The New Legends Of Hogwarts escrita por Annabel Lee


Capítulo 13
XIII - Mais um desafio para Merida DunBronch.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demorar, guys! Não quis demorar tanto mas tenho andando MEEEEEEEEGA ocupada. Enfim... aproveitem o cap.

Dear, Tooth, mande notícias suas!!!

Beijos



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Merida

Merida saiu mais cedo do que esperava da enfermaria.

Ela não pôde se despedir de Frost, pois este dormia e babava na cama ao lado como se não tivesse uma noite de sono faz décadas. Ela deu de ombros e já ia sair, com a alta assinada por Madame Mildred, até esbarrar com alguém na porta da enfermaria.

- Soluço!

O jovem de cabelos castanhos quase havia caído no chão, mas Merida amparou-o. Ele ajeitou as vestes e sorriu.

- Obrigado – ele disse.

Merida sorriu também.

- De nada! Veio visitar o Frost?

- A Penny, na verdade.

Os olhos de Merida se arregalaram automaticamente. Ela lembra que Soluço havia comentado algo sobre a jovem Pennelope estar doente, mas nem se preocupou em atravessar a enfermaria para falar com ela. Mas a garota é tão pequena que a ruiva nem a viu o dia inteiro.

Já era quase hora do almoço, mas Merida achou que poderia reservar uns minutos para falar com ela. Conhecê-la, já que foi Violet a convidada para a péssima ideia de Cerveja no Corujal.

- Eu gostaria de conhecê-la – disse.

- Legal. Ela vai gostar de te conhecer também... Acho que é ela ali! Vamos.

Soluço atravessou a sala até uma cama no canto. Merida o seguiu. Primeiramente só viu a cabeleira castanha da menina, pois o resto do corpo estava coberto pelos cobertores cinzas da enfermaria. Como aquela garota consegue se cobrir assim nesse calor? – Merida pensou consigo mesma.

Soluço se aproximou da menina e a balançou levemente. Ela se virou devagar e Merida quase caiu para trás ao ver o rosto de Pennelope Clearwater.

A garota estava tão pálida que, se não tivesse se movido, Merida apostaria que estava morta. Seus olhos estavam fechados, mas quando se abriram para olhar Soluço, a grifinória pôde ver que exibiam uma coloração avermelhada. Penny tentou fazer um esforço e conseguiu sorrir para os dois.

- Oi, Soluço – ela disse, a voz quase inaudível e rouca.

- Penny – Soluço ficou tão pálido quanto ela ao vê-la daquele jeito. Ele engoliu em seco e prosseguiu – você está péssima!

- Eu sei. A Madame Mildred não sabe o que houve comigo... Estou pior a cada dia... Há algumas suspeitas...

- Suspeitas de quê? – Soluço perguntou preocupado.

- Veneno.

Merida arregalou os olhos. Veneno em Hogwarts?

- Veneno, Penny?

- Sim – a jovem começou a ter uma crise de tosse e abafa a boca com o cobertor, Merida jurou ter visto uma mancha escarlate na extremidade cinza, mas não disse nada – eu  não bebi nem comi nada de suspeito...

- Penny, veneno não é só transmitido por meio de comida ou bebida – afirmou Merida – pode ter contaminado em cobertores, taças e até mesmo amulet...

Sua voz morre no final da frase. Amuletos. Bruxos das Trevas geralmente amaldiçoam as pessoas por amuletos. Foi inevitável para Merida não pensar no amuleto rubro de Gothel McGonagall, e na garota morta na floresta, a metros de distância dele.

Soluço encarava Merida e parecia pensar a mesma coisa.

- Hã... Eu tenho que ir – disse a grifinória – tenho uma entrevista com o Capitão do Time de Quadribol.

Soluço sorriu e apertou a mão de Merida.

- Boa sorte! – disse.

- Obrigada, Soluço. Melhoras, Pennelope!

Penny exibiu um sorriso fraco.

- Obrigada, Merida.

Merida saiu apressada da enfermaria, com o coração a mil e a respiração falhando. Seria possível que Penny tenha tido algum contato com o amuleto de Gothel? Merida se lembra que Agnes estava muito doente umas duas semanas antes de morrer. Doente como Pennelope. Mas como o amuleto teria passado de Agnes para Penny, de depois para Agnes de novo?

Merida se direciona para a Sala Comunal da Grifinória, onde havia marcado o encontro com Flynn Rider, o Capitão do Time de Quadribol Grifinório e goleiro também.

Ele estava lá. Sentado no sofá como se fosse um rei. Merida não gostava muito dele. Era metido demais e um conquistador, com aquele cabelo castanho sempre penteado e aquela pele bronzeada. Aparecia beijando uma garota diferente a cada dia... Ele certamente deveria estar na Sonserina!

- Boa tarde – Merida falou se sentando no sofá a frente.

- Oi! Merida DunBronch, correto?

- Correto.

Ele usava os trajes de Quadribol e sua Nimbus 2010 residia ao seu lado. O pai de Merida havia comprado uma vassoura para ela no natal do ano passado. Uma Nimbus 2000, super ultrapassada! Ela não reclamou, haviam vassouras piores!

- Então, Merida, qual o seu interesse em Quadribol? – perguntou Flynn, piscando o olho esquerdo. Merida ignorou a piscadela e respondeu:

- Eu amo voar! Treino todas as férias que passo em casa. Já tenho experiência no voo e meu braço é bem firme... Bom para uma batedora.

Flynn sorriu.

- Compreendo. Quer ser batedora, princesa?

Merida odiava quando a chamavam de princesa! Sua família vive nas Terras Altas da Escócia, são descendentes da realeza e muito ricos. Isso faz com que as pessoas fiquem com inveja e acabam encarnando Merida. E não havia coisa pior que ser controlada em casa e zoada na escola!

Ela tentou controlar os xingamentos a Flynn Rider.

- Quero – respondeu – muito.

- Bom, não temos batedores disponíveis. Mas temos uma vaga especial! E se você for muito boa no treino pode ficar com ela.

Merida franziu o cenho.

- Vaga especial?

- Será temporária se você for boa como diz. Então penso em te pôr como batedora...

Merida pensou um pouco. Pode mostrar ser muito boa como batedora nos treinos e quem sabe conseguiria... Se for o caso, qualquer vaga no time está boa para jogar. Pelo menos por um tempo.

- Eu aceito – disse – quando posso treinar?

Rider exibiu seu sorriso torto completamente repugnante e se levantou do sofá, pegando sua Nimbus 2010 em seguida.

- Pegue sua vassoura. Vamos agora.

. . .

Rapunzel

Rapunzel passou o dia na Sessão Reservada.

Se enfiou em todos os livros que poderiam explicar a visão que tivera. Livros sobre profecias, livros sobre história, livros sobre bolas de cristal... Qualquer coisa! Havia visto algo tão confuso que nenhum deles pôde explicar.

Lembrava da visão refletindo na extremidade do cristal. Começou com luzes amarelas, vermelhas, azuis e verdes. Luzes que se misturavam e eram confusas. Então uma fumaça escura e negra passeou no meio delas, afundando-as em escuridão.

Rapunzel viu o brasão das Quatro Casas de Hogwarts pegando fogo. Um fogo negro que vinha daquela fumaça. Algo jamais visto por ela, impossível de ser feito por um bruxo comum.

Então viu a Floresta Proibida. Em seu chão não haviam mais raízes de árvores ou folhas; haviam cadáveres. Maioria dos corpos Rapunzel conhecia. Deveriam ser uns dez.

As imagens mudaram de novo. Dessa vez viu Soluço, entrando numa parede de chamas azuis, que se fecharam assim que as atravessou.

A visão fora perturbadora. A pior parte dela é que Rapunzel não soube o que significava, e nenhum livro lhe fornecia informação importante. Tentou pesquisar sobre Hogwarts, mas só viu o que sabia. Pesquisou sobre a Floresta Proibida e não viu nenhuma novidade.

Aquilo se tornara frustrante.

- Rapunzel Corona?

Ela tirou os olhos de seus livros e se deparou com um jovem de cabelos negros, cheios de gel, e pele morena clara na sua frente. Ele usava trajes da Sonserina e Rapunzel o conheceu como Wilbur Robinson. O irmão de Louis.

- Olá – ela disse sorrindo.

- Posso me sentar?

Ela assentiu, sorrindo.

Wilbur se sentou à sua frente. Segurava um livro e o pôs em cima da mesa.

- Como anda o Louis? – perguntou ele.

Rapunzel deu de ombros.

- Bem.

- Ele tem me ignorado ultimamente. Sei lá, insiste que não é orgulho ter um irmão da Sonserina...

- Eu sinto muito, Wilbur.

Ele sorriu.

- Tudo bem – suspirou – está estudando?

Rapunzel olhou para seus livros e riu com o comentário.

- Não. Só... decifrando algumas coisas.

Wilbur riu também.

- Bom, você fica muito bonita decifrando as coisas.

Ela enrubesceu.

- Obrigada.

Olhou para ele. Ele era bonito também. Poderia ser completamente bagunceiro e difícil de confiar, mas era gente fina também. Era um dos poucos que olha nos olhos dela e não até aonde terminavam seus cabelos. Ela se sentia feliz por isso.

Ele a fazia se sentir feliz.

. . .

Merida

Merida quase morreu quando soube que treinaria no próprio Campo de Quadribol! Era muita pressão para ela! Ainda mais porque aquele ser alto e idiota estaria observando tudo da vassoura, avaliando os defeitos de seu voo.

Ela ainda não sabia qual era a “vaga especial” que ele se referia. Mas esperava ser algo simples!

Os dois caminharam até o centro do campo. Merida segurando a vassoura e Flynn segurando a Nimbus 2010 em uma mão e uma mala de couro marrom em outra.

Ele pôs a bolsa marrom na grama e a abriu. Dentro dela havia uma bola grande e vermelha e outras duas negras que se debatiam desesperadamente.

- No Quadribol nós usamos quatro bolas – disse – a...

- A Goles, dois Balaços e o Pomo de Ouro. O objetivo da goles e fazê-la atravessar um dos três Arcos. Do pomo é caçá-lo e dos balaços é tentar atingi-los nos apanhadores.

- Muito bom... Acho que não precisa do tutorial – Flynn abre uma bolsa pequena dentro da mala e tira de lá uma pequena bola dourada, polida, com duas asas saindo de suas laterais. Merida a conhecia. O Pomo de Ouro.

E a ficha caiu.

- A vaga especial é para Apanhador? – exclamou Merida.

- Exatamente – Flynn respondeu.

Ele jogou o Pomo para cima e Merida não o viu mais. Então virou novamente os olhos para Rider, que sorria sarcasticamente. Ela nunca sentiu tão ódio dele como naquele momento.

- O que está esperando, princesa? – perguntou – pegue o Pomo!


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Notas finais do capítulo

E aí?



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