The New Legends Of Hogwarts escrita por Annabel Lee


Capítulo 14
XIV - Vermelho


Notas iniciais do capítulo

So guys, capítulo betado pela linda Toothless (brigada, parceira) e o cronograma da primeira temporada está certinho (também com uma enorme ajuda da Tooth) e estou bolando tretas para a segunda.

O capitulo não é Jaria (sorry), nem dos mais emocionaaantes! Mas espero que gostem mesmo assim.



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Soluço

Soluço saiu da enfermaria nem um pouco feliz.

Havia muitas coisas estranhas acontecendo, e ele percebia. Primeiro; a estranha detenção na Floresta Proibida, para encontrar um amuleto misterioso perdido; Segundo, a morte da garota próxima a esse mesmo amuleto; Terceiro, Penny envenenada e não era por nada comestível, aparentemente.

Nada encaixava e, ao mesmo tempo, tudo fazia sentido. Como um quebra-cabeça cheio de peças faltando e sujo de tinta. Muita tinta. O pior é que aquilo estava tomando tanto a cabeça de Soluço que ele não conseguia pensar em mais nada.

Nada, exceto por uma coisa: A aula de Trato das Criaturas Mágicas daquele dia.

Ele não conseguia esperar mais! Saiu da Enfermaria e foi correndo para o Salão Comunal. Quanto mais rápido almoçasse mais rápido iria para a aula com os outros lufanos.

No caminho Soluço tombou com alguém e caiu no chão junto com a outra pessoa. Quando ergueu os olhos viu uma figura alta de cabelos brancos à sua frente. Jack Frost usava suas vestes sonserinas e parecia bem; como se não conhecesse o significado da palavra “Dementador”.

Soluço se levantou e ajudou o outro a fazer o mesmo.

- Jack? Você não deveria estar na enfermaria?

- Eu fugi... Ou você não percebeu?

Soluço piscou os dois olhos, incrédulo.

- Não, não percebi.

Jack apenas sorriu de um jeito malandro e estufou o peito de modo orgulhoso.

- Isso é bom – disse.

- Não muito. Merida disse que você estava dormindo, ou algo assim...

- Diga-me, meu caro Soluço, você viu meu rosto e meus olhos fechados?

Soluço, claro, negou com a cabeça, o que só fez com que o sorriso do sonserino se alargasse.

- Ora, então como pode saber que eu dormia?

Soluço pensaria mais um pouco, mas era demais para ele. Aquele dia foi exaustivo para seu intelecto e a única coisa que ele queria era pensar nos dragões da aula seguinte

- Deixa pra lá... – disse ele - Você está indo para o Salão Comunal?

- Na verdade, estou procurando meu amigo, Wilbur Robinson. – O sonserino ajeitou as vestes e o cabelo enquanto perguntava. - Você o viu por aí?

ARGH! Wilbur Robinson era o bruxo que ele mais odiava! O sonserino era metido e encrenqueiro – como todos os sonserinos, aliás – e ainda por cima dava em cima de Rapunzel. Soluço já o ouviu falando das “curvas do corpo dela” e não achou aquilo nada legal.

Mas a jovem nem deveria perceber; ela era bondosa demais para ver malícia nas pessoas.

 - Soluço?

Soluço sacudiu a cabeça. Tinha se perdido em pensamentos tão rápido quanto um Corvino.

- Desculpa, Jack. Não o vi depois da aula.

- Ok.

Jack saiu andando calmamente, enquanto Soluço o observou até desaparecer no corredor. Aquele era um sujeito misterioso! Ninguém sabe por que é tão jovem e com o cabelo tão branco – e Soluço não acredita que ele use água oxigenada – nem porque tem tanto medo de Dementadores.

Talvez ele descobrisse algum dia, mas não iria se preocupar com isso.

Quando chegou ao Salão Comunal todos já comiam. Tinha certamente que parar com esse hábito de chegar atrasado a jantares, almoços e aulas.

A mesa da Lufa-Lufa parecia sem-graça demais sem Penny ali. Soluço sentiu outro chumbo no coração ao pensar no estado da amiga novamente. Doente e provavelmente envenenada, naquela cama de enfermaria onde nenhum deles poderia fazer nada.

Soluço sentou-se no meio dos colegas e colocou frango de batas em seu prato; aquilo era bom e com certeza melhoraria um pouco o estado dele! Ele também se serviu de suco de abóbora e uns morangos, quando terminou de comer.

E, ao pegar um morango vermelho como uma cereja, Soluço não conseguiu evitar em pensar na garota morta que encontraram na Floresta Negra.

. . .

Jack Frost

Jack perambulou pelo Castelo durante uma hora, sem nada de bom para fazer.

E pensar que ele quase não conseguiu fugir daquela enfermaria. Quase.

A enfermeira disse que ele teria alta aquela manhã e que seria recomendável que ele saísse umas três horas da tarde, mas ele não aguentava mais um segundo naquele lugar! Morria de fome e tédio, já não aguentando ter que esperar aquela mulher com uma droga de papel assinado.

Soluço parecia tenso quando tombaram no corredor, como se estivesse perdido em raciocínios ou sonhasse acordado. E Jack supôs que poderiam ser as duas coisas juntas.

Tanto faz! Ele deveria estar pensando em Rapunzel, como todos...

EPA! Rapunzel é claro! Como ele se esqueceu de que Wilbur Robinson sempre estava na companhia de uma menina – menina quer dizer Mavis ou Violet, mas Rapunzel é a bola da vez, agora.

Sinceramente, Jack não sabia onde Wilbur ia parar. O amigo se apaixonava a cada uma semana e sempre com a mesma intensidade! Claro que todas as garotas rejeitam ele – principalmente as que são de outras Casas – mas o jovem nunca desiste.

Jack passava pelo jardim e já ia mudar o rumo para a Sala Comunal da Corvinal quando, ao observar o Campo de Quadribol, viu uma estranha movimentação.

Estudantes se aproximavam e pareciam olhar o que, para Jack, era um borrão vermelho no céu atrás de alguma coisa pelos ares.Deve ser algum otário treinando para apanhador, ele pensou lembrando que o Time da Grifinória estava carente de um jogador para pegar o pomo.

Então ele se lembrou dequemestava querendo vaga para jogador no Time da Grifinória.

Impossível,pensou, não posso perder a DunBronch correndo atrás daquela bola dourada. Isso é épico!

 Ele disparou em direção ao Campo de Quadribol para se juntar aos outros estudantes.

Quando chegou lá pôde ver o borrão vermelho com mais clareza; era a DunBronch voando para lá e para cá numa Nimbus 2000 ultrapassada, atrás de um pequeno borrão dourado que nunca cessava.

- Aproveitando a vista?

Jack se virou e deu de cara com uma das paixões platônicas do Wilbur, Violet Parr. A garota com olheiras monstruosas e o cabelo negro preso num rabo de cavalo. Ela era da Grifinória até onde Jack se lembrava, o suficiente para não gostar dela também.

- Que vista? – perguntou com a sobrancelha arqueada.

- Merida arrasando lá em cima!

Jack deu uma risada.

- Ela não pegou o pomo até onde sei.

- Ah, não? Olhe mais uma vez.

Jack ergueu os olhos e viu o borrão vermelho mais longe. Merida estava no alcance nas nuvens mais altas quando fez o mergulho. O pontinho dourado estava a centímetros dela e ela parecia ganhar mais velocidade.

Quando o pontinho virou para a direita Merida o seguiu com a mesma rapidez. Jack pode vê-los melhor quando chegam mais perto dos Arcos, e os dedos de Merida estavam a uma distância muito curta do Pomo de Ouro.

Então aconteceu. Ela o pegou.

Quando sua mão agarrou o borrão dourado Merida deu cambalhotas com a vassoura, mas ela conseguiu se equilibrar depois. Ergueu o Pomo, vitoriosa, e a multidão de estudantes gritou exaltada.

Jack só tinha vontade era de voltar para o Castelo e comer alguma coisa.

- Gostou? – Violet lhe perguntou, sarcástica.

- Garota, vai arrumar outra pessoa para perturbar!

Ela revirou os olhos negros e saiu.

Jack respirou fundo e se retirou para o jardim. E a última coisa que escutou foram alguns aplausos e algo sobre Merida ser, oficialmente, a nova apanhadora da Grifinória.


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Notas finais do capítulo

O nome do cap ficou um pouco apropriado né??? rsrsrs (vermelho do morango do Hic e da Merida voando).

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