Ocean Wide escrita por Pih Chan


Capítulo 14
Capitulo 14 - Parque de diversões? As complicações começam.


Notas iniciais do capítulo

Etto, eu me sinto burra :v
Lá estava eu, sem nada para fazer, ai pensei "Nossa, eu podia postar Ow, não é?" e fui abrir o word apenas para descobrir que o capitulo já estava pronto faz tempo e eu que não tinha postado mesmo :v
Acho que a grande verdade é que eu estou um pouco desanimada com Ocean Wide, parece que ficou clichê e repetitivo, mas não se preocupem, eu >>>vou



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Capitulo 14 - Parque de diversões? As complicações começam.

─Ilhaaaaaa! ─ Um grito infantil consumiu o silêncio que se instalava sobre o dormitório feminino.

Nami sentiu sua cabeça pesar ao levantar do travesseiro. Não havia percebido, mas depois de tanto pensar, caiu no doce prazer do sono e agora estavam naquele maldito lugar.

Ela mordeu os lábios em derrota ao sair da cama e se dirigiu ao armário onde pegou um biquíni azul da Crimin que comprara na ilha dos tritões e um par de calças jeans.

Tentando manter a pose, fora até o banheiro onde lavou o rosto e penteou os cabelos brilhosos de tom alaranjado que tiveram a franja levemente jogada para trás pelos óculos escuros que colocara sobre a cabeça.

[...]

Atracaram numa parte mais afastada da ilha afim de não chamarem muita atenção para o navio pirata gigante que estava por parar naquele lugar.

O velho desceu do Sunny agradecendo aos jovens os quais trocaram favores mútuos, porém quando o garoto do chapéu de palha se dirigiu até a borda da embarcação teve uma navegadora agarrando-se em seu braço.

A tripulação, excerto por Robin, encarou em surpresa esperando por uma explicação lógica que poderia ser considera inexistente uma vez que a própria Nami não sabia ao certo porque fizera isso.

─Hm? Tudo bem Nami? ─ A voz infantil do capitão finalmente se fez presente como aquelas orbes negras passaram a fita-la com curiosidade.

A arqueóloga deixou um sorriso enigmático tomar conta de sua face sempre caracteristicamente calma.

“A Navegadora-san é bastante teimosa.” Ela comentou para si mesma em sua mente como seus olhos azuis inteligentes voltaram-se mais uma vez para a cena que se desenrolava a sua frente como uma novela.

Nico Robin sempre fora uma mulher que exalara mistério onde quer que fosse ou dissesse. Inteligente. Sempre um passo à frente, parecia compartilhar de uma habilidade bastante próxima do capitão: ler as pessoas como lia as páginas de seus livros grossos um após o outro.

Claro que para Monkey D. Luffy tudo era mais simples e o modo como ele sempre sabia o que as pessoas a sua volta pensavam ou sentiam não passara do mais puro instinto.

O menino era como um animal, um macho alfa que sabia quando precisa atacar para proteger sua matilha ou mesmo quando um de seus companheiros estava machucado e acima de tudo, tinha um enorme desejo por carne.

Já a mulher de cabelos negros tinha uma grande percepção de tais coisas uma vez que sua personalidade observadora e desconfiada fora moldada durante os anos em que trabalhara com diversos criminosos. Com olhos em todos os cantosLiteralmente ─, ela sempre estivera preocupada em olhar a sua volta para saber o que os outros planejavam e isso se tornara um hábito.

─P-podemos não parar nessa ilha? ─ Nami gaguejou soltando-se do capitão.

─Por quê? ─ Luffy lhe encarava com aqueles olhos grande de coruja que demonstravam perfeitamente a como sua curiosidade crescia.

—O que está dizendo Nami-swan? — Sanji intrometeu-se — Precisamos reabastecer o navio, aqueles malditos de merda levaram toda a nossa comida, eu não poderia me perdoar por deixar duas ladies como você e a Robin-chwan passarem fome.

—E NÓS? — Berraram os outros membros da tripulação para o cozinheiro.

—Nami-swan e Robin-chwan são como duas rosas lindas e delicadas que merecem todos os cuidados do mundo, elas são prioridades, vocês são só merdas. — O loiro agora entrava no modo cozinheiro-amoroso. — Ah, um dia a elas se lembrarão de todo meu esforço e poderemos nos casar e ter filhos e...

—Oe, oe, oe. — Cortavam Luffy, Usopp e Chopper enquanto balançavam a mão esquerda no ar.

—Tsc, cozinheiro pervertido. — Comentou Zoro para si mesmo, porém um pouco alto demais, o suficiente para chegar aos ouvidos de Sanji.

—O QUE VOCÊ DISSE MARIMO DE MERDA? ─ O cozinheiro avançou contra o esverdeado com seus chutes que foram habilmente defendidos pelas espadas de Zoro.

—EXATAMENTE O QUE VOCÊ OUVIU SOMBRANCELHA DE ALVO! ─ Retrucou dando início para mais uma de suas brigas diárias.

—Eu tenho um motivo! ─ Sanji mudou-se para a defensiva depois da menção sobre sua sobrancelha.

E assim se deu início a mais uma das muitas lutas diárias dos dois piratas.

Sendo esquecidos pelo resto, que tratavam a situação com naturalidade, a tripulação voltou-se para Nami curiosos pelo desenvolvimento que aquela história levaria.

─Sanji tem razão, Nami, preciso comprar remédios também. ─ O médico se fez presente perante o silêncio que consumiu o navio durante alguns poucos minutos.

─M-mas... ESSA ILHA PARECE CHATA! ─ Ela gaguejou em resposta não sabendo de outra forma de tentar convencê-los.

O velho trouxe uma careta em desaprovação para esboçar-se em seu rosto enrugado pelo tempo quando as palavras da ruiva atingiram seus ouvidos como um tapa.

─Com licença, Akage-san. ─ Voltou para o navio trazendo-se ao lado de Nami. ─ Nossa ilha tem o mais famoso parque de diversões de toda a Grand Line, aliás, nós temos a maior roda gigante de todo o mundo, eu tenho certeza que você e seus amigos vão se divertir como nunc...

— VOCÊ NÃO ESTÁ AJUDANDO! — A navegadora deu um saco na cabeça do velho forçando-o a parar.

Zoro e Sanji deram uma pequena pausa em sua troca de golpes para vislumbrar a cena.

—Essa mulher é um demônio, não perdoa nem idosos. — O espadachim comenta com uma gota caindo sobre sua cabeça.

—NÃO FALE ASSIM DA MINHA ~~NAMI-SWAAAANNN! — Sanji berra de volta tentando acertar inutilmente o esverdeado que bloqueava tudo com as espadas.

Luffy mantinha sua cabeça baixa com a franja cobrindo os olhos e o chapéu fazendo sombra, Nami vai em direção a ele preocupada que tivesse dito algo que o tivesse chateado, passando pelo velho que esfregava o galo que se formava em sua cabeça por conta do soco da ruiva, ela perguntou:

—Hã Luffy... Tudo bem?

O moreno levanta a cabeça revelando o enorme sorriso que retinha em seu rosto e os olhos que brilhavam intensamente.

—Ele disse parque de diversões? — Antes que Nami pudesse dizer qualquer coisa, Luffy já tinha os braços envolta dela e se preparava para pular para fora do navio. — VAMOS LÁ NAMI! VAI SER LEGAL! SHISHISHI!

– - - - - - - ─ - - - ─

Os raios do sol de começo de tarde de tarde, que raiava no centro do céu, batiam contra as construções abandonadas que pareciam poder desmoronar a qualquer segundo.

Tratava-se de uma parte mais afastada da cidade e, obviamente, mais perigosa levando em conta que aquela era uma área sem lei. Poucas eram as pessoas que por ali se atreviam a pisar e em sua grande maioria estavam criminosos.

Naquele funcionava o que gostavam de chamar de “submundo” daquela ilha tão agradável vista por fora. Simplificando, poderia-se apenas dizer que poucos eram os que sabiam dali o que facilitava o roubo de estrangeiros desavisados.

A área bombava mesmo depois do anoitecer quando viajantes eram atraídos pelo famoso parque de diversões da ilha e, na tentativa de encurtar seu caminho, pegavam atalho por aquelas bandas.

(...)

Ainda era o começo da tarde quando o som de passos firmes se fizeram presentes no silêncio avassalador do lugar quase abandonado durante o dia.

Os saltos avermelhados pisavam orgulhosamente sobre o caminho de terra e, com um nariz arrebitado conjunto com seu olhar superior, passava uma mulher alta de cabelos negros que fazia questão de manter a pose, mesmo que não houvesse ninguém consigo.

—Hmmm, que linda mulher,— Uma voz grossa e bastante intimidante veio de trás dela saindo de um beco e agarrando seu braço com força, na intenção de trazê-la para mais perto dele. O homem deixou um sorriso malicioso surgir em seus lábios. — que tal dar um passeio conosco?

E lá estavam mais uma dezena de homens cercando-a com seus sorrisos maliciosos e mente sujas que provavelmente vagavam livres imaginando o que faria com ela. Qualquer outra mulher estaria em pânico, mas ela apenas lhe lançou um olhar mortal como seus dentes se cerraram.

─Eu já tenho companhia, verme. ─ Afirmou sem levantar a voz ou demonstrar fraquezas como puxou seu braço para fora das garras do homem e antes de qualquer reação do mesmo, o salto dele encontrou com seu rosto.

Em uma situação comum, se um ser humano fosse chutado daquela forma diretamente no nariz, estaria sangrando, mas aquela, de fato, não era uma ocasião habitual.

O rosto do homem se tornou sólido como uma rocha apenas para se despedaçar com o chute como seu pescoço quebrou deixando apenas pedaços de sua cabeça caída pelo chão deixando apenas o corpo sem vida de pé naquele mesmo lugar.

Os outros tremeram em resposta à cena que acabaram de presenciar, mal se mexiam pelo medo que agora sentiam da misteriosa mulher, mesmo que fosse a mais bela que já haviam visto em toda suas vidas.

Não é como se ela fosse perdoá-los tão fácil, apenas porque ficaram com medinho ou algo assim.

Ela jogou os cabelos longos e negros para trás, parecendo incrivelmente bela aos olhos dos criminosos que já estavam esquecendo o propósito deles ali ou o medo de alguns segundos atrás.

Seus olhos tornavam-se corações e eles continuaram a admirá-la enquanto sussurravam para si mesmos coisas como “tão linda” ou “kawaii”.

A mulher dos cabelos brilhantes afastou os pés e juntou as mãos formando um coração enquanto posicionava-se com a coluna para trás até o ponto que parecia que iria quebra-la.

Os homens começaram a gritar com os corações nos olhos em resposta.

—Mero mero merrow. — Uma voz tão bela quanto a dona ecoou pelas ruas da cidade e foi a última coisa a ser escutada por aquele grupo que logo em seguida fora todo transformado em estátuas apaixonadas.

Boa Hancock continuou andando, deixando-os petrificados para trás enquanto mentalmente amaldiçoava todos os homens do mundo... Bem, menos um.

Esse era diferente, um garoto doce de cabelos negros e olhos castanhos que não hesitou em nenhum momento em ajudá-la ou a achou fraca por seu passado e não caiu em seus encantos por sua mente inocente.

Ele era mais novo, ela sabia disso, mas não podia de todo jeito resistir a aquele sorriso iluminado e inocente do garoto, ela sentia sua falta, desde que o deixara em Sabaody.

“Quero te ver novamente, Hancock” as palavras dele ecoavam em sua cabeça enquanto colocava a mão no rosto agora corado.

—Ele me chamou de Hancock. — Seus olhos brilhavam com a memória.

A imperatriz pirata continuou seu caminho completamente perdida em pensamentos, até que sentiu uma forte presença entrando na ilha, ela poderia reconhecer aquela aura em qualquer lugar.

—KYAAH! ELE CHEGOU! — Mesmo que fosse uma mulher adulta em seus 30 anos, ela pulava e gritava como uma adolescente apaixonada.


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Notas finais do capítulo

Foi um capitulo beeem parado, mas espero que tenham gostado, por favor, me sigam as opinião de vocês nos comentários, eu gosto de saber o que vocês pensam.
Até a próxima pessoal õ/