* HIATUS * Os Vingadores da Justiça escrita por Natália


Capítulo 16
Depois da confusão


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo seria o relatório, mas eu ainda não sei o relatório de quem vocês querem ler. Pouquíssimas pessoas votaram e somente uma pessoa me falou qual era a preferencia (Tumblr ou aqui mesmo). Caso ganhe aqui o próximo capítulo será o relatório e depois eu vou transferi-lo para o seu devido lugar (depois do capítulo "A Dama de Copas"). Uma leitora me perguntou onde seria a estrada de Nova York para Gotham ai eu fui pesquisar e achei um site ótimo! http://batmanatrajetoria.gothamcity.com.br/cidades.html Vou utiliza-lo. Depois vou colocar os mapas no Tumblr. Espero que gostem do capítulo e a gente se vê nas notas finais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392462/chapter/16

Narrado por Andrew Stark

Torre Stark 23h00min

Eu não conseguia dormir, mesmo depois de um dia agitado eu só conseguia pensar na Marlena. Até agora eu não acreditava no que havia visto. E também não acreditava no que havia feito. Coitada da Caçadora, o pai deve ter dado uma bronca nela, o Batman tem cara de ser perfeccionista e deve cobrar bastante da filha. Com certeza ela iria me odiar pelo resto da vida. E Marlena estava livre tranquila, já eu não conseguia dormir, por arrependimento? Talvez, eu não soubesse ao certo qual era o sentimento. Ela me prometeu explicações e aquilo estava me deixando louco. O que ela iria me explicar? “Roubei 2 milhões de dólares, mas eu sou muito gata de Dama de Copas e nunca vou te largar. Por favor não me prenda.” Foi neste momento que eu dei impulso para levantar da cama e peguei meu celular. Eu tinha que ligar para ela e saber qual era a explicação para tudo aquilo.

– Oi mô, tá com saudade? Por que você está me ligando esta hora? – disse ela com voz de sono.

– Lena, ou melhor, Marlena, deixa de ser sínica e me explica logo. Eu não vou conseguir dormir enquanto eu não souber de tudo.

– Andy! Não dá para te falar por telefone e eu estou morrendo de sono. Amanhã a gente conversa. – falou esquecendo-se da voz de sono.

– Para de mentir, eu te conheço! Quando você esta nervosa se entope de Coca-Cola e não consegue dormir por conta da cafeína.

– Você me conhece. Eu realmente estou apreensiva e tomei bastante Coca. Só vou conseguir dormir quando eu te explicar tudo e o efeito da cafeína acabar.

– Então me conta logo de uma vez!

– Não posso falar muita coisa por telefone. A única coisa que eu posso lhe dizer é que amanhã eu vou fazer uma doação para um orfanato aqui de Gotham. Não é o Martha e Thomas Wayne, porque este não precisa de doações. Se você quiser vir comigo...

– O que o nosso assunto tem a ver com isso?

– Tô pensando em doar 2 milhões de dólares. Amanhã a gente se vê e eu explico tudo direitinho. Até lá estou morrendo de saudade, beijos, tchau.

– Marlena! – falei antes que ela pudesse desligar na minha cara. – Já que nem eu nem você vamos conseguir dormir antes que tudo seja devidamente explicado, me espere estou indo agora para a sua casa. Assim nós podemos conversar.

– Tô te esperando então, beijinhos.

Desliguei o celular e fui logo trocando de roupa. Teria que sair sem fazer barulho, minha mãe tem um sono muito leve e meu irmão, Harley, tem a mania de levantar de madrugada, tomara que... nem deu tempo de pensar. Quando abri a porta dei de cara com ele que estava indo descer as escadas.

– Onde o senhor pensa que vai vestido assim? – questionou quando viu que eu não estava de pijama.

– Silêncio! Não quero que a mamãe acorde e muito menos que J.A.R.V.I.S. comece a tagarelar. – disse cochichando.

– Isso não responde a minha pergunta. – disse ele, desta vez cochichando.

– Marquei um encontro com a Marlena lá em Gotham. Mas se a mamãe perguntar eu sai daqui às 5 da manhã para encontrar com o Oliver.

– E se o nosso pai perguntar? – perguntou ele em meio aos risos.

– Pode contar a verdade para ele.

– Andy safadinho! Tenha cuidado esse namoro está ficando sério de mais. Se eu fosse você dava o fora.

– Obrigado pelo conselho, mas agora eu tenho que ir.

Não conseguia parar de pensar nas palavras dela, poderiam existir a chave para entender o quê ela iria me dizer. Olhei para a estrada, faltava muito para chegar em Gotham e descobrir toda a verdade.

– J.A.R.V.I.S.?

– Olá, qual é o seu itinerário senhor Andrew?

– Gotham.

– Continue reto e a 2 quilômetros vire...

– J.A.R.V.I.S.! Eu não quero que você seja meu GPS, eu conheço o caminho de cor. Estou precisando que você pesquise de um roubo recente da ladra Dama de Copas, sem ser o roubo de ontem.

– Ok senhor Stark. Procurando... Ano passado dia 23/12. Foi um roubo a um grande mercado de Gotham. Ela deu o prejuízo de 24 mil dólares. Por que o senhor precisa saber?

– Só gostaria de saber mais sobre a malfeitora que sem querer deixei escapar. – depois de saber deste penúltimo roubo, lembrei que no dia 24/12 do ano passado Marlena fez a doação de 24 mil dólares para um asilo de Gotham. Uma doação de Natal e eu me lembro de ter ido com ela. Sim, só podia ser isso! Marlena roubava dos ricos para dar aos pobres. Mas como Marlena tinha dinheiro para comprar suas roupas de grife e para se sustentar? De onde ela tirava dinheiro ter o carro do ano e um apartamento bacana? Com certeza ela ficava com um pouco deste dinheiro. Mas isso ela ainda teria que me explicar direitinho. Pedi que J.A.R.V.I.S. me falasse de mais roubos e tentei lembrar se Marlena tinha ou não doado a quantia que ele me dizia, mas não me recordava de todos.

Finalmente cheguei e rapidamente teria respostas para minhas perguntas. O porteiro do apartamento da Marlena já era meu amigo e eu confiava nele. Ele nunca havia ligado para os paparazzi quando eu ia para lá.

– E aí Chris? Como vai a família?

– Vai bem, obrigado. Isso são horas para visitar a namorada?

– Tô com saudades, fazer o quê?!

– Se continuar assim você vai acabar se enforcando. – brincou se referindo a casamento, eu fiz uma careta e entrei no elevador.

Quando a porta se abriu dei de cara Marlena que pulou em cima de mim, enroscou suas pernas em minha cintura e começou a me beijar. Sai do elevador cambaleante em meio aos beijos. A porta do apartamento estava aberta. Entrei, fechei a porta com um pé e joguei Marlena no sofá.

– Andy! – disse Marlena se recuperando e sentando no sofá.

– Marlena, temos um assunto sério para conversar, pode começar. Que história é essa de Dama de Copas?

– Ok Andrew. Para começar meu pai é o Coringa e minha mãe é a Arlequina. – começou ela com uma voz séria voz esta que nunca a ouvira usar. Ela descreveu desde quando seus pais se conheceram até quando ela se vestiu de Dama de Copas pela primeira vez. – Primeiro eu roubava para os meus pais, “trabalhava” para eles. Mas agora mesmo sabendo que algumas coisas que o meu pai diz tem fundamento, eu não vejo melhorias em Gotham o seguindo.

– Quais seriam os “fundamentos” do seu pai? – perguntei incrédulo.

– Meu pai critica, demonstra a sujeira de Gotham que está escondida debaixo de um tapete de mentiras e aparências. Você e muitas pessoas podem não entender e o chamam de louco, mas as mentes mais brilhantes da humanidade um dia foram consideradas loucas.

– E o que você está fazendo de diferente?

– Eu tento fazer algo de bom para Gotham. Tirando dos ricos e dando aos pobres. E não só isso, estou incentivando os ricos a doarem o seu dinheiro por livre e espontânea pressão da imprensa. Estrutura criada por eles, contra eles.

– Mas e o seu apartamento, suas roupas, seu carro. Com que dinheiro você sustenta este luxo?

– É que... – senti que ela preferia não falar sobre isso. Porém ela sabia que era necessário. – É que tudo isso eu ganho ou compro com meu dinheiro de modelo. Depois que nós começamos a namorar surgiram várias propostas de propagandas e varias marcas de produtos diversos pedem e dão seus produtos para que eu os use. As meninas querem ser como eu, se vestirem e agirem como eu. Tudo isso porque eu sou a namorada de Andrew Christian Potts Stark. Tudo isso por eu ter te conquistado.

– Então você me usa? Sempre me usou para ascender socialmente?

– Não, não. Por favor, nunca mais diga isso. Eu nunca imaginei que fosse assim. Quando eu te encontrei foi por acaso e eu juro que não foi essa a minha intenção. Andrew eu te amo. – eu a conhecia e pude ver verdade em seu olhar. Se bem que ela me enganou esse tempo todo, mas sentia que era verdade. Nossa, estava pensando que nem a Katherine, credo. Lena continuou a falar tentando salvar nosso namoro. Peguei-a de surpresa quando a beijei. E pensar que eu iria terminar com ela.

– O quê?! Eu pensei que estava tudo terminado. – não respondi, somente sorri.

– Tenho que voltar para Nova York.

– Posso ir com você?

– Só se você vestir a roupa da Dama de Copas, rapidinho para que eu possa ver.

– Vamos logo para Nova York. – fiz minha cara de cachorrinho pidão, sempre funcionava. – Tudo bem, mas depois vamos para Nova York. – eu adorei aquela roupa.

Narrado por Oliver Banner

Torre Stark 05h50min

Resolvi ir à casa de Andrew para saber como ele estava, se havia terminada com a Marlena e se ela estava bem. Levaria ele para o colégio e conversaríamos no cominho. Pepper adorava quando eu o levava para o colégio, ficava tranquila, sabia que o deixaria lá. Já Andrew odiava, sentia-se uma criança, pelo menos era isso que ele me dizia. Eu era como o irmão mais velho dele, ou melhor, o irmão mais velho responsável dele, já que Andrew tem o Harley como irmão mais velho. Fui até a porta e nem foi preciso tocar a campainha, J.A.R.V.I.S. já havia me anunciado e abriu a porta.

– Bom dia Oliver! Já tomou café? – disse Pepper.

– Bom dia senhora Stark. Senhor Stark, Harley. – eu e Harley fizemos nosso toque habitual. Quando éramos mais novos aquele toque era “maneiro” e nós fazíamos toda hora em todo lugar, mas agora fazíamos pelos velhos tempos, porém dependia do local e das pessoas presentes. – Cadê o Andrew?

– Era isso que eu iria te perguntar. – quando Pepper disse isso Stark fez uma careta, Harley começou a sair discretamente e eu estava entendendo nada. – Harley, volta aqui! Onde está o Andrew? Onde realmente ele está? Porque nós sabemos que ele não está com o Oliver.

– É que ele... ele... – Harley tentou falar e para sua sorte J.A.R.V.I.S. o interrompeu.

– O senhor Andrew acaba de estacionar na garagem. – depois de um tempo Andrew surgiu pela porta e Marlena estava do seu lado. Quando ele me viu olhou imediatamente para sua mãe que estava morrendo de raiva.

– Onde você estava? – ela perguntou.

– Fui buscar a Marlena.

– E porque você, Harley, me falou que o Andrew estava com o Oliver?

– É que...

– Todos sabem que você fica apreensiva quando Andrew pega a estrada para Gotham. – disse Stark aliviando a barra de Andrew e de Harley.

– É verdade. Agora vai se aprontar ou vai chegar atrasado para o colégio.

Marlena cumprimentou a todos e sentou no sofá. Fui até lá e sentei do seu lado.

– Eu sei, o Andy odeia. – Andy para cá, Andy para lá. Com certeza eles não haviam terminado e o namoro estava mais forte do que nunca. Dava para ver nos olhos dela.

– Você não deveria ir para o colégio também?

– Meus pais não ligam muito para isso e não mandaram recomendações para nenhum colégio. Mas eu não quero falar sobre isso. Que tal nós passearmos por NY enquanto o Andy vai ficar preso no colégio? E depois nós três podíamos voltar para Gotham. Estou querendo fazer uma doação para um orfanato de lá, o nome dele é Itaka. – seria estranho passear com a namorada do meu melhor amigo, mas Marlrna não era uma simples namorada do meu melhor amigo, ela era a minha melhor amiga. E sim, mesmo assim ainda era estranho andar com ela sem ele. Eu não me sentia muito bem com isso, só que eles não ligavam.

– Por mim tudo bem. – menti.

– Ótimo!

– Estou pronto e atrasado, então se vocês querem me levar vamos logo. – disse Andrew descendo as escadas.

Narrado por Andrew Stark

Bronx High School of Science 07h15min

Lógico que cheguei atrasado, mas como sempre eu era amigo do porteiro e ele me deixou entrar sem anotar meu nome, o que todos que chegavam atrasados tinham que fazer. Como não dormi de ontem para hoje tive que dormir em algumas aulas. É claro que normalmente eu já durmo em algumas aulas e hoje não seria diferente. Meu pai terminou a faculdade antes dos 18 anos e se dependesse do gosto dele eu também já teria terminado. Mas eu nunca fui nem nunca serei um ótimo aluno. Minhas notas não são das melhores, mas pelo menos até agora nunca tomei recuperação. Para fugir dos moldes da família resolvi que vou fazer faculdade de publicidade, assim que terminar o colégio. Mesmo tentando fugir do gosto dos meus pais acabei agradando a eles. Nem mesmo Harley fugiu e nem mesmo quis fugir do molde dos Stark, ele fez administração, curso que todos esperavam que eu fizesse. Na família Stark ou você faz administração, ou direito, ou física e agora publicidade.

Finalmente o último sinal tocou libertando os prisioneiros. Quando sai da portaria dei de cara com Oliver e Marlena encostados no carro de Oliver. Pior do que me levar ao colégio era quando Oliver me buscava.

– Você já terminou com a Marlena e entregou-a para o seu amigo?

– Vê se da próxima vez lembra-se dos amigos daqui, tipo eu!

Desci as escadas e fui até eles.

– Vocês passaram a tarde juntos?

– É... sim. Tem algum problema. Desculpe-me... é que... – respondeu Oliver gaguejando.

– Não, não tem problema nenhum. – respondi pegando a Marlena pela cintura trazendo ela para perto e lhe dando um beijo cinematográfico. Aquilo com certeza calariam a boca do colégio inteiro e faria garotos e garotas morrerem de inveja. – Para onde vamos? – falei após o beijo. Marlena demorou um pouco para recuperar o fôlego.

– Vamos para Gotham. – respondeu Oliver.

– Partiu orfanato Itaka! – já havia esquecido da doação que Marlena faria. Entramos no carro, Oliver dirigia, eu foi no banco da frente e Marlena desta vez foi para o banco de trás.

Narrado por Helena Wayne

Gotham Academy 17h00min

A aula havia acabado de terminar. Eu e minhas amigas/seguidoras (porque nunca se sabe quem são seus amigos de verdade quando se é rico) estávamos em frente ao quadro de medalhas da Gotham Academy. Minha meta daquele ano era igualar os feitos do lendário Dick Grayson, o meu meio irmão desaparecido. Todos esperavam isso de mim. Adorava olhar para os prêmios do meu irmão, me sentia orgulhosa por ele. Pensava em como seria tê-lo por perto. Como ele seria? Tinha como sentir saudade de algo que nunca tive? Essa era a minha sensação.

– E aí Helena, pronta para superar seu irmão? – disse Emily quando me viu admirando os troféus de Dick. Olimpíadas de Matemática, Ciências, História, Línguas, prêmios de aluno destaque entre outros, fora os de esportes.

– Emily, é impossível superá-lo, mas ninguém discorda em igualá-lo. – depois do que eu disse várias pessoas começaram a comentar.

– Helena, alguém veio lhe buscar! – quando elas falavam alguém, elas queriam dizer Blake. Não sei por que, mas as garotas da minha sala eram doidas com ele. E morriam de ciúmes quando ele ia me buscar, o que era raro, já que normalmente James me levava e buscava, e ele era outro que as meninas morriam de inveja. Despedi-me e fui para a portaria, estava curiosa para saber por que ele havia vindo me buscar. Entrei no carro e lancei um olhar de curiosidade sobre Blake.

– Então, por que você veio me buscar?

– Fiquei curioso para saber como foi a conversa com o seu pai. E aí, como foi?

– Você sabia que ele iria vir falar comigo ontem?!

– Só desconfiei. Quando ele se afasta da Liga ele não se afasta por inteiro. Sempre está ciente do que está acontecendo e se sente responsável.

– Mas isso não era questão da Liga, mas eu entendo, ele se sente muito responsável mesmo. Nossa conversa foi horrível e tenho certeza que os dois saíram machucados dela.

– Tem certeza que você não o machucou mais do que você foi machucada?

– Talvez eu tenha me saído quase ilesa, mas às vezes é por isso que eu estou me sentindo muito arrependida. Não exatamente com o que eu disse, pois tudo que eu disse é verdade e tinha que ser dito. Porém não daquele jeito, não naquele momento.

– Não seja orgulhosa e peça desculpas.

– Ele é orgulhoso de mais para aceitar as minhas desculpas.

– A filha teve a quem puxar, mas, por favor, faça as pazes com o seu pai.

– Porque você se preocupa com o meu pai?

– Eu só me preocupo com a família morcego. – era como Gotham nos chamava.

Já estava na porta de casa, mas a conversa estava ótima. Eu e Blake ultimamente nos tornamos grandes amigos.

– Quando eu fui lhe buscar a vi em frente ao quadro de medalhas da Gotham Academy. O quê você estava fazendo lá? Admirando as suas medalhas?

– Não, na verdade estava admirando as medalhas do Dick, o meu irmão desaparecido.

– Ah!

– De vez em quando penso em como seria de Dick estivesse aqui. Será que ele gostaria de me ter como irmã? Gostaria se eu o igualasse em seus feitos na Gotham Academy?

– Claro que ele gostaria de ter uma irmã tão bela e inteligente quanto você. Ficaria orgulhoso de vê-la igualar seus feitos. – sorri para ele, lhe dei um beijo na bochecha e desci do carro.

Entrei em casa, cumprimentei Alfred e James e fui para a Batcaverna. Iria fazer o que Blake me aconselhara, deixaria meu orgulho de lado e pediria desculpas a meu pai. Chegando lá liguei o computador e fiz contato com meus pais. Depois de um tempo a tela se iluminou e do outro lado dela pude ver minha mãe.

– Olá mãe, como vocês estão?

– Filha, não quero ser rude, mas o que você acha? Seu pai esta arrumando as malas e dizendo que tudo isso foi uma péssima ideia e que ele nunca deveria ter vindo e deixado as coisas como estavam. – ela falava quase chorando, mas ela se sentia forte de mais para chorar na minha frente. Quem ela queria enganar?

– Eu preciso falar com ele. Mãe, por favor, o chame.

– Filha você não o conhece? Ele não vai falar com você. Pelo menos deixe as coisas esfriarem.

– Mãe, eu quero lhe pedir desculpas. Pelo menos você me perdoa?

– Claro minha filha, mas seu pai... não posso responder por ele.

– Mãe, diga a ele que eu me arrependo do modo que eu o tratei. E por mais que ele seja bastante perfeccionista, eu o amo e sei que tudo que ele faz é para o meu bem e o bem de Gotham. Farei de tudo para prender a Dama de Copas e o Lex também. Por favor, diga para ele não se preocupar farei de tudo para que vocês possam ter uma ótima Lua de mel.

– Só acho que é um pouco tarde para eu e seu pai termos uma ótima Lua de mel, mas eu direi isso a ele. Estou orgulhosa por ter deixado o seu orgulho de lado e pedir desculpas. – simplesmente sorri e desliguei. Espero que não seja tarde de mais para salvar a Lua de mel deles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. O próximo vai ser o relatório da Linda ou da Katherine ou será uma missão, vocês que vão decidir. Por favor, não esqueçam de comentar isso.

*GAME*
Só para avisar muitas pessoas já perderam 2 games.

Neste capítulo eu homenageei o seriado "Todo mundo odeia o Chris" duas vezes. Será que vocês são capazes de identificar quais foram essas vezes?

Lembrando quais são as regras e o que os vencedores podem ganhar.

* Pode ter mais de um vencedor.
* As respostas devem ser dadas por MP.
* Os vencedores podem ganhar: ou um spoiler, ou uma pergunta para algum ou alguns personagens ou para a autora. E agora um premio novo: ou você pode pedir um flash back de qualquer personagem.
* As respostas da pergunta sugerida por vocês estará no tumblr, o spoiler será por MP e o flash back será um capítulo especial.

Boa sorte!