Ocean Wide escrita por Pih Chan


Capítulo 11
Capítulo 11 - Ace aparece? Os fantasmas do passado.


Notas iniciais do capítulo

Eaê, povo? Primeiramente gostaria de me desculpar. Eu sou uma zéfa-cabeça-oca, fui viajar e esqueci de levar o carregador do meu computador. Resultado: Passei as férias sem poder ligar meu computador.
Queria pedir desculpas também para alguns leitores que eu realmente demorei para responder, isso não acontece frequentemente, mas eu estava revesando o computador do meu pai ou da minha madrasta e sempre ficar receosa de entrar no spirit ou aqui. (E quando entrava apagava o histórico =P)
Bom, esse capitulo não teve muito LuNa, mas o próximo terá ^^
Ah, para os fanarteiros de plantão, eu coloquei capa em cada um dos capítulos. Pessoalmente, eu salvo todas as fanarts que gosto, então para o povo que é como eu, se quiserem dar uma olhada nas imagens dos capítulos anteriores...
Bom, minhas aulas voltaram e eu tenho que dormir, desculpem por qualquer erro, queria muito postar agora, então não deu tempo de corrigir. Vou reler o capitulo amanhã depois da escola e corrigir qualquer erro.
Espero que gostem do capitulo. Ele está dedicado para todos vocês, fãs de LuNa ^^
Ps: Alguém foi no Anime Friends? Eu estou pirando com a pelúcia do Ace que comprei *u*



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Capítulo 11 - Ace aparece? Os fantasmas do passado.

Pov Narrador

Guardando tesouro na bainha junto com suas duas outras preciosas espadas, tendo agora apenas uma que roubara dos encapuzados em mãos, Zoro voltou seu olhar para a garota.

─Seu tempo acabou. ─ Um sorriso confiante, porém ao mesmo tempo sádico se formou em sua face no momento em que ele correu em direção à sua adversária como um leão corre atrás de sua presa.

Aquele olhar. Tão frio e assustador. O corpo inteiro da azulada pareceu congelar naquele momento.

Segundos. Apenas segundos foram o suficiente para a sardenta se encontrar no chão, completamente derrotada, sem nem ao menos conseguir se defender.

─Agradeça por eu ter usado o lado sem corte. ─ O espadachim murmurou secamente abandonando a arma “emprestada” em qualquer lugar.

Sua Wadou Ichimonji (*) pareceu vibrar dentro da bainha quando ele sentiu uma presença incomum, porém familiar. O vento soprou com intensidade dentro da gruta.

“Você ficou mais forte” quase pode ouvir o sussurro de uma voz feminina em completa admiração como o vento passou em seus ouvidos.

O sentimento de nostalgia bateu em seu peito espalhando-se pelo resto do corpo do esverdeado, porém logo chacoalhou a cabeça tentando livrar-se dos pensamentos que viajavam fundo em seu passado, até chegar numa certa garota de cabelos curtos.

(...)

E assim o bando do chapéu de palha conseguiu abrir caminho por entre seus inimigos.

Chopper, em sua forma teoricamente humana, pegou o velho em seu colo e correu junto aos outros.

(...)

Muitas árvores e caminhos parecidos. O melhor dos sensos de direção poderia falhar facilmente num lugar como aquele. Convenhamos, o espadachim de cabelos esverdeados não precisava de nem metade disso para perder-se.

A navegadora vez o possível para manter todos juntos, mas logo Zoro se encontrava distante do resto do grupo em algum lugar isolado naquela ilha extensa.

─Aqueles malditos... Se perderam de novo. ─ Reclamou em voz alta ao virar-se para correr em uma direção aleatória. Oh, mas é claro que essa exatamente a oposta de onde todos estavam.

– - - - - - - - - - - -

Luffy estava correndo lado a lado com a navegadora que lhe informava as direções, sendo seguidos de perto pelo resto dos companheiros, quando parou abruptamente.

Seu corpo inteiro estremeceu e os olhos se tornaram maiores.

Por um momento, seu olhar caiu sobre uma silhueta por entre a folhagem. Seu coração apertou-se violentamente em seu peito.

“Poderia ser...” começou a murmurar para si mesmo, porém rapidamente chacoalhou a cabeça mandando para longe aquela ideia. Era impossível, estava ficando louco.

Respirou fundo colocando a mão sobre a cicatriz que provavelmente nunca se curaria.

Seus companheiros apressadamente corriam para o Sunny, preocupados com a marinha, não tiveram tempo de perceber a falta do capitão. Agora estava sozinho.

Poderia seguir reto, porém não era como se seu coração pudesse deixar. Cada célula de seu corpo o mandava checar, não importa se era apenas imaginação.

Luffy, como o garoto infantil que estava sempre a seguir seus instintos que era, não poderia apenas ignorar aquela sensação.

– - - - - - - - - - - - - - - - - - -

─Aqueles idiotas... ─ Nami disse para si mesma ao chegar no navio e dar pela falta de Luffy e Zoro. ─ Fiquem aqui e preparem-se para a navegar, eu vou procurar aqueles imbecis. ─ Informou aos outros esbravejando por dentro ─ e por fora.

Como uma navegadora com um talento excepcional, sabia virar-se bem quando se tratava de encontrar caminhos, diferentes dos dois tapados. Voltou pelo longo caminho que havia feito prestando atenção a sua volta.

Em meio de todas aquelas árvores, lodo e sons de animes que não poderia identificar nem que tentasse, era possível ouvir aquela doce voz familiar num tanto infantil e apatetada que adorava. Sim, Monkey D. Luffy, quem mais poderia ser?

Passou por dentre a folhagem indo ao encontro do amigo, mas imediatamente parou ao perceber que ele parecia conversar com alguém. Mesmo que ela não visse ninguém ali, o capitão parecia bastante contente.

Os olhos brilhavam e o sorriso bem maior que o normal mirando o nada, ás vezes proferia algumas palavras, mas sua alegria era constante, Nami não entendia ao certo o que estava a acontecer, continua observando-o sem dizer nada.

– - - - - - - - - - - -

Alguns momentos antes...

─Você nunca munda, não é? ─ Uma leve risada abafada surge, algo parecido com um simples “ts”. ─ Continua teimoso e irresponsável. ─ Um sorriso fino se estendia por aquele rosto. ─ Seus amigos são interessantes... Quase tão problemáticos quanto você, Luffy.

Não conseguia acreditar no que via, mas estava ali, sentado em um dos galhos mais baixo da árvore à sua frente.

Não podia deixar se sentir contente. Sorria, mas não era um sorriso qualquer, era o maior que já dela. Estava tão aliviado. Só podia torcer internamente para que não estivesse sonhando como fez tantas vezes nos últimos dois anos.

─A-ace?! ─ Seus olhos brilharam apenas por ver o irmão novamente.

O mais velho não responde de imediato, apenas oferece-lhe um sorriso bem humorado e pula do galho onde se encontrava andando em direção ao caçula.

Naquele momento, parado frente a frente ao sardento, o D menor podia perceber que não houve uma mudança sequer desde que o vira há dois anos. Nenhuma cicatriz ou queimado.

Parecia feliz. Um sorriso se estendia por aquela face coberta por sardas como sua mão pousou sobre a cabeça do irmão, agora sem o famoso chapéu de palha.

─Fico feliz por ter conseguido te proteger uma última vez. ─ Não sentia a mão de Ace, apenas um ar frio passando pelos fios negros de seu cabelo, mas não se deixava perceber. ─ Te meti em tanta confusão e no final... Ahh... Eu sou mesmo um inútil. ─ Ele ri.

─E-esu. (*)

Ace parecia num tanto desconfortável ao perceber os olhos do irmão enchendo-se de lágrimas, o nariz tornando-se vermelho e as fungadas que ficavam cada vez mais frequentes.

─Hey, parece que você se deu bem aqui... – Ace mudou de assunto fitando maliciosamente para seu inocente irmão que não compreende o que ele queria dizer. – Nami, não é?

–O que tem a Nami? – Seu olhar se torna confuso.

–Você não muda mesmo. – Ri novamente não se cansando de se surpreender com a inocência do irmão. – Continua uma criança. – Alguma coisa parecia incomodar o sardento. - Há muitas que queria te contar, mas tempo está acabando... Luffy, escute, eu confio em você, você realizará seu sonho! Será o rei dos piratas! Viva uma vida sem arrependimentos...

Um vento forte batia levando consigo pétalas brancas de flores que ali se encontravam e folhas, o corpo do portador da mera mera no mi (*) parecia estar tornando fogo e desaparecendo lentamente com a brisa.

Ace some completamente deixando apenas algumas chamas que rapidamente se desfizeram no ar. “Adeus” fora a última palavra que o mugiwara (*) pudera ouvir.

O moreno entrara em desespero, queria o irmão, queria Ace, o que havia acontecido? Mais uma alucinação?

Despedir-se de Ace era sempre doloroso, quando o mesmo completou 17 anos e deixou sua ilha, em Alabasta, em marineford principalmente, em muitos de seus pesadelos depois da guerra e... agora.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Oe, digam suas opiniões, elas são realmente importantes para mim. O que eu posso melhorar? O que vocês gostariam que acontecesse? Vocês gostaram das imagens de capa?
~~Estou começando uma campanha, comente e receba um abraço do Luffy ou do Law (O Ace não, ele é meu u,ú ~~O Luffy também, mas vou deixá-lo abraçar vocês, só dessa vez, não se acostumem u,ú)
(*) Esu seria “Ace” com a pronuncia japonesa, coloquei assim só para ficar mais fácil de imaginar a voz fofa do Luffy ‘3’
(*) Mera é a onomatopeia japonesa para o barulho do fogo, mas pelo jeito, lá é comum usar onomatopeias como se fossem palavras ou algo assim. Mera mera no mi é a fruta do fogo, a akuma no mi do Ace.
(*) Mugiwara é “Chapéu de Palha”, é comum ouvir o Luffy sendo chamado assim.