The Big Four Guardians-The Flower Of The Blizzard escrita por BellatrixOrion


Capítulo 23
Capítulo 22 - Merida


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores.
Peço desculpas adiantadas se demorei muito.
O problema é que , infelizmente, minha bisavó morreu.
E agora queria deixar uma mensagem aqui no começo do capítulo em homenagem a ela.

Tal como uma delicada rosa, Edwirges nasceu... Ou Vó Tita, como todos a chamavam.
Ela viveu intensamente os seus dias como se fossem os últimos. Fez o impossível por todos os seus filhos, netos, bisnetos e, principalmente, os de consideração.
Com o tempo, algumas lutas, incertezas e circunstâncias da vida levaram duas de suas crias mais queridas e também a sua saúde. O Alzheimer começou a mostrar seus primeiro sintomas e a receita do biscoito começou a desandar, os versinhos paravam no meio e as histórias da fazenda ficavam esquecidas em algum ponto... Mas não o carinho e o amor.
Porém, como todos sabem, tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de nascer, e tempo de morrer;
A hora dela chegou, porém o nosso amor nunca terá fim.
Pois da mesma forma, também cremos que agora ela pode descansar, ela combateu o bom combate e encerrou a carreira da forma mais nobre e especial que se pode existir.
Ela está aconchegada nos braços do Pai.
Vó... Nós nunca nos esqueceremos de você.
Nunca nos esqueceremos dos seus biscoitos, ou de seus versos cantantes que sempre impregnavam a mente de quem ouvia, e não tinha quem conseguisse tira-lo de lá. Nunca nos esqueceremos de suas histórias e, principalmente, nunca nos esqueceremos de VOCÊ.
Te amamos muito.
Descanse em paz.

Ass. Princess



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Capitulo 22 – Merida

–Enfim, afirmo a vocês que sei onde cada um deles estão e para que eu os ajude, será preciso escolher, a quem desejam encontrar novamente? Soluço, Rudá ou Rapunzel?

O silencio se instalou na sala do trono. As sereia que haviam nos levado até a princesa, encaravam nossos rostos curiosas, aguardando ansiosamente a decisão final.

Eu e Jack entreolhamo-nos. Não sabíamos o que fazer. Não sabíamos a quem escolher.

Dúvida... Quão terrível é ter dúvida, mas é preciso tê-la, mesmo nas piores e mais angustiantes situações, somente os estúpidos confiam cegamente em suas escolhas. E agora precisávamos agir de forma sensata e correta.

Ah! Claro! Rápida também.

–Merida, o que faremos? – perguntou o albino.

–Temos que escolher, Jack – disse irônica.

–Eu sei ruiva – retorquiu irritadiço – Quis dizer a quem.

Calei-me por um breve momento. Mesmo estando ciente das consequências e reconhecendo que talvez essa seja a última chance de encontra-lo, eu precisaria agir, precisaria ter forças. Levantar-me-ia e seguiria com a missão que me foi designada assim como ele também faria em meu lugar.

Eu sabia o que deveria ser feito.

E a minha decisão não me permitiria voltar a trás.

–Rapunzel – falei em alto e em bom som.

Os olhos da princesa Corine se arregalaram igualmente aos das sereias e de Jack, que encaravam-me sem entender.

–Desejamos encontrar Rapunzel – repeti.

–Ma-mas Merida, e quanto ao... – Jack começou, mas eu o interrompi.

–Nossa prioridade é a Princesa da Primavera, ela deve ser encontrada e levada de volta para o reino. Essas eram minhas ordens e eu as cumprirei – disse firme encarando Jack.

–E o Soluço? – perguntou. Ele parecia estar com... Pena?

Meu coração se apertou.

–Ordens são ordens – rebati – O Príncipe Hiccup ficará bem, não importa onde ele esteja – Impressionei-me com a forma como estava agido diante de todos. Acho que... Eu aprendi a fazer escolhas.

–Por que você esta fazendo isso? – indagou Frost já irritado – Podemos encontrar outro jeito de chegar até Rapunzel, sabemos que ela está no extremo norte, mas o Soluço...

–Basta! – Gritei.

Novamente o silencio desceu sobre o salão subaquático.

–Os fracos ficam em dúvida antes de tomar uma decisão – continuei, porém agora, de forma mansa – Os fortes, somente depois. Essa é minha decisão final.

Voltei-me novamente para a princesa e curvei em reverencia – Peço que nos mostre onde Rapunzel se encontra e como podemos chegar até ela ,minha princesa.

–Você, Merida. Princesa do Reino do Verão estaria disposta, caso fosse preciso, abandonar a pessoa a quem tanto ama em prol do bem do seu reino? E de Todo o império das estações? – perguntou autoritária.

–Sim, princesa. Eu estaria – respondi abaixando minha fronte a fim de esconder uma pequena lágrima que insistia deixar meus olhos.

Quando voltei-me novamente para encara-la, vi um sorriso gentil se formar em seus lábios.

–Você realmente é uma herdeira dos quatro grandes.

Antes que eu pudesse responder qualquer coisa senti o mundo ao meu redor embranquecer e um clarão me cegar.

“Aos poucos minha visão retornou. A sala do trono onde me encontrava anteriormente tinha desaparecido e em seu lugar um belo jardim se fazia presente.

Toda a paisagem era colorida e alegre. Os campos se estendiam para além do que os olhos podem ver e a paz... Oh! A Paz! Quão doce era a paz daquele lugar.

“-Merida “– ouvi uma voz retumbante chamar meu nome.

– Quem está ai? – Perguntei.

“-Não sabes quem sou?” – respondeu novamente a voz “ – Ou apenas não consegue me reconhecer?”

–Na verdade, não consigo te ver! Como posso reconhecê-lo se não me mostra tua face?!

“-Bem aventurados os que não virão, mas ainda sim creram “– afirmou.

Da neblina suave que se espalhava pelo jardim pude visualizar a silhueta de um homem, que vinha a passos lentos e calmos em minha direção.

Então ele parou, de forma que ficava de costas para mim. Ao abaixar parte da túnica que vestia e revelando sua pele alva, eu pude ver.

Pude ver a marca de um punhal.

“- Você se mostrou digna perante mim, jovem Merida” – Continuou depois de vestir novamente a túnica e se virar para mim. Ainda não conseguia ver seu rosto – “Digna por preferir cumprir com suas ordens em prol daquilo que EU separei para ti.” – Estendeu sua mão em minha direção. Abriu-a. E um rubi escarlate flutuou até mim. – “Ao invés de seguir os desejos do seu coração.”

Tomando a forma de um anel ele se modelou em meu dedo.

Novamente uma forte luz invadiu meu campo de visão, as coisas começam a ficar turvas e ao longe ainda podia ouvir a voz do homem misterioso.

“- Herdeira de Escarlat, EU, que sou a brilhante estrela que surge ao amanhecer te escolhi, para ser uma Guardiã.”

Uma nova luz me cegou.

Logo, estava novamente de volta a sala do trono da princesa Corine.

–Merida! – ouvi o albino gritar meu nome – O que aconteceu com você?

Somente então percebi que estava ajoelhada e que não trajava mais meu tão costumeiro vestido verde. Em seu lugar, porém, estava um vermelho frente única, cor escarlate adornado com rubis e ônix. Minhas botas foram substituídas por sapatilhas negras com um rubi em cada uma.

Meus cabelos estavam mais domados, entretanto, continuavam cacheados e ruivos.

E como se tudo isso não bastasse para comprovar os acontecimentos anteriores com o homem do jardim, senti meu dedo anelar formigar e depois de finalmente olha-lo, vi que o mesmo anel estava nele.

–Eu falei com ele – murmurei.

–O que disse? – Indagou o albino.

–Eu falei com o home da estrela – disse um pouco mais alto.

Ele continuou a olhar autônomo para mim, enquanto Corine sorria genuinamente.

–Bem, a sua escolha foi Rapunzel – Disse ela atraindo a atenção e todas as pessoas presentes – E Rapunzel vocês vão encontrar.

Das espumas que a rodeavam imagens de um castelo se formaram, depois retrocederam aos poucos, mostrando um buraco recoberto por vários espinhos, logo em seguida a paisagem do reino das fadas e, finalmente, o oceano.

–Esse é o caminho que vocês deverão seguir para encontra-la – continuou enquanto levantava-se de seu trono – Uma de minhas sereias os guiará até lá. Mas antes, devo alerta-los que aquele buraco que vocês virão, não é um buraco qualquer, se os espinhos lhe arranharem, vocês cairão num sono profundo. Para evitar isso, creio que as fadas os ajudarão – Jack e eu apenas assentimos – Agora, por favor, entre minha querida sereia.

As portas da sala foram novamente abertas, por elas entrou uma sereia loira, de olhos acinzentados e calda cor ocre. Sua pele era clara e delicada, mas ela, no entanto, nadava de forma confiante e obstinada.

–Quero que conheçam sua guia – apontou a princesa – Diga seu nome minha querida.

–É Astrid, vossa benevolência – curvou-se em reverencia.


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Notas finais do capítulo

Aviso! O capítulo quatro sofreu algumas alterações durante a história que o rei Pedro e a Rainha Lúcia contam ao Jack. Passem lá rapidão..
É para explicar melhor qualquer coisa, tipo: "Quem é essa bendita Escarlat se a antiga guardiã se chamava Solei?"
Ok? Beijos e nos vemos em breve.
Ass. Princess



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