Depois da Escuridão escrita por Lucas Alves Serjento


Capítulo 16
Capítulo 16 - A Chegada da Guerra




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N/A: Estou repostando a história para corrigir a gramática e fazer leves alterações para tornar a história mais agradável de ler. Espero que gostem.

 

Capítulo 16 – A chegada da guerra.

 

Uzumaki Naruto

—Todos os Anbu’s foram chamados? – Perguntei a Kakashi.

—Sim.

—Por que ela não chamou os outros shinobis? – Perguntou Ino.

Suspirei.

—É perigoso irmos. Mas eu acho que Shikamaru já pegou as pistas que deixamos. Se isso aconteceu, pode ser que Tsunade-baa-chan esteja tentando se comunicar comigo.

—Ou ela pode estar tentando passar uma missão aos Anbu’s. – Ino respondeu. – É arriscado.

Eu sorri. Era o meu tipo de “arriscado”.

—Eu acho que devíamos ir. Pensando bem, mesmo que fosse uma armadilha, ninguém conseguiria me pegar.

Enquanto conversávamos, toda Konoha era mobilizada para resistir à chegada da Kyuubi. Somente os Anbu’s ainda não haviam recebido suas ordens. Kakashi procurara informações e nos encontrara em frente ao Ichiraku para explicar o que descobrira.

—Naruto pode estar certo. – Kakashi colocara a mão em seu queixo. – Está na hora de nos revelarmos. Ao menos para Tsunade.

—E, caso ela tente nos prender, a gente foge. – Complementei.

Ino pareceu pensar um pouco antes de ceder.

—Então nós vamos à reunião, onde estará a Hokage em pessoa e vários ninjas de elite que provavelmente estão nos caçando até agora, no momento em que estão conversando sobre o monstro que julgam ter sido liberto por você, só porque você acha que existe a chance de Tsunade-sama querer conversar?

—Pelo menos será no estádio do exame chuunin. – Respondi. – Não é impossível uma fuga de emergência num lugar tão aberto.

Ela suspirou. Eu aguardei sua resposta com o meu sorriso tímido.

—Se vamos, tem que ser imediatamente. – Kakashi inquiriu. – Segundo o Anbu com quem conversei, temos cinco minutos restantes.

—Então vamos logo.

Kakashi olhou para Ino, que confirmou sua anuência. Nós três pegamos impulso começamos nossa corrida na direção do estádio.

 

Haruno Sakura

Não sei dizer exatamente se a minha vontade, naquele momento, era de morrer ou de sumir. A minha única convicção era a de que não sentia nada além de horror a ter que ficar presa no mesmo ambiente que Tenzo. Era ainda pior ter que ficar sentada na mesa posta à sua direita. Uma mesa comprida, composta por vários indivíduos. Alguns deles, conhecidos meus. Eram Rock Lee, Hinata, Gai e Temari.

A minha vontade era perguntar o que eles estavam fazendo ali. Mas não podia fazer isso. Não podia fazer nada. Meu corpo estava fora do meu controle e eles pareciam robôs, então eu duvidava que respondessem mesmo se eu pudesse perguntar.

Tenzo olhou em redor antes de começar a falar.

—Parece que o conselho dos membros de Konoha está completo.

Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, minha boca se abriu sozinha. Em perfeita sincronia com as dos outros.

—Sim senhor.

Além dos conhecidos, cerca de outras quinze pessoas também estavam à mesa. Todas ostentavam feições orgulhosas, como se fossem membros importantes de um exército.

—Vamos repassar um plano para que nossos novos amigos saibam o que fazer. – Ele fez um gesto, abrangendo a mim e os outros de Konoha.

—Senhor, acho que eles não serão necessários para o sucesso da missão. O plano da missão já é sólido o bastante.

Quem falou isso foi um shinobi com uma bandana riscada da vila da nuvem em sua testa, com um tom temeroso ao abrir seus lábios. Ao ouvi-lo, Tenzo se mexeu um pouco em seu assento. Apesar da máscara cobrindo seu rosto, pude sentir que ele ria.

—Gen. Eu esperei muitos anos para ter minha vingança contra Konoha. Muito tempo se passou desde que comecei a colocar esse plano em prática. Ainda assim, não vou ter nem mesmo o prazer de destruir o saudoso clã Uchiha. Creio que você vai me permitir ao menos ter a satisfação de lançar alguns shinobis de confiança da vila contra ela. Esperei tempo demais para reunir todos os itens que tenho agora à minha disposição.

—Itens? – Perguntou o Gai “Robô”. – Como assim?

—Eu demorei mais tempo do que desejava para conseguir o jutsu de implantação de bijuu que, neste momento, Sakura está ajudando a cultivar.

Ele pôs a mão no meu ombro. Se eu controlasse meu corpo, provavelmente vomitaria.

—E quanto tempo leva para o bijuu não precisar mais da hospedeira para sobreviver? – Temari perguntou.

—Faltam dois dias, creio eu. Por isso tive que retirá-la da vila.

—E como será o andamento a partir daqui?

—Esqueceu-se, Mamori?

—Não senhor. Eu apenas achei que como era seu desejo repassar o plano, que poderíamos começar por esse ponto.

Tenzo sorriu. Mamori parecia ser a pessoa de maior autoridade ali, depois dele próprio.

—Primeiramente, a Kyuubi atacará Konoha. Depois da aliança que fiz com ela, isso é certo. Deve ser o suficiente para acabar com a maior parte da guarda da vila. No dia seguinte, os reforços da Vila da Areia estarão a caminho, mas não terão chegado.

Ele pausou e apontou para Gen, que compreendeu que deveria falar sobre sua parte.

—Eu e minha guarda atacaremos Konoha diretamente. Levaremos eles conosco. – Ele apontou para a área onde estávamos nós, os “robotizados”. – Eles servirão ao propósito de dificultar as batalhas. Se tudo correr bem, ela nos ajudará ainda mais. – Ele me indicou. – E poderemos pegar o que o senhor deseja.

—Exatamente. Então, quando vocês terminarem, eu poderei retornar.

Engoli em seco. Uma porta foi aberta ao lado da mesa e vários criados entraram, carregando bandejas com comida dos mais diversos tipos. Eles faziam jus à nossa locação. Afinal, estávamos reunidos todos em uma sala no topo de uma das torres de um grande castelo.

 

Senju Tsunade

Eu tinha todos os Anbu’s de Konoha com os olhos fixos em mim. Por ordem minha, eles haviam se reunido no estádio do exame chuunin, cabendo confortavelmente em pé uns próximos aos outros.

Meu objetivo era o de passar uma ordem simples a todos, mas tivera que usar esse método espalhafatoso para poder passar um recado a três ninjas. Precisava pedir que ficassem. Que confiassem em mim.

—Vocês já sabem o motivo de estar aqui. – Comecei. – Nós estamos sob ataque e eu preciso que vocês se concentrem nas ruas da vila. Deixem que os jounins e chuunins cuidem da Kyuubi. Apesar de força de vocês ser uma arma considerável, a nossa manobra mais forte de ataque estará distraída nesse momento. Por conta do poder massivo da raposa, não faz sentido que ninjas especializados se concentrem em conter tais ataques. Fiquem como plano secundário no caso de ocorrer outro ataque, paralelo ao da Kyuubi. O objetivo não é deter o inimigo até a chegada do reforço! O objetivo é derrotar a ameaça o mais rápido possível!

Aquela explicação, habitualmente, seria desnecessária. Mas eu precisava explicar minhas ações a ele. Caso contrário corria o risco de que ele tomasse alguma atitude impensada.

A postura deles melhorou, aguardando o meu encerramento.

—Quero que vocês se espalhem! Verifiquem todas as partes! Caso notem um avanço da Kyuubi, prestem força de apoio, mas se a situação for estável, não se desviem dessa atividade! No momento, estamos nos assegurando com os genins e alguns outros shinobis escolhidos para que os civis sejam todos postos a salvo. As casas já foram evacuadas. Ainda assim, fiquem atentos para retardatários. Não queremos nenhum ferido desnecessário.

Ninguém rebateu minhas palavras. Eu compreendi que era hora de ficar a sós com certo trio.

—Eu ainda não sei quem, mas entre vocês existem três shinobis que não são Anbu’s. Quero que fiquem aqui. Os demais, não precisam se preocupar com eles.

Fiz sinal e os outros foram embora. Em cinco segundos, apenas eu e outras três pessoas ficamos ali. Não pudera trazer Shizune comigo porque ela estava cuidando da parte estratégica em conjunto com Shikamaru, cuidando para que nenhuma parte ficasse sem segurança. Eu me reuniria com eles assim que possível.

—Finalmente decidiram revelar sua volta? – Falei com um sorriso leve. – Podem retirar as máscaras. Elas não são mais necessárias.

Dentre os três, o único sinal inesperado era a tatuagem de um elemento relacionado à água no braço de um deles. Não era grande, mas visível e eu não recordava de algo assim em nenhum deles.

Esperei, mas nenhum deles demonstrou reação.

—Então, vão ficar me olhando? Eu vou ter que ir até vocês para tirar essas máscaras?

A ninja à direita do garoto olhava, esperando sua reação. O shinobi à esquerda fazia o mesmo. E o encapuzado, que estava no meio, olhava para mim. Depois de um segundo ele pôs a mão sobre sua máscara e a puxou. Não consegui conter o aumento do sorriso em meu rosto.

—Finalmente podemos falar novamente, não é Naruto?

—Com certeza. – A voz dele estava um pouco mais grave. Seus olhos pareciam menos juvenis. E aquele cabelo mais comprido lhe dava uma feição muito parecida com a do Yondaime.

—Sinto muito pelos problemas que lhe causamos, Tsunade-sama. – Ao seu lado, Kakashi também retirava sua máscara Anbu.

Ino imitou o movimento, mas não falou nada. Somente sorriu e revelou a franja, que mantivera amarrada junto ao restante de seu cabelo.

—O que você queria com a gente, Tsunade-sama? – Ficou claro para mim que Naruto somente usara o “sama” porque estava com vergonha de sua fuga. Apesar de saber as razões, o som ainda a desagradava.

—Eu queria confirmar se Shikamaru estava certo. Ele sabia que vocês estavam aqui. Eu também queria saber se você conseguiu ficar mais forte nesse período em que esteve fora.

Ino deu uma pequena risada. Olhei para ela, curiosa.

—O que foi?

Ela tapou a boca com a mão, constrangida, antes de responder.

—Eu só…. Achei um pouco engraçada a pergunta. Naruto mudou tanto que perguntar se ele está mais forte é desnecessário.

—Ele realmente ficou mais forte em apenas dois meses?

Naruto coçou a cabeça.

—Você não imagina o volume de treinamento que foi necessário.

Olhei para Kakashi. Ele entendeu a indagação.

—Eu cuidei para que o treinamento fosse o mais eficiente possível.

—Entendo.

Encarei o trio. Era estranho vê-los juntos daquela maneira. Kakashi e Naruto eram do mesmo time há tempos, mas nunca foram muito próximos enquanto professor e aluno. E a presença de Ino ainda era um pouco estranha. Entretanto, não tive de me esforçar muito para compreender a presença dela no time. Alguns segundos depois das minhas perguntas eu percebi um olhar dela para o rosto do Naruto que sanaria qualquer dúvida que eu pudesse ter.

O sorriso em meu rosto, que até então era de satisfação, agora era de diversão. A situação apenas ficava mais interessante.

—Eu tenho um pedido a fazer para vocês.

Deixei propositalmente que o clima ficasse um pouco menos familiar, para se tornar mais sério.

—Eu quero pedir algo a vocês que pode ser o único modo de inocentar vocês de tudo o que aconteceu até agora.

—O que você quer dizer? – Ino perguntou.

—Vocês ainda são ninjas procurados. E, para inocentá-los, apenas um plano a curto prazo pode ser executado.

—Você quer que formemos a linha de frente contra a Kyuubi, não é? – Naruto se adiantou.

Olhei para Kakashi. Ele era o mais experiente do grupo e parecia em dúvidas. Pareceu chegar a uma conclusão e voltou-se para os outros dois.

—Até aqui, eu vim com vocês. E mesmo agora eu entendo se separar de mim. Mas eu estou em dívida com Konoha. E estou disposto a fazer o que for necessário para pagar isso. – Ele sorriu para Naruto. – Afinal, vocês já podem se virar sem mim.

Naruto piscou rápido, confuso por um instante.

—É claro que eu vou com você, Kakashi-sensei.

Ino já sorria antes mesmo de perceber meu olhar.

—Vai ser uma ótima maneira de testar o resultado do meu treinamento também.

Naruto voltou-se para mim.

—Se nós três determos a Kyuubi, Konoha nos aceitará como cidadãos comuns?

—Não. Vocês jamais serão como antes novamente. – Eles se surpreenderam, mas deixaram que eu continuasse. – Mas o que aconteceu será perdoado. Vocês serão recebidos de volta e terão seus nomes limpos. Serão mais que cidadãos. Serão heróis. Mas não se esqueça de que isso foi quase impossível até mesmo para o Yondaime.

O garoto segurou seu queixo. Pensava em algo. Soltou o queixo e ergueu a cabeça.

—Alguém já derrotou um bijuu sem morrer, Tsunade-sama?

Eu não mentiria para ele.

—Até hoje, eu só tenho notícia do primeiro Hokage e isso porque ele conseguia controlar os bijuus. Mas eu nunca ouvi dizer que ele derrotou um. Além disso, os Jinchuurikis não fazem mais do que detê-los quando os aprisionam.

Naruto sorriu. Kakashi olhou para ele. Seu olho normal expressava susto.

—Você não está pensando em fazer isso!

O garoto não parou de sorrir.

—Não há garantias de que eu terei sucesso, mas, afinal de contas, quando a Kyuubi saiu de mim, eu senti um vazio em meu interior. A prisão ainda está lá. Eu sei que está.

—Naruto! – Ino entendeu também. – Você quase morreu quando ela saiu de você! Tentar prendê-la de novo pode te matar!

Naruto não lhes deu ouvidos. Virou-se para mim.

—Você sabe de algum meio de induzir o jutsu de aprisionamento?

Não respondi. Não queria responder.

—Pense bem. Se eu não fizer isso, inocentes morrerão. A vila ficará vulnerável. Coisas horríveis podem acontecer a todos. – Ele baixou a cabeça. – E tudo por culpa minha.

Não respondi de imediato. Naruto estava certo. E ele era o único com chances de sucesso justamente porque tinha sobrevivido ao jutsu uma vez.

Mas…. Eu não tinha um pergaminho. A única coisa que sabia que fora do quarto Hokage….

Olhei para trás. Meu chapéu de Hokage estava colocado no chão aos pés do lugar onde eu estivera dando ordens aos Anbu’s. Fui até ele. Os três me seguiram. Peguei-o. Olhei para o Kanji gravado ali. “Fogo”. Juntei chackra na ponta de meu indicador e o pousei sobre o meio do chapéu. Ele não furou com a resistência da energia, mas continuou inteiro, permitindo ao meu dedo que passasse pelo material.

Retirei o dedo devagar. Um pergaminho estava grudado na ponta.

—Aqui está.

O pergaminho em minha mão tinha a palavra “selamento” gravada do lado de fora.

—Como sabe que é esse? – Ino perguntou.

—Foi o Yondaime quem o deixou. O Sandaime deixou registros dizendo que um jutsu do quarto ficou guardado no chapéu para os futuros Hokages. As regras para utilizar o pergaminho são bastante restritas e não podemos fazer cópias, então como eu não o usava, nem lembrava dele. Mas aqui está.

Eles se calaram por um instante. Pareceram perceber a importância daquele pergaminho. Era a herança do Yondaime. Mas o tempo corria e Sai também. Ele estava vindo na nossa direção.

Os três perceberam e pegaram suas máscaras, mas não saíram dali. Eu não pediria que o fizessem. Assim que cobriram seus rostos, Sai entrou correndo no estádio. Parecia ofegante.

—O que aconteceu? – Perguntei. – Onde estão os conselheiros? A Anbu Raiz?

—A Anbu Raiz…. – Sai ofegava. – Está morta. No ponto de encontro dos membros.

—Morta? Impossível! Ninguém é forte o bastante para um ataque desses!

—Eu sei. Mas não era uma ilusão. Todos estão mortos. Os conselheiros também.

Fiquei desnorteada por alguns instantes. Era um golpe que eu não esperava tomar agora.

—Certo…. – Cambaleei. – Por enquanto, vá ajudar os shinobis comuns. Não se misture aos Anbu’s normais. Não quero desentendimento entre as facções agora.

Ele fez um aceno, olhou por um segundo para o time ao seu lado e se virou, sabendo que teria de ir ajudar próximo ao portão principal.

—E vocês? Já vão? – Perguntei assim que ele saiu.

Naruto se aproximou e pegou o pergaminho em minha mão.

—Sim. Nós já vamos, Tsunade-sama.

Quando ele se virou, a ponta de seu casaco levantou com o movimento e tocou meu corpo. Tremi um segundo e percebi algo.

—Essa roupa. É um traje que suga chackra, feito para treinos?

Naruto voltou-se para mim, ainda mascarado.

—Sim.

—E vai lutar com ela?

Sua voz tinha um tom divertido.

—Já me acostumei a ela. Mas vou tirar se precisar.

Eu sorri. Ele hesitou entre ficar mais um momento ou sair.

—Vamos? – Kakashi perguntou.

—Claro. – Ele respondeu.

Os três se entreolharam mais uma vez. Naruto pegou impulso e sumiu. Os outros dois se tornaram borrões. Voltei ao meu chapéu, pensando na situação. Estava sozinha no estádio. Um vento bateu e eu senti o silêncio que se abatia ali.

Um rugido da Kyuubi ressoou ao longe.

Era um aviso para que soubessem de sua chegada. Senti a tensão crescer em meu interior. Ela não precisava de nenhuma palavra para soar ameaçadora.

Coloquei meu chapéu sobre a cabeça e comecei a caminhar para encontrar Shizune e Shikamaru. Ainda teria muito o que fazer hoje.

 

Haruno Sakura

Troquei minhas roupas. Não por minha vontade, é claro, mas num movimento padrão, robótico. Coloquei sobre meu corpo uma capa cinzenta que tinha em um armário e me dirigi à entrada do castelo. Ali estavam reunidos muitos ninjas. Um verdadeiro destacamento de exército. Na linha de frente estavam Tenzo, Gen, Gai, Temari, Mamori, Hinata, Rock Lee e outros dois ninjas, alinhados lado a lado.

—Creio que podemos ir. – Mamori disse à pessoa imediatamente às suas costas, que transmitiu o recado ao restante do exército.

As forças se dividiram então em quatro partes, uma seguindo a ela, outra a Gen e outras duas, cada uma destinada a um dos outros dois shinobis desconhecidos. Ficamos apenas eu e os outros que estavam à frente e ainda não haviam partido.

Tenzo parecia conferir mentalmente se estava tudo em ordem. Depois, voltou-se para mim.

—Vamos?

Eu não conseguia mover nem mesmo os meus olhos mais. Estava entrando no pico de irritação que já sentira em minha vida.

Eu não queria atacar Konoha. Mas não tinha nada que pudesse fazer. Tenzo pulou. Por mais que tentasse, por maior a força que fizesse, não pude impedir que meu corpo se impulsionasse para cima e o seguisse. Junto de nós seguiam Gai, Temari, Hinata e Rock Lee.

Corremos por alguns instantes na floresta silenciosa. Ouvimos um rugido da Kyuubi ao longe.

Eu não vi, mas senti o sorriso maligno que Tenzo deu à minha frente.

Fim do Capítulo 16

*


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