Segredos escrita por Isabella Granger


Capítulo 19
Aceita ser minha e apenas minha?


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas realmente só pude postar agora, espero que gostem e comentem.
Entao gente, fic em reta final, acho que mais uns seis cap mais ou menos.
Com carinho e muitos beijinhos. Isabella Granger. :*



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Aceita ser minha e apenas minha?

PDV Hermione Granger

Desci as escadas em com o coração pequenino, desejava mais que tudo poder voltar para aquele quarto, somente para pegar meu pequeno cisne nos braços e a embalar até que sua dor fosse embora, porém, eu sabia que não era o momento para isso, meu cisne estava machucado, e precisava desse tempo para se refazer, e eu daria a ela esse tempo. Encontrei os garotos já do lado de fora prontos para irem, me olharam curiosos por eu estar sozinha.

– Cadê a Bells Mione? Se demorarmos mais um pouco vamos nos atrasar.- disse Rony um tanto quanto confuso.

– Ela não está se sentindo muito disposta hoje, preferiu ficar em casa. - fui breve.

– Ela está bem? Não é melhor que fiquemos com ela?- disse Rony preocupado. Sabia o quanto minha amiga era querida por ele, mas fui firme em minhas palavras.

– Ela tá bem Rony, só precisa mesmo descansar um pouco, quando voltarmos provavelmente estará melhor que nós dois juntos.- Meu tom não deixava margem para duvidas, mas ainda assim era suave, jamais seria grossa com alguém que ama assim minha preciosa.

Depois disso, entramos no carro e fomos em direção à escola, com um Rony um tanto preocupado e um Harry inquieto, nos entreolhamos e com meu olhar demonstrei que me preocupava com ela mas que agora nada podíamos fazer.

Soube que ele entendeu no momento em que eu desci o que estava acontecendo, que ela não iria, nossa relação se fortaleceu bastante quando o Rony foi embora na caça as Horcrux, só podíamos contar uns com os outros, na época ela ainda suspirava pelo Draco, via a dor em seus olhos, nunca me senti tão impotente como naqueles momentos, nem mesmo com a tortura de Bellatrix, preferia mil vezes enfrentar tudo de novo do que ver minha amiga tão triste, só que ela se concentrou nisso e aos poucos conseguia ver ela superando a dor e o amor pelo Draco também.

Mas dessa vez, nos sabíamos que era diferente, a dor que via em seus olhos quando teve de abrir mão dele por conta da guerra, não era nem de perto tão intensa quanto a que seus lindos olhos chocolates expressam em seus descuidos, como se eu precisasse disso para saber o quanto ela sentia falta daquele sangue suga, a dor que ele lhe causou, nem isso foi capaz de matar esse amor que ela nutre por ele, eu sabia o porque, era amor verdadeiro, por isso quero juntá-los, é impossível não notar na forma que ele a olha, numa mistura de amor e preocupação, mesmo ao tentar disfarçar, ele a amava com total loucura, disso não restava e mim a menor dúvida. Mas antes eu precisava saber o por que dessa atitude dele, embora tenha minhas suspeitas de que ele abriria mão de tudo por ela, até de si mesmo, me parece a atitude tomada pela Bells e o Draco durante a guerra. Precisava entender isso antes de uni-los novamente, é o melhor a se fazer, não quero ver ela se escondendo novamente através das entrelinhas de cada atitude sua, nublando sua dor, escondendo o que sentia a cada segundo do seu tempo. Quero ver ela feliz.

Esperaria o momento certo para isso, e não era agora, disso eu bem sabia. Minha pulsação aumentou consideravelmente ao avistar a razão de meus mais secretos suspiros encostado à sua moto, seus trajes eram normais, mas aos meus olhos estava perfeito de um jeito que pertencia somente a ele. Encontrei seus olhos, minha tempestade particular fitando os meus intensamente, quando o vi sorrir um sorriso que era dado apenas para mim não pude evitar soltar um tímido sorrisinho de volta, e minhas bochechas esquentaram consideravelmente. Ele fez um mero cumprimento com a cabeça antes de entrar na aula, acenamos com a cabeça e entramos na escola.

As horas passaram até que rápidas, embora isso tenha a ver com os pensamentos fervilhando em minha cabeça num misto de preocupação e nervosismo. A preocupação era em como eu esperava que as coisas estivessem mais claras na volta para casa, que seus lindos olhos já não demonstrassem tanta confusão, já o nervosismo se dava ao fato de que eu teria de falar com o Draco no intervalo, esperava que tudo se resolvesse entre nós e que esse amor seja recíproco.

O horário do almoço chegou rapidamente, meu tempo estava esgotado, coragem Hermione, você é uma Gryffindor, aja como tal.

O refeitório estava calmo, a mesma coisa de sempre, com as mesmas pessoas falando mal da vida umas das outras. Se eu tivesse uma vida assim já teria me matado à muito tempo. Caminhei até a mesa dos meninos que já estavam com seus almoços a sua frente, sentei-me ao lado do Harry e em frente ao Rony.

– Não vai comer nada Mione? - questionou Rony, com uma bandeja absurdamente farta a sua frente, eu realmente não sei para onde vai tanta comida, porém não pude responder, pois, ouvi aquela voz que me deixava estavelmente instável. Confuso não? Mas é assim que me sinto ao seu lado, como em uma avalanche de sensações, nem me reconheço, fico tímida e insegura ao seu lado, embora as vezes eu queira lhe dar uns tapas também sinto ao mesmo tempo uma vontade quase absurda de enfiar minhas mãos naquelas madeixas loiras e descobrir se são tão macias quanto parecem para então moldar meus lábios aos seus, sentindo seu calor junto a proteção de seus braços fortes a meu redor.

– Podemos conversar em particular?- sei que não sou a Bella e não o conheço tão bem assim, mas posso afirmar que havia nervosismo em sua voz.

– Claro.- Minha voz era levemente instável, levantei-me e o acompanhei para fora da escola.

Começamos a caminhar cada vez para mais longe da escola e dos olhares curiosos dos alunos. Quando atingimos um ponto fora de sua vista, ele me parou e segurando em minhas mãos respirou fundo antes de começar a falar.

– Quando eu me apaixonei pela Bella, jamais pensei que poderia amar tanto alguém como eu a amava, por isso foi difícil abrir mão dela, mas aí com o tempo e as missões para ajudar a Ordem, fui percebendo que esse amor era algo de adolescente, algo de um Draco ainda um tanto imaturo e carente. Seria sempre grato a ela, pois, com seu carinho e afeto, fui aprendendo a ser menos egoísta e a respeitar as pessoas não importando a classe ou sangue. Aos poucos, quanto mais essa certeza se abatia em mim e eu ia amadurecendo, meus sentimentos também se adaptaram a esse crescimento, tanto que esse amor se transformou numa amizade muito forte e tenho em mim a certeza de que faria qualquer coisa por nossa cisne. Mas se trata de amor fraternal.

– Draco...- minha voz era entrecortada. Senti seus dedos em meus lábios impedindo-me de continuar.

– O que eu sinto por você Hermione, é mais intenso, só eu sei como seus olhos, sempre tão doces e intensos me deixam, posso jurar que são capazes de iluminar toda uma noite sombria, sou a prova disso, por que eu sou essa noite sombria. Depois de tudo resolvido na guerra, você era a única luz em minha vida, seus olhos, sua voz, seu sorriso, eram a essência que me levava a querer seguir em frente, a continuar tentando. E quando você veio para Forks, Merlin, eu quase enlouqueci, não aguentava mais a distancia, não te ver, ou ouvir sua voz... Então eu vim aqui, não apenas para ajudar a Bella, mas, principalmente, vim atrás de você minha castanha. Precisava te ver, saber como estava, para então quem sabe, poder dizer o que sinto, mesmo correndo o risco de te perder para sempre, não suporto mais ficar perto de você e não poder te abraçar, sentir seu calor, ou a maciez de seus lábios nos meus, quero poder te fazer feliz como sua mera presença me faz, preciso, necessito acima de tudo, poder lhe chamar de minha.

Nesse momento já estava com lagrimas nos olhos, ele respirou fundo e segurando meu rosto com ambas as mãos disse:

– Por que eu te amo.

Antes que pudesse expressar qualquer reação, senti seus lábios junto aos meus numa carícia leve, como se constatasse a veracidade de suas palavras.

Quando por fim o beijo cessou pude declarar o sentimento já a tanto tempo pulsante em meu coração:

– Também amo você.

Com isso, ele me pegou em seus braços e rodopiou comigo, o abracei fortemente, adorando o momento, e desfrutando o prazer que sentia em estar aos seus braços. Era inigualável.

Quando ele me pôs novamente no chão, o senti se afastar apenas o suficiente para olhar em meus olhos. E com uma devoção sem igual o ouvi falar:

– Hermione Granger, eu te amo como jamais pensei ser possível amar alguém, e prometo que farei de você a mulher mais feliz da face da Terra, aceita ser minha e apenas minha por toda a eternidade?

– Não existe nada que eu deseje mais.- Joguei-me em seus braços o beijando apaixonadamente, tendo, acima de tudo, a certeza inabalável que estava, finalmente, no meu lugar, em seus braços. De onde jamais sairia.


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Notas finais do capítulo

comentem!!!!!!!!!!!!!!!!!