The Surviver escrita por NDeggau


Capítulo 12
Capítulo 11 — Convencendo




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Convencendo

 FINALMENTE. Eu já estava sentada no chão daquela caverna há quase uma hora, esperando o momento que alguém se cansara ou se machucara. Eu era reserva do time de Jared. Ele me escolhera com meio sorriso no rosto, totalmente falso. Nem dei ao trabalho de perguntar se ele estava sendo obrigado.

 Agora um homem, que talvez se chame Andy, como eu já havia ouvido chama-lo, tinha pisado na bola, literalmente, e caído. Ele machucou levemente a perna, e parou de jogar.

 Fiquei de pé e me alonguei rapidamente. Joguei o melhor que pude, mas nunca fui ótima em futebol. E todos aqueles eram bons mesmo. Cada vez que chutavam a bola para mim, em seguida alguém do time oposto a roubava e nunca se enganava com meus dribles. Comecei a ficar zangada.

Alguém é orgulhosa demais para perder...

Fique quieta, Bruma. Deixe me concentrar.

 Bruma riu. Ela achava divertida a minha irritação por estar perdendo. Eu não achava nem um pouco engraçado nada daquilo.

 O ultimo gol foi marcado e meu time perdeu, por causa da novata ruim. Chutei a bola com força quando todos abandonaram o campo. A bola caiu certeira no sol, mas agora não importava.

 —Droga. —murmurei. Odiava perder.

 —Não é tão ruim. —disse alguém as minhas costas. —Para uma parasita.

 Virei-me bruscamente, já abrindo a boca para protestar, quando encontrei mais um sorriso grande.

 —Não diga nada. —disse o sorridente garoto. —Eu estava apenas brincando. Já vi você lutar.

 Franzi o cenho enquanto estudava o garoto que falava comigo. Eu não o tinha visto ainda — ou não tinha o percebido. Ele devia ser da idade de Jamie, mais ou menos. Tinha a pele clara e cabelos vermelhos. Além do sorriso, um par de olhos verdes escuros, como folhas de pinheiro.

Exatamente assim. Concordou Bruma.

 E eu já havia visto aqueles olhos...

Ele ergueu uma mão grande.

 —Cam.

 —Ashley. —respondi, sem pegar a mão dele.

 Cam deu outro sorriso enorme.

 —Então, Ashley, o que achou de, ah!...

 Era Jamie. Virei minha cabeça para encontra-lo. Ele franzia as sobrancelhas com força.

 —Jamie. —Cam acenou com a cabeça.

—Cam. —Jamie repetiu o gesto.

 Os dois ficaram se encarando por um tempo. Ambos de sobrancelhas franzidas. Apertei as minhas também, só para não ficar de fora. Bruma riu da brincadeira tola.

 —Acho melhor irmos, Ashley. —Jamie pegou meu pulso, como sempre fazia.

—Jeb começou as corridas. Vamos ver se você realmente corre.

 —Não me subestime. —Falei.

 —Nunca. —ele respondeu.

 Procurei Cam, e ele sorriu para mim.

 —Acho que ela deveria bater em alguém, em vez de correr, Stryder.

 —Ninguém pediu sua opinião, Cam. —respondeu Jamie, áspero.

Ele me puxou para longe de Cam.

 —Ei, posso responder por mim mesma. —ralhei. —Não gosta dele?

 —É um completo idiota. —respondeu Jamie.

 —Quem é ele?

 —Primo de Sharon. —Respondeu Jamie, sem olhar para mim, apenas para frente. —Mas não se parece com ela. Sharon é muito mais nobre que esse babaca.

Nossa. Ele deve odiar Cam. Disse Bruma.

Percebi.

 —Você vai correr contra Melanie? —perguntou Jamie, mudando de assunto bruscamente.

 —Sim.

 —Ela é rápida. —disse Jamie. —Não se surpreenda se perder.

 Não respondi. Jeb, Maggie, Trudy, Sharon, Jared, Melanie, Ian e Peg estavam amontoados ao lado do gol. Eles discutiam ou tentavam decidir quem começaria. Jamie se aproximou e logo entrou na conversa. Eu apenas entendia algumas partes.

 —Mas Brandt é rápido demais...

 —Eles poderiam odiar...

 —Mas ninguém tem certeza...

 —Peg e Sunny devem competir...?

Será que tudo isso apenas para algumas corridas idiotas?

Talvez seja mais sério do que pensávamos. Concluiu Bruma.

É sempre importante saber quem é o mais veloz. Disse eu. Correr é quase melhor do que bater.

 Bruma se arrepiou com o pensamento.

 —Acho melhor deixarmos para lá. —Ouvi Jared dizer. —Já fizemos as corridas há um mês. Porque não fizemos a luta hoje?

 O arrepio de Bruma sacudiu meu corpo, mas deixei meus lábios entortarem em um sorriso de agrado. 

 —Eu gosto da ideia. —Disse Jeb, alisando a barba. —Mas, claro, sem tentar matar um ao outro.

 —A garota nova vai participar? —era uma voz feminina. Trudy. —Ela vai matar todo mundo.

 Não havia ironia em sua voz. Jamie riu e senti sua mão se fechar em volta do meu pulso.

 —Não vamos fingir que ela não está bem aqui, gente. Ashley não é um animal.

 —Mesmo que pareça. —resmunguei.

 —Se estiver tudo bem para Peg. —Disse Ian.

 Meus olhos cruzaram com os dele. Ele me encarava. Desviei os olhos para Jamie, zangada. Jamie sorriu.

 —Tudo bem. —Ouvi a voz aguda de Peg responder. —Mas eu não apoio a luta.

 —É por esporte. —Disse Melanie. —Não violência. E se alguém se machucar você o cura na certa, não é Peg?

 Não ouvi a resposta da magricela, mas ela deve ter cedido, pois todos começaram a se posicionar.

 Jamie bateu as mãos uma na outra.

 —Muito bem. Quem vai primeiro?

 Ian e Jared se encararam imediatamente.

Ashley, eu vou fechar os olhos. Não suporto esse tipo de coisa de humanos.

Fique a vontade. Eu vou me divertir bastante.

 —Adoraria ter uma palavrinha com o O’Shea. —Disse Jared. —Seria divertido.

Os punhos pálidos de Ian se cerraram, mas ele estava sorrindo.

 —Muito divertido. —Ele concordou.

 —Ah, Ian. —Gemeu Peg. —Você tem mesmo que fazer isso?

 —Não quero ofender você, Peg.

 A loirinha balançou a cabeça de olhos fechados. Ian segurou seu rosto miúdo entre as mãos e a beijou. Agradeci mentalmente por Bruma estar de olhos fechados e desviei os olhos daquela cena. Não queria que Bruma encontrasse isso entre minhas memórias mais tarde.

 Então ouvi o primeiro golpe. Voltei os olhos rapidamente a tempo de ver Ian se esquivar de um soco bem posicionado de Jared. Eles tentavam se golpear, mas desviavam e esquivavam com precisão. Os dois eram muitos bons no combate corpo a corpo. A luta era animadora. Mordi o lábio para não sorrir abertamente. Senti uma mão se fechar no meu pulso.

 —Quer ser a próxima? —perguntou Jamie.

 —Com certeza. Contra quem?

 —Contra mim.

Ah. Engoli em seco.

 —Certo. Só não chore depois.

 Jamie riu.

Jared e Ian terminaram a luta. Jared venceu. Ian estava com uma marca vermelha no rosto, e Jared apenas sacudia as mãos. A mão de Jamie apertou meu pulso.

—Vamos. Nossa vez.

Assenti e soltei meu braço da mão dele. Ficamos frente a frente. Jamie sorria e ergueu as sobrancelhas.

—Primeiro as damas.

Franzi as sobrancelhas levemente e soquei sem muita força seu braço. Jamie desviou, se erguendo para trás. Com o impulso do soco, projetei o corpo para o lado e acertei um chute na lateral da perna de Jamie. Ele cambaleou e socou em direção a minha barriga. Girei e o soco apenas acertou de raspão nas minhas costelas. Joguei o cotovelo para trás e acertei seu peito. Aquilo o empurrou para trás. Rapidamente, arrisquei dar uma rasteira em Jamie, mas errei. Ele caiu sobre mim. E ficamos nos encarando. Ele projetou todo o peso do corpo sobre mim e fiquei presa contra o chão. Jamie sorriu.

—Rende-se?

—Nunca.

Ergui meus joelhos e acertei seu estômago. Ele arquejou e o joguei para o lado. Fiquei sobre o tórax dele, apertando suas mãos com meus joelhos, uma mão segurava seu pescoço e a outra mirava seu rosto.

—Certo, você venceu. —Jamie disse, e riu.

—Porque você deixou. —resmunguei. —Pode muito bem me empurrar para o lado.

—Não. —Ele falou. —Você está me imobilizando muito bem para me mexer.

 Olhei meu progresso e dei um suspiro feliz. Era verdade. Jamie não conseguiria sair da minha imobilização, ileso. Mesmo sendo alto e musculoso. Sorri orgulhosa. Sai de cima dele e ergui minha mão para ajuda-lo. Jamie aceitou minha mão e não a soltou. Ele me puxou para perto e um de seus braços caiu sobre meus ombros.

 —Lembre-me de nunca subestimar uma garota como você. —Jamie riu. —O que achou Mel?

 —Ela é muito forte. —Ouvi Melanie responder.

 Livrei-me dos braços de Jamie e me afastei para o restante do grupo. Era a vez de Melanie e Trudy, e ambas eram rápidas, mas não fortes ou precisas. Em seguida foram Kyle e Jared, Lily e Paige, Melanie e Sharon, Jamie e Brandt, Ian e Kyle. Minha atenção dissipou e percebi que Bruma estava muito tempo fora.

Bruma?

 Silêncio. Não pensei mais naquilo.

 —Quer tentar novamente? —Alguém disse para mim.

 —Contra você, Howe?

 Jared sorriu e linhas surgiram a partir de seus olhos.

 —Está com medo?

 Franzi meu cenho.

 —Só se você estiver.

 Ele puxou meu braço para o centro da roda de humanos e ergueu os punhos.

 —Você quase me derrubou uma vez...

 —E irei fazê-lo novamente. —Conclui.

 Soquei Jared, acertando seu queixo. Ele se jogou sobre mim, uma de suas mãos acertou meu braço com um soco. Cotovelei seu pescoço e chutei seu estômago ao mesmo tempo, e o empurrei. Ele conseguiu jogar o corpo sobre mim, mas pulei para o lado e Jared caiu no chão. Ele segurou meu tornozelo com a mão, e dei uma guinada para afasta-lo, mas acabei caindo no chão. Ouvi Jared dar uma risada quando ele segurou meus braços apertados no chão. Levantei o joelho e o acertei, mas não resolveu. Ele baixou a cabeça, o rosto perto do meu. Ele sorriu novamente, se divertido comigo. Joguei todo o meu peso para o lado, saindo debaixo dele e cotovelei sua nuca. Jared grunhiu quando me puxou novamente. Eu teria batido minha cabeça no chão se ele não tivesse protegido com o braço. Eu ia abrir minha boca quando ouvi um grito. Antes que eu pudesse descobrir de quem era, ouvi um rosnado alto quando Lola atacou Jared com toda a força.

 —Lola! Não!

 Mas era tarde demais. Lola agarrou o braço de Jared entre os dentes e o mordeu com força. Pulei sobre o monte inerte de tecido e pelos que os dois haviam se formado e agarrei o pescoço de Lola, mas ela já havia acertado outra mordida em Jared.

 —Lola! Solte! —berrei. Ela soltou Jared, lambendo a boca. Puxei-a para trás.

—Garota má! —Gritei para ela. —Falei que devia seguir Jared.

 Lola se encolheu sob meus gritos. Abafei a raiva e segurei seu rosto peludo.

 —Eu estou bem. Não precisa atacar. Sentada.

 Andei ajoelhada até Jared. Melanie já estava sobre ele, junto com Doc e Peg. Melanie falava com Jared enquanto Doc olhava seu braço. Peg acariciava os cabelos dourados de Jared e repetia murmurando o nome dele. Ao ver a parasita, meus olhos saltaram até Ian. Ele estava com as mãos enfiadas no bolso da calça de moletom, seus grandes olhos azuis parecia caídos e tristes ao observar Peg. Ele estava com ciúme? Ou somente triste pela reação de Peg?

 Um soco interrompeu meus pensamentos. Não foi em mim, mas no animal ao meu lado.

 —Melanie! —berrei, empurrando-a para longe de Lola, que gania. —Ela só estava me protegendo.

 —Olhe o que ela fez! —berrou Melanie. Vi lágrimas em seus olhos. —Olhe Jared!

 Obedeci me aproximando mais de Jared. Seu braço estava coberto por sangue, que escorria de uma ferida profunda. As marcas dos dentes de Lola estavam deformadas, ficando finas e compridas, provavelmente porque ela puxou a cabeça, tentando arrancar o membro que me socava antes. Seu pescoço estava empapado de sangue, que lhe escorria do rosto. Os dentes de Lola cravavam uma meia lua de sua bochecha direita até seu queixo. Jared estava com uma careta de dor.

 Jamie apareceu com a mesma caixa cheia de medicamentos de Alma. Peg beliscou um quadradinho fino e Jared o engoliu. Ele sentou-se quase que imediatamente. Doc e Peg começaram a trabalhar com os mesmos remédios que Jamie usara em mim, e me afastei para perto de Lola. Ela estava deitada, ganindo baixinho. Sua pata parecia mole e inflexível.

 —O que houve Lola?

 Tateei a pata dianteira esquerda, que parecia frouxa. Um osso fora do lugar espetou meu dedo por baixo da pele dela e Lola ganiu alto, quase um uivo.

 —Lola! Sua pata está quebrada. —Sentei-me atrás dela e puxei seu rosto para meu colo. Lola deitou sem hesitar, ainda chorando baixinho. Sua pata estava embolada e esfolada. Melanie a havia quebrado com um soco.

 —Desculpe Lola. —Sussurrei. —Eu não devia ter inventado de sairmos da civilização. Éramos mais aceitas lá, não éramos? Quer dizer, você ainda causava olhares estranhos, mas ninguém lhe socava ou quebrava suas pernas.

 Lola ganiu baixinho. Ela fechava os olhos demoradamente.

 —Não durma. —Pedi. —Você pode desmaiar. Não feche os olhos. Eu vou cuidar de você. Nem que tenha que roubar aqueles remédios. —Sussurrei. Lola não parou de ganir, dessa vez o fez mais alto. —Não chore Lola. Não lhe treinei assim.

 Mas ela não me deu ouvido e chorou ainda mais alto. Abracei sua cabeça peluda e lhe beijei a testa. —Perdão. —Sussurrei.

 Alguém se sentou á minha frente. Tinha longos cabelos loiros. Peg puxou a boca de Lola e jogou um quadradinho pequeno pela sua garganta. Lola engoliu suavemente e parou de ganir.

 —Obrigada. —Sussurrei.

 —Melanie não devia ter feito isso. —Disse Peregrina, sem olhar para mim. Ela acariciou a cabeça peluda. —Lola não tem culpa. Estava apenas protegendo você.

 —E Mel estava protegendo Jared. —Disse Ian, atrás de mim.

 Peg levantou o rosto e olhou acima do meu ombro.

 —Mas ela não é um animal, Ian. Deveria ter pensado antes de fazer isso.

 —Ashley não devia ter permitido que Lola atacasse. —insistiu Ian.

 —Ei! —gritei. —Eu nem mesmo vi Lola se aproximar! Queria que eu tivesse adivinhado a presença dela, O’S... Ian?

 Não ouvi sua resposta, então desviei os olhos para Peg. Ela acariciava a cabeça de Lola.

 —Não sei o que fazer. —Ela sussurrou. —Nunca curei um osso quebrado. E nem sabemos o que esses remédios fariam com Lola. Terá que falar com Doc.

 Assenti com a cabeça.

 —Pelo menos ela não sente mais dor. —Disse Peg. —É o Corta Dor.

 —Obrigada, Peregrina.

 Ela sorriu para mim e ficou de pé. Puxei Lola para meu colo e me levantei com dificuldade por causa do peso extra. Braços fortes surgiram em volta do meu corpo e seguraram Lola firmemente. Pela tonalidade bronzeada da pele, era Jamie quem me ajudava.

 —Deixe que eu a carregue para você. —Era mesmo Jamie.

 —Obrigada. —Falei.

Eu estava presa entre Jamie e Lola, que ele e eu segurávamos. Tive que me abaixar e soltar Lola, passando por baixo dos braços de Jamie e ficando de pé na frente dele. Segurei a cabeça de Lola. Ela não parecia sentir dor, e se debatia tentando se soltar.

—Esse é Jamie. —disse a Lola. —Amigo. Fique com ele. Junto.

Lola parou de se mexer e lambeu minha mão. Eu sorri para ela e senti Jamie me observando.

 Doc finalmente chegou perto de nós, e olhei para Jared. Ele estava completamente curado, a pele do rosto estava mais clara onde antes Lola o havia atacado. Apenas alguns pontos rosados onde os dentes foram cravados. Senti-me infeliz ao me dar conta que Lola saíra machucada por causa de mim e da minha atitude briguenta.

 Doc demorou mais de uma hora avaliando e enfaixando a pata de Lola. Ele não sabia lidar muito bem com cães, mas não era a primeira vez que via um membro quebrado.

 —Ela precisa descansar. —Disse-me ele. —Pelo menos dois dias sem andar.

 —Certo. Obrigada Doc. —Tentei sorrir para ele, mas falhei. Doc sorriu para mim. Jamie pegou Lola no colo novamente, tomando cuidado para não machuca-la.

 Caminhamos até o quarto de Jamie. Ele deitou Lola no colchão dele, e eu sentei ao lado dela, acariciando sua cabeça.

 —Eu não lhe contei. —Disse Jamie. —Mas esse quarto é seu agora.

 —Eu achei que você dividia o quarto com Brandt...

 —Ele se mudou. —Disse Jamie. —Os primeiros quartos do sexto corredor já estão prontos. Ele está lá agora.

 —Ah. —Voltei a olhar para Lola, esfregando suas orelhas. Ela estava adormecendo.

 Jamie limpou a garganta e percebi que ele estava desconfortável.

 —E... Hã... Eu não sei como se sente em relação a isso, mas... Eu posso me mudar para lá também se você... Se você não quiser... Ou não gostar da ideia de eu dormir aqui, sabe, com você e...

 —É seu quarto Jamie. —falei. —Claro que eu não me importo. Afinal, o que você pode fazer comigo? Nada.

 —Tem razão. —Jamie suspirou. —Pode ficar com essa cama.

 —A escolha é sua. —Disse eu, sem olhar para ele. Jamie respondeu sentando no outro colchão. Eu sentia seus olhos nas minhas costas, mas não desviei a atenção da forma adormecida de Lola. 


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