The New Legends Of Hogwarts escrita por Annabel Lee


Capítulo 17
XVII - Draco Nunquan Dormien Tillandus


Notas iniciais do capítulo

O cap nn foi betado, mas espero que nossa linda beta reader Tooth esteja bem :)

Estou ocupada cmo provas :(



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Jack Frost

As mãos de Jack coçavam, o suor que saía de sua testa parecia gelo, seus olhos não param de rondar cada canto da sala apertada; esperando que as estranhas vozes retornem e arrombem a porta, lançando seus Avadas e levando Rapunzel para longe. A Herdeira de Corvinal. Jack sabia... A mãe falava sobre os Corona... A mãe, na verdade, falava-lhe sobre muitas coisas...

Certamente que não devia ter feito aquilo. Não devia ter feito a Dunbronch jurar coisas além de seu conhecimento; e ainda mais jurar esconder informações de Soluço e Rapunzel!

Mas o que ele poderia fazer? As histórias que a mãe contava pareciam estar cada vez mais reais. Os Quatro voltarão para finalizar com a maior das ameaças... Jack ouvira aquilo antes. Um conto em especial que a mãe sempre contava para fazê-lo sentir-se importante por ser um Herdeiro de Salazar Sonserina.

- Um dia vão precisar da sua ajuda – ela dizia – os aurores, os “bruxos do bem”... Todos eles! Não os ajude. Mesmo que as forças das trevas queiram mata-lo. A morte é melhor que trabalhar com Grifinórios

Maluquice. Ele sempre dizia isso para si mesmo. Como se realmente uma força dos seres das trevas fosse se unir para matar cada Herdeiro de cada casa – para destruir Hogwarts. Quem faria algo tão inútil? Haviam tantos planos malignos a serem feitos...

Mas agora parecia real. Não parece mais ser maluquice ou piração da velha senhora Frost, que foi internada nos mais rígidos manicômios do mundo trouxa.

Se é mesmo real... O que Jack faria? Seguiria o conselho da mãe e se deixaria morrer para não salvar Hogwarts? Ou ajudaria Grifinórios, Lufanos e Corvinais contra essa ameaça estranha?

Era a pior pergunta de todos os tempos.

- Jack?

Ele se vira ao ouvir o sussurro de Merida. Ela está atrás dele, abrindo uma minúscula porta de madeira no canto do armário que se passara despercebida; uma passagem secreta.

Os olhos de Jack se arregalam.

- Como achou?

Merida sorri.

- Esbarrei.

Ela vai de engatinhando até Rapunzel e Soluço – que dormiam como um casal de namorados – e balança levemente os dois. Jack se aproxima do buraco e sussurra “Lummus”. Olhando bem percebe que os quatro vão precisar atravessar aquele corredor se arrastando, pois é pequeno como uma saída de ar.

- Meu Merlin! – Soluço murmura ao seu lado.

- Onde acha que vai dar? – Rapunzel pergunta do outro.

Jack suspira.

- Qualquer lugar longe daqui é um bom lugar!

Eles concordam silenciosamente. Jack respira fundo e se vira para o buraco, que devia ter apenas um metro de comprimento ou menos, e suspende as mangas do casaco azul-escuro.

- Eu vou na frente – é o que ele iria dizer naquele exato minuto, mas foi dito por uma voz atrás dele; insegura e ao mesmo tempo corajosa. Jack se vira para olhar nos olhos determinados de Merida, que encara o buraco à sua frente.

- Abra espaço, Frost – ela diz sem olhar nos olhos dele.

Jack se afasta querendo discutir, mas não conseguindo. Querendo ir na frente e pouco se importar com a briga que teria com ela por isso... Uma briga desnecessária que acabaria pondo todos eles em perigo.

Merida entra no buraco, engatinhando. O Lummus de sua varinha iluminando o caminho. Ela engatinha um tempo até parar e, sem se virar, dizer.

- Não vejo nada. Podem vir.

Jack se abaixa e vai. Seguido por Soluço e logo após Rapunzel e seu imenso cabelo loiro.

- Espero que não dê na Travessa do Tranco – diz Soluço assustado.

- Ora, é o território de Jack – Merida fala com um sarcasmo óbvio – estaremos seguros.

- Cale essa boca de merda, Dunbronch – Jack retruca, mais ofendido do que gostaria de admitir.

Merida para de engatinhar de repente. Jack achou que iria bater nele ou chutá-lo por conta do comentário, mas não o fez. Depois Jack achou que estava indecisa, pois havia um outro corredor ao lado deles; dois caminhos a escolher.

Mas ela fitava algo a sua frente. Uma pequena porta de madeira.

E em tinta preta, numa caligrafia impecável, está escrito: Draco Dormiens Nunquan Tillandus. Jack imediatamente reconhece o emblema de Hogwarts, cujo estranho significado dizia: Nunca desperte um dragão adormecido.

- Hogwarts? – pergunta Merida, surpresa.

- O que tem Hogwarts? – Rapunzel pergunta lá de trás.

- A porta...

- Abra! – Jack diz, impaciente.

Merida abre a porta, que range alto. Do outro lado está escuro e impossível de se ver. Sem importar-se com o escuro, Merida pula para fora do túnel e Jack a segue.

Soluço desce e logo atrás dele, Rapunzel.

- Estamos em Hogwarts? – a loira sussurra.

- Não sei – Soluço responde e depois acrescenta – Lummus Maximun.

Uma luz branca, semelhante a luz forte da lua cheia, sai de sua varinha, iluminando todo o local. Depois disso, tudo aconteceu rápido. Jack primeiramente havia visto as colunas brancas muito parecidas com as de Hogwarts bem ao seu lado.

Depois ele escutou o grito. O grito de Rapunzel.

Foi então que Jack viu. Primeiro viu a pele grossa, escamosa e negra a sua frente. Depois ouviu sua respiração e sentiu seu bafo quente como carvão quase queimando sua pele.

O pior de tudo, foi ver seus olhos abrindo.

Eram grandes olhos cor de âmbar, que encaravam todos eles com um ódio animal. Depois ele range os dentes afiados como facas e chamas amarelas escapam de suas narinas.

Nesse momento, a frase na porta de madeira fez sentido.

Nunca desperte um dragão adormecido.

E Jack soube de duas coisas:

Primeira, de fato estavam de Hogwarts.

Segunda, de fato haviam despertado um dragão adormecido.


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Notas finais do capítulo

So...



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