The New Legends Of Hogwarts escrita por Annabel Lee


Capítulo 15
XV - Dragões


Notas iniciais do capítulo

Hey, bruxos e guardiões!!!!

Desculpem minha demora a postar, mas tenho andado MUITO ocupada :(

Esse capitulo é fraquinho, mas espero que mesmo assim esteja legal. No próximo teremos a Dedos de Mel e alguns shipps começando a dar certo ;D

Cap betado com carinho pela Tooth!



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Soluço

Soluço achou brilhante o professor escolher a floresta para dar a aula. De dia ela não era perigosa, portanto assassinatos de alunos estavam fora de cogitação naquela tarde ensolarada.

Ele agarrou os livros a maior força que podia e seguiu os alunos da Lufa-Lufa aos pulos. A multidão fez com que ele não enxergasse os dragões e isso era frustrante. Ele queria saber se lutaria com algum e com qual seria! Ou se aprenderiam apenas como eles vivem ou seus superpoderes.

O professor ficou visível. Era um sujeito negro, alto e musculoso. Seus olhos eram castanhos e inquietos, como se estivessem olhando para todos os lugares ao mesmo tempo. Ele seria assustador se não fosse seu sorriso largo.

- Ei, pessoal! – ele disse – hoje nossa aula será especial! Mas antes dela começar, quero que façam um semicírculo.

Os alunos começaram a se organizar até que um perfeito semicírculo fosse formado. O professor se encontrava no meio, no campo de visão de todos os alunos.

Soluço não via nenhum dragão.

 - Ótimo – exclamou o professor com seu sorriso – quero que alguém aqui me diga o que sabe sobre dragões!

Soluço sentiu seu braço se esticar e sua mão no ar, um impulso contra sua vontade. O professor olhou para ele e sorriu de forma satisfeita, depois fez um gesto para que ele desse um passo a frente.

- Qual é o seu nome, filho? – pergunta.

- Soluço Spantosicus Strondus III – o garoto responde aos sussurros.

- O quê?

- Soluço Spantosicus Strondus III!

- Bem melhor... Agora me diga, Soluço, o que sabe sobre dragões?

Tudo, era o que Soluço queria responder, mas a timidez acabou contendo-o e ele apenas engoliu em seco antes de falar:

- Algumas coisas.

- Que tipo de coisas?

- Eles se alimentam de peixe e carne. Adoram ouro. E são um pouco sensíveis...

O professor sorriu e bateu palmas, respeitosamente. Os outros fizeram o mesmo e, mesmo envergonhado, Soluço se sentiu grato por ele. Estava fazendo com que todos se sentissem a vontade com o papo e os nervos de Soluço até se acalmaram.

- Está tudo correto! – exclamou o professor – e então? Estão prontos para ver um dragão?

- SIM! – todos gritaram.

Rápido como uma sombra, um dragão negro apareceu bem ao lado do professor. Ele era incrível! Tinha grandes olhos verdes e a expressão feroz, Soluço o achou tão maneiro que teve que prender a respiração.

- Pessoal, este é um Fúria da Noite – explicou o professor – uma das espécies de dragão mais raras que existem. Este é o único em toda a Grã-Bretanha!

- Uau – todos murmuraram.

- E... – o professor joga um peixe para o dragão que o pega rapidamente – eu preciso de um voluntário.

Mais uma vez, o braço de Soluço vai ao ar involuntariamente. Só sua mão estava ao ar naquela hora, pois todos os alunos recuaram um passo assustados.

Covardes, Soluço pensou.

O professor olhou para ele e sorriu mais uma vez.

- Muito bom, senhor Soluço. Quer dar um passo a frente?

Soluço avançou, um pouco inseguro. O dragão tinha os grandes olhos fixos nele.

- Soluço, aproxime-se devagar...

O dragão está a poucos metros, com uma cara um pouco impaciente. Soluço se aproxima mais devagar do que queria e quando o professor pede para que ele pare, ele o faz.

- Agora deixe que ele venha até você – diz.

A mão de Soluço começou a suar quando o dragão fez menção que andaria. Quando o Fúria da Noite deu passos calmos na direção dele, a pulsação do jovem aumentou para 2000 por hora.

Porém o dragão parou quando faltavam centímetros para uma proximidade considerável. Soluço olhou para o professor, buscando novas instruções e ele disse:

- Não olhe fixamente para ele agora. Vire o rosto, estique a mão, e caminhe.

Soluço não sabia para que aquilo tudo só para colocar a mão no dragão, mas não discutiu. Virou o rosto para o lado e viu os estudantes observando tudo, tensos. Ele esticou a mão, como o professor pediu, e caminhou lentamente.

Quando sentiu a mão tocar algo duro e escamoso, ele vira o rosto.

Sua mão repousava no espaço entre os olhos do dragão. Soluço jamais vira criatura mais incrível, e nunca conseguiria explicar o que sentiu naquele exato momento. O Fúria da Noite olhava para ele numa expressão quase impossível de decifrar. E então se afasta.

- Ele gostou de você! – diz o professor – podemos até fazer você montar nele...

- O quê?

Tarde demais. O professor pegou Soluço no colo – o que era fácil, sendo ele magricela do jeito que era – e o pôs nas costas do dragão. O Fúria da Noite se mexe levemente para o lado e para o outro.

Soluço vira o rosto para o professor.

- Tem certeza que isso é seguuuuuuuuuuuuuuuuu....

O dragão havia levantado voo muito rápido. Soluço se agarrou em seu pescoço e fechou os olhos, enquanto sentia  o vento batendo fortemente em seu rosto, fazendo seu cabelo voar para trás como se estivesse num jato.

Depois de um tempo, Soluço abriu um dos olhos. Sobrevoavam Hogwarts na visão mais linda que ele já vira, e isso o obrigou a abrir o outro olho e ajeitar a postura. Se sentia seguro, e o dragão diminuiu a velocidade enquanto voavam sobre o mar azul cinzento.

- Isso é incrível – Soluço sussurrou consigo.

O dragão virou a cabeça para ele e abriu um sorriso largo. Soluço piscou os dois olhos ao não ver nenhum dente sequer na boca do Fúria da Noite.

- Banguela?

O dragão virou o rosto de novo e aumentou a velocidade. O vento tornando a atingir o rosto de Soluço, os dois voando mais rápido que uma Firebolt...

E não havia sensação melhor que aquela.

. . .

Rapunzel

Na aula de História da Magia daquele dia, Rapunzel sentou-se ao lado de Merida DunBronch.

A loira soube que Merida conseguira a vaga de Apanhadora no Time da Grifinória naquela tarde e ficou mais curiosa em relação a ela. Percebeu que as duas começaram a andar na companhia de Soluço e Jack depois da detenção e nunca tiveram uma conversa.

Aliás, os quatro precisavam urgentemente ter uma conversa depois do que a loira viu na bola de cristal! Não tinha discussão quanto a isso... Mas qual seria o momento certo?

Rapunzel ajeitou-se na cadeira ao lado da grifinória e pôs uma longa mecha do cabelo loiro atrás da orelha. Deveria puxar algum assunto, mas do que falaria? Vassouras? Quadribol? Esportes? Ela não entendia de nada daquilo...

Então ouviu Merida falando com ela.

- Oi.

Virou o rosto e Merida olhava para ela com expectativa enquanto comia uma barra de cereal. Talvez esperando que ela lhe responde-se...

- Oi – respondeu.

- Você não é muito de falar, é?

Rapunzel riu.

- É a segunda vez que me falam isso – diz com sinceridade.

- Você é bem tímida – admite a ruiva, sorrindo também.

- Eu sei... Não é exatamente algo de que eu me orgulhe.

As duas ficam quietas um momento, enquanto o professor falava sobre a fundação de Hogwarts – uma história que Rapunzel conhecia desde que nascera.

Merida também não prestava atenção. Observava algo no rosto de Rapunzel.

- O que foi? – a loira lhe perguntou.

- Seu cabelo é enorme!

O assunto estava bom demais para ser verdade...

- É... Sei disso.

- Por quê?

Rapunzel queria responder que não era da conta dela, mas não queria ser rude com Merida, afinal, ela queria ser amiga dela. Vai ver Rapunzel não consegue muitas amizades por causa de suas tendências anti-sociais e suas respostas diretas.

- Um feitiço – ela responde sinceramente – de uma bruxa poderosa. Ela o lançou quando eu nasci, numa tentativa de me raptar.

- Por que ela queria te raptar?

- Não sei.

Mentira. Ela sabia muito bem porque aquela bruxa invadiu seu castelo e lhe lançou um feitiço que dera errado... Ela queria seu sangue. Procurava tirar sangue de seu corpo porque ele pertencia a Rowena Corvinal.

Mas, como todo feitiço perigoso, ele estava sujeito a falhas. A intervenção dos pais de Rapunzel e a luta dos três no quarto de bebê dela não só fez seu pai morrer como também lhe deu um dom. Curar qualquer ferimento.

Ela trocaria aquilo pelo pai de volta... Mas não pode.

- Hã... Rapunzel?

- Desculpa – A loira percebeu que ficou uns minutos remoendo o passado, enquanto Merida lhe fazia uma pergunta – o que disse?

- Perguntei se posso te chamar de Punz.

Rapunzel sorriu animada, percebendo que estava se dando bem com a ruiva.

- Pode, sim!

- Legal. Recebi uma carta do Frost. Ele conseguiu um dinheiro e podemos gastar na Dedos de Mel.

- Espera... Quando você recebeu essa carta?

Merida revirou os olhos.

- Não é uma carta – sussurrou – ele está ali.

A loira vira o rosto para a porta da sala e vê uma figura de casaco azul, com os cabelos brancos escapando do capuz. Jack Frost exibe um sorriso travesso e faz um gesto para que as duas saiam.

- Vamos? – Merida pergunta a ela.

Rapunzel olha para o professor, que falava distraidamente. Não era certo matar aula, mas a jovem estava esgotada de ouvir aquela história... E esgotada de ser sempre perfeita.

- Vamos.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? *o que acharam da nova capa?*



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