As Crônicas De Nárnia - A Filha De Aslam escrita por ChaniMoon


Capítulo 15
Uma Floresta, Um Duelo e Um Momento Inesquecível


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo, me desculpeeeeeem por essa demora absurda!! Eu estava viajando e não tinha como postar lá. Segundo, como eu estou feliz!!! O trailer da fic finalmente saiu!! Aqui o link: http://www.youtube.com/watch?v=f_H_59AV8LU

Muuuuuito obrigada à Sofia Veras pela primeira e linda recomendação! :3 Não tem como dedicar só um cap a você, flor. Você merece a fic inteira!

Terceiro, eu perguntei para algumas amigas minhas daqui da minha cidade sobre o tema romântico de Kalene e Edmundo e olhem o que elas me arranjaram:

1 – Demi Lovato – Heart By Heart (Essa tem melodia boa e letra muito boa, eu usaria sem pensar, mas como já é o tema de Clary e Jace, eu queria a opinião de vocês)

2 – Robin McKelle – Always (Uma amiga que gosta de Malhação me recomendou esta. Apesar de não assistir Malhação, eu ouvi a música e achei linda! Apesar de ser uma controvérsia para Kanes e Eddie...)

3 – 3 Doors Down – Here Without You (Essa foi um amigo meu que recomendou. É linda, possui bom ritmo e é uma contradição para “Always” rsrsrs. Eu já conhecia a música, pois é rock, né... a viciada aqui já tinha escutado...)

Me digam o que vocês acham!



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Na Mesa de Pedra, Lúcia, Kalene e Susana se preparavam para partir, enquanto Edmundo e Pedro se preparavam para o duelo contra Miraz. Kalene nem teve a chance de se despedir de Edmundo, pois tudo tinha que ser rápido. Mas ela estava com um pressentimento de que não o veria de novo. Estava em um cavalo, enquanto Lúcia e Susana usavam o cavalo de Caspian emprestado.

–Destro sempre me serviu bem. Estão em boas mãos. - Disse Caspian.

–Ou cascos. - Brincou Lúcia.

–Boa sorte. - Disse Caspian, olhando para Susana.

–Obrigada. - Respondeu Susana.

Eu estou começando achar que Lúcia e eu estamos sobrando aqui... Pensou Kalene, com um olhar de esquisito no rosto.

–Escute. - Disse Caspian. - Talvez seja hora de ter isto de volta. - Ele entregou a Trompa para Susana, mas ela se recusou.

–Por que não fica com ela? Pode precisar me chamar outra vez. - Ironizou Susana.

Caspian, Lúcia e Kalene lançaram olhares de "WTF?" para Susana e elas saíram com os cavalos. No corredor, quando Caspian não podia mais ouvir, Lúcia chamou a atenção de Susana.

–"Pode precisar me chamar outra vez"? - Perguntou Lúcia.

–Ah, quieta, Lúcia! - Respondeu Susana.

–É sério, Susana? Você tava flertando com ele, ou o que? - Perguntou Kalene.

–Você também não pode falar nada, Kanes. Acha que eu não vejo você com o meu irmão? Admita logo que gosta dele! Não, melhor ainda: beije ele de uma vez! - Retrucou Susana.

Kalene ficou completamente vermelha e seguiu o caminho quieta. Aquelas palavras de Susana lhe tiraram o sossego. Por que ela ainda não tinha tido coragem de beijar Edmundo? Um beijo normal, de casais. Ela achava que ele poderia se assustar, ou algo do tipo. Mas ela estava enganada. Ele queria tanto o beijo quanto ela.

No pátio da Mesa de Pedra, Pedro e Edmundo estavam indo se encontrar com Miraz para o duelo. Miraz se gabava para Pedro, mas ele não ligava. Os dois começaram a lutar, um ferindo o outro de vez em quando.

Na floresta, Kalene, Lúcia e Susana estavam sendo perseguidas por alguns soldados telmarinos. Susana parou o cavalo e desceu, deixando Lúcia sozinha.

–Pegue as rédeas. - Disse Susana.

–O que vai fazer? - Perguntou Lúcia, aflita.

–Me desculpem. Mas vocês duas vão sozinhas no fim das contas. - Respondeu Susana.

–Eu tomo conta dela, Susana. Pode deixar. - Disse Kalene.

Lúcia e Kanes saíram galopando, apesar de Kanes ter oferecido seu cavalo para Susana, mas esta recusou. Um tempo depois, Susana não deu conta sozinha de todos os soldados e Caspian apareceu para ajudá-la. Ele fez uma piadinha irônica sobre a trompa e levou Susana de volta para a Mesa de Pedra, onde o duelo continuava difícil.

Na floresta, Lúcia e Kalene continuavam cavalgando na esperança de acharem Aslam. Para a surpresa de Kalene, Aslam falou em sua cabeça.

Kalene, você precisa voltar agora!– Disse Aslam, na mente dela.

Não posso voltar! Não posso deixar Lúcia sozinha! E eu preciso vê-lo, pai!– Respondeu Kalene, pensando, na esperança de que Aslam pudesse ouvir.

Eu tomo conta de Lúcia. Agora vá! Nárnia precisa de você lá na Mesa de Pedra!– Disse Aslam.

–Mas eu não posso fazer nada lá! E quanto a você? Faz séculos que não te vejo!– Disse Kalene.

Você se tornou sábia. Liderou seu povo, mesmo quando não tinha condições. Você agiu como uma rainha, mesmo não sendo uma. Se voltar, estará agindo como uma rainha verdadeira.– Disse Aslam, fazendo-a refletir.

–Lúcia. - Chamou Kalene.

–Sim, Kanes. - Respondeu Lúcia.

–Eu preciso voltar! Nárnia precisa de mim lá! - Disse Kalene.

–Mas e quanto a Aslam? - Perguntou Lúcia.

–Ele mesmo me mandou voltar. - Respondeu Kalene.

–Ele falou em sua mente? - Perguntou Lúcia.

Kalene apenas assentiu com a cabeça.

–Então volte. - Disse Lúcia. - Se é o que Aslam quer...

–Vai ficar bem? - Perguntou Kanes.

–Vou sim, pode voltar. - Respondeu Lúcia.

A Princesa assentiu novamente e deu meia volta em seu cavalo, retornando para a Mesa de Pedra.

Lá, Pedro encontrava-se com dificuldades, pois Miraz havia deslocado seu braço. E além disso, estava com vários ferimentos. O coração de Edmundo pulsava cada vez mais forte. Seu irmão estava ali, ferido em um duelo e sua Princesa estava no meio da floresta com suas irmãs. Ele se sentiu impotente por não poder ajudar nenhum dos dois. Pedro pediu por uma pausa na luta e Miraz concedeu. Para a surpresa de todos, Caspian havia voltado da floresta e estava com Susana. Pedro e Eddie entraram em estado de choque.

–E a Lúcia? - Perguntou Pedro, nervoso.

–E Kalene? - Perguntou Edmundo, mais nervoso ainda.

–Elas passaram. Com uma ajudinha. - Respondeu Susana.

Ed sentiu um alívio imediato, pois isso significava que Kalene podia estar viva. Ele estava quase morrendo de preocupação, não só com Kanes, mas com Lúcia também.

–Obrigado. - Disse Pedro, para Caspian.

–Você estava ocupado. - Respondeu Caspian.

Do outro lado do pátio, Miraz falava alguma coisa para seu general. Em meio a isso, outro cavalo saiu do meio das árvores. Era Kalene quem estava montada nele. Eddie se sentiu mais aliviado ainda. Kalene parou o cavalo perto da entrada da Mesa de Pedra e Edmundo correu na direção dela, ajudando-a a descer do cavalo e a abraçando forte novamente.

–Ei, eu estou aqui. - Sussurrou Kalene.

–Quase morri preocupado com você. - Sussurrou Edmundo. - Não faça isso outra vez, ok?

–Eu precisei, Eddie. - Respondeu Kalene. - Não se preocupe com Lúcia, ela está bem. Mas meu lugar é aqui. Meu lugar é com meu povo... e com você.

Edmundo a soltou um pouco, sem deixar de abraçá-la, soltou uma das mãos e a pôs no rosto de Kalene, fazendo os dois se olharem frente a frente.

–Eu te amo, Lennie. - Sussurrou Edmundo.

O que aconteceu a seguir, os dois já queriam fazia tempo. Ele a beijou. Um beijo calmo no começo. Ele começou, beijando-a com apenas um selinho, mas que depois de um tempo, ele pediu passagem para beijá-la normalmente. Ela concedeu e logo os dois já estavam em uma "batalha" de línguas. Era a primeira vez que os dois beijavam assim, por isso foi meio desajeitado, mas não deixou de ser perfeito.

Quando terminaram, por falta de ar, notaram os olhares de Susana, Caspian e Pedro sobre eles. Além de todo o exército narniano, é claro. Mas nem se importaram. Kanes voltou a olhar para Eddie, com um olhar apaixonado dessa vez.

http://giphy.com/gifs/p0px8UzdkHxHa (gente, deem uma olhadinha nesse gif. É tipo, perfeito para a situação :3)

–Eu também te amo, Eddie. - Disse Kalene.

Os dois acordaram do transe, assim que Pedro chamou pelos dois.

–Lúcia está bem? - Perguntou Pedro.

–Está sim. Não se preocupem com ela. - Respondeu Kalene.

–E por que você voltou? - Perguntou Susana.

–É uma longa história. Não dá pra contar agora. - Respondeu Kalene.

–Fique de guarda. Por precaução. - Disse Pedro, para Susana. - Não acho que os telmarinos vão cumprir com a palavra.

Susana abraçou Pedro, fazendo-o sentir dor no braço deslocado. Ela se desculpou e subiu na construção em volta da Mesa de Pedra. Kalene quis ir junto, mas Edmundo a impediu, dizendo que não a deixaria ir outra vez. Vendo que Pedro estava com dor, Edmundo se aproximou.

–Acho que desloquei. - Disse Pedro. - O que será que acontece em casa? Se morrermos aqui?

Edmundo nada disse, apenas colocou suas mãos no braço do irmão.

–Você sempre esteve ao meu lado, e eu nunca... - Pedro foi impedido de falar por um grito de dor, causado por causa de Edmundo, que havia colocado seu braço no lugar.

–Deixe pra depois. - Disse Edmundo.

–Fale isso pra você mesmo e a Kalene ali atrás, agora pouco. - Brincou Caspian, ganhando olhares de morte de Kalene.

A pausa entre o duelo acabou e Pedro se levantou para continuar a lutar com Miraz. Os dois continuaram a se ferir um ao outro repetidas vezes até que Pedro feriu uma das pernas de Miraz, que o fez pedir por outra pausa.

–Pedro, não é hora pra cavalheirismo! - Advertiu Edmundo.

–Acabe com isso, Pedro! Vai matá-lo ou vai deixá-lo viver? - Perguntou Kalene, que estava ao lado de Edmundo.

Se dependesse dela, ela não mataria Miraz. Pois por mais que ela quisesse se vingar, a vingança nunca traz nada de bom. No pensamento dela, apenas fazer Miraz se arrepender já era suficiente. Mas como Miraz nunca mudaria mesmo, essa decisão não lhe cabia.

Pedro se virou apenas por um segundo e já foi tempo suficiente para que Miraz o apunhalasse pelas costas, ou tentasse. Pedro cravou sua espada em Miraz, e este caiu.

–Qual é o problema, rapaz? É covarde demais para tirar uma vida? - Perguntou Miraz, tentando ridicularizar Pedro.

–Não cabe a mim tirar. - Respondeu Pedro, se referindo a Caspian e deixando sua espada para ele.

Miraz pressionou Caspian, mas ele não caiu.

–Acho que me enganei. Talvez você tenha as qualidades de um rei telmarino afinal. - Disse Miraz.

Caspian apenas cravou a espada no chão, causando surpresa em todos.

–Não um igual a você! - Disse Caspian. - Fique vivo. Mas vou devolver aos narnianos o reino deles!

Os narnianos comemoravam sua vitória, mas enquanto isso, um dos lordes aliados de Miraz, usou uma flecha de Susana (retirada de dos soldados que iam executar Trumpkin) para matar o rei telmarino, fazendo parecer que os narnianos os traíram, iniciando a Segunda Batalha do Beruna.


Continua.


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Notas finais do capítulo

Finalmente!!!!! A cena que eu queria escrever faz tempooo!!!! Gostaram? Ficou bom, ou ficou chato? Agradeçam à Rocker, que também queria um beijo dos dois rsrsrs. Mas tinha que ser na hora certa, né? Kisses :3