A Patricinha e o Lobisomem escrita por elizabeth beans


Capítulo 10
Capítulo 9 - Black vai as compras.




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Jacob P.O.V.

 

Ainda tava ferrado no sono quando começou aquela barulheira na minha porta. Com os ouvidos de lobo eu era bem mais sensível às tentativas de Billy pra me acordar. Sentia uma certa falta da minha pré-adolescência e o meu sono 100% - naquela época nem com uma escavadora pra me derrubar da cama – me virei com as mãos no ouvido, mas ainda sim ouvi ele gritando:

 

- Jake, telefone! – e o seu punho caiu com mais força na porta.

 

- Ainda não acordei, pai. – eu consegui rosnar pra ele e me virar pro outro lado tentando abafar o barulho. – diga que eu sai! – Não tava nem um pouco interessado em saber da ultima coisa fofinha que a Claire conseguiu fazer!

 

Quem mais me ligaria, afinal?

 

- Então eu acho que devo despachar a Srtª Weelow, que pena. – Billy começou a rolar a cadeira de volta á sala.

 

Ele não teve nem tempo de chegar ao fim do corredor; eu saltei por cima dele com a cadeira e tudo, afinal, minhas pernas tinham mais de um metro e não era um salto difícil. Peguei a extensão já todo ligado, minha voz nem denunciava que eu acabara de acordar.

 

 

- Mily? – acho que disse empolgado demais, já que ela deu uma risadinha prepotente antes de responder.

 

- Jake! Bom dia. – a voz dela era tão doce e melodiosa e ela dizia bom dia de um jeito todo refinado, eu pude imaginar a expressão dela e ri com isso. Pela visão periférica, Billy estava fingindo não prestar atenção em mim enquanto eu notava uma ponta de alivio em seu rosto. Deixei-o de lado.

 

 

- Bom dia. – achei melhor responder, ou ela me ameaçaria com aulas de etiqueta outra vez.

 

 

Tive vontade de completar “a que se deve essa honra?”, mas achei melhor ficar na minha. Eu não estava reclamando que ela ligou, pelo contrario, era até bom demais pra ser verdade. Sai da casa dela ontem com um: “Me liga amanhã” que era só uma hipótese e acordo, ainda cedo hoje, com ELA me ligando? Sorte, finalmente.

 

- Eu imaginei se você ainda... Estava de férias? Você sabe... Férias de natal! – ela disse casualmente, mas era obvio pelo tom que ela estava tentando me induzir, me ganhar. Garota, você é um perigo!

 

- Claro! O que quer fazer? – Eu fui direto ao ponto.

 

Não ia fugir se ela me quisesse, sonhei com ela a noite inteira. Aquilo estava a cada segundo mais fora de controle e eu já tava a fim de deixar rolar, de qualquer jeito. Eu não seria covarde, nunca fui e não começaria agora.

 

- Estava pensando em ir a uma cidadezinha aqui perto, Port Angels; eu acho que esse é o nome... Dar umas voltas, fazer... qualquer coisa. – a voz dela continuava casual e levemente adocicada, mas então ela aumentou o nível e quase ronronou um: - Você me levaria Jake?

 

Até parece que eu ia dizer não, fala serio, ela tava quase implorando de um jeito totalmente meigo, que devia ser super de propósito, porque não combinava nada com a “fera” que eu sabia que ela era e que mesmo assim queria me convencer a passar o dia com ela.

 

- Claro, chego aí em meia hora. – eu disse e ela sorriu de novo, audivelmente.

 

- Obrigada, Jake... EU ESTAREI TE ESPERANDO!!! – Valeu, cara ai de cima, valeu mesmo, você finalmente ta mostrando serviço. Era hoje, ah se era!


 

Amelie P.O.V.

 

Acho que peguei meio pesado com a sedução no telefone. Jake pareceu animadinho demais.

 

Até pensei em ter dó dele quando descobrisse que iríamos eu, ele e Kim para um dia de meninas que estavam planejando uma festa de meninas onde ele era oficialmente o carregador de compras e chofer... Mas... Não, não tenho dó dele, quem manda me negar um beijo de frente pra aquele lugar magnífico?

 

Eu fiquei sonhando com aquele bocó a noite toda. Ele perdeu uma oportunidade única na vida e atualmente eu achava que ele não merecia mais que eu estivesse tão disposta a agarrá-lo. Teria que conquistar de novo.

 

Kim chegou pontualmente as oito horas da manha, alguns minutos depois que liguei pra Jake. Apreciei muito a pontualidade e achei a blusa dela uma gracinha, obvio, perguntei imediatamente onde ela tinha comprado.

 

- Foi minha mãe quem fez. – ela respondeu corando um pouco na pele moreno-clara. Aquelas pestanas gigantes e invejáveis, mesmo sem um rimel; batendo de um jeito todo tímido.

 

- Fala serio! – eu estava mesmo incrédula. – Minha mãe não sabe fazer nem um macarrão instantâneo no microondas. É um tricô muito rico!

 

E eu entendia um pouco de tricô já que eu adorava uma grife em Nova York que vendia uns sobretudos e pulôveres de cashmere feitos em pontos de tricô super elaborados. Comprava sempre um estoque deles quando ia pra lá no Natal.

 

- Obrigada. Sua roupa também é muito bonita, claro que é mil vezes mais bonita que a minha! – ela acenou pro meu vestidinho Dior e minhas botas Louboutin e uma jaquetinha de couro branca PRADA.

 

- Ah, não diga isso! Você está mesmo ótima. – e eu não estava sendo gentil embora a calça dela tenha sido comprada com certeza em um supermercado ou algo pavoroso do tipo. Kim tinha uma certa classe instintiva pra combinar o que usava e estava tão decente quanto eu por mais que suas roupas não fossem tão valiosas ou impressionantes.

 

- Tem certeza que não estou incomodando você? Poderia querer fazer outra coisa hoje. – ela disse ainda sem graça.

 

Eu passei minha mão pelo braço dela e a conduzi pra cozinha pra comermos algumas madeleines antes do nosso motorista chegar. Gostava dela, na verdade, desde a ceia de natal eu fui com a cara dela e definitivamente ela precisava de mim pra fazer aquela festa ser alguma coisa.

 

- Não seja boba. Vou me divertir muito hoje, você também, vamos fazer a melhor festa de despedidas de solteira de todos os tempos. – Kim sorriu pra mim um pouco mais confiante.

 

- Você disse que agente não ia de ônibus... – ela especulou. Eu sorri brilhantemente, porque eu era um gênio.

 

- Ah, não, acho que ainda não estou pronta para a experiência de “andar num ônibus” – Eu contive minha verdadeira expressão de pânico. Ela riu. – Vamos de motorista! – eu avisei. Ela fez uma carinha surpresa e meio encabulada Foi minha vez de rir.

 

NÃO era só ELA que ficaria surpresa com a nossa forma de transporte de hoje.

 

Jacob P.O.V.



Estacionei o Rabitt na porta da casa de Amelie com uns cinco minutos de vantagem do tempo que disse que levaria pra chegar. Não demorou nada e ela já foi passando pela varanda e chegando até onde eu esperava escorado no meu carro. Ela tinha um sorrisinho todo malicioso nos lábios bem feitos e estava radiante.

  • Muito bom Jake, chegou na hora. – Mily me congratulava como se eu fosse algum aluno do pré- escolar e sorria demais. Aquilo não me pareceu um bom agouro, mas ela estava tão bonita e animada que não pude deixar de sorrir de volta.

  • Vamos? – eu desencostei do carro.

  • Ainda não. – ela falou mandona. – Preciso apanhar algo primeiro. – e então veio na minha direção, ficou na ponta dos pés e me deu um outro selinho, mais estalado. Antes que eu agarrasse sua cintura pra aprofundar o beijo, ela já tinha saído toda saltitante pra dentro da casa de novo.



Esperei por ela poucos segundos até sentir seu cheiro se aproximando misturado a um outro cheiro ligeiramente conhecido, antes de vê-la transpor a porta e...



O QUE A KIM ESTAVA FAZENDO AQUI?



Porque Mily não trouxe apenas sua bolsa quando voltou. Ela veio de braços dados com Kim e esta parecia bem a vontade com o contato intimo e o fato de que estava sendo rebocada para o MEU ENCONTRO.



Bastou apenas uma olhada na expressão vitoriosa daquela peste pra ver que Mily planejara tudo isso. Eu não iria me “dar bem” hoje, eu ia era servir de motorista pra aquelas duas! E sabe-se lá o que mais. Ah, ela me paga, que garota mais abusada e prepotente.



  • Não vai abrir a porta pra entrarmos, Jake? - ela perguntava toda cheia de si. - Tenha alguma educação. - ela reclamou com uma careta e então piscou pra mim.

     

Tentei disfarçar o máximo o meu estado petrificado e, é claro, fiquei revisando na minha mente que se eu as deixasse ali e fosse embora eu teria um dia inteiro com Paul no sofá e Quill me enchendo o saco por não ter “aproveitado a chance” e saído com ela mesmo assim.

E apesar de toda essa tentativa de soar casual eu ainda nem sei como eu não dei uma tirada nela e fui pra casa porque eu simplesmente abri a porta para ela, o mais naturalmente que pude, e Kim entrou no banco de traz.

 Então já estávamos no caminho até Port Angels antes que eu me recuperasse o suficiente pra protestar. E não era hoje que eu me daria bem com ela, não mesmo. O que eu ainda fazia ali era a grande questão.



- Muito obrigado por nos dar carona, Jacob. - Kim disse assim que estávamos na estadual.

 

Dei um sorriso amarelo pra ela e um “não por isso”. Ela, obviamente não tinha nenhuma ciência de que eu estava sendo usado e enganado pela sua nova amiguinha, ela era a Kim, afinal.

 

P.O.V. da Kim



Minha intenção era, apenas, conseguir alguma ajuda para realizar a despedida de solteiro de Emily, da melhor maneira possível. E você pode imaginar como fiquei animada e esperançosa quando Amelie se afirmou uma especialista no assunto e pareceu feliz em ajudar.

Mas, ao que parecia, sem me dar conta, acabei parando bem no meio de um fogo cruzado.

Eu com certeza não esperava estar agora, sentada no banco traseiro do carro de Jacob Black, que – pelo jeito que me olhou assim que me viu saindo da casa de Amelie – não tinha a menor idéia de que estaria nesse momento, servindo de motorista pra mim e pra ela em uma viagem de compras em Port Angels.

E sabe, eu preciso admitir uma coisa para Amelie, ela realmente tem a situação sobre controle. O clima tenso e negro que paira sobre as nossas cabeças nesse carro não parece nem um pouco incomodo pra ela; esta na verdade muito animada e até ligou o som sem pedir permissão em uma estação de musica pop que eu duvido que Black teria escolhido e esse é o carro dele!



  • Muito obrigado por nos dar carona, Jacob. - Tentei inutilmente iniciar uma conversa e diluir a nevoa de constrangimento que afetava todas as pessoas do carro com alguma vergonha na cara, e que obviamente se tratava de nos dois.

  • Não por isso! - Ele tentou sorrir pra mim.

     

E sabe, acho que tenho mais algo a admitir para Amelie, já que Jacob não é bem o tipo de cara que se deixa manipular assim e ele pode não estar sendo exatamente um docinho, já que age como se nem estivesse aqui, mas, bem, ele ainda está aqui não é mesmo? Não estamos em um ônibus, então suponho que o plano maligno dela pra arranjar um motorista funcionou.



  • Essa sua coisa não vai mais rápido, não? - Amelie perguntou impertinente e eu pude jurar que vi os olhos de Jacob se estreitando em fendas pelo retrovisor.

  • Se você pagar as multas eu acelero, querida! - ele devolveu e ela ficou na dela. Ia ser um dia muito, muito longo, esse.



Depois de instaurar-se o silencio absoluto pelo resto da viagem, nós chegamos ao centro da cidade, Jacob estacionou e nós saímos todos do carro para uma garoa fininha que caia do céu cinza chumbo, assustador.



  • Então, onde você sugere que comecemos? - Amelie perguntou para mim enquanto fingia que estávamos sozinhas. - Quer dizer, você conhece a cidade, não eu! - ela sorria cada vez mais. Definitivamente confortável com tudo.

  • Podemos ir até a loja de decoração que tem a uns dois quarteirões daqui, lá deve ter algo que possamos usar, você está no comando, eu não tenho experiencia nisso. - disse.

  • Ah sim, mas, o que acha de deixarmos a decoração por ultimo? Podemos nos divertir um pouco antes... - ela apoiou um dedo no queixo como garotas fazem em seriados de TV. Eu quase não pude conter o riso e parece que Jacob também. Pro nosso bem, ela não notou, ainda estava concentrada.

  • O que acha da loja de lingeries? - ela falou com um entusiasmo indisfarçado me lançando um olhar astuto. Poderia jurar que Jacob, atrás da gente, deu uma engolida forte.

  • Tudo bem. - eu praticamente gaguejei, dando de ombros.



As vezes eu concordava com Jared quando ele dizia que a coragem não era uma das minhas virtudes. Eu não era muito chegada em situações de risco ou possibilidade de haver briga, gostava de pensar que meu forte era a descrição e aquela situação ali estava ameaçando se virar contra as pessoas mais próximas do conflito, ou seja, eu; e eu não gostaria de estar ali pra ver.





Amelie P.O.V.



  • O que acha desse aqui Kim? - eu disse, desfilando na minha melhor imitação de Marilyn Monroe, balançando o cinto do robe que eu vestia por cima de um conjunto de lingerie de renda preta.

  • Ééee tão... bonito. - os olhos de Kim brilhavam e sua voz transitava entre a admiração e o desconforto de me ver semi nua na salinha do provador enquanto Jake ficava na porta segurando as sacolas de compras com uma cara de bem poucos amigos, tentando ao máximo não ser pego olhando os meus peitos e fracassando terrivelmente. Dei uma gargalhada.

  • Eu também acho! Devíamos nos decidir logo sobre as atrações, você sabe, essa coisa de homens invadindo a festa e fazendo strip-tease é tão OVER. - eu revirei meus olhos para a expressão dela de total panico ao constatar que eu NÃO estava voltando para o provador e colocando uma roupa imediatamente.

  • Ah, não, não... Emily não ia querer nenhum homem tirando as roupas na sala dela. - Kim era tão adorável, ficou vermelhinha, eu gargalhei de novo. Estávamos em um dia hiper divertido, era quase como ter de volta o circuito de compras em Beverly Hills, eu disse, QUASE.

  • Ainda vamos demorar muito aqui? Essas sacolas não estão muito leves e acho que vou começar a cobrar os serviços de carregador! - Jake grunhiu todo mal-humoradozinho e eu me virei totalmente de frente pra ele, encarando e deixando o robe se abrir mais do que deveria.

  • Só mais uns dois conjuntos e nós vamos querido! - falei na minha voz mais doce, completando com um sorriso largo; ele desviou o olhar. - Porque não prova alguma coisa, Kim?

  • A-a-a-a-ahhh, não, obrigada, mas não acho uma boa idéia. - eu que pensei que ela não conseguiria corar mais do que já estava, quasse tropeçou nos próprios pés, e olha que a pobre estava ali parada.

  • Claro que é uma boa idéia! Jacob, poderia nos dar licença, nos espere do lado de fora da loja... - eu falei automaticamente e ele me olhou com uma expressão realmente severa, então eu amaciei. - Por favor?!!! - bati um pouco dos meus cílios bem maquiados pra ele.

  • Tudo bem. - resmungou taciturno e se virou enquanto eu empurrava um conjuntinho de seda rosa para Kim, porque ela merecia algo melhor do que as calcinhas de algodão antiquadas e horrorosas que ela com certeza usava.

  • Eu não sei se isso vai servir Amelie... Não é meio pequeno? - ela reclamava e eu podia ouvir a roupa caindo no chão do provador.

  • Não seja boba, garota, afinal, como é que você ganhou aquele gostosão que estava grudado em você no natal. Aposto que não foi usando uma BURCA!

  • Quem? Jared? - ela perguntou com uma risadinha encabulada.

  • Não sei o nome dele, só sei que é um pedaço de mal caminho, amiga. Que braços, hein!

  • Jacob também é grande, não acha? - ela disse tímida mas resoluta.

Desconversei total.

 

Jacob P.O.V.



Eu sinceramente não sabia o que Amelie estava querendo provar. Que ela era a garota mais sexy de toda a Olimpyc? Essa eu já sabia! Que ela poderia ser também a mais arrogante, mimada e manipuladora? Parece que ela se esqueceu que eu sabia muito bem que aquilo era só uma mascara idiota. Ou talvez, quem sabe, ela estivesse tentando demonstrar o quanto eu a desejava? Porque, pra mim, ela poderia parar com os joguinhos de poder se fosse por isso. Ela devia saber que eu queria ela, era bem obvio.

Tudo muito claro, eu começava a me cansar dessa infantilidade. O que eu tinha feito, afinal? Pensei que agente estava bem!

E, pelo menos alguem estava se divertindo. Ela e Kim pareciam estar se dando realmente bem, super amiguinhas embora a Kim ainda parecesse muito envergonhada em metade do tempo.

Sabe, eu aprovava 100% essa amizade.

Talvez Kim fosse a influencia certa pra por algum juízo na cabecinha da Amelie; bem diferente daqueles amigos dela lá da Califórnia. Um bando de adolescentes estúpidos, risquinhos, e bêbados. Delinqüentes juvenis com cartões de credito sem limite. Realmente não era a melhor forma de se encarar a vida!

Mas o que eu tava falando afinal? Parecia um velho, e, hipócrita também! Eu era um lobisomem, pelo amor de Deus, o que eu sabia sobre as melhores formas de se encarar a vida ou sobre delinqüência?

Essa garota ainda vai fritar os meus últimos miolos. Certeza.

Tava sentado na calçada esperando elas virem daqui a algumas horas, no minimo. Porque, afinal, elas eram garotas fazendo compras e não era de se esperar que andassem logo com aquilo.

Mas, enquanto eu me distraia com as pessoas andando na rua e pensava nela, de repente, Amleie veio como um raio, passou por mim e nem me viu. Estava arrastando, numa mão uma sacola grande e na outra, uma Kim toda abobalhada; Ela olhava de um lado para o outro, frenética. Aquilo me assustou, estava me procurando.



  • Estou aqui. - eu disse soando incrivelmente idiota ao me levantar da calçada apanhando as outras sacolas que estavam comigo.

  • Ah, ainda bem... Temos que ir, anda, pra casa, agora! - ela parecia que tinha sido ligada na tomada. Verifiquei, e ela não estava aterrorizada, nem aflita e nem parecia triste. Era mais como uma empolgação diferente e um brilho meio fanático nos olhos.

    Olhei pra Kim em busca de algumas respostas, mas ela apenas deu de ombros e entrou no banco de traz, enquanto Amelie tamborilava os dedos na porta do carro fazendo um som bem irritante.

  • Dá pra parar com isso? - eu pedi meio que realmente de saco cheio dessa saída frustrante.

  • Ah! OK. - disse, e parecia aérea demais.

     

    Parou imediatamente com os dedos, pôs o cinto e olhou pra frente. Totalmente desconectada. O que teria acontecido? Como eu ia dizendo... Ela ainda iria me enlouquecer. Pode apostar.




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Notas finais do capítulo

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