Incomplete escrita por Sorrow Queen


Capítulo 13
No Light, No Light


Notas iniciais do capítulo

GENTE! SÓ JOGUEM AS PEDRAS DEPOIS DE LER O CAP. OKAY?

Aproveitem o capitulo e leiam as notas finais!!!



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A vida gosta muito de fazer sacanagem comigo, só pode. Trabalho em dupla com a Thalia, eu poderia ser morto, esquartejado e os meus resto seriam jogados para cachorros! Porem, ainda tinha a chance pequena (quase mínima) de eu não ser morto, porque ela anda meio esquisita, sem o olhar de fúria mortal, todos os dias. O sinal havia batido, eu ainda estava arrumando meus livros para sair da sala, quando vi que ela vinha na minha direção.

–Segunda a gente faz tá? – Assenti com a cabeça, sua aparência estava pior que a do dia anterior, olheiras, olhos extremamente cansados ela parecia cansada. Sua voz não tinha fúria, nem raiva.

–Está bem, que horas?

–Depois do almoço. – Ela disse ajeitando os livros, que pareciam estar pesados no braço.

–Quer ajuda? – Ela apenas me encarou com os olhos eletrizantes, não disse nada. –Vou levar como sim. – Levantei da cadeira, ela apenas virou de costas e saiu. Estranho, ela poderia ter jogado os livros na minha cara, ou ter me xingado de idiota. Sai da sala, não vi nos corredores, é ela correu. Thalia que eu conhecia não corria, era mórbida, as coisas realmente estão muito estranhas ultimamente.

(....)

Depois de uma aula bem entediante, fui andar pelos corredores atrás da sala de história da magia, brincadeira infelizmente não tem essa aula, até porque não estou em hogwarts( uma pena). Fui procurar história mesmo, cheguei na sala e a sala estrava trancada, eu devia estar esquecendo alguma coisa, só podia. Hoje era terça feira, dia vinte e dois, olhei o relógio no meu pulso, já era meio dia e cinco. Cocei a cabeça, tentando lembrar alguma coisa.

–Meu Deus! – Gritei para mim mesmo, corri até chegar nos armários taquei os livros lá dentro, fechei e voei para o teatro, sim eu Percy Jackson consegui voar.

A porta de madeira do teatro estava semi aberta, entrei rapidamente. A escola inteira estava ali, todas as cadeiras estavam com adolescentes que falavam muito alto, olhei para um lado, nada de Annabeth, virei para o outro nada de Annabeth.

–Percy, aqui! – Era a voz de Annie, porém eu não fazia ideia de onde vinha, cadê a audição de golfinho nessas horas? – Meu Deus, você é surdo! – Berrou Annie atrás de mim, eu tomei um susto e ela soltou uma gargalhada

–Não faça isso, eu sou cárdico – Disse rindo e Annie deu uma risada gostosa de ouvir.

–Quase se atrasou. – ela me encarou seria, ajeitou os cabelos que estavam soltos. – Sorte sua que o sr.D não chegou ainda. – sorri de orelha a orelha e ela revirou os olhos. –Aonde você tá sentada? – Ela apontou para o lado esquerdo, umas cadeiras no meio. –Tem lugar pra mim? – Fiz cara de cachorro que caiu do carrinho de mudança.

–Claro, vem logo. – Ela puxou minha mão e eu as entrelacei, cara de cachorrinho sempre funciona. Fomos descendo os degraus até chegar aonde Annie estava sentada, Piper, Thalia estavam sentadas ali. Josh e Dan estavam na cadeira da frente, quando me viram lançaram um sorriso malicioso, revirei os olhos. Deixa eu conhecer a paixonite dos dois, deixa! Eu posso ser bem vingativo.

–Oi Percy – Piper deu um sorriso sem mostrar o dente, ela estava abatida.

–Olá – sorri abertamente e ela deu um sorriso de lado pequeno, sentei ao lado de Annie, ela deitou a cabeça no meu ombro, ficamos de mãos dadas até a que a luz se apagou.

–Meia hora depois... – Josh disse um tanto alto, causando risada no teatro, chutei sua cadeira e ele murmurou alguma coisa que eu não ouvi, porque ainda tinha muitos murmúrios altos.

–Alunos, silencio. – Sr. D em cima do palco, ele segurava um papel, e usava uma camiseta social roxa, um tanto controverso até porque o símbolo da nossa escola é laranja, porém okay. Lidei. –Calem a boca! – Ele gritou e aos poucos o auditório foi ficando em silencio. –Continuando, chamei vocês aqui para dois recados importantes! O primeiro que daqui duas semanas teremos o primeiro de muitos jogos do time de futebol americano! – Gritos muitos gritos.

–É isso aí! – Gritei e fui acompanhado por Josh e Dan, Annabeth me deu uma cotovelada. – Aí!

–Não grita – Ela disse baixo e eu soltei uma risada, pude ver ela revirar os olhos, virei o rosto e dei um beijo na sua bochecha, vi que ela sorriu.

–Novamente, peço que fiquem em silencio, para o segundo aviso. – Gritou/berrou sr. D, podia ver que ele não queria estar ali, ele arrumou a gola da camisa. –Obrigado, daqui a três meses teremos o baile da primavera, para saber qualquer informação, fale com a presidente do comitê Piper Mclean. – Uma luz divina apareceu aonde Piper estava sentada, ela se assustou e eu dei uma risada alta.

–Fica de pé. – disse para Piper e ela revirou os olhos, levantando da cadeira e acenando.

“Linda”

“gostosa”

“me pega na saída.”

Foi o tipo de coisa que gritaram, quando ela levantou, dei graças a Deus porque Annie não era a presidente, ela e Thalia ajudaram a gritar, eu dei muita risada vendo a cena de uma Piper vermelha. Foi quando virei para trás vi um Jason enfurecido, vermelho, com os punhos cerrados, que imediatamente levantou e saiu batendo porta.

–Era o Jason não era? – Annie sussurrou no meu ouvido, assenti e ela encarou Piper que ainda estava vermelha devido aos gritos.

Depois disso nada aconteceu de interessante, alguns gritos devido ao baile, avisos de horários, sobre o jogo de basquete, sobre a cantina agora fazer bolo nas sextas, algo que me agradou muito e que todos os finais de semana a escola ficara aberta ou seja poderemos sair para ir para casa, minha mãe vai amar essa noticia.

(...)

O corredor estava lotado, estávamos indo todos juntos até o refeitório para almoçar, sentamos todos em uma mesa bem grande, tivemos que juntar duas mesas, porque era muita gente. Estava lá eu, Annie, Piper, Josh, Dan, Travis, Connor, Leo, Chris e até Thalia, sim ela se sentou o mais afastada que pode.Bom estava geral lá, comendo tinha macarrão, eu não muito chegado em macarrão não. Porém, estava bom.

–Como nós vamos para a sua casa no campo? – Leo perguntou enquanto sorria brincalhão.

–Bom, como vai muita gente. – Eu espero que eles não tenham chamado, a escola inteira. – Nós vamos na frente, para arrumar tudo. – Dan se virou para mim com um sorriso de orelha a orelha.

–Meu Deus, que cara de psicopata é essa? – Ele sorriu mais abertamente, junto com Josh. A mesa se explodiu em risadas, Chris ate engasgou com o suco de laranja.

–Nós íamos pedir pra você guiar eles, até a casa. – Revirei os olhos e bebi o suco. –Você é o único que sabe o caminho até lá.

–Tenho que pensar um pouco. – tentei fazer uma cara pensativa, Annie soltou uma risada vendo a cena. – Só se você for de moto comigo. – Virei para Annie, Dan e Josh quase subiram em cima da mesa encarando Annabeth.

–Olha a pressão que você jogou em cima de mim! – Annie me deu um tapa no ombro fraco, enquanto dava risada. Até Piper que estava mal comendo a comida, dei risada.

–Eu te compro até sorvete, se você for com ele. – Gritou Josh, sorrindo mostrando os dentes.

–Eu vou cobrar. –Ela levantou a sobrancelha, Josh sorria e Dan parecia agradecer aos deuses. Bando de gente estranha, olha as pessoas que eu arrumo pra andar comigo, só por Deus. Até parece que Annie ia querer sorvete para sair comigo, ou será que ela estava fazendo isso por sorvete? Meu Deus, isso podia ser um plano dos dois e eu podia ter caído. Tá eu estava paranoico.

–Bom, obrigado Annabeth. – Dan disse. – Levem roupa de banho, roupas extras. O resto pode deixar com a gente.

–Vai ter bebida? – Perguntou Travis com um sorriso maroto no rosto, Dan assentiu. –DJ?

–Garotas lindas de biquíni? – Chris perguntou malicioso, pude ver pelo canto do olho Piper revirar os olhos e Thalia semicerrar os olhos.

–Nossa Chris, uau. – Thalia disse e ele abriu um sorriso maior ainda. – Eu vou indo.

–Vai ter boys magias para você, Thalia! – Gritou Chris alto, começou a maior gritaria, ela virou para trás mostrou o dedo médio e saiu pelo refeitório.

–Que loucura.

(...)

Depois de conversas sobre mosquitos assassinos que adoravam sangue, baratas voadoras e sobre a Lana Del Rey ser maravilhosa, o que me fez levar uma cotovelada de Annie. Também que lançaria um filme muito louco semana que vem e que lançaria procurando Dory perto do meu aniversário! Já estávamos no corredor quando puxei Annie para uma sala vazia, não eu não vou sequestrar a minha namorada.

–Ás oito eu te pego no seu quarto. – Tá isso sou muito estranho, talvez eu leve um tapa.

–Percy! – Ele me encarou corada, com os olhos cinza completamente envergonhados.

–Não, pera ah, não fui isto que eu quis dizer... - A encarei divertido, ela fez uma cara emburrada, porém suas bochechas ainda estavam vermelhas. –Depois eu sou um pervertido. – Ela abriu a boca para falar alguma coisa, porém não conseguia. – Parece que só eu consigo deixar, Annabeth sem palavras.

–Para de ser bobo, as oito eu tenho reunião para resolver as coisas do baile.

–Então, vamos deixar isso para outro dia – Ela assentiu. – Sabe o que eu percebi, que você só sai comigo, porque ganha sorvete dos meus amigos. –Annie revirou os olhos, quando eu fazia uma expressão seria.

–Ah claro, com certeza.

–Então admite?

–Larga de ser bobo ou paranoico. – Ela disse brava, me puxando pela gola e me dando um beijo lento, desci minhas mãos pela sua cintura, quando paramos para pegar ar, mordi seu lábio e em seguida ela soltou um sorriso. Beijei seu pescoço, a fazer soltar um suspiro longo, suas mãos mexiam no meu cabelo. –Temos que ir. . .

–Você quer ir? – Ela me encarou, não deixei de notar que sua boca estava vermelha.

–Não. – A puxei pela cintura, em seguida a prensando contra a parede e encostei minha testa na sua, encarando bem de perto seus olhos tempestuosos. Que me traziam grandes arrepios. – O que você está fazendo comigo? – Percebi que a pergunta não era exatamente, para mim, ela pensava alto. Fiz a mesma pergunta para mim, o que Annabeth Chase estava me fazendo sentir, pensar, agir. Estava me descobrindo de novo e conhecendo o significado de felicidade, em poucas semanas ela me fez sentir o que eu não sentia em anos, vontade de viver.

–Te faço a mesma pergunta. – sorri de lado e a puxei novamente, um beijo quente, até que ouvimos um barulho na porta. Annie arregalou os olhos, eu fiz o mesmo até que a pessoa que estava mexendo na porta, parou. Por longos segundos eu só podia ouvir a respiração ofegante de Annabeth. – Acho que esse foi o sinal divino, nos dizendo “Saiam imediatamente dai”

–Sinal divino?

–Nunca ouviu falar? – Levantei a sobrancelha. – Isso claramente foi um sinal, de que nem as portas querem que a gente fique junto. – Annie revirou os olhos, eu simplesmente dei um sorriso brincalhão, puxei sua mão e abri a porta bem devagar. Prendi a respiração a fazer isso, coloquei a cabeça para fora da porta, não tinha ninguém no corredor.

–Vamos remarcar esse encontro “doido”, para semana que vem então?

–Tenho que checar a minha agenda. – Annie disse e eu passei a mão pelo cabelo, tentado fazer meu topete voltar, coisa que nunca funcionava. Provavelmente estava bem bagunçado.

–Ah, a gente pode fazer isso outra semana então.

–É brincadeira! Seja mais seguro. –Ela disse colocando as mãos em torno do meu pescoço, não pude evitar de sorrir. – Eu sempre tenho tempo para você.

–Então, está combinado. –Meu celular fez um barulho de um assobio, umas cinco vezes seguidas e Annie soltou uma risada da minha cara d indignação. Abri o celular, cinco chamadas perdidas e vinte cinco mensagens.

“Percy”

“Ares vai te matar”

“Atende isso!”

“Para que você tem celular, se não atende!”

“Ou, estranho, seu vacilão!”

“PARA DE SE PEGAR COM A ANNABETH E VEM PRO TREINO!”

Tá a última mensagem não me fez querer ver as outras, eram todas do Dan. MEO DEUS DO CÉU, a ficha caiu, desculpa pelo caps look, como eu sou burro, esqueci completamente do treino de hoje. Tá agora realmente, eu sou um homem morto.

–Treino? – Annie levantou a sobrancelha, vendo que eu fiquei completamente pálido, sem ar. –Nem precisa responder boa sorte. – Ela me deu um selinho, e eu parei de ficar parado, corri feito um maluco.

Dei uns pulos muito radicais, umas piruetas e uns mortais, tá última parte foi mentira, mas eu voei de novo até o vestiário, tirei a roupa e coloquei o uniforme sai de lá colocando a blusa e com os equipamentos na mão. Eles estavam em roda, todos de pé no lado direito da quadra, o plano era entrar ali no meio, sem ser percebido.

–Olha só quem chegou! – Gritou Dan, o maior estragador de planos. Nem Jason se pronunciou, para estragar com meus planos, foi o meu amigo. Grande amigo eu fui arrumar. Todos já estavam virados para eu entrando na quadra, então eu vi Ares, com um olhar fulminante.

–Taquem bolas no Jackson, agora. – Fodeu, Ares disse e o time não se moveu, ele se virou para eles com os olhos em fúria. – Um teste, se não for atingido por nenhuma dessas bolas, eu tolero seu atraso. Se for, já sabe. – Mas, eu só tinha atrasado quatro minutos, tá agora é tudo ou nada. Eu queria morrer velhinho, num barco a vela abraçado com a pessoa que eu amava, não daquele jeito. –Quando eu apitar, podem tacar. – Ares disse sorrindo maleficamente, essa palavra existe? Não sei, só sei que define bem a sua cara, dava muito medo. Tirei o equipamento que eu havia colocado, eu ficareia mais rápido sem, Ares levantou a sobrancelha.

–Quando quiser. – Provoquei, mais um erro é eu estava tentando me matar.

O apito foi tocado, varias, tipo varias mesmo, eu poderia dizer que milhares de bolas foram jogadas em mim, a melhor tática que existe? Você não sabe? Eu te ensino, vire ninja se jogue no chão, role e pule. Sempre na melhor das hipóteses funciona (N#A É sério, funciona KKKKKKKKKKK), bom as vezes já que uma das bolas passou de raspão na minha cabeça. Tá depois de alguns segundos, nenhuma bola foi jogada, Ares estava segurando a última.

–Eu jogo a última. – Disse Ares, que me encarava controverso, percebi que os garotos estavam me encarando de boca aberta, em silencio. Ela preparou a jogada, e jogou com muita força na direção do meu peito, eu podia ter me jogado para o lado, mas lembrei de uma coisa. A peguei com as duas mãos, ele sorriu satisfeito, os garotos me encaravam perplexos. – Encostou na bola, está f..

–Não exatamente. - O cortei e ele abriu um sorriso largo. – Pensei que no futebol americano, nós pegássemos a bola e não fugimos dela. –Ares se aproximou de mim, engoli a seco, eu podia ter acabado de ganhar uma expulsão do time.

–Garoto esperto. – Foi a única coisa que ele disse, enquanto batia na minha cabeça e se virava para o pessoal. – Formem duplas, treinem passos. Eu vou observar.

–Caramba, Percy. – Disse Connor.

–Eu podia jurar que seria expulso. – Josh disse ainda de queixo caído. – Onde você estava?

–Não vão se livrar tão fácil de mim. – Sorri abertamente, percebi que eles também haviam tirado os equipamentos dos ombros, para fazer os passes. –Você sabe. – Eles me lançaram um olhar malicioso.

Foi quando uma garota alta, de cabelos castanhos meio ruivos, porém quanto mais ela entrava percebi que eram castanhos, ela tinha os ombros largos e tinha uma expressão seria no rosto. Foi até onde o treinador estava sentado, com seu bloco de notas, falou alguma coisa e ele veio até nós com um sorriso grande no rosto.

–Garotos! Essa é Clarisse La Rue, ela faz parte do time de vocês. – Os garotos se entreolharam, senti um machismo ali. Eu não fiz nada, fui até a garota alta, lhe dei a mão que a mesma apertou.

–Bem vinda, ao time. – Sorri e ela fez o mesmo, um pouco forçado, não liguei.

Eu sou um cara legal, porém eu não me lembrava dela falando, ou fazendo algo contra mim. Tentei vasculhar minha mente, eu já havia visto antes, porem não lembrava onde.

–Faça dupla com o Chris, ele está merecendo uma surra. – Disse Ares, com seu olhar assustador para Chris, que imediatamente assentiu. Ele se virou deixando Clarisse, falando com Chris.

Eu fui ver com quem faria dupla, até que alguém cutucou as minhas costas me virei e era Jason.

–Posso falar com você? – Assenti, até que Ares gritou alguma coisa para nos apressarmos. – Eu faço dupla com você, é uma conversa um pouco longa... – Dan e Josh me encararam preocupados, eu apenas assenti e fiz dupla com o fofoqueiro Grace, que a uma semana mostrava-se não ser tãaaao fofoqueiro assim.

–Pode falar. – Minha voz saiu mais tremula do que o normal, arremecei a bola para o mesmo.

–Eu quero saber a verdade, ele nunca me falou o motivo para tudo isso.

–Não é um motivo, tão grande. – Disse sério, ele queria saber a verdade, eu não confiava nele, porém sei que é horrível viver obedecendo ordens, mesmo não sabendo o motivo delas.

O tempo havia me feito enxergar. “Os grandes motivos” de Luke, fazer tudo aquilo, chegam a ser ridículo, para quem olha de fora, mas para quem viveu com ele, sabe que qualquer i sem pingo é motivo dele se sentir traído.

–Se vive com Luke, deve pelo menos ter percebido que ele é possesso com as coisas ao seu redor, quer que tudo esteja em extrema ordem, da maneira que ele quer. – Jason assentiu, jogando a bola de volta para mim, percebi que alguns que estavam próximos de mim estavam ouvindo.

Daniel, Josh, Travis, Connor, Frank e Leo. Eu até gostaria que eles ouvissem, porque talvez não repetiria. – Eu já sabia de tudo isso, mas fingia não perceber. Sabia que uma hora ou outra, ele perderia a cabeça.

–O que você fez? – Jason perguntou e eu levantei a sobrancelha, joguei a bola para ele novamente.

–Nada. – Ele me encarou confuso. – Ele arrumou o que ele queria, para ficar acima de mim. Coisa que eu nunca fui, eu me via igual a ele. – Pensei em Thalia, em Nico. Senti minha respiração ficar pesada.

–Espera, ele fez, faz. – Senti que a ficha de Jason, estava caindo, percebi que culpa, seu olhar duro, estava ficando para baixo. – Ele faz tudo isso porque você não sabe quem é o seu. . .

–Bem, sim. – O cortei. – ele sentia inveja porque bem, eu era capitão, tinha uma forte amizade com Thalia e Nico... – Minha voz morreu, eu estava me segurando para não derramar nenhuma lagrima, doía falar aquilo, mesmo que necessário para abrir os olhos das pessoas. Eu podia falar que minha mãe era presente, porém fiquei queito. –Nós tínhamos uma forte amizade.

–Porque não tem mais?

Essa era a única pergunta que eu não sabia responder, Thalia foi a me deixou sem respostas, eu não fazia a menor ideia do que havia feito para ela ser assim comigo, me tratando como se eu não existisse. Chegava a quase ser pior do modo como Luke me tratava, porque eu sabia o motivo, mesmo que mais idiota possível de Luke, já Thalia não. E tinha Nico, bem ele eu sabia, quando ele teve a chance de me defender, não fez nada, me segurou para que aquilo tudo acontecesse.

–Nico ajudou Luke. – Jason me encarou por alguns segundos, não disse nada porém seu olhar, o azul dos seus olhos ficou bem intenso. Ele parecia estar pensando em milhões de coisas ao mesmo tempo.

Então ele jogou a bola de volta para mim, falou alguma coisa para Ares e saiu da quadra, coçando a cabeça. É ele teve um grande choque de realidade, meus amigos me encaravam sem dizer nada, a um tempo eu não falava sobre isso. Talvez Leo, Travis e Connor não sabiam de quase tudo ainda, por isso estavam tão quietos, Dan e Josh abriram um sorriso solidário para mim, sorri de volta. É a semana estava só começando, e sábado tinha festa, ia ser uma ótima semana.


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Notas finais do capítulo

Tá, eu fiquei um ano fora, sumida, morta. É difícil escrever, quando não sente motivação, não da parte de vocês, porque vocês comentam e são uns amorzinhos que vivem no meu core



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