The Big Four Guardians-The Flower Of The Blizzard escrita por BellatrixOrion


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

...
NÃO ME ATEM NEM ESTRANGULEM!!!!
~le se desviando de ovos podres
Sei que estou demorando mais que preguiça com sono para postar os capítulos, mas tentem entender que, a culpa de tudo isso é da escola.
Esse ano eu fui mudada de escola para cursar o colegial, porque na minha antiga não tinha.
E eu estou mais que atolada, literalmente, acabei de terminar uma semana de provas semana passada e vou ter ainda mais duas semanas par fazer mais provas... -_- isso não é legal.
Mas tudo bem. Agradeço a todos que ainda me acompanham e estão tendo a paciência infinita para me esperar. Amo vocês, todos, até os fantasmas.
Beijos e agora, fiquem com esse mega capítulo, pelo menos é mega para mim U_U.
Espero que compense um pouco o atraso.
Ass. K. S. Princess



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392204/chapter/25

Capitulo Vinte e quatro.

“-Como é bom te ver novamente sol!”

Foi isso que Jack e Merida pensaram assim que colocaram os pés na areia. Tiveram que nadar por aproximadamente vinte minutos para alcançar somente a superfície e mais dez para chegarem à praia.

–Astrid certo? – perguntou Jack depois de já ter se estabilizado novamente em terra.

A loira, por sua vez, apenas assentiu.

–Como você vai fazer para... bem... você sabe – disse apontando para o lugar onde deveria ter pernas no corpo da sereia.

Ela olhou para a calda e deu um longo suspiro, detestava ter que fazer isso, fechou os olhos e entoou um cântico desconhecido para os outros dois. Uma luz ocre rodeou seu corpo não permitindo que nenhum dos presentes visse absolutamente nada de sua transformação. No lugar de sua calda um par de pernas surgiu, um vestido amarelo que chegava até os joelhos apareceu magicamente em seu corpo e seus cabelos consideravelmente grandes diminuíram drasticamente de tamanho.

–Melhorou? – a mesma perguntou após terminar.

Merida observava atentamente a menina que estava agora a sua frente. Poderia afirmar convictamente que já tinha a encontrado antes, apenas não conseguia se lembrar de onde.

“-Será que isso é coisa da minha cabeça?” – pensou.

–Bem melhor – respondeu Jack abrindo um pequeno sorriso.

No mesmo instante a loira corou levemente, mas sem deixar que os outros percebessem levantou-se e começou a andar em direção a floresta.

O dia seria muito longo.

****

Astrid, Merida e Jack emergiram entre uma árvore e uma grande rocha; estavam cobertos de terra e de teias de aranha. Respiravam com dificuldade e suavam em profusão; o túnel era muito abafado.

–Nunca mais, nunca mesmo, deixe que uma sereia te guie à algum lugar em terra firme – dizia a ruiva a si mesma depois de sair do buraco onde se enfiaram.

–Desculpe, princesa, não tenho culpa se um certo ser albino não parava de reclamar que a viagem estava demorando muito – disse a outra encarando Frost.

–Agora sou eu o culpado? – Disse ele indignado – Você que errou o caminho!

–Por culpa sua! – revidou a loira.

Era por volta de meio-dia, e o grupo achavam-se num lugar bastante agradável: um lindo gramado próximo a uma trilha muito bem cuidada.

–Era esse o caminho que deveríamos ter tomada assim que saímos da praia? – perguntou Merida não dando muito caso para a discussão dos dois.

–O próprio, mas por culpa de um certo ser cor de nuvem, nós acabamos entrando naquela caverna.

Recapitulando alguns fatos:

Assim que saíram da praia, caminharam por cerca de duas horas no máximo, e Frost começou a reclamar que estava demorando muito e que deveria existir algum atalho. Astrid não queria sair da trilha, afinal, não estava muito acostumada a andar por terra, e Merida também não gostava da hipótese deles acabarem se perdendo.

Depois de tanto importunar as meninas, Jack conseguiu com que elas aceitassem sua ideia de atalho, A loira disse que lembrava-se vagamente de um caminho alternativo dentro de um túnel. O que aconteceu depois?

Quem disse que eles se perderam, acertou em cheio.

– Pelo menos saímos, tá? – respondeu ele irritado.

Bateram a poeira do corpo e tomaram a estrada. Eles se sentiam bastante seguros naquele lugar. Todas as árvores e todos os campos eram perfeitamente cuidados e convidativos.

–Você tem certeza de que estamos perto do Reino das Fadas? – perguntou Merida, olhando em volta.

– Eu diria que é bastante possível – respondeu Astrid.

–E por que você acha isso?

–Bem, aquele é um indício – disse a loira, apontando à frente.

Pastando ao redor de um pequeno riacho, para surpresa da princesa e do albino, havia um rebanho de unicórnios.

–Unicórnios ... – Sussurrou a princesa.

Símbolo da pureza, amor, majestade, poder, honestidade, liberdade e de tudo que há de bom, o unicórnio é considerado por muitos um sinal de esperança. Todos possuem uma cor branca que chaga a doer os olhos de seus expectadores, suas caudas são semelhantes a dos leões, tem corpo de cavalo, pernas de antílope, com 1 chifre em espiral na testa e olhos azuis.

Jack enrugou a testa e ficou boquiaberto.

–Não acredito... – disse inconformado.

Os unicórnios são selvagens e só podem ser domesticados por uma donzela de coração puro. Certa vez, em uma de suas andanças pelos reinos, Jack se deparou com esses animais incríveis, e vocês já podem até imaginar o que aconteceu não? Vamos dizer que, eles não gostaram muito do albino.

– Esses bichos me odeiam.

–Eles são lindos – Falou Merida com os olhos brilhantes e já andando na direção dos animais.

– Ruiva! Cuidado! Eles podem ser perigosos! – Gritou Frost.

– Unicórnios não são perigosos, Jack!

–Diga isso pro meu bumbum!

Eles são rápidos, fortes e habitam jardins sem lugar específico. Seus alimentos favoritos são frutas, grãos maduros, água corrente e folhas tenras de árvores.

–Gente – ralhou a sereia – Nós precisamos continuar, sabia?

A princesa não deu ouvidos e continuou se aproximando do rebanho, caminhando lentamente para não assusta-los. Eram tão grandiosos e majestosos, que ela teve que para por um momento para admira-los. Um deles a viu e veio em sua direção.

Qualquer pessoa sã teria recuado e dado meia volta, mas não Merida. Por alguma razão, ela sabia que o unicórnio não a machucaria. O bicho baixou a cabeça, e a garota acariciou seu focinho.

Astrid e Jack chegaram mais perto e se posicionaram logo atrás da princesa. Todos os outros unicórnios lentamente os cercaram.

–Merida! – Alertou o albino – Isto está me deixando incrivelmente nervoso.

Os unicórnios formaram um círculo perfeito em volta deles e curvaram-se em uma forma de reverencia. Merida sorriu de orelha a orelha, enquanto Jack levantou a sobrancelha, desconfiado.

–Isso é impossível – disse ele.

–Talvez, estejam nos dando as boas vindas – disse a ruiva.

O chifre de um unicórnio é um talismã de grande poder e virtude e só pode ser ativado através do próprio unicórnio. Sua luz diminuirá até se extinguir quando nas mãos de outro. No Chifre reside toda a história e pensamentos do animal. Muitos acreditam que ele tem poder de cura e que é um antídoto para qualquer veneno. A forma dele é em espiral: os dois meios são unidos um ao outro.

Os animais permaneceram parados no mesmo lugar, até que um deles, o que parecia ser o maior e o mais belo, deu um passo à frente e encarou a princesa do verão com intensidade.

Em horas de perigo ou de concentração prolongada o chifre pode apresentar brilho ou esplendor suave.

–Mas o que... – indagou Astrid antes de ver que o grande animal saltou por cima dos outros que formavam o circulo, depois virou-se para trás e, de alguma forma, ele queria que o grupo o seguisse.

Merida não pensou duas vezes antes de correr de encontro ao mágico ‘cavalo’. Jack imediatamente levantou voo e Astrid saiu em disparada atrás dos dois.

–Suba – disse o unicórnio.

–Vo-você fala? – perguntou a princesa de olhos arregalados.

–Achei que já estivesse acostumada com animais assim, Herdeira do Verão – retrucou o outro – Agora suba.

Ela olhou o animal insegura, mas rapidamente fez o que lhe foi pedido. Astrid e Jack logo os alcançaram e tiveram a mesma surpresa da princesa.

–Rápido sereia, pelo que sei vocês não tem muito tempo.

–E-ele falou comigo, ou estou ouvindo coisa? – perguntou assustada.

–Não, loira, eu também ouvi – disse o albino.

–Vamos logo, lembram-se que não temos tempo? – falou a ruiva já sem paciência.

–Tá bom, esquentadinha, já estamos indo – retrucou sarcástico.

Astrid subiu no unicórnio ainda relutante, enquanto Jack levantou voo novamente.

Continuaram a viagem em silencio.

****

Adentraram no Reino das Fadas alguns minutos antes do por do sol. Tudo parecia brilhar naquele lugar. As casas das fadinhas eram flores gigantescas, algumas maiores que a maioria das casas dos humanos, e outras menores que uma janela, sem contar que eram muito coloridas e alegres, parecia que musica saia de cada uma delas.

–Para que tanta purpurina? – indagou Frost incomodado.

–Não acho que seja purpurina – respondeu Merida – Parece com...

–Magia – completou Astrid maravilhada.

A última vez que viu magia de fada foi, à aproximadamente, dez anos, quando a mesma tinha acabado de descobrir a cor de sua calda. As sereias sempre nascem sem cor alguma, suas peles são muito claras, os cabelos brancos e as caldas da mesma cor. Quando completam quatorze anos, devem ser levadas até a princesa que determinara sua cor através dos corais mágicos que as fadas criaram. O coral que brilhar mais intensamente, é a cor que deve ser dada a sereia.

Chegaram ao coração do reino e, mais um vez, os viajantes ficaram maravilhados. Era como se estivessem diante de um enorme jardim de primavera, com enormes e coloridas árvores, flores de todos os tipos, formatos e espécies, lagos cristalinos e deferentes espécies de animais.

Havia fadas por toda parte, muitas voavam pelo céu, outras simplesmente caminhavam no chão, e algumas apenas flutuavam nem muito longe, nem muito próximo ao solo. Elas, assim como o resto do reino, tinham formas, aparência e cores diferentes. Os tamanhos delas chegavam a ser mais variados do que a quantidade de cores do reino, algumas deveriam ter cerca de dois metros de altura, outras no máximo dez centímetros e algumas com um metro e meio.

Havia tanto Fadas como Azuos, mas então você se pergunta, quem são os Azuos? A resposta é muito simples, poucas pessoas já ouviram falar neles, mas da mesma forma como existem os tritões, existem também os Azuos, ou, os Fada- macho. Alguns vestiam roupas muito bem elaboradas, outros, apenas vestimentas simples feita a partir de folhas e flores.

–Esse lugar é incrível – disse a sereia.

–Nem me fale – retrucou a Princesa do Verão.

–Nada mal – falou simplesmente o albino.

–O Palácio fica Logo adiante – alertou o unicórnio.

–Você está nos ajudando muito – começou a ruiva – Mas ainda não sabemos o seu nome.

–Meu nome não é importante.

–Pode até não ser, mas é estranho a gente ter que se referir a você como Senhor unicórnio – esclareceu Jack.

O animal suspirou, entendendo que teria de contar, caso o contrário, aqueles jovens não o deixariam em paz.

–Meu nome é Norielk.

A ruiva abriu um sorriso singelo – É um prazer conhece-lo Norielk.

Andaram mais alguns metros e finalmente chegaram em frente ao grande palácio do reino das fadas.

Ele parecia ser feito inteiramente de cristal, suas paredes eram totalmente transparentes permitindo a quem estivesse fora vesse o que acontecia dentro e assim sucessivamente.

Norielk conduziu o grupo para dentro do palácio, e consequente mente, Merida e Astrid tiveram que descer do dorso do unicórnio e Jack precisou voltar para o chão.

Chegando ao salão principal, eles se depararam com outras cinco fadas e dois azuos, todos com aproximadamente trinta centímetros. Estavam sentados em minis tronos feitos de ouro e pequenos cristais.

–Está é a corte do Reino das Fadas – disse o unicórnio – Aquelas são: Aimé, a fada vermelha; Sis, a laranja; Clarissi, a amarela; Liania, a branca; Esmirna, a verde; Soshi, o azul e Xosten, o roxo.

Aimé era magricela e tinha bochechas rosadas, seu vestido era completamente vermelho cor de sangue, seus cílios pareciam ter sido desenhados a mão, como chamas nas pontas, além de serem amarelos, da mesma cor de seu cabelo.

Sis tinha um corpo proporcional pra seu tamanho, mas não a deixava menos exuberante. Seus cabelos cor tangerina se destacavam em sua pele morena. Seu vestido era curto, até aproximadamente o joelho, com tons claro e escuros de laranja.

Clarissi trajava um vestido simples amarelo. Suas feições eram delicadas e serenas, seus cabelos castanhos ondulados molduravam seu rosto fino livre de imperfeições.

Liania era praticamente albina, tal como Jack, seus cabelos brancos e brilhantes aumentavam ainda mais sua beleza exótica e única. Trajava um vestido branco com mangas longas bufantes e decote em barco. Seus olhos eram cinzas. Sua boca rosada.

Soshi usava um tipo de traje da realeza do Reino do Inverno, no entanto era mais simples, tons de azuis variáveis que combinavam perfeitamente com o cabelo preto azulado levemente bagunçado, pele branca tal como a de Liania e os olhos de um azul mar profundo.

E por ultimo, Xosten. Parecia ser o mais velho entre todos. Seus cabelos eram bem cortados de um roxo purpura, trajava também trajes reais, mas o dele lembrava mais os pertencentes do Reino do Outono. As cores predominantes eram roxo e o preto.

–Norielk, seja bem vindo! – Cumprimentou Aimé – Quem são seus amigos?

–Princesa Merida, do Reino do Verão, Astrid, súdita da princesa Corine e Jack Frost, guardião da Princesa da Primavera – respondeu curvando a cabeça em reverencia.

O sete monarcas encararam os visitantes de forma séria. Até que Soshi se pronunciou.

–Sejam bem-vindos, Herdeira de Escarlat, Herdeiro de Frost e súdita de Corine.

Merida e Jack arregalaram os olhos.

“- Como eles sabem?”

****


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não prometo que serei pontual, como disse a coisa esta bem feia.
Nos vemos, espero eu, em breve!
P.S Nova capa, Sinopse e trailer disponíveis.
Beijinhos
Ass. K. S. Princess