A Filha Do Velho Morcego escrita por Guyn, Any Cristine


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Galera eu tive que apagar o capitulo pq tava dando um erro aqui, mas aqui está novamente o cap.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/396197/chapter/34

 

O poder que me envolveu novamente, agora era diferente, não era o mesmo de mais cedo. Eu não sei exatamente como explicar, mas eu me sentia bem com ele. Porém não entendia o motivo desse poder também envolver o professor Snape. Olhei espantada para o diretor, querendo saber o porquê daquilo está acontecendo.

— A sua força de vontade em salvar seu pai, é o verdadeiro motivo de isso acontecer. O amor que em meio à dor nasceu estar à causa esse seu novo poder. – o diretor falou.

Eu olhei novamente para o corpo do meu pai e percebi que os ferimentos começavam a se fechar. Um grande sorriso me atingiu, uma esperança havia surgido, até já sentia seu coração dá leves batidas. No entanto minha magia não estava sendo suficiente.

— Diretor, estou cansada e sinto que não irei aguentar muito mais tempo. O senhor bem que poderia tentar me ajudar também né?! – falei um pouco irritada.

Ele era o famoso Albus Dumbledore e não havia feito nada, só ficou parado feito um idiota.

Depois que eu falei, ele se tocou da situação. Apontou a varinha para o Snape e começou a murmurar alguns feitiços.

Em um determinado momento senti todo minha magia se esvaindo, tentei a todo custo ficar acordada, mas foi impossível, tudo escureceu e eu cai ao lado do professor.

~~º-º~~

Lentamente fui abrindo os olhos, no princípio a claridade me incomodou, porém logo me acostumei. Ainda sentia uma leve dor de cabeça, mas fora isso me sentia bem. Olhei para janela e provavelmente o sol estava nascendo, pois alguns raios solares preenchiam o ambiente. Calmamente olhei para o outro lado, foi quando vi o professor deitado na cama ao lado. Só então me dei conta das coisas que havia acontecido.

Por impulso me sentei na cama para olha-lo melhor. Ele respirava tranquilo, sua aparência parecia melhor, estava de olhos fechados o que me levou a crê que estava dormindo. Fiquei muito feliz ao vê-lo bem, apesar de tudo eu tinha criado um carinho por ele. Cruzei as pernas e fiquei alguns poucos minutos apenas olhando, até ele ainda de olhos fechado falar.

— Se me lembro bem, não sou uma obra de arte para ficar me admirando.

— Idiota! – disse sorrindo e arremessando meu travesseiro nele. Ele sorriu e se virou pro meu lado.

— Como se sente? – falou suave.

— Bem... E você? – perguntei.

— Apenas um pouco cansado. – ele respondeu.

— Porque você fez aquilo? – perguntei um pouco indecisa, olhando atentamente para ele, que retribuiu o mesmo olhar.

— Porque sua saúde era mais importante. – ele me respondeu. – Porque eu não suportaria te perder... – a última frase ele falou mais para ele do que pra mim.

— E eu suportaria te perder? – também falei em um tom baixo. Depois disso, ninguém mais falou nada. Havia milhares de coisas a ser ditas, mas nenhum de nós se pronunciava. Ficamos apenas olhando um para o outro.

— Oh! Vejo que já estão acordados. – o diretor falou entrando na sala, junto com madame Pomfrey.

— Como estar se sentindo? – a enfermeira perguntou, chegando perto de mim e me examinando.

— Estou bem. – respondi. Ela se virou para o Snape.

— E você? – perguntou fazendo a mesma coisa que fez em mim.

— Estou bem também! – ele respondeu com o seu tom de voz normal, e fazendo cara feia para a mulher que o examinava.

— Mais um dia de repouso e estão liberados. – ela disse sorridente. E depois nos deixou a sós com o diretor, por pouco tempo, pois logo em seguida, Harry entrou na sala.

— Lohane minha princesa. – ele chegou logo me abraçando. – Fiquei tão preocupado quando o diretor me contou o que tinha acontecido.

— Calma meu moreno, estou bem agora. – disse rindo e me separando dele, que sentou ao meu lado. – Ei você me desculpa?

— Não precisa pedir desculpa minha linda, eu sei que naquele dia você estava um pouquinho irritada. – ele disse brincando. Eu dei um tapinha em seu ombro e ri junto com ele. Ele se aproximou para me dá um beijo, mas fomos interrompidos.

— Nem se atreva a fazer isso Sr. Potter! – a voz mortal falou. Harry até então não tinha notado que Snape estava na cama ao lado. Ele olhou para o professor e depois para mim, com uma cara de dúvida, eu ri abertamente junto com o diretor.

— Fala sério Snape! – disse revirando os olhos e puxando o moreno para um beijinho. O moreno ficou muito encabulado, por me beijar na frente do Snape.

Mas não era pra menos, beijar a filha de Severus Snape, na frente dele, deveria se um tanto assustador.

— Acho que vou ter que melhorar minhas detenções com você Potter! – eu e Harry sorrimos.

— Mas professor, não mate meu noivo tá certo?! – eu falei rindo já imaginado o que ele iria fazer.

— NOIVO? – ele repetiu se levantando da cama. Juro que tentei a todo custo não rir, mas era impossível. Foi muito hilário o ver agindo desse jeito.

— Harry acho melhor deixarmos eles dois conversando as sós, depois você e seu sogro podem ter uma conversa. – o diretor disse divertido, Harry ficou muito tenso com a situação e o professor fuzilou o meu moreno e o diretor.

— Que história é essa de noivo mocinha? – ele perguntou quando todos tinham saído da sala. Eu estava vermelha de tanto rir.

— Era brincadeira professor, eu o Harry somos apenas namorados. Queria apenas ver sua reação. – ele me olhava bem serio com os braços cruzados.

— E quem disse que eu autorizei esse namoro?

“Há fala sério! Não acredito que agora você vai vim com essa!”

— E desde quando eu preciso de autorização para namorar? – perguntei imitando ele e cruzando os braços.

— Desde quando eu sou seu pai. – ele falou.

— Ah! Qual é professor, não estamos mais no século passado, onde precisamos da autorização dos pais para namorar! – disse colocando os braços atrás da cabeça e deitando na cama, mirando o teto da enfermaria.

— Você sabe que vou inferniza-lo bem muito não é?! – ele falou com tom divertido na voz e se deitou imitando meu movimento.

— Qual é pai, o que é que curta aceitar logo? – falei tão distraída que nem tinha notado que havia chamado de pai. Quando me dei conta fiquei um pouco sem jeito, pois eu só o tinha chamado de pai, quando estávamos na floresta. Lentamente virei o rosto para olha-lo, porem ele continuava olhando para o teto, mas com um sorriso no rosto.

“Hum... pode ser que chamando ele de pai eu consiga as coisas mais fácil!” – sorri com o pensamento.

— Não! Se ele quiser mesmo ficar com a minha filha. – ele disse virando e olhando para mim. – Terá que sofrer um pouquinho. – ele riu. Eu apenas balancei a cabeça e sorri.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

~~º-º~~ E ai galera?! Bem divertido nao é? ~~º-º~~



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha Do Velho Morcego" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.