A Filha Do Velho Morcego escrita por Guyn, Any Cristine


Capítulo 49
Capítulo 49


Notas iniciais do capítulo

~~º-º~~ Ola meus amorezinhos, tudo beleza? Hj eu e minha coautora Any Cristine decidimos postar um cap antes do final de semana, pois o proximo cap é do de numero 50! Isso mesmo já estamos com 50 cap. que felicidade né! =D Num entanto, porem isso terá um preço a ser pago por vcs! rsrsrsrs Mas primeiro vamos ao cap, ai vcs decidiram se vão ao não querer pagar esse preço para ter o cap de numero 50 logo. kkkkk
Boaa Leitura!



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Quando sai do meu estupor foi que percebi, eu estava no meu quarto, encostada na parede e chorando descontroladamente, Tink me olhava com verdadeira preocupação e torcendo suas pequenas mãozinhas.

– Minha senhora, o que Tink faz agora? Tink não gosta de ver a senhorinha dele chorar. – percebi que não conseguiria me acalmar e eu já estava assustando a pequena criaturinha.

– Tink... Me leve para o quarto... Da professora Vivian, ela poderá... Ajudar-me. – tentei falar sem gaguejar.

– Tink leva senhorinha até lá. Tink faz tudo que senhorinha quiser. – ele pegou minha mão e com um Puff desaparatamos no quarto da professora Vivian.

Joguei-me no pequeno sofá que tinha na sala chorando e soluçando, escutei um barulho de porta abrindo e a professora Vivian apareceu na entrada da pequena sala, ao me ver naquele estado, ela correu na minha direção e me abraçou perguntando o que tinha acontecido para eu me encontrar naquele estado. Tentei me acalmar e conversar com ela.

– Querida, o que houve, me conte. – ela falava e alisava minhas costas, fez me deitar no sofá e colocar a cabeça no seu colo. Ela alisava meus cabelos enquanto eu chorava. Um copo com água veio flutuando até a mão dela, que em seguida me deu.

Eu tentava falar o que tinha acontecido, mas cada vez que me lembrava da cena, chorava ainda mais. Por que tinha que passar por isso novamente? Eu tinha prometido a mim mesma que nunca mais choraria por esse motivo, mas quando aquela vaca falou aquelas palavras, parece que tudo que eu vivi voltou à tona, todas as noites que chorei sozinha no orfanato, todas aquelas pessoas que diziam na minha cara que eu fui abandonada por que meus pais não me queriam, todas as vezes que o Snape me negou e quando disse com todas as letras que não me queria. Tudo aquilo voltou com toda a força, e por algum motivo eu não estava preparada para suportar tamanha dor.

– Lohane tente se acalmar vai ficar tudo bem. – a professora falou carinhosamente alisando meus cabelos. Depois de muito tempo já estava um pouquinho mais calma e tentei começar a falar.

– Eu estava saindo... Da cozinha quando... Esbarrei com a nojenta da Elisabeth... Ela disse que ia me entregar pro Snape... Começamo-nos a discutir e ela tocou em um assunto que me machucou muito... – novamente voltei a chorar compulsivamente.

Quando consegui me controlar de novo, voltei a falar e contei toda minha história de vida, desde o orfanato até minha entrada na escola com a descoberta do meu verdadeiro pai, a raiva por ele não me querer, a verdade do que aconteceu, o descontrole de poderes e a reconciliação entre nós dois. Contei para ela que no momento que a Elizabeth tocou nesse assunto algo dentro de mim desestabilizou, me fazendo lembrar todas as piores lembranças que eu tinha e que por pouco não perdi novamente o controle da minha magia. Contei tudo isso em meio a choro e soluços. Ela me fez ficar sentada e me deu um forte abraço, me passando conforto e segurança, nunca ninguém tinha me abraçado daquele jeito. E mais uma vez voltei a chorar, mais por outro motivo. Era a primeira vez que alguém me fazia sentir confortada, ali eu soube pela primeira vez o que era um abraço de mãe.

– Minha pequena eu estou aqui com você, não precisa mais chorar, prometo que vou cuidar de você a partir de agora. – ela falou carinhosamente ainda me abraçando forte.

POV Snape

Continuei tomando meu desjejum, alguns professores e alunos ainda me olhavam e comentavam sobre o maldito berrador que eu tinha recebido. Mesmo ainda um pouco envergonhado minha expressão era das piores possíveis. E piorava ainda mais cada vez que o velho sorria na minha direção. Claro que ele não iria punir a garota, pois assim como ela esse velho idiota estava se divertindo as minhas custas com tudo isso que havia acontecido. Deixei isso de lado e voltei a me concentrar nos meus pensamentos que estavam a mil. Onde será que aquela garota se enfiou? Eu já verifiquei cada canto desse castelo e nada de encontrar ela. Ah mais quando eu a encontrar... – fui tirado de meus pensamentos pelos gritos da professora Elisabeth.

– Professor Snape, Professor Snape! – ela gritava e corria no meio do salão principal oh mulherzinha intragável essa. Fechei ainda mais se possível minha expressão e lhe respondi.

– Pois não professora Elisabeth, no que posso lhe ser útil? – ela se encontrava esbaforida chamando a atenção de todos os alunos e professores que ainda estavam no salão principal para o café da manhã.

– Professor Snape, eu acabei de encontrar a peste, digo a Srta. Kendys, eu estava indo na cozinha sabe, por que eu precisava...

– Pare de enrolar mulher, eu não estou interessado no por que de a senhora ir para a cozinha e não chame minha filha de peste.

– Sua filha? Aquela peste, digo garota é sua filha? Eu não sabia. – falou incrédula.

– Não importa se você sabia ou não, o que importa agora é saber onde ela está. Então fale de uma vez. – eu estava com minha pior expressão, a mesma que usava quando era um comensal, eu vi uma sombra de pânico no rosto dela pelo modo que falei, o sangue sumiu de seu rosto. Mas não me importei, eu não tolerarei que ela se dirija com essas palavras a minha filha, eu sei que ela é uma peste, mas é a minha peste e não deixarei que ninguém fale assim dela.

– Ela... Ela... Ela estava na saída da cozinha e depois chamou um elfo e aparatou.

– E qual é o nome do elfo? – perguntei ameaçadoramente. Eu já tinha uma ideia do nome do elfo, mas é sempre bom ter a certeza.

– É Fink, Rink, eu não... Eu não lembro profess-o-r. – ela gaguejava de medo.

– Não seria Tink? - perguntei.

– Sim, esse mesmo... Era esse... O nome. – então ela descobriu que o Tink é da família. No mesmo momento chamei por ele.

– Tink, Tink, apareça. – com um puft ele apareceu.

– Chamou mestre Snape, Tink ajudar seu mestre. – ele estava muito nervoso, com os grandes olhos arregalados e torcendo as mãos.

– Tink você ajudou a minha filha a fugir? Para onde você a levou?

– Mestre Snape, Tink não teve culpa, senhorinha de Tink estava chorando e Tink só queria ajudar a senhorinha dele. Não briga com Tink, Tink só quis ajudar. – ele ficava falando e puxando as grandes orelhas, em forma de submissão. Mas o que me pegou desprevenido foi saber que ela estava chorando.

– Tink me leve até a Lohane. – Ele pegou em meu braço um pouco assustado e com um puft aparatamos em um lugar que jamais desconfiaria que ela estava escondida.


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Notas finais do capítulo

~~º-º~~ Eu uma Slytherin tenho meu preço de 5 recomendações!
~~º-º~~ Any Cristine uma Gryffindor tem o preço de 3 recomendações.
Porem depois de nossa conversa entramos em um acordo e agora temos o preço de 8 recomendações! Se vcs querem o proximo cap mais rapido esse é o nosso preço. Se vcs acharem que tiver demorando em atualizar saberão que o preço nao foi pago!
MuaHuaHahuhAaa
Bjss de Guyn e Any!