Se o início do meu sábado tinha sido ruim, isso já não tinha mais importância, agora eu estava super animada, já fazia muito tempo que eu não aprontava, e a hora tinha chegado. A ideia era bem perigosa, poderia ter serias consequências para mim, mas eu estava sujeitas a elas.

Corri em direção ao meu quarto para pegar o que iria precisar e depois iria chamar Hermione para me ajudar, mas claro que não contaria qual seria o verdadeiro proposito.

Para minha sorte quando sai do quarto o trio de ouro e minha linda amiguinha Rarvanne estavam sentados no salão comunal.

– Bom dia meus amores! – saudei a todos.

– Bom dia coisa fofo. – Harry foi o primeiro a responde me puxando para sentar em seu colo e me dando um selinho.

– Bom dia Ló. – os outros responderam.

– Mi, Rarvy, quero falar com vocês. – disse me levando e chamando elas pro meu quarto. Depois de dizer o que eu queria nem adiantou inventar um desculpa, Hermione era muito inteligente para ser enrolada e logo sacou o que eu queria fazer.

– Nem pensar, não vou ajudar. Eu sei que você é doida, mas eu não sou. – a morena falou seria.

– Vai Mi, por favor me ajuda, ele não vai saber que você me ajudou. – eu já estava implorando.

Se eu tivesse mais tempo para preparar a poção eu não iria pedir ajuda, mas como eu queria para antes do almoço e a poção era muito complicada eu precisava de mais uma nerd além de mim.

– Ei Mi eu também não quero me meter em confusão, mas pensa só vai ser muito legal ver isso. – Rarvanne falou, ela também estava louco para fazer isso.

– Ahg! Que droga! Eu não quero, mas quero ao mesmo tempo. – ela disse rindo.

– Hermione, vocês vão se diverti as minhas custa, só quem vai se ferrar vai ser eu. Ele vai ficar tão puto que não vai ter nem tempo de pensar que eu tive ajuda. – falei tentando converse-la. – Merlin acho que vou desistir, ele vai me matar. – falei temerosa, como se tivesse caído na real.

– Não Lohane, vai desistir agora? – Rarvanne falou triste.

– Tá Lohane eu te ajudo, mas se de alguma forma ele me punir pode ter certeza que eu te mato. – Mione falou relutante.

– Isso é, se ele não matar ela primeiro. – Rarvy brincou. Eu sorri feliz.

– Tá certo, mas agora vamos comer que estou morrendo de fome, depois voltamos para colocar o plano em ação. – falei.

– Você tem mesmo razão que quer fazer isso? – Mione perguntou mais um vez.

– Porque toda essa preocupação Mi. – perguntei. – Eu já disse, somente eu vou ser descoberta.

– Por isso mesmo, estou com medo por você. – ela fez uma careta. E eu a Rarvy rimos.

– Que isso meninas ele não seria capaz de me matar, sou a filha dele. – disse rindo caminhado para porta.

– Somente deixar de castigo e torturar né! – Rarvy comentou rindo.

Voltamos para onde os meninos estavam e seguimos para o salão principal.

– Harry meu amor eu prometi que ia passar o dia com você hoje, mas infelizmente não vai dá, prometo recompensar a manhã tudo bem? – falei dando lhe um beijo.

– O que você vai aprontar em? – ele falou divertido.

– Eu? Nada imagina! – disse rindo.

– Vixe coisa boa não é viu Harry! – Rony comentou.

– Você tem uma visão muito ruim de mim, porque vocês acham que eu vou aprontar? – disse fingido estar magoada.

– Porque você vai aprontar! – os quatros grifinos responderam rindo.

– Povo ruim nãh! – disse também rindo.

Nisso olhei para a mesa dos professores e novamente aquela vaca estava sentada ao lado dele conversando. Porque? Ele não era de conversar com os professores fora Dumbledore e Minerva.

Por hoje isso ia passar pois meu alvo era ele, mas depois iria começar a planejar alguma coisa para aquela vaca aloirada.

Quando terminados o café, eu e as meninas voltamos para meu quarto e colocamos em pratica o preparo da poção.

– Lohane como você vai fazer pra ele beber isso? – perguntou Rarvy.

– Vou colocar na bebida dele hora. – respondi simplesmente.

– Como se isso fosse fácil. – Hermione desdenho.

– Dependendo de como será feito, isso é o mais fácil das coisas. – respondi rindo.

– E qual serio o difícil? – Mi perguntou.

– Conseguir me esconder até a raiva dele passar. – disse rindo.

– Então acho melhor você sair da escola, porque a poção tem a duração de uma semana. – Rarvy falou.

– Ele vai ficar tão bonitinho. – falei, e a Mi concordou com a cabeça sorrindo encabulada. Eu e Rarvy erguemos uma sobrancelha.

– Hermione Granger você acha meu pai bonito? – perguntei quase não me aguentando rir, mas ver a morena ficou mais vermelha que um tomate, foi a gota d’agua. Eu e Rarvanne rimos demais.

– Como se eu fosse a única aluna a achar o Snape charmoso. – ela disse tentado se sair da situação.

– Charmoso! – eu e Rarvy repetimos fazendo ela corar novamente.

– Aff! Parem com isso. – ela falou com raiva.

Mas ainda continuamos a bagunçar com ela, até que a poção ficou pronta. Olhei para o relógio e faltava meia hora pro almoço.

– Bem! A partir de agora sigo sozinha, obrigada minhas companheiras. – disse sorrindo.

– Ei Ló curiosidade, como é que vai ficar o cabelo dele? Rosa choque, verde limão, azul anil? – a moreninha perguntou rindo.

– Isso vocês só saberão na hora. Beijos e tchau! Tchau! – sai do quarto com elas atrás. Eu segui para a saída do salão e elas foram se sentar no sofá. O meninos deveriam estar em algum lugar falando sobre quadribol.

A segunda parte do plano seria a mais fácil, me aproximei do andar da cozinha e chamei um elfo.

– Tink! – com um pluf apareceu o mesmo elfo de noites atrás quando precisei avisar ao meninos sobre a professora. – Olá senhor Tink. – falei e o elfo arregalou os olhos para mim.

– Não, Tink não é senhor, Tink é só um elfo minha senhora. – ele falou de modo submisso.

– Tink preciso novamente da sua ajuda. – falei.

– Tink ajuda minha senhora. – ele respondeu em expectativa para minha ordem.

– Eu quero que você coloque essa poção da bebida do professor Snape na hora do almoço. – disse mostrando a poção.

– Não, Tink não pode fazer isso com senhor Snape. – o elfo falou negando intensamente com a cabeça.

– Tink ela não vai fazer mal a ele, é só uma brincadeira. – falei.

– Tink não pode fazer isso com senhor Snape. Tink sente muito minha senhora. – o elfo falou triste por não pode me ajudar. Eu achei estranho a atitude do elfo mas não disse nada.

– Tudo bem Tink, eu entendo. – falei, o elfo assentiu e sumiu. – E agora? ... Já sei, Fink! – e novamente outro dos elfo daquela noite apareceu. – Fink preciso da sua ajuda.

– Em que Fink pode ajudar senhorita Kendys? – o elfo falou e novamente eu estranhei. Tink em todo momento tinha me chamado de minha senhora e Pink me chamou de senhorita e sem o minha, estranho? Mas no momento eu não liguei, falei com ele e consegui convence-lo a me ajudar.

Olhei para o relógio e já faltava dez minutos para o almoço, caminhei lentamente para lá a fim de chegar no momento certo.