The Big Four Guardians-The Flower Of The Blizzard escrita por BellatrixOrion


Capítulo 22
Capítulo 21 - Soluço


Notas iniciais do capítulo

OIII Gente linda de bonita de fofa de perfeita!!!
Já estava FICANDO COM SAUDADES. E sabem de uma coisa, eu nem sabia ainda quando iria postar o capítulo, mas uma certa pessoa me incentivou com uma recomendação linda! Infinitos obrigados minha Kath fofa. Por recomendar e por favoritar, capítulo todinho seu!
E é claro, tb quero agradecer a CarolHerondale, Amy Collins, Franciele Félix e a Sáh e Sté por favoritarem também.
: )
E agora a todas vocês que estão acompanhando e comentando. Isso mesmo fantasminhas, amo vocês do mesmo jeito.
Beijos e espero que gostem.
Ass. Princess



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/392204/chapter/22

Capítulo 21 - Soluço

Dor.

Era exatamente isso que eu estava sentindo.

A mais terrível e angustiante dor.

Eu outrora fui um ser de visão aguçada e pleno potencial, mas naquele momento, não era capaz de desfrutar das minhas habilidades ou conhecimentos.

E além de dor, também havia o medo.

Sim, sim. O medo estava presente nessa pequena reunião 'amistosa' de sentimentos. Quando pensamos que as coisas não podiam piorar. É então que elas pioram.

Mas, creio eu, que deixei alguns detalhes passarem em branco.

Minha distração viva, na mina dos anões, foi bem sucedida. Consegui atrair a maior parte dos lobos para a direção contrária de onde Jack, Merida e Rudá tinham seguido. Minha tocha já tinha se apagado a muito tempo, meus olhos estavam fechados confiando cegamente em meu amigo para me levar ao caminho correto dentro naquele labirinto.

Os sons de patas ficava cada vez mais alto e amedrontador, quando eu abri os olhos, tive uma agradável e ao mesmo tempo ruim surpresa. A parte boa foi que cristais iluminavam toda a caverna, a ruim? A Alcateia estava cercando o Banguela.

Tentei pegar meu chicote que estava suspenso em meu cinto e, num momento de descuido, um dos lobos avançou sobre mim.Suas garras ficaram fincadas em minhas costas. Meu urro de dor invadiu toda a mina, e tive o leve pressentimento que ele ecoou e se alastrou para todos os seus cantos.

Rapidamente reagi pegando um punhal que se encontrava dentro do compartimento da minha roupa de couro, acertando-o na pata presa nas minhas costas (de forma bem calculada para não errar e acabar me ferindo mais). Ele , felizmente, soltou, mas eu e meu amigo escamoso não tivemos tempo de sentir alivio, logo mais a frente havia uma barreira de rochas.

Não sei ao certo o que aconteceu depois, creio que Banguela não consegui parar e acabou indo de encontro as pedras.

Meu último deslumbre foi os olhos raivosos de Maquiavel sobre mim.

Era uma visão demoníaca. E o seu uivo de vitória só piorou mais ainda a situação.

Então voltamos novamente para o começo.

Ao recobrar minha consciência, e lembrar dos últimos ocorridos, levantei-me de uma só vez e, imediatamente, senti uma dor lacerante tomar conta do meu corpo. Percebi que estava sem camisa e ataduras recobriam todo meu peito até meu abdome.

A medida que minha vista ia se acostumando com a escuridão eu fui deduzindo onde me encontrava. Era uma cela. Mais precisamente, um calabouço. O lugar era úmido, frio e eu estava deitado em uma manta de lã..

"O que aconteceu comigo?" Pensava.

Passos calmos e ritmados aproximavam-se do corredor onde minha cela se encontrava. Mesmo estando escuro pude reconhecer a silhueta como pertencendo a uma mulher assim que ela se pôs na frente de minha 'gaiola particular'. Ela trazia uma lamparina e trajava uma capa com capuz.

–Por favor, fique em silêncio - Pediu-me - Vim, tratar de sua ferida.

Ela tirou uma chave de dentro da capa, abriu a sela e simplesmente entrou.

–Quem é você? - Perguntei duvidoso.

–Uma amiga - respondeu se agachando e tirando o capuz.

Meus olhos se arregalaram. Minha surpresa era tão grande que eu não sabia como devia reagir.

Aqueles fios loiros eram inesquecíveis.

–Rapunzel... - Murmurei alto o suficiente para que a mesma fosse capaz de ouvir.

Ela parecia tão surpresa quanto eu - Como sabe meu nome?

–Nós nos conhecemos a dois dias atrás - franzi as sobrancelhas.

–Oh! Deve ter sido no reino da primavera, não é? Estive lá e devemos ter nos esbarrado - disse abrindo um sorriso compreensível - Mas, agora, chega de conversa, preciso cuidar de você...

Sem nem ao menos terminar sua fala, ela veio de encontro a mim e começou a tirar as faixas.

Logo em seguida soltou seus cabelos que estavam presos em uma trança e os colocou nas minhas costas.

–Só te peço uma coisa - Olhou no fundo dos meus olhos - Não se apavore.

Antes de entender o que ela quis dizer, Rapunzel começou a cantar.

“Brilha bela flor

Tua luz venceu

Trás de volta já

O que uma vez foi meu”

As raízes do cabelo de Rapunzel começaram a emitir uma luz dourada que se estendeu até o fim dos fios o qual iluminou toda a cela.

“Flor de Luz reluz ...

Brilhe o que é teu.

Retroceda já

E resplandeça o que é meu...”

O impossível estava acontecendo. A dor que sentia nas minhas costas estavam desaparecendo e era ao mesmo tempo substituída por uma sensação de paz e conforto.

“Cura o que se feriu

Salva o que se perdeu.

E traz de volta já

O que uma vez foi meu,

O que uma vez foi meu..."

O brilho do cabelo da jovem desapareceu. Rapunzel abriu os olhos e um sorriso fraco se formou em seus lábios.

Minha boca estava aberta. Olhava para a princesa de forma incrédula e ao mesmo tempo assustada.

–Eu faço isso desde sempre - Adiantou-se a me explicar - Mamãe dizia que as pessoas queriam cortar para vender, mas quando corta - Ela afastou um pouco de cabelo da nuca me mostrando fios castanhos curtos - ele fica castanho e perde o poder.

–Agora - continuou depois de se levantar - Descanse e use as faixas por mais algum tempo para eles não suspeitarem. Se meu noivo descobrir, vai ter um ataque de ciúmes.

–Como? - indaguei confuso - Noivo?

–Ah, sim. O Flyn é bem ciumento - deu uma pequena risada e colocou de volta a capa - Espero que fique bem logo.

Saiu da cela e a trancou novamente.

" Jack não vai gostar de saber disso", pensei.

Não vai gostar nem um pouco.

****

Estava deitado quando ouvi novamente passos, cogitei pertencerem a Rapunzel, mas logo essa hipótese foi descartada, eram agressivos e barulhentos, bem diferentes do dela.

Foi então que ouvi um som.

Mas não qualquer som.

Era um uivo...

Vários, para ser mais exato.

–Mecha-se imprestável! Nem pra morrer você serve - Eu reconheci aquela voz, era Maquiavel.

Ele e sua alcateia estavam escoltando alguém, cobri minha cabeça com uma parte da manta a fim de que eles não percebessem que eu havia acordado e me atentei aos sons.

–Está em seu devido lugar agora. Teve sorte da queridinha loira da feiticeira ter implorado por sua vida - bradou com escarnio o lobo.

Logo que trancaram o portão da cela ( façanha que eu nem imagino como foi realizada), saíram se vangloriando pelo corredor a fora.

Quando achei que seria seguro, sai de baixo das mantas e fui até as grades, consegui ver quem estava na cela de frente a minha, mas senti meu coração se apertar.

–Rudá... - Murmurei.

Realmente, as coisas não paravam de piorar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

.... Sim!!!! O Soluço finalmente deu o ar da sua linda Graça, e o Rudá tb.... Espero mesmo que tenham gostado e desculpa qualquer erro. Eu escrevi numa folguinhas do meu trabalho... kkkkkk
Beijos e até mais.
Ass. Princess



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Big Four Guardians-The Flower Of The Blizzard" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.