A Filha Do Velho Morcego escrita por Guyn, Any Cristine


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

~~º-º~~ Olá meus amores que saudade de vcs! ~~º-º~~
Pensem ai como é estressante quando não se tem internet... ultimamente minha net tem me abandonado. Me obrigando a acessar pelo celular, por esse motivo não pude postar. Mas hj ela se fez presente para eu postar a tão esperada conversa entre Ló e Snape...
Voces estão preparadas?
Boa Leituras minhas lindas! ~~º-º~~



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Uma semana já havia passado, e eu consegui evitar o meu querido papai. Mas no sábado a sorte não se fez presente.

Depois do almoço recebi uma carta do diretor, marcando uma reunião comigo. Coisa boa não era...

“E... lá vem bronca...”.

Com esses pensamentos segui para sala dele. Disse a senha, subi as escadas, abri a porta dei um passo para dentro da sala, mas quando eu vi o professor Snape e o diretor, dei meia volta para sair.

— Nada disso Kendys, pode voltar! – a voz de Dumbledore se pronunciou. Eu praguejei baixinho e me virei de novo. Coloquei meu sorriso mais sínico e falei.

— Queria falar comigo diretor? – evitei olhar para o professor.

— Sim. – ele falou suave. – Quer dizer, na verdade não. Severus quem quer falar com você.

“Que droga! Será que ainda dá tempo correr!”

— Diretor eu até gostaria de falar com ele, mas como eu já o tinha informado minha agenda estar cheia, e ele foi marcado para o próximo mês. – fiz o mesmo discurso que já havia feito a Snape e segui para porta, rezando que desse certo igual na primeira vez, mas não deu, o diretor fechou a porta com um aceno de sua varinha. Derrotada me virei de novo para eles. – Tudo bem, posso te dar um privilegio hoje. Mas não se acostume. – disse me sentando na cadeira ao lado dele.

— Muito bem deixarei vocês a sós para essa conversa. – dizendo isso o diretor saiu nos deixando a sós. Snape continuou calado, apenas me olhando.

“Então seu idiota, vai ficar só me olhando? Que eu sabia não sou um espelho!”

— Se quiser começar já pode viu. – falei quando o silencio se prosseguiu. Ele bufou com meu deboche, e eu sorri é claro.

— O que você quer saber primeiro?

— Eu não sei. – disse me sentando mais confortavelmente na cadeira. – Até onde eu sei, é você que quer falar comigo. – ele ficou calado novamente, notei que parecia difícil para ele falar sobre aquilo. E se eu não o ajudasse, ficaria ali pelo resto da tarde. Eu suspirei e perguntei. – Como vocês se conheceram? – se era para saber da minha história, bom que começasse do começo.

— Na aula de feitiços. – ele respondeu, mas logo depois ficou em silencio.

“Merlin... Merlin... Merlin... Daime paciência com esse cara!”

— Muito romântico! – não era minha intenção ironizar, mas era quase que automático fazer isso. Ele bufou e me encarrou. Foi bom, pois assim ele começou a falar.

— Eu a conheci no último ano. Na primeira aula de feitiço do ano o professor passou um trabalho em dupla. Todos os Sonserinos já tinham duplas então fui obrigado a fazer dupla com ela, uma Grifinória. – achei que nunca iria o ouvir pronunciar Grifinória sem repulsão na voz, mas me enganei, pois ele pronunciou com um pequeno sorriso no rosto. – O trabalho tinha o período de duração de cinco meses. Durante as primeiras semanas, a gente só brigava, mas depois começamos a nos entender e logo depois nasceu uma amizade entre nós. Você não é muito diferente de sua mãe, uma irritante igual a ela. – eu revirei os olhos, ele tinha que me xingar. – Mas como eu era da Sonserina e ela da Grifinória essa amizade não era bem vista, nem pela minha casa e nem pela dela.

Mas mesmo assim ela insistia em ficar perto de mim. Quando o trabalho ficou concluído, não tínhamos mais motivos de ficar juntos, porem um sentimento tinha nascido entre nós. Então ela me pediu em namoro. No dia do pedido eu recusei, mas naquela altura eu já estava apaixonado por ela, e quando eu a vi com outro garoto eu não aguentei e fui atrás dela. Depois disso ficamos alguns meses juntos e foram os melhores da minha vida.

Mas aí eu me envolvi com o lado das trevas e destruí minha vida. Com raiva de mim e de todos, eu briguei com ela e a mandei embora. Passei um ano sem ter contatos com ela, estava muito mal, sentia muita falta dela, era como se um pedaço de mim estivesse faltando. Então um dia eu aparatei perto da casa dela. Ela continuava linda como sempre. Eu fui até ela e pedi desculpa pelos meus erros... Ela me abraçou chorando e disse “A dor não é suficiente pra dizer como me sinto... Fomos tão felizes juntos, mas ai você se foi... Você disse que jamais iria me abandonar. Sempre que eu precisasse você estaria aqui, e mesmo que você tenha me deixado... Ainda te amo!” Naquele dia eu prometi que nunca mais a faria sofrer novamente e que nunca mais iria abandona-la.

Passamos dois anos juntos, e foi quando me senti completo de novo. E quando ela me disse que estava gravida uma nova emoção me encheu. Pois nunca imaginaria que seria pai um dia. – sua voz era suave e ele tinha um sorriso no rosto, mas ai suas feições mudaram para uma súbita raiva.

— Foi então que uns seguidores de Voldemort nos atacaram, ela foi acertada ficou gravemente ferida e quando a vi sangrando uma força surreal me dominou e o comensal que eu havia abandonado retornou com toda força e naquele dia um matei todos que ali estavam com gosto. Quando eu voltei ao meu normal, eu a peguei nos braços e aparatei aqui para escola. A situação era muito grave, vocês duas corriam risco de morte.

Foi ai que meu mundo acabou novamente, quando Albus veio até mim dizendo que só conseguiram salvar você. – cada palavra que ele dizia transmitia cada dor dele e sem notar eu estava chorando. – Eu não suportei a dor e aparatei feito um louco para longe do castelo... Passei dias bebendo e bebendo, tentando fazer a dor que eu sentia diminuir, mas não melhorava. Dois meses depois Albus conseguiu me encontrar e disse que eu precisava voltar que você precisava de mim... Não sei como, mas voltei porem quando te vi, minha dor aumentou muito mais... Você tinha, ou melhor, tem todo o jeito e o formato do rosto da sua mãe... Eu não aguentei e disse a Albus que não queria ficar com você... – eu não sabia mais porque estava chorando, se era pela história, ou se era pela última confissão dele. Sem palavras me levantei e sai correndo dali. Indo para o refúgio do meu quarto.

— Lohane, por favor... - o ouvir pedir, sua voz era triste, mas eu já corria em disparada para meu quarto.


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Notas finais do capítulo

~~º-º~~ Voces gostaram? Por favor me digam se bateram suas expectativas... ~~º-º~~
Bjss meu amores!