A Filha Do Velho Morcego escrita por Guyn, Any Cristine


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo


~~º-º~~ Como prometido aqui está mais um! ~~º-º~~



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Ainda fiquei um tempo olhando para o nada, depois peguei o copo e bebi um gole de chocolate, que estava muito gostoso.

— Professor, eu posso te perguntar uma coisa? – tentei puxar assunto para quebrar o silencio. Ele me olhou com a cara fechada, mas assentiu em positivo. – Porque o senhor me odeia? – eu não sei o porquê mais do nada me veio essa pergunta em mente. Desde o primeiro dia que a gente sempre brigava.

Ele ia abria a boca pra responder quando um homem se aproximou da mesa.

— Snape! Você por aqui! – o cara apertou a mão dele e depois se virou para mim. – E essa jovem garota, sua filha?

“Que? Filha? Que Merlin me livre disso!”

— Claro que não apenas minha aluna. – ele respondeu muito sério.

— Ah me desculpe. – o homem falou sem jeito. – Ela se parece um pouco com você. – Snape o olhou com reprovação e eu também.

“Pareço nada! Só porque meus cabelos são pretos, não significa que eu seja filha dele!”.

 O homem comprimento Snape e se retirou. O silencio voltou a reina na mesa. Tomei mais um pouco do meu chocolate, e fiquei olhando pela janela.

— Perdeu alguém parecido comigo? – perguntei quando notei que o morcego não parava de me olhar.

— Não é porque estamos longe da escola, que não posso lhe dá uma detenção. – ele rosnou. Dei um sorriso de quanto de boca e tomei mais um pouco de chocolate.

Uma senhora loira, com um batom vermelho e uma maquiagem bem chamativa se aproximou da mesa.

— Ora! Ora! Se não é o famoso herói de Hogwarts Severus Snape. – ao lado dela tinha um bloquinho de notas flutuante e uma pena magica que não parava de escrever. – Que motivos trás o famoso herói a esse local? Como vai à escola? Continua sendo mestre de poção? ...

A mulher fazia perguntas atrás de pergunta. Snape parecia conhecê-la, porem sua cara era de puro ódio, mas também não era pra menos. Com certeza em poucos minutos ele iria explodir com aquela mulher.

— E esse garota quem é? – ela se virou pra mim, com um sorriso muito do sínico no rosto. – Qual seu nome garota?

— Não lhe interessa! – respondi friamente, pois não tinha ido com a cara dela. Com certeza ela era um colunista de fofocas sobre o mundo bruxo. Ela me olhou com uma cara feia, mas continuou a mandar perguntas.

— Nossa como não notei antes. – a mulher me olhou de cima a baixo, depois se virou para pena. – Anote ai... Depois da grande guerra Severus Snape revela sua filha para o mundo bruxo.

“De novo essa história! Que droga eu não sou filha dele!”

— Eu não sou filha dele! – falei irritada. Mas parece que ela não ouviu.

— Como é ter um herói como pai?

— Ele não é meu pai! – repeti.

— Pelas suas vestes você é da Grifinória. Como é ser filha do diretor da casa rival a sua? – ela continuava a perguntar e a pena continuava a escrever. Sendo que eu não estava respondendo nada.

— Ele não é meu pai! – repeti novamente já perdendo a paciência.

— Seu pai... – nesse momento eu perdi a paciência. Uma raiva me consumiu. A minha mão que estava em cima da mesa, comecei a fecha-la. E nisso a loira oxigenada foi se calando. Cada vez que eu fechava mais minha mão, mais a loira ficava sem ar. Era como se tivesse alguém apertando seu pescoço. Minha mão já estava quase toda fechada. Eu olhei pra ela com o meu olhar mais mortal.

— Ele. Não. É. Meu. Pai. – falei pausadamente. – E se eu chegar a ler alguma notícia relacionada a mim em revista de fofocas, você vai se arrepender. Ouviu?! – apertei minha mão mais um pouco até ver que ela já estava quase perdendo a consciência. Então resolvi abri-la. Assim que fiz isso, a mulher caiu no chão levando as mãos ao peito em busca de ar. Quando ela conseguiu se levantar, me olhou com medo e saiu de perto da mesa. Snape me olhava surpreso.

A raiva que eu estava sentindo era enorme, segurei minha cabeça nas mãos tentando me acalmar, deixei que parte do meu cabelo escondesse meu rosto, sabia que meus olhos estariam mais escuros do que o normal. Era a segunda vez que sentia essa sensação de raiva, ódio, fúria!

— Você está bem? – Snape perguntou, soando até um pouco preocupado. Eu não respondi. – Você está bem? – ele repetiu.

Eu não queria falar com ele e nem com ninguém, só queria sair dali. Levantei meu rosto e lhe olhei antes de sair correndo.


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