The New Legends Of Hogwarts escrita por Annabel Lee


Capítulo 12
XII - Bolas de Cristal


Notas iniciais do capítulo

Hiccunzel no capítulo!!!!!! Pessoal, a fic vai ter provavelmente 20 caps e aí pulamos para a continuação.

E eu quero uma opinião de vocês, guys...

Faço, ou não faço, um Torneio Tribuxo ???



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Rapunzel

- Foi mal, Punz, mas eu to com trauma de cerveja – diz Jack e recebe um coro de risadas dos quatro.

- E o que você sugere, então? – Merida pergunta.

- A Dedos de Mel.

- Essa eu pago com prazer! – diz Soluço.

Todos riem até chorar. Não foi algo tão engraçado, mas todos sentiam aliviados por ver Jack tão bem. E ainda tinha Merida! Soluço e Rapunzel acabaram de saber que ela desmaiou depois da descarga de adrenalina. Um dia como aqueles precisa de uma alegria.

- Tá combinado – diz Rapunzel – Dedos de Mel, amanhã. 14:00.

- Ok – dizem todos.

Ao lado dela, Soluço checa as horas em seu relógio de bolso e dá um grito. Os outros três se viram para ele, com os olhos arregalados, enquanto ele guarda o relógio e ajeita as vestes.

- Tenho aula de Adivinhação, agora... – ele para e se vira para Rapunzel com o cenho franzido – na verdade, nós temos aula de Adivinhação agora.

Ela reorganiza os pensamentos. Ah, não! Ela realmente tinha aula de Adivinhação com a Lufa-Lufa hoje. E faltam dois minutos! Como ela pôde esquecer? Não pode chegar atrasada de jeito nenhum.

A loira grita de frustração e sai puxando Soluço para fora da enfermaria, sem nem mesmo dar “tchau” para Jack ou Merida. Soluço está perplexo demais para protestar e ela só para de puxar suas vestes quando os dois já estão na escada, para o quarto andar.

- Você... nós... é só uma aula! – diz Soluço ofegante.

- Eu nunca atraso uma aula.

- E se você ficar doente?

- Tomo remédio.

- E se um meteoro cair na escola?

- Ah não ser que as aulas não sejam canceladas, um meteoro não vai me impedir.

Um tempo de silêncio completo. Rapunzel olha para Soluço pelo canto do olho e cora ao ver que ele a encarava. Ela dá um sorrisinho, pois a expressão do lufano é muito engraçada. Bom, geralmente é essa a expressão de todos quando ela diz o quanto gosta de estudar.

Os dois param de subir as escadas – que aliás pareciam intermináveis - e viram o próximo corredor, em direção à sala de aula.

- Onde vai passar o natal, Soluço?

- Hogwarts. Pelo menos espero que sim.

Ela olha para ele.

- As coisas não vão bem na sua casa?

Ele dá de ombros.

- Até vão. Eu só não gosto muito dos meus vizinhos... E, para mim, Hogwarts é o melhor dos lugares.

Rapunzel sorri.

- Eu também acho.

- E você? Vai para casa?

Rapunzel nega com a cabeça, exibindo um sorriso melancólico ao lembrar-se como a situação está em sua casa.

- Não seria a melhor das opções – diz.

Soluço franze o cenho, faz menção de que ia dizer – ou perguntar - alguma coisa, mas eles já haviam se juntado à multidão de estudantes com gravatas azuis e amarelas, que aguardavam a professora de Adivinhação.

Louis se junta aos dois assim que vê Rapunzel.

- Oi – ele diz se aproximando.

- Oi, Louis – Rapunzel responde – esse é o Soluço.

Soluço estende a mão e Louis a aperta.

- É um prazer – diz o lufando.

- Igualmente!

- Não

As sobrancelhas de Soluço se unem.

- Você não é o irmão daquele menino que tem medo de um manquim?

Louis cora, e Rapunzel cai na gargalhada.

- O Wilbur – responde o corvinal, sem jeito – ele ficou meio traumatizado com o jogo que eu baixei para computador.

- Quem que vai dar a aula de Adivinhação, Louis? – Rapunzel pergunta, mudando de assunto. Ela sabe que Louis é muito tímido, ainda mais quando se trata do irmão. Os dois vivem brigando... Como irmãos normais o fariam, ela supõe.

- Ravenna. – responde ele.

- Ah, é mesmo!

A ideia de pensar que a doce, porém perturbada, srta. Ravenna Campbell daria aula alegrou Rapunzel um pouco. A bruxa tinha realmente o dom da profecia, e isso a fazia ser um pouco depressiva ás vezes. O cabelo loiro era encaracolado e sempre solto, os olhos verdes escuros eram vivos como tinta. Ela seria muito bonita de tivesse o humor mais elevado.

Pelo menos ela se esforça para ser legal e isso já é um ponto marcado. O único problema é quando ela tem uma visão na sala de aula... Coisas daquele tipo assustam Rapunzel.

A professora chega. Está vestindo um vestido cor de sangue embaixo das vestes negras de Hogwarts. Os alunos se afastam para que ela passe para abrir a porta.

- Bom dia, alunos – ela diz abrindo um pequeno, porém doce, sorriso.

Todos vão entrando e dando bom dia a ela, Rapunzel e Soluço combinaram de se sentarem juntos. Enquanto a professora ia distribuindo bolas de cristal, a jovem corvinal se vira para o amigo.

- O que houve com a Penny? – Rapunzel pergunta, lembrando-se da jovem amiga lufana.

- Doente – Soluço arregala os olhos - Oh, Merlin, nem a vi na enfermaria! Deveria ter procurado por ela...

- Eu tenho certeza que ela está bem – afirma Rapunzel – e se não estiver, leve-me até ela.

- Se ela tiver piorado não é muito recomendável que você esteja, Punz – ele diz com sinceridade.

- Soluço, eu... O meu cabelo...

- Bom, alunos – Ravenna está de pé m frente à sua mesa, parecia de bom humor naquele dia – hoje trabalharemos com bolas de cristal. São os meios mais comuns para adivinhação! Bom, para ler uma bola de cristal é preciso extrema atenção...

.

Soluço

Soluço não conseguiu prestar “extrema atenção” na aula de Adivinhação. Ficou ocupado observando o rosto de Rapunzel. A forma como seus olhos brilham quando ela descobre alguma coisa nova, ou o caimento de seus cabelos monstruosamente grandes, ou o dourado deles que parecem ser feitos de raios do sol.

Argh! Soluço tem que parar com esses pensamentos grudentos, estava andando demais com a Penny...

E Penny? Como será que ela está? Soluço nem se deu ao trabalho de procurá-la por dois dias. Nem quando visitou a enfermaria. Começou a se sentir egoísta, então prometeu a si mesmo que a visitaria de manhã; antes de ir para a Dedos de Mel.

A professora continuava falando sobre alguns bruxos profetas ou coisa do tipo, mas Soluço ainda encarava Rapunzel escrever seu pergaminho com a pena preta de corvo. Por Merlin, ela era linda...

- Soluço?

Ele pisca os olhos, como se voltasse de um transe. Rapunzel o encarava, parecia fazer força para não rir e isso o fez enrubescer. Ela empurrou de leve a bola de cristal na mesa dos dois.

- Quer ler meu futuro? – pergunta.

Soluço olha para os lados, certificando-se que a professora não esteja perto, e responde aos sussurros:

- Não prestei atenção.

Rapunzel dá uma risada.

- Tudo bem – ela sussurra de volta – eu leio para você.

- Brigado.

Ela sorri, então põe as mãos sobre a mesa.

- Me dê suas mãos – diz.

Ele prende a respiração contra a vontade. Por Merlin, ele colocaria as mãos nas dela! Soluço Strondus, pare de ser tão gay! Soluço xingou a consciência então sorriu de volta para Rapunzel, e entrelaçou os dedos nos dela.

Suas mãos eram quentes. E macias. Soluço imaginou como seria senti-las toda a tarde, enquanto caminham por algum jardim qualquer. Então imaginou como seria beijar seus lábios cor de rosa...

Se conteve. Estava indo longe demais na fantasia.

Rapunzel manteve os olhos fixos no cristal. Se ela via alguma coisa, Soluço não soube. Apenas observou suas sobrancelhas se unirem na extrema concentração. Então os olhos dela se levantam para os dele.

- Eu... Você... Você... – ela começou a gaguejar desesperadamente.

- O quê? Eu o que? Tem algum problema?

- Nós quatro... O Bicho Papão...

- Rapunzel você tem ideia que não está falando nada com sentido, não é?

Ela olha nos olhos dele, com preocupação e seriedade.

- Soluço seu futuro não é só seu.

- Hã?

- Quer dizer, eu não vi só o seu destino. Está nebuloso demais, talvez porque eu não tenha o dom da profecia. Mas vi algumas coisas. E uma delas é você, e eu, e Merida e Jack!

- O que a Merida e o Jack tem haver?

- Eu não sei.

- Vai falar com a professora?

- Não.

- Mas...

- Eu vou contar toda a visão, por mais confusa que esteja, Soluço, eu prometo que vou. Mas preciso que Jack e Merida estejam presentes. Essa visão é um pouco... estranha.

- Estranha no sentido bom ou ruim?

Rapunzel faz uma pausa misteriosa. E então responde:

- Do tipo perigoso.


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Notas finais do capítulo

E então, bruxinhos, gostaram?



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