The Surviver escrita por NDeggau


Capítulo 15
Capítulo 14 — Cavando




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Cavando

 AS PEDRAS NÃO ACABAVAM. Todos nós já estávamos cavando e tirando as pedregulhos do caminho há tanto tempo, e nem sinal do nosso progresso. Decidimos fazer um buraco pequeno próximo ao teto, onde poderíamos sair em segurança, e também seria mais rápido de cavar. Minhas mãos e braços estavam esfolados e arranhados por causa das pedras. Eu sentia toda a minha pele escondida sob uma grossa camada de sujeira, terra púrpura.

 —Ah não. —Gemi. Trudy e eu acabávamos de encontrar outra pedra grande, que exigia o esforço de todos para ser retirada.

 Enquanto lutávamos contra a pedra, tentei dissipar o pensamento que incomodava Bruma.

Jamie, Jamie, Jamie. Temo que ele tenha ficado soterrado. E se isso acontecer? Seria por nossa culpa, Ash. Ele pode não ter conseguido escapar... Ash, e se...

Shh! Silenciei-a. Não pense nisso. Não ouse pensar nisso.

 Bruma ficou em silêncio. A raiva, a preocupação, e aflição misturada me fez dar um puxão raivoso na pedra, soltando-a. Joguei-a para trás, ela desabou no chão com um baque surdo. Continuei cavando com as mãos, a terra penetrando debaixo das minhas unhas e pedrinhas miúdas ardendo em meus ferimentos. A terra tremia enquanto avançávamos pelo solo instável sobre as pedras. O chão fixo, o que pisávamos antes, estava a três metros para baixo, coberto por pedras e terra escura e púrpura. Eu estava exausta.

 —Cuidado Ashley. —Alertou Maggie. —Esse ponto está muito solto, irregular. Você pode acabar se enterrando viva.

 —Eu sei. —murmurei, mas não parei de avançar.

As pedras tremiam debaixo do meu joelho, e eu sempre procurava um ponto de apoio mais firme. Pisei em falso, quase escorregando entre as pedras para o esquecimento, quando uma mão forte me segurou.

—Cuidado aí. —Disse Cam. Mesmo sujo e cansado, ele sorria. —Eu sei que você é durona, mas isso é exagero.

Tentei sorrir para ele, mas falhei. Cam me puxou para longe do ponto que desabava. O puxão foi forte, incontrolado, e nós dois vacilamos sobre o chão solto. Acabamos rolando pela pilha de pedras, caindo num monte flácido e desajeitado. Eu estava sobre ele, ambos assustados pela nossa queda. Seus olhos verdes escuros brilharam e ele sorriu.

—Bem, acho que podíamos relaxar agora, não acha?

 Eu dei uma risada falsa.

 —Não obrigada.

 Mas não era má ideia. Eu estava exausta. Meus braços ardiam pelas horas de esforço interruptas. Meu corpo estava relaxando, mesmo estando onde estava ­– meio debruçada sobre Cam.

 —Tudo bem aí? —perguntou Darcy. Seus cachos castanhos estavam presos num coque embolado na nuca.

 —Está. —Respondi, e me empurrei para cima, usando o peito de Cam como apoio. Ele segurou meus pulsos sobre seu peito, fazendo-os deslizar para os ombros.

 —Não tenha tanta presa.

 Arranquei minhas mãos de dentro das dele.

 —Tenho, sim.

 Ele sorriu idiotamente.

 —Mas admita que você esteja louca para ficar aqui comigo.

 Revirei os olhos.

 —Claro que sim.

 Fiquei de pé antes que ele dissesse algo mais. Escalei pelas pedras e adentrei o túnel que cavávamos.

 Fiquei feliz em descobrir que já havíamos cavado quase dez metros. O túnel não tinha mais de quinze, e não era provável que estava totalmente coberto.

 Empurrei uma pedra para trás, ouvindo-a chocar contra o chão. Uma mão tocou meu ombro.

 —Você ainda não descansou Ashley. Deixe que nós terminemos agora, você já fez demais.

 Balancei com força minha cabeça, negando. Candy deu um suspiro.

 —Você vai acabar desmaiando.

 Dito e feito. Quinze minutos depois, cavando sem parada, meus braços berrando de dor, minha visão ficou borrada e eu tombei para trás, mergulhando no nada.

 Quando minha visão voltou novamente, eu estava no chão do meu quarto. Minha cabeça latejava quando me inclinei para frente.

 —Ai. —Gemi.

 —Olá, bela adormecida.

 Sentei rapidamente, minha cabeça pulsou sem dó.

 —Cam?

 Ele estava sentado ao lado do meu corpo, e sorriu quando o encontrei com os olhos.

 —Está tudo bem, Ashley. Candy avisou que deveria descansar, não foi?

 —Argh. —Gemi novamente. —Não venha com essa conversa. Quando tempo fiquei fora?

 —Poucos minutos, creio eu. —Cam empurrou meu ombro para baixo quando insinuei em levantar. —Nada disso, você fique aí. Todo mundo precisa de um pouco de descanso, até mesmo você.

 —Minha mãe sempre dizia que eu não sou todo mundo.

 Ele abriu mais o sorriso, mas não tirou a mão do meu ombro.

 —Certo. —Resmunguei. —Em que isso vai ajudar?

 —Em nada, realmente. Mas Jamie vai me matar se algo acontecer com você, então...

 —Ah! —Exclamei. —Então está fazendo isso por medo de Jamie?

 —Nunca. —A resposta dele foi rápida, nem sequer pensou. —Estou fazendo isso porque eu me preocupo com você.

 —Ah... —Sussurrei.

 A mão de Cam que estava no meu ombro deslizou até meu rosto. Cam se ergueu para baixo mais e mais até quase tocar meu rosto...

 Rolei para o lado e me sentei.

 —Bem, creio que já estou recuperada o suficiente.

 Ele abriu a boca, mas fiquei de pé e saí do quarto antes que ele falasse algo. Escalei as pedras e entrei no túnel cavado. Estávamos avançando. Quase lá.

Quase lá. Suspirou Bruma. Até que enfim. Onde estará Lola?

 Sharon estava cavando ao meu lado agora. Seus cabelos vermelhos estavam manchados com púrpura e bege. Seu rosto estava sujo e poeirento, exatamente como o meu deveria estar.

 —Onde está Lola? —perguntei.

 —Com Aaron. Ele está descansando agora.

 Continuei cavando até ouvirmos um barulho abafado, mas agoniado.

 —Joe! Joe! —Berrava Darcy.

 Eu e Sharon descemos a montanha de pedregulhos até a base, onde uma pedra havia rolado e caído sobre a perna de Joe, quase a esmagando.

 —Não sinto minha perna. —Urrou ele. —Está doendo! Doendo!

 Ele berrou, gritos agoniados e soluços desesperados rompendo de seu peito. Darcy aninhava sua cabeça no colo.

 —Joe, Joe, Joe, Joe, Joe... —Ela murmurava.

 Ajudei Cam e Lily a tirarem a pedra de cima dele. A visão foi horrível, nauseante. Sua perna esquerda estava achatada, ensanguentada e em frangalhos. Pedaços dos seus ossos despontavam para fora da pele, criando um aspecto parecido com aqueles filmes de zumbi. A poeira se misturava ao sangue – que não parava de escorrer – e criara uma pasta grudenta que parecia cobrir todo o perímetro em volta de Joe. Puxei o braço de Sharon, enquanto os outros tentavam lidar com a dor de Joe como podiam.

 —Vamos cavar. —Sussurrei, com medo de a minha voz soar fraca. —É a única salvação para ele, se ainda há uma.

 Sharon concordou. Cam se juntou a nós. As pedras que eu encontrava, empurrava com o ombro para frente, sendo ajudada pelos outros. Não correríamos o risco de jogar outra pedra sobre alguém. Até que chegamos a um paredão. Ou melhor, chegamos à parede. Apertei os olhos, cheia de raiva.

 —Cavamos na diagonal. —Gemeu Sharon. —Não acredito! Como cometemos esse erro absurdo?

 Cam cerrou os dentes. Eu dei um soco no paredão, sem sentir a dor na minha mão.

 —Droga! —Exclamei. —Droga, droga, droga!

 Empurrei a pedra, me jogando sobre ela idiotamente, e acabei sendo lançada para trás. Malditas leis físicas de ação e reação. Desabei em um lugar arenoso. Apenas quando caí sobre ele que percebi o quanto era instável.

 —Sharon. —Chamei. —Aqui. Aqui é um ultimo lugar para cavar. É apenas areia.

 —Não adianta. —Exclamou Sharon, sua voz cheia de raiva e angústia. —Não adianta. Acabaríamos cavando para o lugar errado novamente.

 Bati com o punho no chão e cruzei os braços.

 —E agora? —perguntei. —Vamos simplesmente sentar e esperar pela...

 Calei-me quando senti o chão tremer sob meus joelhos.

 —Sharon... —Disse Cam, mas ninguém se moveu.

 Todos ficaram em silêncio, e pude ouvir um grito abafado, longe.

 —Silêncio! —Gritei.

 Todos os presentes se calaram imediatamente, apenas os soluços de Joe continuaram. O grito era logo abaixo de mim. Comecei a cavar, sem dó das minhas mãos, adentrando o chão de areia.

 —Encontrei! —gritei. Meu grito foi sem sentido. Eu deveria ter gritado Estamos salvos. A luz entrou pelo buraco que cavei, e pude sorrir segundos antes de despencar.

 Caí pelo teto, literalmente. Meu corpo se esparramou no chão, caindo num monte flácido. Tum. Todos os meus ossos doeram. Não tive chances de reclamar de dor, pois alguém sussurrou.

 —Ashley?

 —Paige?

 Ela me ajudou a levantar, minha cabeça estava incoerente pelo tombo.

 —Gente! —Berrou ela. —Aqui! Achei! Jared! Jeb! É Ashley. Onde estão os outros? Estão bem?

 Demorei alguns segundos até atinar que as perguntas eram dirigidas a mim.

 —Estão... A maioria. Joe se machucou... Eles estão ali em cima.

 —Paige? —Disse Sharon, sua voz veio de cima de mim. —Paige? Precisamos de uma escada... E de um catre, para transportar Joe. E de Doc...

 —Sharon? —Era a voz de Doc.

Eu não conseguia enxergar direito. As vozes ecoavam, fazendo minha cabeça doer e girar.

 —Doc! —Gritou Sharon, fazendo minha cabeça latejar. —Doc! Ajude-me.

 Consegui levantar minha cabeça o suficiente para enxergar Doc pegar Sharon quando ela pulou, depois abraça-la com força.

Ah... Suspirou Bruma. Ela também estava tonta pela queda que tomamos. Jamie... Ela pensou. Onde está Jamie? E Lola?

 Eu não sabia. Estava lenta e tonta, oscilando sob meus pés, bamboleando. Paige segurou meu braço. Bem, eu pensava ser Paige, mas sua mão estava muito grande e muito dourada.

 —Jared?

 —Ashley, segure-se.

 Ele me apoiou sobre os ombros, me firmando melhor.

 —Ah, Jared! —Exclamou outra voz familiar. —Você nunca vai aprender.

 Braços longos seguraram meu corpo e me senti sem peso, leve, flutuante. Abri meus olhos e tentei focalizar alguma coisa. Azul... Azul-cobalto, claro e escuro, e flamejante.

 —Ian? —Minha voz saiu num fio.

 —Tudo bem agora. Você teve uma queda feia. Doc já vai chegar.

 —Joe... —Sussurrei. Eu queria dizer que Joe era uma prioridade, que eu estava bem, mas não saiu nada além de ar da minha boca.

 —Ele está bem. Doc o está curando.

 Não tive mais força para firmar minha cabeça e ela caiu para trás, o sangue parecia chacoalhar sob meus olhos. Ian me ajeitou contra seu peito, fazendo minha cabeça apoiar firmemente no seu ombro.

 —Doc? Doc? —Era a voz de Ian, mas parecia tão distante. —Doc? Pode dar uma mãozinha? Ashley vai desmaiar. Ela não está nada bem.

 —Use o Corta Dor. E depois Acordar. —Instruiu outra voz. Era Peg, tão longe e tão baixa que parecia uma brisa, aquela voz. 

 Senti dedos quentes puxarem meu queixo e um quadradinho descer pela minha garganta. Minhas pálpebras ficaram mais leves, mas não consegui abri-las. Estava afundando no escuro... Mergulhando no breu... Eu estava desmaiando mais uma vez. Ou delirando, pois senti cheio de grapefruit e meu estômago roncou. Horas e horas vazio o fez despertar, assim como todo meu corpo. Abri os olhos e ergui a cabeça num salto, quase acertando o queixo de Ian com a testa.

 —Ei! —Exclamou ele. —Tudo bem.

 —Pode me colocar no chão. —Disse. Era desconfortável estar nos braços dele.

Não. Contrariou e corrigiu Bruma. É confortável demais.

Angustiante. Sussurrei em pensamento.

 Ian me soltou, primeiro as pernas, e firmou meu corpo enquanto eu ainda me situava.

 Vi mais pessoas do que imaginava encontrar. Melanie, Andy, Jeb, todos os que ficaram presos, Peg, Jared, Paige, Violetta, Ian me segurando. Tantos, acumulados no pequeno túnel que foi recentemente cavado. Muitos rostos, muitas vozes, mas nenhum que eu procurava.

Jamie?

E se aconteceu alguma coisa? Pensei. E se ele se machucou por nossa culpa?

Nossa...?

Pior. Por minha culpa?

 Mordi meu lábio. Senti gosto de sangue, mas não a dor.

Corta Dor, lembrou Bruma.

 Soltei os braços de Ian e saí caminhando entre as pessoas. Joe estava aparentemente bem. Kyle estava na boca do buraco, ajudando a descer algo dourado. Lola. Corri até lá e a apanhei, deitando minha cachorra no chão. Ela estava bem, arfante e feliz, babando pela língua pendurada para fora da boca. Heidi surgiu com água, inclusive para Lola. Percebi que ela estava em boas mãos, então só agarrei uma garrafinha de água e a engoli em um só gole enquanto meus olhos vasculhavam os rostos.

 Nada. Nada. Comecei a suar frio, meu estômago se contraiu.

 Até que encontrei. O chocolate. Abri caminho entre os corpos até Jamie. Ele também tinha me avistado, e quando me aproximei, seu rosto abandonou a preocupação que o assombrava. Ele passou os braços em volta de mim e me apertou contra o peito.

 —Jamie, eu... Pensei que talvez você estivesse... Eu fiquei preocupada.

—Sussurrei.

 Senti-me flutuar novamente quando Jamie ergueu meu corpo do chão. Ele me segurou em seu colo, minhas pernas firmadas sobre os ossos do quadril dele, igual uma criança de sete anos pulando no colo do pai. O rosto dele afundou no meu cabelo, e me senti mal por tê-lo feito se preocupar tanto.

 —Ah, Ashley, eu... Fiquei preocupado também. Consegui sair antes de o túnel desbarrancar, mas... Senti-me tão culpado. Eu devia ter ficado lá com você. Ajudado você...

 —Estou bem. —Falei. —Todos ficarão bem. Não aconteceu nada.

 —Mas se tivesse acontecido... —O corpo dele sacudiu num estranho tremor.

 —Mas não aconteceu. —Disse eu. Minha voz foi firme, mas não cortante. Macia demais.

 Seguiu-se um longo período de silêncio, mas Jamie não afrouxou os braços a minha volta.

 —Desculpe. —Sussurrei. —Por ter dito aquelas coisas antes. Eu não quis dizer...

 —Shh. —Interrompeu-me Jamie. —Shh. Eu sei. Não diga.

 Mordi o lábio novamente. Jamie soltou seus braços – um a um, me firmando no chão. Ele me estudou com os olhos, o tom de chocolate desceu pelos meus braços e ele pegou minhas mãos sujas e machucadas.

 —Eu que devia pedir desculpas. Veja só isso... —Ele fez um ruído raivoso.

 Puxei minhas mãos de volta. —Não é nada.

 Jamie me olhou por mais alguns segundos. Suas sobrancelhas estavam juntas, preocupadas. Ele então me puxou para mais perto, para dentro de outro abraço. Minhas mãos caíram sobre os braços dele e descansaram ali. Tudo estava tão aceso, tão brilhante por causa daquele quadradinho fino como papel seda. Meu corpo tremia, espasmos percorriam minhas pernas e braços. Meu estômago roncou novamente, lembrando-me que eu estava com fome. Afaste-me de Jamie. Ele hesitou antes de deslizar a mão para meu pulso e me puxar até a cozinha.

 Enchi meu prato com os ovos frescos que haviam sido trazidos pela incursão de Jared. Jamie fez o mesmo, e parecia tão faminto quanto eu. Ele me viu fitando seu prato e explicou.

 —Eu também não consegui comer nesse tempo.

 Engoli em seco. —Ah.

 —Jared trouxe uma coisa. —Disse Jamie, se inclinando sobre as caixas. —Que acho que você vai gostar.

 Ele tirou de lá uma garrafinha de chá gelado. Vibrei internamente, e quase arranquei a garrafinha de sua mão quando ele me entregou.

 —Chá gelado! —Exclamei. —Como você soube?

 —Você me contou, um dia. Estávamos trabalhando no campo quando você resmungou que trocaria um braço por um copo de chá gelado.

 —Eu adoro isso. —Bebi um gole demorado de chá, me deliciando com o liquido ainda frio e doce escorrendo pela minha garganta. Jamie pegou um para ele e me acompanhou até as mesas. Devorei meus ovos, comendo até meu estômago pesar. O efeito do Corta Dor começou a dissipar, e senti todos os meus músculos cheios de nós. Meus olhos pesavam e meu corpo doía. Eu precisava dormir. Um bocejo meu chamou a atenção de Jamie.

 —Você deve estar exausta. Precisa dormir.

 —Achei que o quarto estaria interditado.

 —Temos o corredor novo. Ficaremos instalados lá por enquanto.

 Assenti devagar. Jamie me puxou pelo pulso e andamos até o sexto corredor do “dormitório”. Tinha cheiro de terra molhada. Alguns quartos ainda escuros e abertos, mas a maioria pronta para ser habitada. Jamie andou até o quinto quarto do lado esquerdo, empurrando uma cortina de veludo vermelha.

 —Esse é seu novo quarto.

 Havia dois colchões de casal e era duas vezes maior do que meu antigo quarto. Os travesseiros fofinhos pareciam me convidar, então agradeci Jamie com um resmungo e caminhei até o colchão direito, deitando na extremidade próxima à parede. Senti o colchão abaixar quando Jamie sentou na outra extremidade.

 —Se importa se...?

 Acenei com a mão, sem abrir os olhos, indicando que tanto faz. Estava com sono demais para me importar. Talvez Jamie tenha deitado ao meu lado, ou apenas se aproximado, porém não pude ter certeza porque adormeci profundamente em questão de meros segundos.


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