A Filha Do Velho Morcego escrita por Guyn, Any Cristine


Capítulo 48
Capítulo 48


Notas iniciais do capítulo

~~º-º~~ Olá galera, Alice e eu preparamos um belo capítulo para vcs, espero gostem e nao fiquem com raiva... se bem que eu acho que vai ser impossível! rsrsrsr Boa Leitura! :)



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Depois da saída espetacular do meu quarto, ainda fiquei alguns minutos com Harry antes de mandar ele voltar para dormitório e eu seguir caminho para o corujal com o objetivo de colocar mais lenha na fogueira que estava prestes a me queimar. Não demorou muito e eu voltei para o castelo, sempre atenta para qualquer aparição do temível professor de poções. O domingo estava lindo para aproveitar com o Harry, mas graças a minha brincadeira não poderia fazer isso. Eu já estava quase desistindo de ficar me escondendo e ir falar com meu pai, mas na hora H ficava com receio, pela primeira vez na vida eu estava com medo da reação dele. Do que ele poderia fazer ou me dizer. E foi com esses pensamento que eu decidi não ir para o grande salão, iria me alimentar na cozinha.

Pov Snape

Ao sair da torre da grifinória ainda mais irritando do que antes, segui pelos corredores da escola atento aos poucos alunos que já se dirigiam para o grande salão, não conseguia compreender como aquela garota estava conseguindo fugir de mim. Eu já não sabia mais se estava com raiva ou apenas chateado ou até mesmo decepcionado com ela. Segui para salão com esses pensamentos, alguns dos professores também já estavam lá, decidi sentar ao lado do diretor.

– Bom dia Alvo.

– Bom dia meu filho, vejo que ainda permanece com o mesmo visual. – ele falou alegre.

– Não ainda exatamente o que ela usou, mas parece que vai durar por alguns dias. – respondi.

– E falando nela, vocês já conversaram? - perguntou suave.

– Não sei como, mas ela estar conseguindo muito bem se esconder de mim, e isso só faz minha raiva aumentar. – bufei.

Antes que o diretor pudesse falar alguma coisa, corujas adentrarem o salão para entregar cartas, objetos e jornais. E qual não foi minha surpresa quando uma coruja deixou uma carta cair na minha frente, mas não era uma carta qualquer e sim um berrador. E aquilo me dizia que não era coisa boa, porém ignorar uma berrador seria bem pior, muito relutante abri a carta.

SEVERUS GOSTOSO LINDÃO SNAPE, PARA DE DRAMA, VOCÊ É O HOMEM MAIS LINDO DE DEIXAR AS MULHERES SUSPIRANDO POR VOCÊ.... UMA DICA CARA, OLHA A PRESSÃO ISSO SÓ FAZ O ESTRESSE AUMENTA. CURTI O MOMENTO MEU GATÃO.

A carta auto se destruiu, todas as pessoas estavam prestando bastante atenção naquele momento, a maioria segurava o riso e eu estava mais vermelho do que em algum dia eu pudesse ficar.

Pov Lohane

Fui me esgueirando pelos corredores temendo que alguém me visse e o meu querido papai viesse ao meu encontro, ainda não estava preparada para falar com ele, mas eu tinha que enfrentar a fera e não poderia passar de hoje. Essa história não poderia ser levada adiante.

Tive receio ao descer as escadas para chagar a cozinha, já que é por essa mesma escada que leva ao salão comunal da Lufa-Lufa e eu poderia trombar com algum Lufano atrasado para o café da manhã no Salão Principal. Num entanto Merlin estava do meu lado pelo menos dessa vez e por sorte não trombei com ninguém. Consegui acesso à passagem subterrânea e fui seguindo pelo largo corredor de pedras claras, pude perceber que era bastante iluminado com archotes, nas paredes pude ver várias pinturas que em sua maioria eram de comidas, o que dá a entender que aquele corredor nos levara a cozinha. Levei minha mão ao quadro ao lado da porta, fiz cócegas na pera verde que se encontrava em cima de uma fruteira prateada, que se contorceu, rindo, e se transformou em uma enorme maçaneta verde, girei-a para entrar na cozinha de Hogwarts que fica sob o Salão Principal.

Ao entrar vi que era grande como o Salão Principal, com teto alto e várias panelas tachos de latões empilhadas a toda volta das paredes de pedra, um enorme fogão de tijolos no estremo oposto e ao centro quatro longas mesas, idênticas as do Salão principal, e logo vi uma dúzia de pequenas criaturas, os elfos que estavam a todo vapor no preparo das guloseimas, as quatro grandes mesas estavam apinhadas de comidas. Os elfos assim que me viram, vieram todos juntos me cercando e fazendo suas longas reverências e foram logo me oferecendo de tudo um pouco com suas vozes esganiçadas.

Um elfo me chamou atenção, foi o mesmo elfo que se recusou a me ajudar com a poção que mudou o visual do meu pai, e se eu não me engano o nome dele era Tink, o chamei e ele se aproximou, fez uma longa reverencia.

– Em que posso ajudar minha senhora? – ele perguntou. Antes que eu pudesse falar os outros elfos me serviram de diversos tipos de comidas. Sentei-me a mesa para iniciar o meu café e também tentar tirar uma dúvida sobre o elfo Tink

– Senhor Tink, será que poderia sentar aqui comigo? – o pobre coitado quase teve um treco com o meu pedido.

– Oh não, não minha senhora, Tink não é senhor, Tink é só o Tink. – tentava ele se explicar deixando-o muito bonitinho o jeito como ele falava e gesticulava nervosamente com as pequenas mãozinhas.

– Então se eu te chamar de Tink, você senta aqui comigo? – pedi docemente. Ele arregalou os olhos, mas timidamente se sentou ao meu lado. – Tink eu posso te perguntar uma coisa? – falei enquanto levava uma xícara de chocolate quente à boca.

– Claro minha senhora, Tink está aqui para servir. – respondeu prontamente.

– Porque naquela primeira vez que eu te chamei você me ajudou e já na segunda vez você não quis me ajudar? – o elfo ficou nervoso, novamente gesticulando com as mãozinhas.

– Tink está aqui para servir minha senhora, mas Tink não podia ajudar naquele dia, Tink jamais poderia fazer qualquer mal ao mestre Snape. – e foi nesse momento onde minha dúvida foi esclarecida, mas só pra confirmar fiz uma nova pergunta.

– Tink você me chama de senhora porque você é o elfo da família do meu pai? – o pequenino de grandes olhos esverdeados apenas confirmou com a cabeça timidamente. Agora sim estava explicado porque ele não quis me ajudar, não é que ele não quisesse simplesmente ele não poderia me ajudar a fazer algum mal ao seu mestre. Eu sorri para ele e falei. – Tudo bem pequeno, eu te entendo, eu que tenho que te pedir desculpas por te fazer aquele pedido. – o elfo novamente voltou a arregalas os olhos.

– Não, minha senhora não precisa pedir desculpas, minha senhora não fez nada errado... – o pobre elfo estava desesperado.

– Calma, pequeno, tudo bem, tudo bem, eu retiro as desculpas. – disse alisando carinhosamente sua cabeça. – Mas saiba que eu gosto muito de você. – disse sorrindo, e fiquei mais um tempo conversando com ele e descobri que me pai também era bastante atencioso e cuidadoso com o Tink. E no mesmo momento nos tonamos grandes amigos.

Quando terminei o meu desjejum, me despedi de Tink e dos outros elfos da cozinha, sai distraída pensando que eu deveria vir mais vezes à cozinha era divertido passar um tempo com aquelas pequenas criaturas... Fui tirada de meus pensamentos por uma voz enjoativa e bastante conhecida... Elizabeth Devian, Professora de Runas Antigas, porém, conhecida por mim como vaca aloirada.

– Ora, Ora, Ora, olha quem eu encontrei. Olha só se não é a fugitiva, tenho certeza que o Severus ficara muito agradecido quando eu a levar para ele. – ela falou com a voz arrastada, se ela queria imitar o meu pai, ela se saiu muito mal, parecia uma gralha falando daquele jeito e a risada no final parecia que ela estava engasgada. Eu fiquei apreensiva, mas mesmo assim não a deixei perceber, pois tinha uma reputação a zelar.

– E quem disse que eu vou com você Elizabeth? Você acha que eu vou me entregar assim fácil para você, nem o Snape conseguiu me pegar, não seria você a felizarda, não é? – eu dei uma risadinha, ela ficou extremamente vermelha. Se ela pensa que iria me levar pro meu pai, ela estava redondamente enganada.

– Olha aqui garotinha, você já está me dando nos nervos, quem você pensa que é pra falar assim comigo em? Você não passa de uma menininha insolente, malcriada e ignorante nem seus pais te quiseram. Pensa que eu não sei? Que você é órfã de pai e mãe. Você não tem quem te defenda, se eu te matasse agora, ninguém sentiria sua falta garota! – eu estaquei na hora, eu senti meus olhos úmidos, as lagrimas querendo descer, eu estava me controlando para não chorar, ela não tinha o direito de falar assim comigo, eu sentia minha magia se descontrolando e mesmo que eu quisesse matar ela, pelo que ela havia me dito, não poderia, pois eu sabia que era verdade, eu era órfã, meu pai não me queria, eu sei que ele se arrependeu, mais doía saber que nem seu próprio pai um dia te quis, acho que se eu morresse os únicos que sentiriam minha falta seriam meus amigos. Senti uma lagrima descer por meu rosto e cair no chão, eu não estava conseguindo me controlar, ela percebeu o meu descontrole e deu um passo para trás, eu vi o medo estampado no rosto dela. O corredor parecia mais frio e escuro.

No meu descontrole eu me vi gritando por Tink, só ele poderia me ajudar a sair dali sem machucar ela, por mais vontade que eu tivesse, eu não poderia fazer isso. Tink apareceu com um Puft!

– Chamou minha senhora – vi-o olhando para a professora e depois para mim com preocupação.

– Tink me tira daqui. – ele pegou na minha mão e disse. – Claro minha senhora. – e desaparatou comigo.


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Notas finais do capítulo

~~º-º~~ Quem preparou esse final foi nossa querida Alice, acho que ela vai nos surpreender no proximo viu... kkkkk
Bjss a todas! =)