Depois da Escuridão escrita por Lucas Alves Serjento


Capítulo 7
Capítulo 6 - Batalha entre amigos




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N/A: Estou repostando a história para corrigir a gramática e fazer leves alterações para tornar a história mais agradável de ler. Espero que gostem.

 

N/A²: A partir desse capítulo há uma alteração brusca no estilo de escrita. A história permanece a mesma, porém, por motivos de imersão e para melhorar a experiência, a narrativa em primeira pessoa será adotada.

Gostaria de deixar claro que essa é uma alteração feita para tirar o máximo dos fatos que acontecerão daqui em diante. Se não gostarem, deixem o recado falando que querem a mudança. Acredito, porém, que a alteração ajudará bastante a história.

 

Capítulo 6 – Batalha entre amigos.

Uzumaki Naruto

Eu não entendi de onde ele tirou vontade de avançar, mas o fato era que Neji correria para cima de mim antes de qualquer outra pessoa. Olhei para ele assustado.

—Neji. – Sussurrei. Tentei entender. Como um amigo fazia aquilo? Porque me atacava sem medo de atacar?

Desviei o golpe dele. Era uma sensação diferente aquela facilidade em movimentar. Desde que fugira de meu apartamento. Não. Desde que acordara naquele dia chuvoso, sentia-me mais forte. Mais rápido. Mais…. Parecido como um predador.

Depois de desviar, ouvi Rock Lee sussurrar algo às minhas costas. Ao me virar, vi que ele preparava um daqueles jutsus que eu nunca decorava os nomes. Como era? Acho que Konoha Senpuu.

Agachei, vendo sua perna passar por cima de mim. Levantei minha mão e segurei seu tornozelo, ainda agachado. Depois de muito tempo percebi que minha capa tocava o chão. Vi a expressão assustada de Rock Lee quando o puxei por sua própria perna e lancei-o para longe. Achei estranho porque não consegui medir minha força tão bem. Apenas encarei seu corpo voar por seis metros depois de meu impulso, colidindo com a parede do prédio do hospital.

Estava prestes a pedir desculpas, mas percebi a voz de Kiba perto demais.

Virei-me assustado e estranhei a velocidade dele. Tinha em minha memória a memória de quatro anos antes, quando ele me atingira várias vezes por causa de sua velocidade, durante o exame chuunin. Agora essa lembrança foi quebrada. Isso porque a velocidade dele pareceu uma piada. Ele se aproximava girando lentamente no ar, em uma trajetória na minha direção.

Ver aquilo acontecer daquela maneira me fez sentir um torpor, que tomou meu corpo. Eu quase quis que aquilo me atingisse, talvez por piedade.

Terminei por desviar do golpe, mas notei o tamanho de minha estupidez quando senti Akamaru, bem mais veloz que seu dono, me atingir pelas costas.

—Ou! – Foi o que consegui exclamar enquanto era arremessado na direção de Neji. Ele estava posicionado, esperando minha aproximação para atingir minha cabeça. Eu sabia que, se fosse atingido, acordaria em uma cela.

A única saída que encontrei foi a mais simples. Rápido como estava, ao colocar a espada na direção do chão, ela enterrou no percurso. Assim que senti que era o bastante para sustentar o peso do meu corpo, joguei-o para a direita, mantendo a mão direita na espada.

Parei em pé ao lado da arma, vendo Tsunade em minha frente. Estava claro que ela não queria me machucar, porque o soco que me acertou nem mesmo me tirou do lugar, fazendo apenas meu nariz sangrar.

A pancada fez minha cabeça funcionar mais rápido, lembrando-me que não era possível permanecer no meio de um grupo tão grande sem ser atingido. Afastei-me um passo de Tsunade e peguei impulso, pulando para trás o mais forte que pude.

Lembrei que estava forte demais. Fui tão longe que me choquei com uma das árvores mais distantes. A pancada forte me custou outras gotas de sangue em um machucado recém-aberto nas minhas costas. Culpa de Akamaru.

Machucados não costumavam arder, mas aquele ardeu e muito. Talvez fosse culpa daquele meu uso excessivo de chackra para aumentar velocidade e resistência. Olhei para meu braço esquerdo – membro mais dolorido – e notei-o quebrado em, pelo menos, cinco pontos diferentes. Tinha realmente me jogado para trás com mais força do que seria necessário. A árvore com a qual me chocara caiu depois que me levantei.

—Droga…. – Sussurrei. A dor no braço era bastante desconfortável.

—Desista. – A voz de Neji, como sempre, era confiante demais. Mesmo para um gênio.

—Isso não é uma opção.

Virei-me o mais rápido que podia, mas não foi o bastante para evitar que o Hyuuga acertasse um tenketsu na altura de meu ombro esquerdo. Por sorte, foi no lado do braço quebrado. Perdi o movimento, mas a dor parou.

Recuei alguns passos. Não queria machucar Neji. Se ao menos eu pudesse enxergar os tenketsu dele para tentar paralisá-lo eu-

Kiba me atingiu. Eu vacilara e pagava por isso. Esse ataque fora mais rápido e me jogara para longe. Não tive tempo de pegar a espada e ela ficara no local onde eu a deixara. Meu corpo ainda estava no ar quando Rock Lee me atingiu com um chute, jogando-me contra uma árvore.

Tsunade ficou onde estava desde o momento em que me socara. Por alguma razão, parecia surpresa com algo. Aquele não era motivo o bastante para me distrair, mas chamou minha atenção enquanto eu voava depois de ser atingido por Rock Lee. Depois de vê-la, meu corpo bateu em uma árvore, arrancou-a pela raiz e eu colidi com o prédio do hospital de Konoha.

A dor que veio depois daquilo foi pequena, comparada com o choque. Olhei para meu corpo, procurando os ferimentos. Em vez de encontrá-los, vi apenas pequenas feridas embaixo do tecido rasgado pela pancada que levara. Olhei para frente e vi Kiba novamente avançar na minha direção.

Novamente, desejei ter algo como os olhos de Neji. Ou como Sasuke. Se eu pudesse enxergar-

Fui obrigado a parar de pensar e rolar para o lado por causa de Kiba. Seu ataque passou por cima de fim e ele se chocou com a parede às minhas costas.

—Isso deve ter doído.

—Naruto. – Um sussurro às minhas costas. Uma voz feminina. Ela falava meu nome num tom desagradável.

Eu não tive a oportunidade de falar. Tive de agir. Virei-me e dei de cara com Sakura a cerca de quarenta centímetros de mim, com um soco armado. Quando seu golpe ia se chocar comigo, o tempo parou. Ao menos foi essa a sensação que eu tive. Apesar de incrível, parecia que eu estava vendo uma cena do ponto de vista errado. Eu deveria estar na pele de algum inimigo mortal da vila. Afinal de contas, aquela era Sakura. Era impossível ela fazer aquilo contra mim.

Eu sabia o quão mais rápido estava do que os presentes. E minha raiva chegara ao limite. Não senti ódio contra nada em particular, mas sim com todo o rumo que minha vida estava tomando. Sakura me olhava como se eu fosse um inimigo que ameaça a vida dos amigos e aquilo jamais deveria acontecer. Eu a olhava e queria que tudo acabasse. Enrijeci da maneira que estava: Vendo seu soco vir de cima para baixo. Eu via a pressão em torno de seu punho. O ar em redor distorcia. Típico de quando ela salta para pegar mais impulso.

O golpe pegaria na minha cabeça. Da maneira como deveria ser. Provavelmente a dor acabaria agora.

Ela não entenderia, porque falei mais rápido do que qualquer um poderia falar. O mundo estava lento demais para mim, mas, mesmo assim, precisava dizer.

—Sakura. – Era o nome que eu gostaria de guardar. – Me desculpe. – Era o pedido que eu queria atendido antes de morrer.

Esperei que o mundo voltasse à velocidade de sempre. Como se um jutsu se desfizesse. Isso aconteceu, mas senti alguma mudança em meu corpo. Mesmo sem me mexer, pedir ou dar qualquer tipo de ordem, o chackra da Kyuubi acordou. Uma pulsação antes do soco dela me acertar e eu senti a coloração dos meus olhos mudarem.

“Não é possível….” Pensei. Aquilo significava uma mudança significativa na minha visão sobre tudo o que acontecia. Mas não tive tempo de pensar mais. O punho de Sakura se chocou contra o meu crânio com sua força total.

 

Hatake Kakashi

“Ele vai conseguir.” Era o que eu conseguia pensar. Não pude fazer nada durante a batalha dele. Durante toda a luta, tudo o que pude fazer foi observar.

E nada mais.

Eu estava frustrado comigo. Como poderia não intervir em favor do meu aprendiz? Era simples! Ele nunca precisou de mim tanto quanto precisava naquele momento. E porque eu não agia? As amarras de ensinamentos da vila exercem influência tão forte em mim? Mesmo depois de tanto tempo valorizando amizades e não as regras? Independente de qual força exercesse ação sobre mim, era fato que eu não conseguia me mover.

Eu estava ali, parado sobre uma árvore, poucos metros distantes da batalha que Naruto enfrentava. Fazendo nada. Vendo tudo. Vi Neji, Kiba e Rock Lee correrem até ele. Vi Tsunade atacá-lo. Vi quando foi jogado contra a parede do hospital. E, quando Sakura se preparou para dar o seu soco, desejei ter sido capaz de me mover mais cedo.

—Naruto!

O grito não foi meu. Olhei para o lado e vi Ino. Ele não escutaria e ela sabia disso. Na verdade, aquele não parecia ser um grito para alertá-lo. Era para todos nós. Um nome que significava mais que uma pessoa. Como podíamos estar parados, assistindo aquilo acontecer? Gai, Kurenai e eu estávamos parados, fazendo nada – ou era o que me parecia. Como aceitamos a situação assim? O garoto protegera a vila com sua vida todas as vezes que precisou, sem nem mesmo pensar duas vezes. E essa era a maneira que tínhamos de retribuir isso? Eu não poderia deixar aquilo acontecer.

Sakura podia desistir – se quisesse. Mas eu não faria aquilo. Assisti o pirralho crescer. Vi-o evoluir e virar o que era. Acompanhei de perto o avanço shinobis dele. Não permitiria que tudo fosse destruído daquela maneira.

Ela avançou para cima dele com aquele soco. De cima para baixo. Massivo. Imponente. Se o acertasse, eu sabia que ele não se levantaria. A única saída era desviar.

Tudo foi muito rápido. E simples, também. Naruto não desviou. Deixou-se acertar. Eu daria tudo por perdido, não fosse o brilho vermelho nos olhos dele antes do golpe acertar. E o que se seguiu foi estranho. O soco de Sakura, assim como o de Tsunade, sempre foi algo – em minha opinião – que não poderia ser recebido sem oposição do atingido. Caso isso acontecesse, consequências dolorosas seguiriam.

Quase tive de recorrer ao sharingan para acompanhar o que se seguia. Mesmo possuindo apenas um olho, entretanto, sempre tive uma visão impecável e entendi o que aconteceu. Naruto permaneceu imóvel, assustado com algo no momento que seus olhos ficaram vermelhos e sua íris estreitou. Sakura acertou-o diretamente no meio da testa. Pisquei, desejando que nada de mal acontecesse. Mas, naquele momento, Sakura surpreendeu-se também. Ela arregalou os olhos ao ver seu punho parado sobre o crânio dele, como se batesse em pedra.

Os pés dela tocaram o chão. Sua feição estava paralisada em choque. Ela não se moveu. Naruto também não. Quando estávamos quase todos convencidos de que ele suportara o golpe sem sofrer nenhum dano, uma ligeira mancha vermelha apareceu abaixo dos cabelos dele. Ela começou a se espalhar e, em cinco segundos, o sangue saiu por seus cabelos, contornou a bandana e escorreu por seu rosto.

—Naruto. – Foi mais um suspiro coletivo do que uma palavra dita por todas.

A imagem à nossa frente era o que aquela palavra significava. Naruto. O símbolo daquilo que Konoha pregava. Ele permaneceu ali, encarando Sakura. Sabendo o que estava fazendo. O que estava acontecendo. Seu olhar representava o que acontecia em seu interior. Ele estava ferido. Muito mais em seu interior do que pelo soco. Era um sinal de que estava mais forte do que aparentava.

Apenas uma pessoa entenderia melhor do que eu o quanto aquela dor significava para ele. Infelizmente essa pessoa era aquela alvejada por seu olhar.

Fiquei como estava. Parado no meu lugar. Não podia transparecer que estava distraído, ou com pena dele.

Naruto não esperou ou hesitou. Apenas sumiu. Sakura recolhia seu punho e levava-o junto ao peito, pensativa e, quando pude percebê-lo novamente, ele estava ao meu lado, no espaço compreendido entre mim e Ino. Nunca entenderia direito o que aconteceu ali. O olhar dele era estranho. Como se não visse a mim, ou a Ino. Ele olhava para o nada, como se pensasse enquanto olhava para nós. E, naquele simples ato de ficar parado por décimo de segundos, senti como se ele tomasse sua decisão. Como se escolhesse ficar livre.

Pareceu certo. Naruto era assim. Livre. E nada poderia detê-lo. Nem mesmo eu. Foi por isso que decidi que não precisava mais pensar.

Naruto sumiu entre as árvores e, pelo caminho donde viera, houve uma pequena movimentação. Aqueles convencidos de que ele era culpado estavam decididos a procurá-lo por onde sumira.

Eu não deixaria que continuassem. Coloquei-me à frente do local por onde ele passara. Ninguém passaria por mim. Ino parecia pensar o mesmo. Colocou-se ao meu lado, de frente para aqueles que vinham.

—Kakashi? – Tsunade liderava o grupo que vinha. – O que isso significa?

—Ino? – Shikamaru olhava para a amiga, incrédulo.

—Não posso deixar vocês continuarem com isso. – Eu disse. – Não passarão antes de Naruto estar longe o bastante.

 

Yamanaka Ino

Eu estava parada ao lado de Kakashi, formando o que parecia ser uma guarda no local em que Naruto passara, impedindo que nossos amigos fossem atrás dele. Já não me importava para as ordens dadas por Tsunade ou Shikamaru enquanto eles não abrissem seus olhos para o que estava acontecendo.

—Vocês não parecem precisar de mais motivos para continuar lutando. – Tentei complementar o que Kakashi disse. – Mas seria bom se vocês não nos atacassem e deixasse Naruto prosseguir viagem. De qualquer maneira, ele estará longe quando conseguirem passar por nós dois.

Evitei olhar os rostos de Chouji ou Shikamaru. Mesmo convicta de que estou do lado certo, acho difícil ignorar a maneira que meus amigos me veriam. Provavelmente me tirariam por traidora depois daquilo. E, apesar de evitar, não senti como se houvesse para onde olhar. Afinal, imaginem-se na minha situação: Todos aqueles que estavam prestes a me atacar eram pessoas para as quais eu não queria olhar agora.

Foi quando, por reflexo, percebi Shikamaru abrindo os olhos. Não notara que ele os fechara antes. Se tivesse percebido, talvez tivesse tomado alguma providência. Kakashi podia ter percebido, mas não temeria um ataque por causa disso.

—Kakashi. – Falei, por baixo da respiração acelerada. – Shikamaru. Ele….

—Sim. – Kakashi fechou o olho do sharingan, agora descoberto pela bandana. – Parece que não vão nos dar muito tempo.

Ele abriu seu olho ao mesmo tempo em que Shikamaru fazia um selo. Reconheci imediatamente o jutsu que vira como aliado por tanto tempo, agora vindo para cima de mim como inimigo. Não queria brigar, mas também não queria, acima de tudo, que houvesse injustiça contra Naruto. Não sabia exatamente o motivo, mas pensei que ele, acima de todos os outros, precisaria de um amigo sincero.

Desviei para a esquerda quando a sombra de Shikamaru se dividiu em dois e atacou a mim e a Kakashi simultaneamente. Eu sabia que ele tinha um plano desde o momento em que abrira os olhos. Ao olhar para mim, pareceu chocado quando me percebeu chorando. Será que não viam o que estava acontecendo?

—Ino. – Kakashi percebeu alguma coisa.

—Sim? – Minha voz saiu quebrada. Eu segurava meus impulsos para não soluçar.

—Acho que você já entendeu. – Shikamaru escutava o que ele dizia. – Se não atacarmos, seremos pegos, feridos ou….

Não precisei que ele terminasse a frase. Eu sabia. Aquela era uma luta real. Com possibilidades reais. Pelo visto, teríamos de segurar a situação até não aguentarmos mais e, então, fugirmos com todas as nossas forças.

—Ino. – A voz de Chouji cortou o espaço entre os dois grupos. – Vocês não estão tão sozinhos.

Ele sorriu para mim e eu sorri de volta. Não entendi de imediato o que ele dissera, mas compreendi que ele continuava pensando em mim como amiga. Afinal, pertencia ao meu time desde que tínhamos doze anos e, assim como eu, devia sentir falta da companhia por causa do meu tempo fazendo missões com Naruto.

E, antes que eu continuasse pensando, ele estava ao meu lado, pronto para lutar junto comigo.

Arregalei meus olhos. Repentina e simultaneamente, nossos amigos de dividiram em grupos. Mais precisamente, dois grupos. Imediatamente, classifiquei-os mentalmente em “nós” e “eles”.

Tenten e Kurenai também passaram para o nosso lado. Naturalmente, estávamos em desvantagem. Mas, agora, nossa chance de fuga era ligeiramente maior.

—Vocês querem mesmo lutar contra nós? – Shikamaru claramente queria evitar a batalha.

—Acho que, assim como foi com Naruto, isso é inevitável. – Respondi.

—Bem. – Tsunade, pela primeira vez desde que batera em Naruto, se moveu. – Acho que teremos de prendê-los, então.

Recuei alguns centímetros ao escutar a voz de Tsunade. Ela sempre fora, para mim, a autoridade maior. Aquela a quem eu obedeceria sem pensar duas vezes. Mas agora, eu sentia o periga da inclinação cega às palavras de um Kage. Do risco de não questionar.

—Acho que isso é perigoso. – Falei para Kakashi. Ele acenou seu entendimento.

—Isso é estranho. – Ele murmurou. – Devemos ficar preparados para correr, se preciso.

Acenei com a cabeça. Uma luta com sentimentos em excesso era perigosa. Ainda mais em um ataque sem muita piedade entre amigos.

Coloquei-me em posição de batalha. Preparei-me para o primeiro ataque. Esperei o início de uma batalha entre amigos.

Fim do Capítulo 6

*


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