Hoje o domingo estava corrido, todos principalmente as meninas corriam para cima e pra baixo se arrumando para o grande baile das bruxas.

— E ai minha vampirinha que ir dá uma volta nos jardins, o castelo tá uma zona. – Harry me convidou.

— Claro que sim meu Drácula. – nós rimos e nos dirigimos para os jardins.

— Onde estão Rony e Mione? – perguntei me sentando perto do lago negro junto com Harry.

— Como são monitores eles ficaram arrumando os últimos detalhes para o baile a noite.

— Ah! Por isso o meu moreno estar sozinho. – brinquei com seus cabelos.

— Não, não estou só, estou com a minha moreninha. – ele disse beijando minha bochecha.

— Sua é?! – eu ri. Mas logo parei quando ouvi uma voz fria atrás de nós.

Pov Snape.

Estava passando em uns dos corredores quando pela janela avistei Kendys e Potter sentando perto do lago negro. Não entendia porque eles viviam andando juntos.

Rapidamente caminhei para lá e quando me aproximei pude ouvir as últimas frases deles.

— Não, não estou só, estou com a minha moreninha. – ele disse beijando a bochecha da garota.

— Sua é?! – ela riu. Não sei por que, mas fiquei com raiva.

“Potter você está morto!”

— O que os dois estão fazendo aqui?

— É bem, se o senhor não está vendo, estamos sentados. – como sempre ela e suas ironias que me deixam furioso.

— Menos 10 pontos da Grifinória. – esbravejei. – Me acompanhe os dois. – os dois a contragosto se levantaram e me seguiram.

O santo Potter caminhou abraçado com a garota, e minha raiva cresceu.

— Potter você estar em uma escola, se desgrude da Srta. Kendys. – disse bravo.

— Professor eu e o Harry somos amigos, não vejo mal nenhum em andarmos abraçados. – ah! Como eu tinha raiva desse jeito petulante que ela falava.

“Espero mesmo senhorita que sejam só amigos!”

— Potter vá ajudar seus amigos com a decoração e Srta. Kendys vá para seu dormitório ou qualquer outro local, mas se eu vir você novamente com o Potter você irá se arrepender é terá a pior detenção.

A garota me fuzilou com o olhar e saiu pisando forte. O Potter já estava indo também quando eu o chamei.

— Potter! – ele se virou para mim.

— Não quero você perto da Srta. Kendys. – disse na minha voz mais ameaçadora.

— Professor desculpa minha insolência, mas o senhor é apenas o professor dela e não o pai, para impedi-la de com quem ela pode ou não namora. – o garoto me enfrentou e depois saiu. Eu ainda fiquei parado, tentando assimilar direito “quem ela pode ou não namora”.

“Como assim namora! Ah! Mas esse Potter está morto. Quem ele pensa que é? Eu sou o pai dela, e posso sim impedi-lo!”

— Severus? – Dumbledore me tirou do conflito de pensamento. – O que aconteceu, o Harry passou por mim bufando por cause de você.

— Ah! Mais aquele garoto está morto Albus. – disse furioso.

— Por quê? – ele perguntou, como se já desconfiasse da resposta.

— Eu disse que queria ele longe da Kendys e o insolente me disse que eu era apenas professor e não o pai dela para impedi-la com quem ela poderia ou não namorar. Ah! Mas eu mato esse garoto.

— Até onde eu sei você não é “pai” dela. – o velho falou fazendo aspas com no termo pai. Eu bufei de raiva.

É verdade... Porque eu estava me importando, eu nunca me importei mesmo com a garota.

— Meu filho, isso é apenas ciúme de pai em ver sua garotinha com um rapaz. Querendo ou não, você se importa com ela. – ele falou sorrindo. Eu bufei e andei para minhas masmorras.

“Quem disse que estou com ciúmes. Ela nem é minha filha quanto mais minha garotinha.”

“Ahg! Quem eu estou querendo enganar. Não suporto a ideia do Potter está com minha filha, minha garotinha.”

“Como se fosse mudar algo se eu contasse tudo. Oi Lohane, tudo bom sou seu pai, me desculpa por te de abandonado?”

“Até parece que ela vai me perdoa. Se é para ela me odiar, que seja só como professor.”

“Inferno!”