Blood Desire - The Vampire Diaries escrita por juliefernandes


Capítulo 3
Capítulo 3 - Sem amor, só sede


Notas iniciais do capítulo

Deixem sua opinião sobre a fic, o que estão gostando e o que acham que não está legal :)
Boa leitura, espero que gostem do novo capitulo!



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POV Eleanor

Acordo com os primeiros raios de sol que surgiram pela minha janela, cheirava tudo tão bem. Me sento sobre a cama, os lençóis pareciam de seda, o quarto… como vou descrever? Era um sonho. Abro a janela, entra um cheiro maravilhoso, aquele cheiro primavera misturado com café da manha. Mas, espera um pouco. Eu não estava ali para servir o duque? Sim, estava tudo parecendo bom de mais.

Ouço alguém batendo na porta e volto para minha cama

–Senhorita Eleanor – Diz uma empregada entrando no meu quarto. Me cubro com os lençóis.

–O duque Nathaniel lhe aguarda para o café da manhã – Diz ela colocando alguns vestidos em cima de minha cama – Ele quer que use um desses.

–Ah, sim… quais são os serviços que tenho que prestar para ele? Me falaram que eu… - Ela me interrompe, a cara dela parecia de assustada, de alguma forma traumatizada. Não conseguia perceber.

–Apenas faça o que ele mandar. – Diz ela com um tom de arrogância e sai do quarto. Não percebi porque. Ela fecha a porta com muita brusquidão.

Escolho um dos vestidos que ela me havia trazido. Um azul royal, era lindo. Tomo um longo banho, me visto e vou até minha penteadeira. Escovo meus longos e um pouco ondulados cabelos e desço até à sala onde estava sendo servido o café.

–Boa escolha – Diz uma loira olhando para meu vestido enquanto eu descia as escadas. Não fazia ideia de quem era. Assinto. Ela usava um vestido lindo, cor de champanhe. Seus cabelos eram loiros e enrolados nas pontas.

– Obrigada – Faço um pequeno sorriso, ela me olhava como se me quisesse devorar… Eu digo, devorar mesmo. Era estranho.

– Você deve ser Lady Eleanor, meu irmão me falou de você. – Diz ela agora sorrindo de lado.

Irmão? Ela era irmã do duque?

– Me chame Eleanor. É irmã do duque Nathaniel? Não sabia que ele tinha irmãos.

– Sou Amber. Não sabe muitas coisas sobre ele, docinho – Diz ela rindo para si mesma.

Ergo a sobrancelha. Era normal, fazia menos de um dia que eu havia conhecido o duque, não sabia exatamente como ele era.

– Que tipo de serviços duque Nathaniel quer que eu lhe preste? – Digo seria e um pouco impaciente.

– Irá saber a seu tempo – Diz ela se dirigindo para a enorme mesa. Sentia que ela estava rindo de mim por dentro.

O duque chega, estava imponente com suas roupas. Ele se senta na cadeira do topo. Eu me sento numa das cadeiras da lateral. Tento ao máximo parecer discreta, o que era quase impossível sendo que estávamos apenas os três ali sentados, numa mesa para mais de vinte pessoas.

– Coma, querida – Diz Amber me oferecendo um prato com bolos.

– Obrigada… - Assinto e aceitos os bolos. Reparo que eles não comiam nada, apenas me observavam.

POV Nathaniel

Observo-a comendo seu café. Não tinha saudade de comer alimentos de humanos, sangue quentinho é bem melhor.

– Gostou dos bolos? – Digo ainda olhando para ela. Tão inocente e pura… Mal sabia ela que seria a próxima refeição.

Ela faz que sim com a cabeça. Sentia algum receio vindo dela… mas estava na hora de eu e minha irmã alimentarmo-nos.

– Você deve estar se perguntando que serviços irá prestar para mim – Me levanto e ando até ela – Não se preocupe, não sou nenhum tarado – Sorrio de lado – Gostaria de saber quais são? – Lhe ofereço minha mão para vir comigo. Ela aceita. Sinto a pulsação do sangue em sua mão aquilo me deixou com mais fome.

– Oh, me poupe Nate – Amber fala – Eu estou com fome! – A cara dela se transforma. Observo a reação de Eleanor, estava mais que assustada. A minha irmã tinha que controlar esse temperamento.

– Não não não, por favor! – Diz Eleanor com a voz falhando enquanto recua se afastando.

– Não tenha medo – Me aproximo dela num segundo – Só vai doer um pouquinho. – Digo irónico. Cravo as presas no pescoço dela. Me alimento. O sangue dela era tão... Doce e ao mesmo tempo com um pouco de amargura. Definitivamente delicioso. Pouso-a no sofá depois de satisfeito.

– Não a mate, vou precisar dela para mais tarde – Digo para Amber e me viro para buscar um copo de whisky, ao olhar para Amber novamente já estava com as presas cravadas em Eleanor. Sento em minha poltrona.

– Não a quero morta irmãzinha – Digo como sinal para ela parar. Eleanor já estava pálida.

– Você é tão chato – Diz Amber largando o pescoço de Eleanor com brusquidão. Tinha que ter cuidado com ela, durante 200 anos não fez outra coisa a não ser se divertir matando pessoas.

– Se ainda estiver com fome, sabe onde há bolsas de sangue – Digo dando um gole no meu copo de whisky.

Ela sai da sala revirando os olhos. Ia ficar ali até Eleanor acordar, estava desmaiada naquele sofá com o pescoço em sangue.

POV Eleanor

Abro os olhos vendo tudo embaçado e levo a minha mão ao pescoço, doía muito. Oh meu deus, estava em sangue… O que tinha acontecido? O que eles tinham feito comigo? Quase choro por dentro. Abro os olhos totalmente e vejo Nathaniel me encarando com aqueles olhos azuis. Fico calada e tento não demonstrar meu medo.

– O que fizeram comigo?! – Arrumo forças para me sentar. Ele continuava me encarando enquanto bebia sua bebida.

– Você não queria saber a razão de estar aqui? – Ele sorri e fala com uma voz doce. Em uma fração de segundo estava sentado do meu lado. Me assusto.

– O que vocês são?! – Recuo me afastando dele.

– Não é óbvio? – Ele passa as mãos pelos meus cabelos e vais descendo até ao pescoço. Passa o dedo na marca das presas. – Você agora é minha, Lady Eleanor. – Ele continua descendo o dedo.

– Você é um psicopata! – Afasto o dedo dele.

– Já me chamaram coisas piores – Ele sorri – Cuide disso. – Aponta para as mordidas - Mais logo tem mais.

– Não quero isso – Quase choro – Quero voltar para casa… Vocês são monstros – Arrumo coragem para falar aquilo.

A expressão dele muda. Seus olhos ficam sérios. Ele se levanta e caminha até à porta de saída da sala. Eu me pergunto se as empregadas sabiam do que eles eram.

– Porque eu? Não quero mais estar aqui – Falo ainda. Ele se vira.

– Ou aguenta, ou morre. Eu sou um vampiro, você uma cordeirinha. Eu sou o predador – O tom de voz dele aumenta. Ele estava se mostrando uma pessoa completamente diferente – Você é o meu alimento, Eleanor. Ele se vira novamente para a saída e desaparece da sala.

Rosno de raiva, já não tinha medo. Só raiva. Saio da sala furiosa e bato com a porta, vou correndo até meu quarto e tranco a porta me encostando dela. Desço até o chão chorando. Não isso não estava me acontecendo. Porque a mim? Porque? O que eu fiz de errado? Eu mereço isso?!

Lavo meus ferimentos e observo-os no espelho de minha penteadeira. Ia fugir dali, era minha única saída… Não ia continuar vivendo assim. Partiria para bem longe essa noite.


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Notas finais do capítulo

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