Depois da Escuridão escrita por Lucas Alves Serjento


Capítulo 27
Capítulo 27 - Nada é Real




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N/A: Estou repostando a história para corrigir a gramática e fazer leves alterações para tornar a história mais agradável de ler. Espero que gostem.

 

Capítulo 27 – Nada é real.

 

Uzumaki Naruto

—É um prazer lutar contra você. Sinto muito pela dor que te causa a morte alheia, mas você parece consciente de que essa luta só pode ter um fim nesse sentido.

—Eu gostaria de dizer que é um prazer lutar até a morte, mas não sinto orgulho em batalhar dessa maneira com pessoas-

—Não se confunda, Naruto. Eu não sou uma pessoa. Se a sua aflição decorrer disso, fique tranquilo. Descanse sua mente com o pensamento de que varreu uma existência vazia, dando descanso a alguém que não pode causar a própria morte.

—Eu não compreendo.

—Não me surpreende. A minha natureza e de meus irmãos é bastante singular. Para você, basta compreender que eu não posso me matar. E a única morte que posso alcançar é aquela adquirida em luta. Se você conseguir me superar, o controle de Tenzo em meu subconsciente não poderá fazer nada contra a minha morte.

—Isso se aplica a todos vocês?

—Somente a mim. Meus irmãos não são os favoritos de meu pai e suas mortes não lhe incomoda da mesma maneira que a minha. Eu não posso morrer, mesmo que eu queira. A filha mais velha, a amante conveniente. A melhor e mais forte marionete. Eu não posso me dar ao luxo de ter desejos, então eu não posso nem mesmo facilitar para que você me mate. Farei o possível, mas não se engane. Você pode não sair vivo dessa batalha.

Mamori chora à minha frente, fechando os punhos. Eu posso sentir seu ódio por Tenzo.

—Vamos Naruto. Não temos que esperar. E não se esqueça: Se não me matar, eu te mato. Enquanto estiver viva eu sou uma parte de Tenzo.

Ela não me deu tempo para discutir. Ao invés disso, sumiu no ar e apareceu atrás de mim. Meu chackra estava ativado e ela foi um alvo fácil. Girei com o corpo e ela inclinou a coluna para trás, desviando do golpe. Levanto a mão livre e aponto o dedo para cima. Uma bolha de chackra surgiu e foi para cima de Mamori. Ela desviou, mas o chackra pegou em parte do seu manto. Chamas azuis consumiram o tecido e ela teve de se livrar do casaco.

Amaterasu. Mais fraco e com menos densidade, ou seja, uma cópia. Em minha mente, golpes surgiam. Instruções surgidas do nada.

Como se eu tivesse treinado eles durante muito tempo.

“Obrigado Sasuke.” O meu tom mental era sarcástico. “Era só o que me faltava, virar um arquivo Uchiha.”

Mamori corre para o outro lado da sala e para, ficando de frente para mim. Une suas palmas e, em seguida, as separa e aponta na minha direção. Só então me dou conta de que estou concentrado demais à frente. Viro-me e encaro as janelas. Plantas saltam sala adentro, se enrolando em meus braços antes que tenha tempo de pensar numa reação.

Fecho meus olhos, expelindo chackra pelo corpo inteiro. Ao abri-los, meus braços parecem expelir ácido, derretendo as plantas, que voltam a ser terra.

Mamori, que já estava pronta para outro ataque, pulara próxima do meu corpo, apontando uma kunai para minha espinha. Minha velocidade era melhor, então girei a perna, saltei em uma pirueta. Ela caiu na finta. Quando seu braço girou, tentando atingir meu corpo, fechei meus olhos por um instante e visualizei, em minha mente, as costas dela, surgindo ali em seguida. Ela, sem conter o movimento anterior, estava rendida. Agarrei a sua nuca com a palma da minha mão.

—Finalmente. - Ela suspirou.

—Então é isso? Assim acaba sua vida?

—Não foi simples chegar aqui. Muitas vidas foram necessárias para que meus olhos enxergassem o que era certo. É hora de eu me unir a Gen.

Não pude conter a surpresa ao compreender o sentimento que ela nutria pelo seu companheiro. Ela aproveitou para continuar.

—Foi necessário que você o matasse para eu perceber o que Tenzo sente por nós. O que somos para ele.

—Então o que é isso? Você está me usando porque não pode abandoná-lo?

Ela sorriu.

—Estranho, não acha? Toda a minha vida foi dedicada a um homem que abusou do meu corpo, usurpou meu poder, que foi usurpado de outra pessoa, traiu minha confiança e não me dedica um pingo de reconhecimento. E agora, tudo o que eu quero é morrer. Fugir da pessoa que me criou e que por anos eu chamei de “meu senhor”.

Engulo em seco. Não sinto meus batimentos.

—Quer dizer algo mais?

Ela pensa por um instante.

—Tenzo sabe que Sasuke deixou uma pista para você.

—Pista?

—As duas letras que ele deixou na floresta. Tenzo não as apagou por puro orgulho, mas sabe que elas existem.

Minha mente volta no tempo até aquele fatídico dia na chuva, quando encontrei o corpo de Sasuke desfalecido.

—Você está falando das letras N. R.?

Ela acena um sinal positivo e meu coração pula uma pulsação. Não retiro a palma da mão da nuca dela. Sei que pode estar tramando algo, embora não sinta nela nem um pingo de malícia.

—Essas letras. Elas têm um significado ambíguo que nem mesmo Tenzo percebeu. Nada é Real. Esse é o recado dele para você.

—O que há de ambíguo nisso? Ele não queria dizer que Danzou faria acusações? Que uma trama fora bolada e que as dúvidas que eu mesmo tinha de mim mesmo não eram reais?

—Ouça com atenção o que vou dizer, porque depois disso você terá que me matar. Ele não pode saber que eu te contei isso, ou apressará as coisas para que você morra.

—Estou ouvindo.

—O poder de Tenzo tem uma origem. Atualmente, acredito que ele tenha sacrificado parte de um olho, ou mesmo um olho inteiro por esse poder. Mesmo que possa retardar o processo, acredito que ele queira finalizar o plano antes que o seu tempo também se esgote.

—Você está falando do Sharingan? O quê? Ele é responsável por isso?

—Sim. O Mangekyou dele tem o poder de manipular o oponente sem que ele perceba isso. Nada parece se alterar, mas pequenos detalhes ou escolhas fazem diferenças absurdas. Possibilitam o decorrer de um plano da maneira como ele o planejou. Você pensa viver uma vida normal, mas está, subconscientemente, fazendo escolhas que levam ao fim desejado por Tenzo.

—Então ele está manipulando as pessoas sem que elas percebam isso, de maneira sutil?

—Sim. A linha mais distante de controle faz com que soldados lutem em uma guerra sem questionar direito os motivos dela, baseado em regras que não entendem bem. Outros, mais próximos, precisam de controle corporal, já que nem sempre o subconsciente age rápido ou de maneira brusca o bastante.

—E o que o recado de Sasuke tem a ver com isso?

—Você ainda não percebeu? Sua vida está sendo controlada. Sasuke percebeu a influência há muito tempo e tentou te avisar.

Nada é Real.

—Alguma coisa na sua vida mudou. - Ela continuou. - E nós sabemos o que é. Preste atenção! Não se distraia agora! Preste atenção em mim! Eu sei que é confuso e que você vai passar por um péssimo momento compreendendo isso, mas você tem que entender: Konoha inteira pode estar envolvida, em níveis baixos, pelo Mangekyou dele. Por isso ele está confiante. Por isso ninguém questiona a aparência dele nem se pergunta se ele realmente é o tal Kougumaru. Nada está acontecendo como vocês pensam.

—E nós estamos errados de que maneira?

—Vocês pensam que uma coruja foi enviada para a Vila da Areia, pedindo socorro, mas estão enganados. Nunca saiu uma coruja assim daqui. Eles esperam a ordem, mas não receberam o sinal. Alguém foi enviado de lá para cá, mas se deparou com uma comitiva de Konoha dizendo que não houve guerra civil aqui e que devem esperar um pouco mais. Lá fora, os combatentes estão lutando desordenadamente, sem saber com quê e pelo que lutam.

—O quê? Isso não é verdade. Eu vi as batalhas com meus próprios olhos.

—E você não se perguntou porque estava tudo desordenado. Tenzo apenas jogou os soldados uns contra os outros. Uns poucos mais fortes estão concentrados demais nos próprios problemas. Ninguém sabe pelo que lutam e não se perguntam se há algo pelo qual lutar. Querem apenas sobreviver e por isso lutam contra todos que veem.

—E o que eu sou no meio disso?

—Você é o rei em cheque, encurralado no tabuleiro, com uma opção somente: Atacar. Não só por você, mas pelos outros também.

—E o que eu devo fazer? Não faço ideia de como poderia salvar os outros.

—O jutsu de Tenzo se baseia em padrões. Como ser humano, suas decisões costumam ser direcionadas por seus sonhos e ambições. Você faz o que faz por causa de algo que te guia. Para se livrar do jutsu, basta sacrificar isso. Desistir das ambições e dos sonhos. Abrir mão de sua maior ilusão. Aquilo que torna sua vida suportável e sua existência uma realidade.

—Você quer que eu sacrifique a minha razão para viver?

—E a si mesmo no processo.

—Isso é ridículo.

—Proteste o quanto quiser. Somente com o sacrifício total você romperá o jutsu. Pense bem: Sacrificando a realidade que dá sustentação à ilusão, pode-se desfazer a ilusão. Se Tenzo morrer, morre a ilusão, mas o mundo continua em pé. A realidade precisa cair, ou essa influência jamais abandonará as mentes que já foram influenciadas.

Silêncio.

—Ainda não compreendo como você pode mudar de lado de maneira tão repentina.

—Não me superestime, Naruto. Não pense que eu sou algo maior do que realmente sou. Não há uma razão maior, apenas vingança. Pura e simples. Pelo que foi feito a Gen.

—Pena que você não estará aqui para desfrutar essa vingança. - Aquela voz me era desconhecida.

—Então um de vocês veio? - Mamori se recuperou do choque antes de mim. - Pensei que os irmãozinhos só andassem juntos.

—Você deveria saber que eu estava me recuperando na sala ao lado, Mamori. O jutsu que fiz no corpo da garota me deixou exausto. Por isso, perdoe meu atraso, mas agora posso fazer sua execução por traição.

—Está atrasado. - A voz dela era trêmula. - Perdeu a melhor parte! Conta para ele, Naruto. Fala que eu te disse tudo o que eu sei! Conte a ele sobre meu ódio contra aquele nojento do Tenzo! O quanto a morte de Gen me-

Em um instante, não havia mais Mamori, mas um ser cortado ao meio. Minha mão foi cortada no golpe, mas se regenerou num instante. Um som estranho, como de um saco caindo no chão, ressoou quando os dois lados dela tocaram o piso. Eu fiquei sem reação por um instante, então olhei para frente.

—O que você fez?

O interior do corpo dela escorria pelo chão, tocava os meus pés. Eu tentava focar no rosto do homem à minha frente, mas não conseguia.

—O QUE VOCÊ FEZ?!

Eu estava cego pelo ódio. Nunca saberia qual era o rosto dele, porque só o que conseguia pensar era em atacar. O sangue no chão não era o bastante. Eu precisava de mais.

Eu estava ciente da minha superioridade. Era mais rápido. Mais forte. Mais ágil. Não demorou para que ele não conseguisse esquivar do meu golpe e eu agarrasse seu braço. Arranquei o membro sem cerimônia. Primeiro membro a tocar o chão. Primeiros litros de sangue a escorrer.

Duas ou três fintas depois, eu consegui agarrar sua perna. Ele caiu no chão. Apoiei meu pé em suas costas e puxei o membro até arrancar. Ele já não reagia mais. Eu não parei. Arranquei o outro braço. Virei seu corpo para cima e pus a mão em sua barriga, abrindo seu estômago lentamente. Não saberia dizer por quanto tempo fiquei ao lado do cadáver, sorrindo, admirando minha obra.

E, quando me canso, levanto e saio da sala. Minhas roupas estão manchadas e eu não saberia dizer se minhas vestes são vermelhas ou negras. Eu já não sou melhor que o homem que matou Mamori. Em segundos, consegui ser pior que ele. Sou um monstro.

Meu braço coça. Aquela maldita doença.

Aquele maldito Tenzo. Essa maldita guerra. A minha maldita vida.

Ino. É o que eu tenho agora.

Cambaleante de início, eu tropeço e caio para o lado de fora da porta. Fico sentado por alguns segundos no corredor. Lágrimas rolam por minha face. Meu choro é silencioso e desesperado. Intenso.

Soluços baixos cortam a minha garganta.

Bato minhas costas contra a parede.

O meu braço coça e a tatuagem arde.

É isso. Eu estou morrendo. Posso sentir que são minhas últimas horas. Minha raiva, meus impulsos, tudo já saiu do meu controle.

O que me resta? O que eu ainda sou capaz de fazer?

Ino. É o que eu ainda tenho. É o objetivo que eu ainda posso atingir. É o sonho que eu ainda posso ter. Aquilo que mudou em minha vida.

O conselho de Mamori. Eu devo ignorá-la ou Ino vai querer se sacrificar?

Mesmo atordoado, posso ver que tenho duas opções e, da mesma maneira, posso ver que nenhuma delas me vale. Se eu desistir de Ino, todos os eventos recentes, tudo o que eu sou, terá de ser sacrificado e essa luta não terá sentido. Eu não serei mais eu e Konoha não será mais Konoha. Será uma corrupção de quem realmente somos em prol de uma pseudossolução

Por outro lado, se Ino viver, Konoha pode ficar presa para sempre nesse mundo ilusório. Mamori deixou claro para mim: Eu sou o centro da ilusão. É baseado em mim que Tenzo tomou o controle das mentes. Eu fui enganado. Manipulado para servir ao seu propósito.

Para onde eu olho só há escuridão. Desde aquele dia na floresta, isso é tudo o que há. Tudo são trevas. Tudo é escuridão.

E depois disso não há nada.

Com o que me resta de forças, levanto e me dirijo ao terceiro andar. Tento não cambalear na caminhada, mas não consigo evitar. No caminho não encontro mais ninguém. Devem ter seguido sem mim.

Vou sozinho até o escritório da Hokage. Abro a porta e a luz não ilumina. Mesmo as cores parecem enfraquecidas, como se tudo fosse preto e branco, com uns poucos tons de cinza. Uma tela. Pintada às pressas e sem esforço, exposta como peça principal nessa galeria de guerra, exibindo para todos a minha queda ridícula.

Não há ninguém no escritório. Luz vem de cima e eu vejo uma grande abertura no teto, abrindo passagem para o telhado. Uma emboscada? Quem se importa?

Pulo para cima e meu estado de espírito, já debilitado, sofre o maior golpe de todos.

Minha garganta seca e o nó nela dói.

Na minha frente está Tenzo, sentado em uma grande cadeira de espaldar reto. Alguns metros atrás dele está Ino. Ele se vestiu com o manto Hokage e se colocou no centro do telhado do prédio.

Os outros também estão aqui. Aquele monstro que eu matei tem irmãos. Shizune estava errada. Eles estão mortos, mas existiram em algum momento. Estão caídos aos meus pés, formando um círculo.

Além, pouco mais à frente, estão outras pessoas, caídas meio caminho na direção de Tenzo.

Shino.

Shizune.

Temari.

Shikamaru.

Iruka.

Yamato.

Tsunade.

Todos no chão.

—Eles se saíram melhor do que eu poderia esperar. - A voz de Tenzo me enoja. - Mataram Gahel ainda lá embaixo e vieram juntos para cá. Mataram meus filhos e até mesmo tentaram me atacar. Aquela ex Hokage, o ninja copiador e o garoto das sombras. Chegaram perto de fazer algo.

Eu ofego. A tatuagem coça, o braço arde. Minha mente está confusa. Ele segura uma pessoa e penas isso evita que eu o ataque com toda a minha força.

—Eles não conseguiram nem mesmo me fazer levantar. Espero que esse lixo seja apenas um aquecimento, Naruto.

Ele levantou e lambeu os lábios. Em seguida, lançou o corpo que segurava na minha direção. Kakashi, inconsciente, foi arremessado e caiu em meus braços.

—Espero que ele esteja morto. Demorou um pouco para deixá-lo nesse estado e eu não quero gastar mais força batendo nele.

As faixas de seu rosto caíam, revelando um homem jovem.

—Você vai pagar por isso.

Meu subconsciente estava tomando conta e eu não tinha planos de impedir a fúria.

—Vamos lá. Eu apenas pus seus amigos em risco de morte. Podemos deixar a discussão para outro dia, não podemos?

Ele piscou para mim e então olhou para o meu lado direito. Mesmo usando a capa, eu sabia que ele sentia o meu chackra queimando o braço.

—Me desculpe. Parece que você não tem até outro dia, não é mesmo? Parece que vai morrer ainda hoje. Mas que conveniente para mim!

Não respondi. Olhei para Ino, às costas dele. Ela retribuiu o olhar. Tudo o que eu mais queria era ir até ela e a abraçar. E ficar assim até a minha morte. Abraçado a ela, esperando o tempo de partir. Sentindo o calor de seu corpo junto ao meu, feliz nos últimos momentos.

—Ah. O amor… - Tenzo percebeu meu olhar. - Aposto que quer tocá-la, não é? Não se assuste. Está escrito na sua cara. Mas adivinhe: Você não pode! - Ele gargalhava ao falar. - Não pode tocar um dedo nela, senão vai morrer! E eu nem precisarei levantar um dedo.

Continuei em silêncio, voltando-me para Ino. Esperava encontrar algum sinal de que ele estava mentindo, mas só pude ver um olhar desolado pela tristeza.

—Sabe, eu tive bastante dificuldade em realmente conseguir organizar esse jutsu e, sinceramente, é muita sorte a minha que justamente essa garota é uma Yamanaka. Mas essas explicações não importam para você, não é mesmo? Basta saber que se tocar essa garota, você terá uma morte cerebral instantânea! - Ele gritava. O homem jovem à minha frente gritava. O homem com um tampão no olho esquerdo. - Vamos lá! Se eu estivesse mentindo ela poderia dizer que é mentira! Olhe para ela! Olhe!

Ino não negou.

Eu tentei sorrir ou me controlar. Fingir que não escutei ou deixar o assunto para depois. Quis pensar que tenho outras coisas com que me preocupar no momento.

Mas não consigo.

Não tocar Ino mais. Não a sentir. Tem tanto que ainda não fizemos. Nem sequer somos um casal de verdade. Eu já me acostumara à ideia de partir prematuramente, mas saber que não posso nem mesmo tocá-la antes de ir embora?

—E tudo porque meus planos deram certo! – Ele confirma que é tudo sua culpa. Sozinho, faz seu próprio julgamento e assina sua própria sentença.

—Você vai morrer.

—E por quê, exatamente? Por matar milhares de shinobis, manipular centenas deles, machucar seus amigos ou tornar sua namorada em uma arma viva?

—Você não será condenado pelos meus motivos. Mas por algo que condena qualquer um.

—E o que seria isso?

—Você machucou o povo de Konoha.

Temos o local. Temos o motivo. Temos forças. Temos o desejo.

Eu já sou um monstro e estou pronto para enfrentar outro monstro. Não importa o que acontecer.

Chegou a hora de dizer adeus.

Fim do Capítulo 27

*


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