Obrigado e Volte Sempre escrita por Loly Vieira


Capítulo 29
Pense no futuro, pense como a Ellie.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/391961/chapter/29

Acordei ofegante.

Mais uma vez a imagem de meu pai em meus momentos de crise havia assombrado meus sonhos, mesclados a um novo personagem repentino, o pesadelo tornava-se ainda mais tenebroso. Jeremy estava na minha antiga casa, sentado no sofá da minha mãe, bebericando uma xícara de café, com aquele sorriso meia boca ordinário dele, consciente de tudo ao redor, mas nem um pouco disposto a gritar por mim.

O lençol da cama do hospital grudava em minhas costas. Gemi de frustração. Minha boca seca. Nada de levantar-me e ir beber uma caneca de café preto, pelo visto.

–Esse sofá... Definitivamente é o cúmulo da breguisse e do mau conforto. Deus, alguém precisa falar com o diretor estilístico desse hospital.

Espantar a pobre Alma deveria ser o mais novo passatempo.

–Ells! – Grunhi.

–Alminha! – Então uma cabeleira loira estava no meu campo de visão. – Ai meu Deus, Alminha! – Timidamente lágrimas escorreram de seu rosto bronzeado. Seus longos braços finos vieram na direção de meu rosto em seguida, foi assim que Ellie me sufocou, do adorável jeito Ellie. – Eu estava com tanto, tanto medo quando recebi a ligação do Buckley...

Suas lágrimas encharcaram meu vestido hospitalar.

–Você não pode, de jeito nenhum, me deixar sozinha aqui nesse mundo assustador. Eu faço questão de invocar seu espírito do fundo do inferno para lhe perturbar.

Disfarcei um sorriso limpando a garganta.

–Geralmente são os fantasmas que assombram.

–Não nesse caso, Alminha. – Abriu sua bolsa e começou a vasculhar o buraco negro. – Você está com cede? Eu comprei uma garrafa d’água na rodoviária.

Oh Deus, definitivamente a loira iria para o céu sem necessidade de purgatório.

–Ok. Não precisa falar mais nada. – Ela veio na minha direção e ajudou-me a secar sua garrafa.

Quando minha amiga soltou um bocejo é que eu notei que seu rosto estava enrugado de sono e seu cabelo despenteado. Lá fora já estava começando a clarear.

Afastei-me do centro da cama até a borda e dei duas batidinhas ao meu lado.

–Oh! Isso é um convite para uma divisão de cama?

–Ainda bem. – No momento seguinte a loira já estava retirando as sandálias. – Você é uma melhor companheira de cama que o Collin. Eu odeio dividir a cama com o Collin. Quando o quesito é dormir, claro. Ele se revira o tempo todo e se levanta tanto para ir ao banheiro que é desgastante, estou pensando se ele tem um intestino curto ou essas coisas.

Deixei a oportunidade de corrigi-la passar. No mundo Ellie o intestino seria o responsável pelo descarte de urina. Quando ela já estava acomodada ao meu lado e mais confortável e folgada que eu ela deixou um suspiro escapar.

–Alminha, eu sei que agora não é a hora, mas... – Olhei para o teto branco do hospital. Ele estava com algumas rachaduras e teias de aranha nos cantos. – Esse cara, o Jeff Buckley, eu posso ver que ele cometeu um erro grande. Pela sua cara, mas muito mais pela dele. O cara está um caco.

–Ells, você tem razão. – Forcei o resto das minhas forças a trabalharem. – Não é a hora.

Encontrei seus olhos, eles ainda estavam vermelhos. Ela aceitou minha decisão.

–Boa noite, Alminha.

Fechei os olhos em seguida. Graças a Deus, nenhum dos meus pesadelos fez questão de me visitar durante o sono. Dessa vez.

***

–Ela está bem. Cansada, derrotada, com cara de cachorro derrubado na mudança, mas bem. – Pausa. – Eu ainda não sei o que aconteceu, mas eu sei o que ocorreu foi nada bom. – Mais uma longa pausa. Eu tentei abrir os olhos, mas eles pareciam pregados. – Eu sei, bebê, eu sei que você avisou. Não pretendo demorar muito por aqui. Assim que a Al acordar nós iremos conversar e voltaremos para casa o quanto antes. Não sei nem se meu emprego ainda é válido. – Mais alguns segundos de silêncio. – Nós já discutimos isso, bebê, eu não posso parar de trabalhar de repente. Mesmo que você queira. – Finalmente abri os olhos e ergui minhas mãos molengas até o rosto. – Eu te amo mais, sim, eu te amo muito muito mais.

Eu tinha que avisar a Ellie que eu estava acordada. Ouvir sua conversa com o Collin logo ao acordar estava me deixando mal do estômago.

–Quando eu voltar pra casa o recompensarei pela minha falta, bebê. Você será um bom garoto até aí? Nós podemos usar alguns novos brinquedos... – Então sua risadinha fina preencheu o ambiente e eu gemi. – Oh Deus, a Bela Adormecida acordou. – Seus olhos encontraram os meus. Ela sorriu. – Tenho que ir. Lembre de molhar as plantas do canteiro da varanda.

Deixou seu telefone na mesinha ao lado da cama e então voltou para mim. Seu cabelo loiro estava repuxado em um rabo de cabelo, as maçãs de seu rosto estavam levemente coradas com uma boa quantidade de blush e seus olhos bem delineados.

Ellie tinha esse talento de parecer ótima pela manhã.

–Collin desejou melhoras. – Sorriu para seu telefone, tão mergulhada em seus pensamentos que provavelmente nem sequer ouviu meu agradecimento, e então novamente para mim. – Eu sei o que você está pensando... Que eu não deveria estar tão arrumada para uma estadia em um hospital.

Esforcei-me para sorrir. Ells não merecia meu espírito destruído ou tristonho, regorjeando de pena sobre si própria.

Limpei a garganta e endireitei-me na cama até ficar sentada.

–Estava pensando como você é incrível, na verdade.

Foi necessário um segundo apenas para que seus olhos avermelhassem e lágrimas saltassem de suas bochechas.

–Eu realmente, Alminha, realmente, não sei o que faria sem você. – Passou as mãos nos cabelos. – Você sempre esteve lá por mim. Você me sustentou em seu apartamento minúsculo alguns meses quando eu estava totalmente quebrada por comprar mais futilidades que o devido... Você me ajudou a superar a droga de mãe que eu tive... Droga, até mesmo para a ceia de Natal na casa da sua mãe você me levou.

Segurando minha mão firme, ela afastou as lágrimas do seu rosto.

–Eu estou aqui com você, porque você merece que eu esteja. E se você está passando por um tornado, se você tem certeza que você pode voar com a força dele, nós vamos voar juntas, ok? Não queira sair voando sozinha, porque você sabe que eu sempre quis voar e... – Fungou. – Droga, eu amo a idéia de voar.

Meu rosto ensopado contradisse com o sorriso que eu estiquei.

–Obrigada por estar aqui.

–Deixa de besteira e me dá um abraço. – Seus longos braços finos me rodearam e me sufocaram.

–Como... Como você conseguiu entrar aqui? – Uma mulher de meia idade estava na porta do quarto com uma carranca gigantesca olhando para nós duas. – Não é permitida visitas fora do horário.

Aquela deveria ser a tal Vanessa que Marta estava falando.

–Sou irmã dela. – Ellie prontamente respondeu, uma mentira deslavada, vale destacar, nós duas não éramos nada parecidas.

–Você pode ser Maria Madalena, mas ainda assim está no local errado, garota.

Jesus Cristo, aquela era a reencarnação do Capeta em forma feminina.

–Hey, dona! Calma aí! – Ellie balançou a cabeleira loira de um lado para o outro, acompanhando os movimentos com o quadril.

–Estou chamando os seguranças... – Rosnou a mais velha.

–Não precisa, senhora. – Tratei de cortar a discussão. – Minha irmã já estava indo. Ela só ficou muito preocupada e...

–Ótimo, então pode se retirar, senhorita.

Com um olhar cortante para a enfermeira Ellie pegou seu celular, bolsa e deixou o quarto. Nem sequer se despediu de mim tão chateada que ficou.

Agora eu tinha ficado com a cascavel sozinha.

O tempo que eu passei ao lado daquela mulher eu notei que faltava muita coisa na vida dela. Inclusive um bom homem para saciar aquele ódio todo. Ela me ajudou a me limpar, entregou-me uma sopa aguada sem gosto, tagarelou um pouco mais sobre o quão errado é infringir as regras do hospital e quando retirou meu prato quase intocado, reclamou sobre isso também.

O fato era que eu não estava com fome. Nem um pouco.

Assim que ela terminou de renovar o curativo, ela fechou a porta ainda resmungando.

Então eu fiquei sozinha.

Finalmente sozinha.

Eu sabia que assim que isso acontecesse, eu estaria repassando cada momento em minha cabeça procurando saber quando eu tinha errado, quando eu não tinha notado.

Martelei cada minuto novamente. Como uma tecla quebrada que precisa de repetições para funcionar. Quando Jeremy havia virado Jeff, quando aquele homem desconhecido, pai do amigo da minha sobrinha, havia virado confiável, meu suposto noivo, minha pequena paixão adolescente.

Perguntei-me se o que eu conhecia dele era real. Se suas palavras, gestos e tudo aquilo que me fez cair de joelhos por ele era real ou virtual (N/A: só relembrando que para a física, real e virtual são coisas diferentes e... Deus, quando eu virei o Sam?). Eu era, definitivamente, uma atriz ruim assumida, mas Jeff era ótimo nisso, em atuar ser alguém que ele não é.

Fiquei nessa por horas. Tendo o gostinho de me deixar mais deprimida a cada vez que o ponteiro do relógio avançava.

Indo e vindo em sentimentos bons que haviam sido transformados em lembranças ruins.

Horas depois outra enfermeira voltou para me conferir. Ela era mais jovem que Vanessa e no crachá em seu pescoço havia escrito Laura.

–Você tem uma família atenciosa. – Confessou-me enquanto trocava a bolsa de soro e conferia a máquina. – Desde a sua entrada que o espaço para visitantes está sempre ocupado.

Seus olhos negros eram gentis.

–Logo eles poderão vê-la, Alma, e mais rápido ainda você estará fora daqui.

–Isso me alegra ao mesmo tempo em que me entristece, Laura. – Forcei-me a desabafar.

A moça gentil não voltou a sorrir mais, mergulhada em suas próprias análises. Como enfermeira, era essencial que ela soubesse o momento para se calar e Laura sabia.

–Esse remédio pode lhe dar um pouco de sono. – Foi a última coisa que ouvi Laura dizer.

Talvez ela tenha dito mais, muito provavelmente não, mas mesmo que tenha acrescentado algo, eu não o ouvi porque mergulhei em um sonho seguro logo então.

E eu agradeci esse pequeno fato.

***

–Nós estaremos voltando assim que ela tiver alta no hospital.

–Ainda é muito cedo para decidir isso.

As vozes cochichavam baixo, mas ainda assim não baixo o suficiente para não cruzarem o nevoeiro que minha mente se encontrava.

–Não façam isso com ela. Escolher assim. – Rebateu a primeira voz. Era tão familiar... – Alma tem um coração enorme e mesmo se ela não estiver confortável em ficar, ela ficará para satisfazê-los.

–Eu acho que ela pode responder por si mesma. – Contradisse a voz mais grave.

–Mas ela não está podendo responder agora, sabichão, e não jogue seu charme de homem gato para cima de mim!

Jesus. Ellie estava discutindo dentro de um quarto de hospital. Dentro do meu quarto de hospital.

–Mesmo com minhas suspeitas de que você gosta de apimentar as coisas... O que eu adoro, gatinho, mas eu estou comprometida nesse momento. Ligue-me daqui a alguns meses e quem sabe?!

Tudo bem que eu fazia um mega esforço para abrir os olhos toda segunda-feira, mas o esforço foi triplicado dessa vez. Ainda grogue, eu olhei para as duas criaturas no meu quarto.

–Será um prazer... Gatinha.

Deus, eu não acredito que Ellie estava flertando com Marco aqui.

–Você ama o Collin, Ells. Não faça isso. – Grunhi na direção deles.

–Alminha, eu sei disso, mas eu sempre penso em todas as possibilidades. – Ela piscou para mim.

Jesus, a loira era como uma ave de rapina.

–Hey, Al! – Marco acenou de seus três passos de distância. – Como você está?

–Bem, mas estaria melhor se vocês parassem de discutir e procurassem um galão d’água por aí. Minha garganta está seca.

–Deixa que eu faço isso! – Ellie ergueu os braços, animada. – O cara da lanchonete está totalmente na minha.

–Ótimo, Ells, aproveite e traga um sanduíche de metro, por favor. Há esse buraco no meu estômago que eu preciso preencher com comida boa.

–Você sabe minha opinião... Que esse não é o único lugar que está precisando ser bem preenchido.

Eu corei. Não, corrigindo, todo o sangue do meu corpo correu para meu rosto. Marco fingiu uma tosse, que não convenceu a ninguém, e antes que eu pudesse ralhar com a minha adorável amiga, ela havia fugido.

–Essa sua amiga... – Marco aproximou-se da cama com um sorrisinho divertido.

Trabalhei cada músculo para poder sentar-me na cama.

–Nem mais uma palavra, Marco. O único lado bom de estar presa a vários fios é que eu posso muito bem enforcar alguém, se quiser, com um deles.

O loiro deixou escapar uma gargalhada contagiante. Até tentei impedir a curvatura nos cantos dos meus lábios, mas não consegui.

Antes que nossos risos cessassem, Marco teve sua mão na minha. Não falamos nada durante algum tempo depois, até que ele finalmente deixasse escapar:

–Estou feliz em saber que está bem, Alma.

Seu polegar brincou nas costas da minha mão, fazendo repetidos círculos. Esperei alguma reação do meu corpo, mas nada, nem um formigamento... Bem longe da pólvora e fogo que eu sentia com Jeff.

Fechei os olhos.

Lá estava ele novamente mergulhando e brincando de nado borboleta em minha mente.

–Marco... – Engoli em seco. – Eu sinto muito por não ter acredito em você.

–Eu deveria ter sido mais convicto, de qualquer modo.

Suas mãos foram para longe de mim e afundaram nos bolsos das calças jeans.

–Essa história não é só minha, Alma. Eu sei que provavelmente a última que você quer nesse momento é falar com o Jeremy. Mas você terá que fazer em algum momento.

–Como você sabia...?

–Acabei ouvindo uma conversa que ele estava tendo no telefone. – Pausa – Uma rápida procurada sobre você e eu soube que existem pessoas em sua vida que eram do interesse de meu primo.

Fechei os olhos, tentando colocar tudo em ordem na minha confusa cabeça.

–Jerry não é uma pessoa ruim. Ele só está indo por um caminho errado.

–E está arrastando pessoas com ele, Marco. Não tem desculpas para isso.

Soltou um suspiro longo e cansado.

–Você tem razão. Só... Deixe ele explicar o que aconteceu. Fará bem para você mesma saber a verdade.

–Como eu posso saber que ele estará dizendo a verdade? – Mirei seus olhos azuis cheios de compaixão. – Depois de tudo...

–Não são as mulheres que tem o sexto sentido ou algo assim?

Repuxei os lábios.

–Talvez eu tenha algum defeito de fábrica.

Era isso.

Meu defeito de fábrica.

Ele explicava uma parte do desastre ambulante que eu havia me tornado.

Ells chegou algum tempo depois. Logo em seguida Marco recebeu uma ligação do trabalho, aparentemente uma cliente queria processar o site porque seu potencial parceiro havia matado seu gato. Confuso assim. Trocamos celulares e ele partiu, sem previsão para volta.

O resto do dia passou como um borrão. A família de Jeff veio em peso me visitar, aparentemente eles me tinham, agora, em um pedestal por ser “tão corajosa e ter assumido o controle” na situação toda.

Todos vieram.

A Murta que Geme e seu marido me agradeceram tão convincentemente que eu tive que repetir várias vezes que tudo estava ok, eu estava apenas feliz pela pequena Joana estar bem.

Até mesmo tia Lucy veio me visitar, quase atingiu minha cabeça com sua bengala banhada a ouro, mas por sorte eu desviei.

Sam me desejou melhoras e Marta disse-me que ele estava com saudades.

Todos estiveram aqui, menos Maia e ele.

Não ele.

O nome Jeremy não foi economizado nas visitas. Entretanto ninguém falou sobre sua falta ou o porquê dele não estar ali. E eu não perguntei.

Quando a noite chegou, Marta convenceu Ellie a tomar um banho em sua casa e descansar um pouco. Isso soou como o paraíso para a loira.

Prometeu-me que voltaria no dia seguinte, bem cedo, para que eu não tivesse tempo de me sentir sozinha.

Bem, Ellie não cumpriu sua promessa.

Já eram 10 horas do dia seguinte quando um senhor calvo e sorridente adentrou meu quarto pastel, sem graça. Remexi-me na cama, esgotada psicologicamente e animada para ouvi-lo que eu poderia sair dali imediatamente, meu corpo vibrando com a probabilidade de colocar os pés no chão.

–Ouvi dizer que uma senhorita prendada noiva do filho de Marta estava nesse quarto.

Olha só... Marta arrasando corações.

–Quase isso. – Sorri em sua direção. – Só não se encaixa na característica a parte de prendada.

Seu riso arrastado me deixou ainda mais ansiosa.

–Não encare isso de forma pessoal, senhor, mas quando posso sair daqui?

–Pronta para ir embora?

–Estou mais que pronta para isso.

Ele sorriu, mostrando suas linhas de expressão.

–Tenha só um pouco mais de paciência, senhorita. De hoje não passa.

–Bom. Porque muito provavelmente vocês teriam que me prender numa camisa de força.

Suas longas sobrancelhas grisalhas levantaram-se com espanto.

–Estou brincando. Quero dizer... Não leve-me a sério, senhor, acho que já passei muito tempo confinada aqui.

–Não se preocupe, senhorita, é uma reação normal. – Afundou as mãos em seu jaleco branco e mais uma vez me observou, conferindo-me rapidamente. – Uma enfermeira irá conferi-la antes de nós a liberarmos.

–Última coisa, doutor... – Limpei a garganta. Deus, eu teria que perguntar isso uma hora ou outra, e quanto mais cedo, melhor para programar até quanto tempo eu teria que cortar os banhos longos e o condicionador. – Será que o senhor poderia me dar uma estimativa de quanto minha estadia aqui custaria?

Um sorriso gentil espichou de seus lábios.

–Não se preocupe com isso, senhorita, tudo já foi resolvido com o filho de Marta, Jeremy. – Acenou com a cabeça. – Até mais tarde.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meus amores,
Não me odeiem.
Cada dia que passa sinto-me uma autora muito desnaturada. Sério. Quando vejo que ainda não respondi tantos comentários me bate aquele lance muito romantismo segunda geração ~só que ao contrário~ 'não mereço esse amor todo'.
E é por isso que quero uma opinião sincera de vocês, ok?
Vocês preferem que eu dê uma pausa na fic, para voltar a escrever quando as coisas estiverem mais tranquilas, mais decididas, para me dedicar melhor a fic?
Vocês merecem uma dedicação maior da que estou podendo dar a vocês, eu sei disso.
Então é isso.
Adoro vocês.