Seu último amor - Klaroline escrita por Jeniffer


Capítulo 11
Forças e fraquezas


Notas iniciais do capítulo

Eu ia adicionar este texto no final do capitulo anterior, mas assim fica mais organizado...

Este é um capítulo rápido, narrado pelo Klaus, apenas para saciar o ódio pelo Marcel!

Aproveitem!



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"Nunca se esqueça de quem é, porque é certo que o mundo não se lembrará. Faça disso sua força. Assim, não poderá ser nunca a sua fraqueza. Arme-se com essa lembrança, e ela nunca poderá ser usada para magoá-lo."

As crônicas de gelo e fogo, por George R. R. Martin. Citação da página 43, na edição de 2015, da editora Leya.

 

Klaus POV

Eu vasculhei minhas memórias, revirei acontecimentos, mas não encontrei nem um segundo de toda a minha longa existência, em que eu sentira uma raiva tão grande quanto a que eu estava sentindo agora.

Marcel estava ali, ajoelhado e acorrentado ao chão, totalmente rebaixado. Exatamente onde eu o queria há muito tempo. Eu queria matá-lo, mas havia coisas mais importantes.

— Tony! – eu chamei o híbrido falastrão. – Eu preciso que você guie os híbridos até minha casa.

Graças ao vínculo de criação, Tony não me questionara. Ele estava muito mais calmo e obediente desde a sua transformação.

— Quando chegarem lá... – eu falei mais alto, para que todos pudessem me ouvir. – Eu quero que vocês façam tudo o que Elijah disser. Ele vai cuidar de vocês até que eu volte. E cuidem dos feridos.

Alguns híbridos tinham se ferido no combate. Eu não sabia da gravidade dos ferimentos, mas não podia lidar com isso agora. Elijah faria isso por mim. Observei Tony atravessar a multidão até sair pela porta do galpão, e então os outros começaram a segui-lo.

Quando o último híbrido saiu, eu olhei para Marcel.

— No meu galpão? – eu perguntei. – Você não poderia ter sido menos óbvio?

— Eu aprendi muita coisa com você. – respondeu Marcel. – Lembra-se de quantas pessoas você mesmo torturou neste lugar?

— Eu acredito que você será o último...

— Eu devo confessar, Klaus. Eu esperava que você aparecesse sozinho, mas não me surpreende que você tenha pedido ajuda, afinal você é tão fraco. Mas justo Tony? Sério? – Marcel ria. – Eu o julguei muito mais esperto, Niklaus Mikaelson.

— Se eu fosse você, considerando seu histórico de erros, reconsideraria este julgamento.

— Oh, não. Eu não me engano. Você arranjou um problema. Eu não sei como os convenceu a ajudá-lo, mas Tony quer a cidade. Ele vai te trair na primeira oportunidade que tiver.

— Eu posso controlá-lo. – eu disse. ― Assim como controlei você.

—Não se engane, Klaus. – Marcel ria. Eu não me importei com seu riso debochado. Ele sabia que seu fim estava próximo, e que não tinha nada a perder.

Aproximei-me da mesa onde até minutos antes, Caroline estava sendo torturada.

— Eu te entendo, cara. Realmente. – Marcel percebeu minha análise. – Eu te entendo por querer aquela garota. Ela é tão gostosa.

Eu me aproximei dele e chutei seu rosto, derrubando-o no chão.

— Torturá-la? Você ousou torturá-la? ― eu gritei.

— Eu não pude evitar. É minha especialidade. – ele voltou a se ajoelhar, com um pouco de dificuldade por causa das correntes. – Eu posso te ensinar uns truques, você sabe...

— Você se esqueceu de quem te ensinou tudo o que você sabe? – eu falei, aproximando-me dele. – Eu conheço torturas que o fariam implorar pela morte. Eu poderia mantê-lo aqui e torturá-lo por toda a eternidade.

Marcel percebeu que eu falava sério.

— Então por que não começamos logo? – ele rosnou.

— Por que isso seria perda de tempo. – eu falei, sinceramente. Eu precisava ver Caroline. – Mas eu adoraria torturá-lo, estraçalhá-lo em pequenos pedaços até não restasse mais nada do seu ser repugnante.

— Um ser repugnante que você inveja. – Marcel disse, presunçoso. – Você gostaria de ser tão repugnante quanto eu. Mas eu vou te dizer uma coisa, amigo. Eu sou o rei desta cidade. E isso é algo que você nunca será.

— Você não é nenhum rei, Marcel. Você é um reles soldado, um peão, uma peça de sacrifício. – eu disse. – Esta cidade é minha. Ela nunca foi sua.

— Mate-me se quiser, Klaus. Eu não me importo. – Marcel estava determinado. – Mate-me e outro vampiro do Quarter assumirá a cidade. Esta cidade nunca será sua. Esta é a regra.

Ah, as regras.

Com a mão esquerda eu peguei o pescoço de Marcel e o ergui no ar. E então atravessei minha mão direita em seu peito, até tocar o coração.

— Regras. Eu sei que você gosta de regras. – eu ainda estava tocando o coração dele, enquanto ele ofegava. – Você já deveria ter percebido que elas não funcionam comigo. Esta cidade é minha.

Eu podia sentir a raiva me invadindo novamente. Eu adoraria torturá-lo, mas eu estava ficando sem tempo.

— Faça logo. – disse Marcel, com certa dificuldade.

— Antes que eu o mate você deve aprender uma lição. – eu falei, com raiva. – Ninguém machuca o amor da minha vida e sai impune.

Eu agarrei o coração dele, e antes de arrancá-lo do peito, eu o olhei nos olhos e disse:

— Esta é a única regra.

E então retirei a mão de seu peito e exibe o coração de Marcel em frente aos seus próprios olhos.

Assim, a imagem de minha mão envolta em seu coração sangrando foi a última coisa que Marcel viu antes de a luz abandonar os seus olhos.

***

Eu joguei o corpo e o coração de Marcel no chão. Rapidamente fui até o carro e voltei com alguns litros de gasolina.

Despejei todo o conteúdo pelo galpão e pelo corpo de Marcel. E então ateei fogo no coração dele.

Enquanto eu saía de lá, o fogo começou a se espalhar rapidamente. Aquele galpão precisava sumir, assim como todas as histórias que guardava. E tudo isso sumiria juntamente com Marcel.

Quando aquele lugar estivesse transformado em nada mais do que uma pilha de cinzas, uma nova era iria começar. Marcel nunca mais renasceria daquelas cinzas, como uma fênix. Ele ficaria lá para sempre. E sobre aquelas cinzas eu construiria meu império.

Pois sou uma fênix. Eu estava renascendo das cinzas. Eu faria com que New Orleans fosse minha casa como um dia fora.

Logo, eu serei o rei de New Orleans.


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Notas finais do capítulo

E com isso, a fanfic está se aproximando do final...(esta é a hora em que vocês dizem "aaahhh" bem tristemente)

Tenho apenas mais dois capítulos e um epílogo.
Pretendo postá-los no mesmo dia, para que vocês leiam o final da fic e tirem suas próprias conclusões.

Nos vemos nos próximos capítulos!! :D



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