The New Legends Of Hogwarts escrita por Annabel Lee


Capítulo 22
XXII - O Ataque


Notas iniciais do capítulo

Últipo cap da primeira temp, guys.

Pessoal, desculpem-me, eu não tenho conseguido entrar no meu PC. Ele está... a beira da morte :'( Vamos rezar que eu consiga terminar esta fanfic do jeito que deve ser e que a segunda temporada bombe!



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Jack Frost

Jack soube da morte da amiga lufana no dia do enterro.

Ninguém se preocupara em avisá-lo, mas ele devia ter desconfiado. Durante o dia inteiro Soluço não saiu do quarto... Por um dia inteiro ele se trancou e negou-se a conversar com qualquer pessoa. O pior é que o Natal estava perto, e todos geralmente se animavam.

Jack só conseguia se sentir estúpido por não perceber.

Ele descobriu quando achou uma carta em seu dormitório, assinada pelo Diretor Norte. Ele não precisou ler duas vezes... Na verdade, não queria ler duas vezes. Apenas sentou em seu beliche e fitou o chão enquanto as lágrimas formavam uma poça.

Não devia estar chorando, mal conhecia Penny, exceto por meio de Wilbur e Mavis... mas ele sentia o peso da dor. A garota mal vivera. Tinha uma vida inteira pela frente, uma vida boa para a pessoa justa que era.

O Sonserino decidiu parar de chorar. Esfregou as lágrimas e se levantou, o enterro seria nas próximas duas horas e alguém precisava dar apoio a Soluço.

Pôs vestes negras de luto e saiu do dormitório.

. . .

Merida

A Grifinória recebeu duas cartas naquele dia.

Uma informava a precoce morte de Pennelope Clearwater, a jovem mais doce que Hogwarts já tivera como a aluna. Merida ainda não podia acreditar que ela morrera de forma tão inexplicável - uma doença adquirida de forma desconhecida e misteriosa.

A segunda carta era dos pais. Dizia:

Passaremos o Natal em casa, se quiser pode vir aqui com seus amigos.

Se quiser ficar em Hogwarts, mande uma coruja informando.

Ah, e fique longe de Jack Frost! Não aceitamos amizades com bruxos das trevas, ou pelos menos seus filhos.

Beijos,

Seus pais.

Merida não sabia como sua vida podia piorar!

Ela já estava vestida com seus trajes de luto, a varinha estava nas vestes da roupa e as duas cartas amaçadas e rasgadas em cima da cama. E, claro, ela não fazia ideia do que fazer.

Mas sabia de algo que ninguém pareceu pensar: Agnes e Penny morreram no mesmo mês. As duas eram de famílias de sangue puramente Grifinório e Lufano. Merida tinha absoluta certeza de que seus assassinos eram os dois sujeitos em Hogsmeade.

E sabia que, com certeza, não estava segura.

. . .

Rapunzel

– Eu era amiga dela, Louis - disse, esfregando as lágrimas.

Ela e o melhor amigo seguiam pelo corredor, em direção ao jardim. Haveria uma cerimônia em honra à Pennelope Clearwater, e Rapunzel precisava ir. Estava triste e sabia que sentiria falta da amiga como nunca, mas havia alguém que também precisava de ajuda...

Soluço.

– Eu sei, Punzie! - Louis falou - mas eu estou com um mal pressentimento...

– Você sempre está com um mal pressentimento!

– Rapunzel eu sei que você pode curar as coisas com o cabelo.

A Corvina parou de caminhar. Ela fitou o corredor a frente, perplexa, e depois virou o rosto na direção de Louis. A expressão do amigo era ilegível. Como ele sabia? Por que dizer isso agora?

– Como...? - Rapunzel começou a perguntar.

– Ora, Rapunzel! Eu te vi curar meu machucado quando éramos do Primeiro Ano. Vi você curar a perna da sua coruja quando estávamos no Segundo. Não sou tão tapado!

Ela balançou a cabeça. Havia muita coisa para engolir, e agora isso! Louis sabia seu maior segredo. O segredo que custou a vida de um de seus pais, o segredo que quase a matou.

– Por que veio tocar nesse assunto?

Os olhos de Louis ficaram sombrios.

– Você não sabe quem convocou a cerimônia?

Ela deu de ombros.

– Norte?

– McGonagall.

O coração de Rapunzel congelou. Ela tinha mais medo daquela mulher do que ter seu cabelo queimado. Havia algo nela... o modo como os castigou, fazendo que caçassem seu anel esquisito no meio da Floresta Proibida e em plena madrugada.

Sem falar no modo como encarou o Bicho Papão em sua verdadeira forma.

Rapunzel sabia faz tempo... Havia alguma coisa de errado naquela mulher. Mas ainda não queria dizer nada.

– E daí?

– Ela odeia a Penny! Desde o dia que ela e Agnes pegaram seu anel maluco...

– O QUÊ?

Louis deu um pulo para trás.

– Calma, Punz...

– Conte a história - ela gritou, como uma ordem. O amigo pareceu assustado mas não importava. Aquela história começou a se tornar suspeita... Agnes e Penny tinham muito mais em comum do que suas mortes.

– Okay - disse Louis - Agnes contou quando estava com o anel. Disse que pegou no armário da Mcgonagall porque achou bonito. Sabe como a garotinha era, super curiosa. Penny quis ajuda-la de alguma maneira. Só sei que Agnes sumiu de repente em uma noite! A noite que você foi beber cerveja naquele maldito Corujal.

Rapunzel parou de respirar. A noite que Penny ficou doente. A noite que acharam o anel e o corpo morto de Agnes.

A corvina percebeu que estava tudo interligado. O dia que quase morreu, seu sangue lufano, a morte de Penny e Agnes, o ataque em Hogsmeade, sua visão na bola de cristal...

– Louis - disse ela - temos que encontrar Merida, Jack e Soluço. Agora!

. . .

Soluço

Ele já estava no jardim, no meio da grande multidão de estudantes vestidos de negro. Seus olhos pararam de lacrimejar, mas ainda estavam vermelhos. Seu peito ainda doía.

Soluço fitava os professores em frente aos alunos. Eles conversavam num tom tenso, baixo e urgente. O lufano sentiu raiva ao perceber que estavam preocupados com a segurança da escola quando a melhor aluna que já pisou neste chão estava morta.

Morta.

A palavra ecoava em sua mente. Parecia que ele nunca ouviria as palavras "Penny" e "morta" juntas na mesma frase. A amiga costumava ser tão vívida, alegre... E mesmo depois que adoeceu permaneceu com aquele brilho no olhar. Um brilho que parecia dizer "Tudo vai ficar bem".

Mas não ficou bem.

A Diretora Substituta, Gothel McGonagall, deu um passo a frente.

Sua varinha estava em punho.

– Caros alunos - disse - hoje perdemos uma grande pessoa e estudante. Uma bruxa notável e doce. Jamais esqueceremos o que significou para Hogwarts, e sua memória permanecerá em nossos corações.

Ela ergueu a varinha.

– Eu gostaria de dizer...

– SOLUÇO!

O lufano franziu o cenho. Estavam chamando-o.

– ... que hoje...

– SOLUÇO!

Outra voz, mas ainda seu nome. Alguém o chamava, parecia urgente.

– ... é o dia que não só daremos adeus à Pennelope Clearwater...

– JACK!

Jack? Soluço queria procurar quem chamava os dois com tanta urgência, mas seus olhos mantiveram-se em Gothel. Principalmente quando ela sorriu de forma assassina e apontou a varinha para todos os alunos.

– ... Mas também será o dia que a Raça das Trevas dominará - disse - e todos vocês vão morrer.

Criaturas escuras caíram do céu. Não tinham forma, e Soluço não conseguiu ver do que se tratava, mas sabia que não eram bruxos... e não eram boazinhas.

Gothel se virou para os professores, que estavam confusos e agitados.

Ela respirou fundo e disse com uma calma sobrenatural.

– Avada Kedaba.

Os professores, incluindo o Diretor, caíram sem vida na grama do jardim.

– Agora - disse para os alunos - eu quero que cada sangue puro; e cada um que tenha uma família TODA Sonserina, Grifinória, Lufana e Corvina deem um passo a frente.

Quando quatro alunos o fizeram, ela os matou.

Soluço não viu outra opção senão correr.


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Notas finais do capítulo

Aguardem "The Return of The New Legends!"