P.s.: Eu Te Amo escrita por Dreamy


Capítulo 15
Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoas do meu coração... como estão? Esse capitulo nos reserva muitas surpresas, bem o titulo já diz tudo! kkk
Mas enfim, aproveitem e não deixem de comentar!!!



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Capitulo 15 – Surpresa

–Você não pode estar falando serio! – exclamou Rose entrando no meu quarto sem bater.

–Você não sabe o que é bater antes de entrar? - perguntei guardando minhas roupas no armário.

Me virei para ela que ainda me encarava esperando uma resposta minha.

–Do que você esta falando? – perguntei.

–De você falar para o Clay que vai embora. – falou ela.

–E apenas uma possibilidade – respondi sentando na cama – não é como se eu realmente fosse embora.

–Então você não vai? – ela perguntou.

–Eu não disse isso.

–Por causa do James não é? – ela disse – Por causa da gravidez da Olívia não é?

–Não é da sua conta. – disse, indo para a cozinha.

Já tinha quase um mês que James tinha jogado aqui. Desde então ele tinha praticamente se mudado novamente para a Grã-Bretanha. Ele e a ‘noiva’ dele estavam morando juntos; eu já tinha visto algumas casas nos EUA, mas isso era apenas uma possibilidade. Eu queria ficar longe dele. Longe do James e da família dele. Mas eu não estava disposta a mudar completamente de vida.

–Você ainda gosta dele não é? – perguntou Rose que me seguiu ate a cozinha.

–Cuide da sua vida Weasley. – respondi tomando um copo d´agua. – Se eu for embora é por minha causa.

–E o bebê...

–Cale a boca Rose – disse já cansada dessa insistência dela. – Eu não quero ouvir mais nada sobre isso. Você esta na minha casa então CALE A BOCA.

Rose me encarou. Ela foi ficando com as bochechas tão vermelhas quanto o próprio cabelo.

–Essa casa também é minha. – ela disse e eu percebi que faltava pouco para ela explodir.

Eu peguei minha bolsa e sai de casa antes que começássemos a brigar de verdade. Isso já tinha acontecido antes. Era sempre assim: ou ela explodia ou eu explodia. Mas sempre voltávamos ao normal. Na verdade acho que aquele era o nosso normal.

A Londres trouxa estava quente. Quente e apinhada de gente. Andei sem rumo por um tempo. Tentei não pensar em nada, mas sempre acabava pensando no James. ‘O bebê’ Rose tinha dito. O bebê...

Mesmo sem querer comecei a divagar sobre aquele bebê. Como ele será? Será que vai ser parecido com o pai? E então sem saber como, uma ternura por aquele serzinho que nem tinha nascido ainda surgiu em mim.

Ele seria o filho ou filha do James e seria impossível não gostar de um pedacinho de James. Assim como era impossível para mim não pensar nele.

Mas ai tinha ela. Olívia. Ela tinha ido ao hospital tantas vezes nas ultimas semanas que algumas pessoas pensaram que ela trabalhava lá. Ela na realidade ia me ver. Mesmo apesar das minhas indiretas ela continuava me perseguindo.

Eu não entendia o porquê dela ir me ver. Eu não era nem minimamente educada com ela, mas mesmo assim ela ia quase todos os dias. Aquilo sim era um mistério para mim.

Olívia falava sobre o bebê para mim como se fossemos amigas de infância. Sobre nomes e sobre o que ela pensava.

Eu apenas escutava. O que eu podia falar? Como eu podia reagir quando ela falava sobre James? Eu não era capaz de ignorar, mas também não era capaz de demostrar o interesse que eu tinha pelo James e pelo bebê.

Quão idiota eu era?

Sentei em um banco. Respirei fundo. Não era culpa da Rose que eu não consegui esquecer o James mesmo depois de tanto tempo. E não era culpa dela que Olívia estivesse me perseguindo.

Fiquei na rua ate o sol começar a se esconder no horizonte. Me acalmei e esperava que Rose também tivesse se acalmado. Eu tinha sido muito arrogante com ela. Esperava que ela não tivesse se ofendido.

Quando chequei em casa já tinha decidido pedir desculpas. Destranquei a porta e entrei.

–Rose... – chamei. A casa estava vazia aparentemente. Ela devia ter ido à casa do namorado ou na casa dos pais. Tudo bem, eu esperaria ela chegar para pedir desculpas. Pelo menos era um tempo a mais para me preparar.

Quando cheguei à sala quase enfartei. Rose não estava em casa, mas outra pessoa estava. Estava em pé ao lado da bancada. Parecia sem graça. Eu encarei sem dizer nada. O que ela estava fazendo aqui?

–Desculpa vir sem avisar. – começou Olívia.

Ela segurava um caderno contra o peito. Eu podia jurar que meu coração parou quando eu analisei o caderno. Capa vermelha... não um caderno, um diário... não um diário qualquer... meu diário...

Olívia estava segurando meu diário.

–O que você esta fazendo com esse... – eu não conseguia acreditar. Quando foi a ultima vez que eu o tinha visto?

Oh não!!!

Eu mesma tinha deixado ele no quarto de James.

–Eu vim devolver seu diário. – ela respondeu.

–Desde quando você esta com... – eu não consegui terminar de falar. Parecia que eu tinha perdido a capacidade de raciocinar.

E se ela tivesse lido? Mas é claro que ela tinha lido. Ah meu Merlim!!!

–Eu o encontrei no quarto de James. – ela murmurou corando fortemente. – Eu pensei que fosse um livro qualquer... mas então comecei a ler... quando eu percebi o que era eu... Eu li todo o seu diário Hestia.

Meu corpo perdeu toda a força. Naquele diário eu tinha escrito tantas coisas, coisas que eu nunca tinha falado para ninguém e agora a ultima pessoa no mundo que deveria saber disse tinha lido meu diário.

–Desculpa, mas foi meio que sem querer... quer dizer, depois foi... eu li por que quis, mas eu não disse nada a ninguém.

Eu não disse nada. Acho que tinha perdido a capacidade de falar. O quão humilhante era isso?

–E só que eu preciso... – ela respirou fundo – Preciso muito conversar com você.

–Olha esse... diário, foi escrito por uma adolescente que estava apaixonada pelo namoradinho, não é como se fosse real.

–Não é sobre isso. – ela disse – quer dizer, em parte é. Mas não exatamente sobre isso.

–O que você quer dizer? – perguntei sem entender.

–É tão complicado. – ela começou, eu não disse nada. – Você deve achar que eu sou louca por me aproximar de você mesmo sabendo... enfim mesmo sabendo da historia de vocês.

–Eu ainda não entendi aonde você quer chegar.

– E que o que eu li aqui não foi apenas uma paixão adolescente. Você ainda o ama não é? – ela perguntou como quem fala do tempo. Com uma calma que eu não sabia como ela podia ter.

–Você esta louca. – disse evasivamente.

Ela, me surpreendendo, sorriu.

–Eu percebi o jeito que você olha para ele. – ela disse. – E o jeito que você olha para mim. Você sente ciúmes de mim. Não sou tão ingênua como você acha.

–Não sei do que você esta falando. – respondi.

–Eu preciso de você Hestia. – ela falou me deixando ainda mais confusa. – Preciso da sua ajuda.

–Peça ajuda a outra pessoa. – que tipo de ajuda minha ela precisa?

–Não posso. Tem que ser a alguém que ama James tanto quanto eu. – ela estendeu o diário para mim e eu o peguei. Ela me encarava.

–Não sei do que você esta falando. – e eu realmente não sabia. Essa historia ficava cada vez mais estranha. Eu a encarei.

–Eu vou morrer Hestia...


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Notas finais do capítulo

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