A Filha Do Velho Morcego escrita por Guyn, Any Cristine
Notas iniciais do capítulo
~~º-º~~ E ai meus amores! Aki mais um cap. cheios de ironias para vcs! Esporo que gostem!
Boa Leitura! ~~º-º~~
Durante toda manhã ninguém mais apareceu. Eu rolava de um lado para outro na cama, era irritante ter que ficar deitada, o tempo parecia não passar. O professor no entanto estava muito calmo, parecia até que estava dormindo. Eu olhei para ele de forma sapeca com um bela ideia na cabeça. Peguei um travesseiro e joguei nele, acertando em cheio.
- Perdeu o juízo garota? – ele murmurou muito sério.
- Não, só a paciência mesmo. – peguei outro travesseiro e arremessei, que novamente o acertou. – Mas pensando melhor eu acho que nunca tive esse negócio de juízo. – eu ri e pulei da cama para pegar os travesseiros.
- Você deveria estar repousando e não me arremessando coisas.
- Não são coisas. São travesseiros. – disse mostrando-os. Ele revirou os olhos e voltou a fechar os olhos.
- O senhor vai dormir? – perguntei sentando na beirada da cama dele. Faria meu tempo passar irritando.
- Sim. Agora sai da minha cama.
- Mas a cama não é sua. – falei e ele me lançou um olhar mortal depois tornou a fecha-los.
- Professor porque o senhor só usa preto? – ele permaneceu calado, acho que se me ignorasse eu iria parar. Coitado dele estava muito enganado. – Eu fiz um pergunta professor? – disse cutucando sua barriga. E ele se contraiu.
“Num acredito!”
Pensei sorrindo, será mesmo que ele tinha cócegas.
- O que eu uso ou deixo de usar não lhe diz respeito. Agora saia da minha cama. – ele ordenou.
- Relaxa professor! – disse cutucando mais uma vez a sua barriga. Em um movimento rápido ele se sentou e segurou minhas mão.
- Faça isso de novo e passará mais uma semana nessa enfermaria. – ele me ameaçou.
- Desculpa, desculpa! – perdi rindo e voltei para minha cama. Fiquei algum tempo em silencio, mas a necessidade de falar era grande. – Professor, o senhor teria mesmo coragem?
- De quer? – ele perguntou depois de um longo tempo.
- De me machucar. – eu sabia que não, mas queria ouvir ele admitir. Ele passou um bom tempo para responder, mas no final ele admitiu.
- Não! – foi somente o que ele disse. Eu sorri e me sentei novamente na cama.
- Então eu posso fazer cocegas em você? – perguntei com um grande sorriso.
- Não! – ele falou bem sério e com todas as letras.
- Ah! Chato. – disse desanimada e me deitei novamente.
Passamos toda a manhã calados, cada um na sua. Na hora do almoço um elfo apareceu e conjurou uma mesinha para nós dois. Uma jarra de suco, e dois pratos de sopa.
- Sopa? – falamos em coro. E depois nos encaramos com uma sobrancelha arquivada. Um imitando o outro sem querer.
- A madame Pomfrey que mandou. – o elfo respondeu e logo em seguida sumiu.
- Erg! Odeio sopa. – disse fazendo careta. – Se quiser poder ficar com o meu. – disse pegando minha varinha e mudando minha roupa.
- Pra onde você vai? Sabe que não pode sair. – eu sorri e respondi com muita ironia.
- Aonde vou ou deixo de ir, não lhe diz respeito. Professor! – ironizei bastante o professor.
- Garota petulante. – ele falou e me seguiu. – Ei espera.
- Por que estar me seguindo? – perguntei.
- Porque eu não vou ficar com fome. – seguimos para a cozinha pegando todos os atalhos possíveis. Depois de uma devida refeição voltamos para enfermaria e demos de cara com a madame Pomfrey bem irritadinha.
- Onde vocês estavam, eu disse que deveria ficar deitados e não passeando pelo castelo, mas será possível. – ela falava e falava. Eu e o professor não demos a mínima pro que ela falava, passamos por ela e nos deitamos.
Durante a tarde tive um bom sono que até babei. Quando acordei olhei para o lado e o professor também parecia que estava dormindo, mas eu desconfiei, ele poderia estar só fingindo.
Me sentei na cama e comecei a ler um livro que eu havia encontrado ali. Dez minutos depois a Rarvanne entrou na enfermaria.
- Oi! – ela disse baixinho. Achando que o professor estava dormindo. – Como estar?
- Estou sentada e você? – disse rindo. Ela balançou a cabeça e sentou na ponta da cama. – Estou bem.
- E ele? – perguntou apontando para cama ao lado.
- Infelizmente continua o mesmo morcegão. – nós duas rimos e eu mais ainda porque sabia que ele estava escutando.
- Você não deveria dizer isso dele. – ele falou rindo.
- Porque não? – perguntei com uma sobrancelha levantada.
- Porque se ele é um morcegão você é uma morceguinha. – ela riu muito e eu a fuzilei com um olhar. Olhei para o professor e ele estava com um discreto sorriso no rosto, quase imperceptível.
“Idiota!”
- Mas e então, quando você vai sair daqui? Tá lembrada né que sábado vai rolar um festinha.
- Shiii! - fiz com o dedo na boca. E sussurrei dizendo que ele estava acordado, mas ela nem ligou.
- Ai é, esqueci. Agora você precisa da autorização do papai. – ela debochou de mim.
- Garota se você não fosse minha amiga, agora você estaria morta. – disse séria e com os olhos semicerrados.
- Nossa, quando você quer, parece até seu pai. – ela disse horrorizada, eu apenas revirei os olhos. – Mas mudando de assunto, como vai o gatinho do Harry.
- Tu tá pedindo para morrer, né. – disse rindo. – Ainda não tive um tempo a sós com ele. O papaizinho ai não aprova o nosso namoro. – disse com zombaria.
- Vixe! Coitado do moreno... – eu coloquei o dedo novamente na boca para ela se calar, mas ela continuou a falar. – Mas também né, foi amarar o hipogrifo justo na filha do velho morcego.
- Menos dez pontos da grifinória! – o professor falou vibrante. A garota perdeu a cor, olhou para ele e depois para mim, eu segurei um riso e depois disse.
- Eu falei que ele estava acordado.
- Me d-desculpe p-professor! – ela pediu sem jeito olhando pro chão. – Ló depois a gente se fala. – ela me deu um rápido abraço e depois saiu correndo. Ela morria de medo do professor.
- Grifinóriazinha insolente, deveria ter a colocado de detenção.
- Só porque ela te chamou de velho? – disse brincando. – Ou foi porque ela te chamou de morcego. – ri abertamente.
- E você Morceguinha! – ele zuo da minha cara.
- Cala boca seu idiota! – revirei os olhos e deitei.
- E posso saber que história é essa de festa? – eu permaneci calada. - Estou falando com você.
- Mas eu não estou. – respondi.
- Você deveria me respeitar mais menina, sou seu pai sabia?!
- Me deculpa papaizinho, pometo que vou me compotar melhor, tá ceto?! – disse imitando uma voz de criancinha e fazendo um positivo com a mão. Ele ficou com muito ódio.
- Arg! Garota como você me irrita!
- Oh! Papaizinho diz isso não! – disse com a mesma vozinha fazendo carinha de choro. Ele bufou de raiva e se virou por outro lado. Eu sorri e também me virei por outro lado. Apenas rindo da cara dele.
“A paizinho que eu amo te irritar!”
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
~~º-º~~ E ai galera, deram muitas risadas? ~~º-º~~
PS. Lembrando galera ainda estou recebendo as ideias de vocês. São muito importantes para mim, pois me dão novas ideias. Quem quiser mandar um cap. sobre a Ló e Harry, fiquem a vontade!
Bjss minhas lindas!
PS. Existe algum garoto lendo a fic? O.o