Worldwide escrita por Jenny Henderson Payne


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Ei minhas amouras, bem, aqui estou eu denovo, sempre antes de terminar qualquer fanfic, lembram o que eu disse nos agradecimentos de My Love, em breve nova fic e aqui está.
Como eu disse, a história será bastante triste. O inicio do capitulo me fez chorar, espero faze-los chorar também ~Malvada~.
Boa Leitura Amouras.

XOXO Jenny



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Mais um dia, e aqui estou eu, deitada na grama verde do meu jardim. Fico a olhar as estrelas e a me imaginar como seria ter uma vida normal, uma vida em que não dependesse de remédios, uma vida em que pudesse ir para onde quisesse sem precisar que ninguém ficasse comigo, tomando conta de mim e fazendo de tudo para que eu não me vá tão rápido.

Todo vez que saio para ir ao hospital com minha irmã mais nova, vejo pessoas normais vivendo suas vidas sem nenhuma preocupação, sem doença, sem se preocupar em saber que poderá morrer a qualquer instante através de uma doença como a minha.

Meu nome é Manuela, tenho 21 anos, moro no Rio de Janeiro, em Copacabana para ser exata. Sou loira, pálida, super magra. Todo dia perco um pouco do meu cabelo, fico com os ossos mais fracos, e fico imaginando que irei morrer a qualquer momento. Tenho leucemia, sim, leucemia. Estou morrendo aos poucos, meus cabelos estão caindo, e só estou dando trabalho a minha irmã.

Descobri essa doença há dois anos e meio atrás, quando tinha ainda somente 19 anos. Meus pais me viram passar por isso somente por um ano, já faz um ano e meio que eles morreram em uma queda de avião. Sofri muito com a morte deles, assim como minha irmã nova, ela é o motivo de eu ainda está aqui. Ela se chama Amanda, é loira, branca e meio gordinha. Tem 19 anos e cuida de mim e da minha doença desde os 18 anos, quando meus pais morreram. Eu luto a cada dia tentando poder ficar mais tempo aqui com ela. Sei que não irei viver tanto tempo assim, mais por ela, eu luto o quanto for preciso. Quando meus pais morreram, eu tive uma vontade imensa de poder ir com eles, de que essa doença me matasse logo de uma vez para que eu não sofresse tanto, mais ai me lembrei dela e percebi que eu precisava ficar aqui por mais um tempo, até que ela estivesse pronta para me ver partir.

- Manu, levanta e entra. Você precisa tomar seu remédio. – disse Amanda se aproximando de mim. Estou tão fraca que nem consegui responder, apenas levantei os braços como se pedisse ajuda para que ela me levantasse. Ela sorriu e me ajudou a ficar em pé. Vi tudo girar, mais não disse nada a ela, talvez fosse por eu não ter tomado um dos milhões de remédios que eu tenho que tomar, eu tivesse me sentido assim.

Amanda me deitou no sofá e foi até a cozinha pegar um copo de água e um comprimido para mim. Tomei meu remédio, e adormeci no sofá, pois esse remédio me faz dormir.

Tenho medo de dormir e nunca mais acordar. Mais eu não conseguia lutar contra esse remédio. Ás vezes chego a pensar que esse será meus últimos momentos de vida.

XXX

Quando acordei, estava deitada em minha cama e Amanda na sua. Dormíamos no mesmo quarto, pois se eu precisasse de algo ou passasse mal, ela estaria lá para me ajudar.

Percebi que ela estava dormindo, e como obtinha um livro em suas mãos, deduzi que ela dormiu enquanto lia. Amanda adora ler, até queria se tornar escritora, mais ela esqueceu essa idéia quando nossos pais morreram e ela teve que cuidar de mim.

- Amanda... – chamei por seu nome, porém, saiu mais como um sussurro. – Amanda. – falei um pouco mais alto, usei todas as forças que ainda me restavam.

- O quê foi Manu? Está sentindo alguma coisa? – ela disse se levantando e vindo sentar-se ao meu lado na cama.

- Eu estou bem.  Porém, gostaria  de ir andar um pouco na praia. – falei fazendo-a hesitar um pouco, mais logo cedeu me fazendo sorrir.

Amanda me ajudou a vestir outra roupa. Um vestidinho rosa, minha cor favorita, uma rasteirinha e um lenço na cabeça para esconder as minhas falhas no cabelo. Amanda estava usando um short jeans curto, uma regata branca e uma rasteirinha deixando seus cabelos soltos sentia inveja de Amanda com seus cabelos fortes e levemente cacheados, belas curvas, e podia vestir qualquer tipo de roupa, pois ficava bem em todas. Forcei um sorriso e fomos em direção ao carro de Amanda, que uma vez, já foi meu. Entrei no carro com cuidado, e Amanda dirigia devagar para evitar que eu sentisse enjôo.

Não tinha quase ninguém na praia, já passavam das 18 horas. Sentei-me na areia com Amanda e fiquei observando as pessoas que lá ainda estavam. Pessoas brincado, comendo de tudo sem se preocupar se iria fazer-lhes mal depois, pessoas que ainda estavam dentro do mar brincando de água, e eu aqui, sentada, somente observando a felicidade de todos.

- Manu, eu estava lembrando aqui, que minha amiga Karla, tinha uma tia que estava em um estado pior que o seu, e os médicos daqui também diziam que não tinha nada que pudessem fazer para salva-la, então a família da Karla levou a tia dela para fazer tratamento em Los Angeles, e agora a tia dela esta aí, vivendo a vida com intensidade. – ela disse me olhando como se tivesse esperança de que em Los Angeles, eu poderia ser curada. – Então, eu pensei que poderíamos ir para lá e você fazer um tratamento com o mesmo médico da tia da Karla. Ainda existe uma chance de você sobreviver, só precisa me dizer se você aceita. Por mim. – hesitei por um segundo, mas ai pensei. A tia da Karla estava muito pior do que eu, e hoje ela está ai, vivendo a vida como se nunca tivesse tido câncer, então assenti, se existia uma certa possibilidade, a menor que fosse, para que eu pudesse voltar a ser feliz, e poder ficar mais tempo ao lado de minha irmã, vou agarrar com todas as minhas forças, pois tudo que mais quero no mundo, é ver Amanda feliz.

XXX

No dia seguinte, fui acordada por Amanda, hoje iríamos para L.A, a Karla mora lá com a tia, e as duas disseram que queriam que fossemos morar com ela. Amanda aceitou e eu também, afinal, seria bom saber um pouco mais sobre a história de Clarisse, tia da Karla.

Foram muitas horas de vôo, e quando finalmente chegamos, encontramos Karla e Clarisse a nossa espera. Amanda ficou muito feliz em vê-las, e eu também, principalmente por ver Amanda feliz como nunca tinha visto desde que adoeci.

- Amanda, Manuela. – disse Clarisse vindo nos abraçar. Ela era branca, cabelos castanhos e um pouco alta, tem 29 anos. Karla tem pele branca, ruiva e baixa, tem 20 anos.

- Karla, Clarisse. – disse Amanda abraçando-as, e em seguida as abracei, porém elas tomaram bastante cuidado para não me machucar, pois meus ossos estavam tão fracos, que não poderia colocar muita força.

Depois de uns 15 minutos, finalmente chegamos ao hotel em que elas moravam. O hotel se chamava Palm Woods, ele era lindo, cheio de adolescentes no saguão e outros na piscina. Pegamos o elevador até ao apartamento de Karla e Clarisse, elas moravam no apartamento 4J que ficava bem de frente ao apartamento 2J. O apartamento delas era bem grande e espaçoso. Acomodei-me no meu quarto, onde teria que ficar sozinha, sem ninguém ali, pois Amanda ficaria no quarto ao lado, que era o de Karla, mais ela me deu um radinho meio parecido com babá eletrônica e disse que onde eu fosse deveria estar com esse radinho, em caso de emergência, era só chamar por ele, que ela, Karla ou Clarisse iriam correndo ver o que estava acontecendo.

- Amanda, eu vou andar um pouco pelo hotel, qualquer coisa eu te chamo pelo radinho.  – ela hesitou por um momento, mais logo cedeu.

Peguei o elevador e apertei o botão que levava até o saguão, quando sai de lá, entraram três garotas neles que só me olharam e apertaram o botão. Estranhas. Fui até a área da piscina, tinha algumas pessoas vendo um cara tocar, outras estavam nas tendas, outras na piscina e outras só sentados nas mesas e espreguiçadeiras.

Detei-me em uma das espreguiçadeiras vazias, ao meu lado tinha uma garotinha que aparentava ter 14 anos, ela era branquinha, cabelos castanhos claros compridos e lisos, ela estava lendo uma revista, até que me notou e disse:

- Você é nova aqui? – disse a garotinha tirando a atenção da revista e olhando para mim. Assenti. – Seja bem-vinda ao Palm Woods. Eu sou a Katie.

- Desculpa perguntar mais... Sua voz é assim mesmo?

- Ficou assim há dois anos atrás.

- Como?

- Descobri que tenho leucemia. – ela me olhou assustada – Fiquei assim quando iniciei meu tratamento.

- A tia da namorada do amigo do meu irmão, tinha leucemia também, ela mora no 4J. – ela disse me fazendo ficar surpresa.

- Eu sei, o nome dela é Clarisse, ela tia da amiga da minha irmã. Estamos morando com elas. Vim para L.A fazer meu tratamento com o mesmo médico com quem ela se tratou. – dessa vez Katie que ficou surpresa, até que apareceu um garoto loiro e a chamou para ir para casa, porém, ele não se aproximou, só chamou seu nome da porta que dividia o saguão da piscina.

- Bem, poderia ficar e conversar mais, porém, tenho que ir para meu apartamento. Se quiser conversar mais, passa lá. É o apartamento 2J, fica de frente ao seu. – sorri e ela também, indo para seu apartamento em seguida acompanhada daquele garoto.

Katie POV

- Quem era aquela garota? – perguntou Kendall, meu irmão.

- Irmã da amiga da namorada do Logan. – Kendall me olhou – Ela está morando no 4J com elas. – Kendall se fez de desinteressado e entrou no apartamento indo jogar videogame com Carlos, James e Logan.


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Notas finais do capítulo

Então, choraram? Eu ainda estou chorando :(
Quero comentários, caso o contrario, bye bye Worldwide, e não volta mais como fiz em Love My Best Friend, e se tiver leitor de LMBF aqui, em breve eu atualizo, tô com preguiça de ir lá atualizar hahaha.
Reviews please.

XOXO Jenny



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