A Filha Do Velho Morcego escrita por Guyn, Any Cristine


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

~~°-°~~ haaaaa mais uma recomendação, muito obrigada Min, esse cap vai ser dedicado a vc! ~~°-°~~

Boa leitura meus amores!



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Com certeza esse foi o melhor passeio, pois esse sim eu pude entrar em todas as lojas sem ter ninguém para me impedir, passei um dia maravilhoso com meus amigos e com meu gatinho. Apesar de estarmos juntos, a gente ainda não namorava sério.

Depois de muito andar voltamos para o castelo com nossas compras. Nossas fantasias eram combinadas, iriamos de vampiros, Hermione e Rony, eu e Harry, seriamos os casais mais lindos.

Na hora do jantar nós quatro descemos para o salão principal. Harry estava com um braço sobre meu ombro e eu com o meu sobre sua cintura.

Ao chegar perto do salão encontramos com o morcego velho, que não parecia nada feliz. (Como se ele fosse feliz.).

— Menos 10 pontas da Grifinória pelo agarramento entre alunos. – ele falou arrogante.

— Não estou vendo nenhum aluno se agarrando professor. – eu o enfrentei.

— É bom mesmo, porque se eu vir, não será apenas 10 pontos. - ele bufou e entrou no salão.

— Idiota! – os meninos riram.

— É meu parceiro, não vai ser fácil lidar com seu sogro. – Rony falou dando uns tapinhas nas costas de Harry que ficou morto de vermelho. Eu e Mione rimos muito da cena.

— Que isso Rony, não assuste o rapaz. – eu brinquei.

— Engraçadinha! – Harry disse bagunçando meu cabelo.

Entramos no salão e como ainda estava abraçada com Harry, Snape me lançou um olhar mortal.

“Qual é papai, não vai me dizer que está com ciúmes da sua princesinha com o santo Potter!”

Ri abertamente com o pensamento e os meninos perguntaram o porquê de eu está rindo, mas eu não falei.

Passamos o jantar rindo das besteiras que Rony falava e durante a sobremesa eu lembrei que naquela noite eu teria uma detenção sabe-se Merlin de quando eu ganhei ela. Me despedi de todos e caminhei calmamente para as masmorras.

Cheguei em frente a porta da sala com 10 minutos de atrasos, mas não liguei, toda vida chegava atrasada mesmo.

— Entre. – ouvi depois que bati na porta.

Lentamente abri a porta e caminhei calmamente com se não estivesse atrasada.

— Está atrasada. – ele bufou.

— De novo né! – eu sorri.

— Quem sabe se eu te der um relógio você chega no horário.

— Eu tenho um professor, é porque é divertido me atrasar. – ele não respondeu apenas se levantou e entrou em uma porta atrás de sua mesa. Como ele estava demorando eu me sentei em cima da mesa e fiquei balançando meus pés.

— A cadeira que foi feita para se sentar e não a mesa. – ele falou assim que voltou para a sala.

— É sei disso, mas a mesa e mais alta. – falei sorrindo e observando que o cabelo dele estava molhado, ele deveria ter tomado banho.

— Insolente. – eu apenas sorri com o xingamento.

— Então querido professor, o que irei fazer? – ele semicerrou os olhos com o temo querido e eu ri ainda mais.

— Sem gracinhas garota, ele passou por mim e foi até o final na sala, abriu o armário e ficou olhando os frascos. Depois voltou até sua mesa e pegou alguns papeis, eu apenas observava ainda em cima da mesa. – Vamos! – ele falou e caminhou para porta. Eu me levantei e o acompanhei, quando passei pela porta ele a fechou. – Sua detenção hoje vai ser me ajudar a pesquisar uns assuntos na biblioteca. – eu o olhei com cara de tédio, mas não disse nada.

Apesar de ser nerd, eu não gostava muito, era chato e ao mesmo tempo legal ler. Vai me entender.

Na biblioteca ele me deu uma lista de livro que eu deveria procurar. Depois de todos já encontrados eu coloquei na mesa onde ele estava sentado, e me sentei de frente para ele.

Ele começou a ler um livro e eu fiquei lá, sem fazer nada. Eu olhei incrédula. Ele não iria me mandar fazer nada?

— Ei minha detenção foi só ter que pegar esses livros?

— E guarda-los quando eu terminar de ler. – ele respondeu sem nem tirar os olhos do livro. Eu bufei, mas fiquei calada.

“Idiota narigudo!”

Depois de uns minutos sem nada pra fazer, eu peguei um dos livros que estavam ali e comecei a ler. O livro até que era legal, mas o conteúdo era bem avançado, para eu entender.

— Copie isso pra mim. – o morcego falou me entregando um livro cheio de marcações, um pergaminho e uma pena.

— Palavrinha mágica. – falei com sarcasmo.

— Agora! – ele falou frio.

— Não é essa, mas eu vou aceitar. – não estava doida o suficiente para tira-lo do sério.

Comecei a copiar o conteúdo e na curiosidade eu perguntei.

— Professor, eu sei que não é da minha conta, mas o que seria exatamente isso.

— São pesquisas sobre um suposto antidoto de um veneno. – ele respondeu. E para minha surpresa sua voz não era do temido professor de poções.

Voltei a copiar os trechos importantes que ele me mandava copiar, já era quase 11:30 e minha mão já doía. Acho que já tinha copiado uns 5 a 6 rolos de pergaminhos.

Lendo alguns trechos notei que os ingredientes não tinham quantidades especificas, porem eu sabia que todas as poções tinham regras em relação aos ingredientes.

— Professor na maioria das poções os ingredientes num seguem uma certa lógica? – perguntei, coisa que fez ele para de ler e me olhar.

— Sim todas as poções, seguem uma lógica, se a mesma não for feita certa pode causa um efeito contrário ao desejado. Um exemplo é a poção contra o veneno de uma acromantula, que para cada ingrediente dois do segundo e aumentado. Se eu coloco 1gm de losma, então colocarei 2gm de raízes de valeriana. – eu assenti concordo que estava entendendo.

— Então professor eu estava lendo aqui que esses ingredientes eles não tem uma certa lógica. – eu entreguei o papel para ele olhar. – Eu sei que não tenho muito conhecimento em poções como o senhor, mas analisando as observações feitas pelos autores e o pouco do meu conhecimento. Se nós colocássemos cada ingrediente proporcional ao seu anterior o resultado seria diferente e eu acho que conseguiríamos chegaremos ao desejado.

Quando eu terminei de falar, ele me olhou surpreso e fez uma expressão de “Como eu não pensei nisso antes.” Eu dei um leve sorriso, orgulhosa de ter ajudado.

— Muito bem pensado garota, se você não fosse tão insolente, seria uma ótima aluna. – ele falou com um pequeno sorriso quase imperceptível.

— Se eu não fosse insolente não teria graça professor. – falei com ironia.

— Insolente! – eu sorri ainda mais. – Já está tarde, pode voltar pro seu dormitório.

— Boa noite professor e boa sorte com resto da pesquisa. – falei me levantado da mesa.

— Boa noite! – ele assentiu e eu caminhei para meu dormitório. Até que não tinha sido tão ruim a detenção.


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Notas finais do capítulo

~~°-°~~ O que acharam minhas flores! rsrsrs ~~°-°~~

Bjss!