A Arma Escarlate - As Aventuras Dos Píxies escrita por Erik Alexsander


Capítulo 27
Capítulo XXVII - Caimana


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, capítulo não foi revisado, por motivos de preguiça! u.u Relevem os erros!! :v Divirtam-se! ^^



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XXVII - Caimana

O sol já nascia quando os Pixies se levantaram de seus dormitórios e foram tomar café da manhã. Os alunos estava acordados e pelo fato de ser uma quinta feira, o dia em que as aulas mais legais ocorriam, a maioria ainda estava dormindo em pé, como diz aquela velha frase. Um garoto chamado Wellington vestia uma camisa extremamente amarela por debaixo do uniforme e um chapéu que futuramente seria conhecido como parte do uniforme de... bem, isso não importa, mas Caimana apenas o observava com um sorriso nos lábios.
Ele estava com tanto sono que a cabeça pendia para frente. Em poucos momentos, Caimana apenas esperando que isso acontecesse, o garoto tombou a cabeça com tudo pra frente e caindo no mingau. Ele acordou assustado e com o rosto todo branco, mas apesar de espalhar leite com aveia em todos os seus amigos que estavam do lado, eles riram muito dele.
Caimana não conseguiu conter o riso.
– O que foi Cai? - Viny perguntou com um pedaço enorme de pão francês na boca.
– Nada não... - as lágrimas começaram a brotar no canto do olho e ela, mais uma vez, não segurou o riso. A gargalhada foi alta e o garoto Wellington olhou envergonhado pra ela. Caimana tentou sinalizar um "Desculpa" mas não deu muito certo porque ela voltou a rir muito.
Viny sem entender nada olhou para trás e viu o rosto branco do garoto.
– Caramba Anna, que amiga legal você é! - ele reclamou.
A garota que estava do lado da Annie gargalhou tão alto que todos dirigiram o olhar para a mesa onde o grupo estava sentado.
– Não queria chamar a atenção messsmo... - ele disse com um forte sotaque carioca.
– Pessoal!! Pessoal!! - uma menina entrou no refeitório gritando para que todos prestassem atenção nela. Ela trazia consigo um jornal velho na mão. Estava ofegante.
– Quem é essa? - Caimana perguntou para Capí.
– Essa é a .... Laiany! - ele cochichou como resposta. - Ela é do primeiro ano, mas não está nas mesmas aulas que nós.
– Ah tah...
– Pessoal!! - ela disse mais uma vez. Todos os alunos, sem exceção não piscavam. Apenas olhavam fixamente para a garota que chegara correndo com um jornal na mão. - Vocês precisam ver isso! É verdade!! Tudo aquilo era verdade! Anhangá existe!
Os murmúrios surgiram como um vulcão em erupção. Alguns alunos estava começando a chorar e chamar pelas suas mães, enquanto outros estavam sem entender o que estava acontecendo. Outros ficaram muito sérios, cientes da notícia que atingira a escola como um tapa.
– O que você está dizendo garota? - Dalila levantou de seu assento. Ela mantinha um expressão que não transmitia calma ou desentendimento. Muito pelo contrário.
Ninguem tinha se dado conta de que os conselheiros ainda estavam ali. E a pergunta de Dalila, anunciando a presença deles naquele local, ofereceu, de certa forma, conforto aos alunos que estavam com medo.
– Está escrito aqui! Nesse jornal azêmola! - Laiany respondeu.
– ATENÇÃO KORKOVADENSES!!! AQUI É A RÁDIO WIZ, A RÁDIO QUE FALA MAS NÃO DIZ-DIZ-DIZ-DIZ... DE OLHO NO CHAFARIZ-IZ-IZ...
– Tá bom Lepé, já chega! O clima não deve estar muito bom se a Laiany conseguiu chegar antes de nós. - Rapuzela disse. - É o seguinte pessoal, não era para essa informação chegar até vocês por ordens superiores...
–Mas porém - Lepé continuou.- Nós queremos dar essa noticia de uma forma menos...
– Assustadora possível. - Rapunzela completou.
– Hoje, nós recebemos a informação de que Anhangá, sim aquele espírito maligno de um mago da antigas está entre nós. - Lepé falou. Os alunos se entreolharam , aqueles que antes estavam chorando, agora estavam nadando em lagrimas com a confirmação da noticia.
– Mas calma lá pessoal! Ele não está entre nós da forma que vocês estão pensando. As noticias vieram do mundo azêmola... Ou seja, ele está começando o que dizem ser um plano para acabar com a humanidade.
– E não é só isso, seu objetivo é vir até aqui. Não sei o que tem por detrás disso tudo, afinal, porque ele ia querer vir logo pra cá? Pra nadar nas praias do Rio?
– Eu acho que não Lepé, mas o fato é o seguinte - Ela respirou fundo, - Todos nós estamos correndo perigo... Muitos azêmolas morreram. Eles estão achando que está acontecendo alguma coisa.. tipo um furacão.
– Como assim furacão? Ele pode fazer isso tudo de estrago? - Erik perguntou.
– Um furacão aqui no Brasil? - Viny perguntou. - Que coisa ridícula! Não é só porque tem furacão em outros lugares que aqui vai ter...
– Shiiiu - Caimana o silenciou.
– Mas Lepé, eles acham isso porque tem um esquadrão do exército bruxo lançando feitiços de ilusão ao redor de Anhangá.
– Claro, com o tamanho dele, é impossivel não pensar que foi um furacão. Mas Rapunzela, como será que vão prender ele?
– Duvido que ele consiga ser preso né Lepé! Ele é gigante! Se duvidar tem o tamanho de um prédio de... sei lá, cinquenta andares!
– Eita Giovanna! - Uma garota exclamou para a amiga do lado. - A gente tá ferrado!
– Rapunzela, eu acho que o objetivo era não causar muito pânico nas pessoas!
– Vixe! É melhor a gente ficar por aqui então! Falamos demais! Até amanha pessoal! E cuidem-se! Fui!
– Tchau tchau! Ficamos por aqui sem giz-giz-giz...
– Lararí - Larara.
Zoroastra entrava no refeitório cantarolando e sorrindo como se fosse o dia mais feliz da vida dela. Ao se sentar e olhar para os rostos amedrontados e chorosos dos alunos, ela levou a xícara de café aompanhada do pirez até a boca e perguntou.
– O que houve queridinhos? Parece que viram o bicho-papão!
– Voltem á seus afazeres! - Dalila interrompeu! - AGORA!!
A multidão pos-se a se mecher perante as ordens da conselheira. O clima de velório continuava pelo refeitório, mesmo estando quase vazio. Todos os alunos saíram, apenas alguns ficaram: Os Pixies, Annie, Erik, Alícia e um garoto amigo de Erik chamado Filipe Damiani.
– Ora Dalila! - Zô se levantou da sua cadeira após a saída dos alunos. - O que deu em você para dispensarem os alunos de tomar café da manhã? Quem me fará companhia agora?
Zoroastra parecia realmente chateada com adecisão tomada por Dalila, mas esta nem se importou. Sua expressão permanecia a mesma desde que a rádio Wiz fora desligada.
– Precisamos conversar. - ela dsse para a diretora.
– É sobre Anhangá né? - Viny perguntou. - O que sabem sobre ele?
– Como ousa desobedecer uma ordem minha seu garoto...
Dalila não havia notado a presença dos garotos ali. Ela mantinha o olhar concentrado em Zoroastra, mas agora que via os Pixies ali, se sentiu muito incomodada e a furia em seus olhos acendeu como um abajur aceso na escuridão do quarto.
– Dona Dalila, nós precisamos saber o que vocês sabem sobre ele. - Erik disse.
– E por qual motivo queridos? Posso saber? - Zoroastra virou-se para eles com um leve sorriso no rosto. - Por um acaso não estão pensando em fazer travessuras por aí né?
– Não, nós... - Capí começou, mas logo Índio o interrompeu.
– Isso não importa agora! Anhangá está solto e está destruindo a cidade! E ninguem está fazendo nada para impedi-lo?
– A EBNU está cuidando disso! - Dalila respondeu. - Agora queiram se retirar... Isso é assunto para adultos!
– EBNU? - Erik perguntou fazendo uma careta.
– Aih Deus! Você é muito lerdo moleque! - Annie disse. Caimana pôde perceber um leve sorriso de deboche no rosto de Índio. Indiscreto, porém ela percebeu. - EBNU significa Elite Bruxa das Nações Unidas! É quase como a os Bruxos responsáveis por prenderem bruxos das trevas na Europa... Aumores.. Acho que era esse o nome.
– AH tah, entendi! - Erik respondeu. - Mas como eles vão aprisioná-lo? Como vão detê-lo? Pelo que disseram ele deve ter milhares de metros de altura!
– A Elite é especialista em casos como esse! Logo tudo se resolverá. - Dalila disse com desdém.
– Em casos de "A HUMANIDADE CORRE PERIGO" ? - Viny perguntou revoltado. - Vocês sabem que não há como derrotá-lo! Ele é muito poderoso!
– Calma fofinhos! - Zô se interpos - Existem dois métodos de conseguir derrotá-lo.
– O QUÊ? - Todos se perguntaram.
– Pessoal, do que vocês estão falando? - Filipe perguntou. Erik, ao notar que o amigo não deveria estar ali por não saber dos segredos dos Pixies apenas respondeu. - Relaxa Lipe, eu te conto depois no dormitório. - e deu uma piscadela para ele.
– Okay então!
– O que ele está fazendo aqui? - Índio perguntou para Erik mal humorado.
– Não te interessa... - ele retrucou - Mas vou responder mesmo assim. Ele é nosso amigo e é óbvio que anda muito conosco na biblioteca. Portanto ele também sabe bastante feitiços que possam nos ajudar com...
Ele viu Annie sinalizar um não atrás de Viny que o olhava com os olhos arregalados ao melhor estilo "CALA A BOCA ERIK". Índio bufou e bateu com a mão na testa.
– Aff não acredito nisso!
– Ajudar com o quê? - Dalila perguntou.
– Ehhh, nada! Na verdade é com... algumas... lições do Atlas.
Zoroastra fitou o rosto de Erik. Ele ficou vermelho e pareceu que sbaia disso, portanto baixou a cabeça e ficou analisando o tênis.
– É isso mesmo! - Caimana tomou a palavra. - Sabe como o Atlas é né! Sempre inventando coisas...
– Hum... - ela retrucou.
Caimana percebeu que Zô estudava os alunos á sua frente com expressão estranha... séria. Como se estivesse lendo os pensamentos deles. Ela deu um aceno positivo com a cabeça. Ela sabe, pensou Caimana. Ela leu nossas mentes e agora sabe o que vamos fazer. E parece que ela concordou.
– Bom, se é assim, então sugiro que vão para a aula. Devem estar atrasados.
– Mas diretora! - Caimana chamou. - Se precisarmos de ajuda! Podemos contar com a senhora?
Caimana estava se referindo á batalha que haveria pela frente com Anhangá. E se a diretora realmente sabia sobre o plano, ela saberia responder discretamente sem que Dalila desconfiasse.
– Claro que vou ajudá-los á chegar na sala! Apenas devo dizer que para enfrentar alguém grande, é necessário ter o mesmo tamanho, senão a luta será... Injusta. Mas se me derem licença, tenho que ir treinar meu canto Élfico... Larari - Larará! - ela saiu cantarolando.
– E quanto á nossa conversa? - Dalila perguntou revoltada.
– Ah minha querida! A gente tem todo o tempo do mundo para por as fofocas em dia! - ela deu aceno e um sorriso singelo e saiu em direção á praia.
Dalila bufou.
– Vamos pessoal! - Caimana chamou e eles a seguiram.
Enquanto andavam pela praia em silêncio, apenas olhando para as poucas nuvens no céu, sentindo o ar fresco e salgado Caimana decidiu começar a conversa.
– Pessoal! Só eu acho que já deveríamos começar o treinamento?
– Não! Eu também acho que estamos mais do que atrasados com relação á isso! - Índio respondeu.
– Sugiro que nos encontremos hoje então! - Capí disse. - Eu já estou pronto e quanto a vocês? - ele olhou para Erik, Alícia e Filipe que caminhavam juntos.
– Por mim, comecariamos agora. - Erik disse resoluto.
– É! - Alícia respondeu. - Se ele está pronto também estou!
– Pode ser então! - Filipe respondeu. - Mas já vou avisando que eu só sou bom em feitiços... Se formor treinar algo relacionado á fugir... - ele deu uns tapinhas na barriga. - Aih já não prometo nada!
– Deixa disso Lipe! Você é brilhante e nós precisamos de você! - Erik retrucou.
– Relaxa Filipe! - Capí falou sorrindo e pondo o braço ao redor de Filipe. - Eu sei que você vai nos ajudar bastante!
– É isso aí cara! - Viny disse dando uma piscadela marota para Filipe que ficou tomado de vergonha.
– Sai pra lá Viny! - Erik disse dando um leve empurrão em Viny.
– Relaxa cara, não vou roubar ele de você não! - Viny riu indo abraçar Caimana que não pode deixar de achar engraçada a cena.
– Que mané roubar o quê! - Erik disse repentinamente mal humorado. Suas orelhas queimavam de tão vermelhas - Eu tenho ciúmes de todos os meus amigos.
– Okay pessoal! Vamos nos concentrar, eu sei de um lugar.. e acho que vocês também vão reconhecer. Lá a gente pode fazer o que quiser que nunca saberão! Mas precisa ser em um horário que não atrapalhe nas aulas. Se os professores desconfiarem de que estamos faltando as aulas, vão questionar e ... O plano vai por água abaixo.
– Eu acho que á noite seria perfeito! - Filipe disse. - Não estaríamos em aula... Era só tomarmos cuidado para que ninguem desconfiasse de nada.
– Mas e quanto as aulas? - Annie perguntou alarmada. - Eu já acordo morta todo dia pra ir pra aula, e isso quando eu durmo normalmente. Imagina como vai ser de eu dormir mais tarde.
– É um sacrifício que devemos fazer Annie. - Índio disse.
– Ah, kay então, se você acha! - Annie disse. - Onde você estiver eu vou estar meu Romeu! - Ela agarrou o braço dele.
– Combinado então véio! - a gente vem hoje á noite e te esperamos... Na frente da sua casa certo?
– Certo então!

* * *

O dia correu normalmente bem para a alegria de Caimana. Viny ficou com ela desde a conversa que tiveram na praia e não ousou ficar olhando para nenhuma garota. Era tarde e eles estavam saindo da ultima aula. Após alguns beijos suaves ela olhou para ele serena e feliz.
– O que você tem hoje? - Os ultimos raios solares brilhavam intensamente e refletiam nos cabelos dourados dela. Assim como no do Viny. E ela o admirou ali. Estava realizada, por ele ter ficado com ela o dia inteiro, por ele tê-la respeitado e.. por ele simplesmente existir. Ela estava feliz pelo simples fato de ele estar ali olhando para ela.
– Como assim? - ele perguntou.
– Você... todo legal e fofo hoje! Sem nem ficar paquerando nenhum garoto ou garota... Apenas ficando comigo. Tem alguma coisa errada nisso!
– Tem algo de errado no fato de eu amar você? - ele perguntou fingindo chateação. - Okay, me desculpa Sr Ipanema. Vou me retirar se minha presença te incomoda tanto. - ele se virou, fingindo que ia embora e ela o puxou pelo braço e o beijou como nunca havia beijado antes. E a cena foi encantadora com aquele por do sol lindo diante deles, formando um cenário digno de um quadro.
– Viny... eu... - ela foi interrompida.
– Ei pessoal! Pssssiuuu!
Caimana inclinou a cabeça para olhar sobre o ombro de Viny e viu Erik atrás de uma arvore, escondido. Pelo menos era o que ELE achava, porque para Caimana ele não estava nem um pouco escondido.
– Que foi? - ela perguntou estressada. Logo o Erik, tinha que ser ele para estragar esse momento romântico.
– Vamos logo, o pessoal já tah esperando! - Erik tentou responder gritando baixo... se é que isso era possível.
– Mas não era pra ser de noite? - ela perguntou muito, mas muito estressada.
– Era peste, mas a gente mudou de ideia.. Á noite iam perceber alunos saindo do dormitório.
– AFFFF - ela tomou Viny pela mão e eles foram para a frente do Pé de Cachimbo, onde encontraram Capí, Alícia, Filipe, Índio e Annie com as varinhas em mãos.
– Pronto, agora que estamos juntos, me sigam! - Capí falou. Ele seguiu pela orla da floresta e todos o seguiram silenciosamente.
Eles passaram pela orla e galhos rangiam, vento ouivava... era como se a floresta quisesse afugentá-los dali. Ao chegar em uma clareira, eles foram tomados pelo calor e pela luz de uma fogueira que brilhava e estalava com suas chamas dançando.
– Bom pessoal, não vamos ficar enrolando! Eu vou explicar como vai funcionar. - Capí disse. Eles ficaram atentos no mesmo instante. - O objetivo desses treinos não e só aprender feitiços de proteção e ataque, é também exercitar a mente e o corpo. Treinar nossos reflexos que serão necessários se houver uma luta pela frente.
– Entendido Senhor! - Erik bate contingência.
– Vou dar um exemplo para vocês. Índio, você pode me ajudar ?
– Claro. - ele seguiu até um lado da clareira enquanto Capí permaneceu do outro. Os outros fizeram um semicírculo em volta dos dois.
– Pronto?
– Pronto! - Índio respondeu.
Capí lançou um jato de luz com a ponta da varinha. Índio não foi rápido o bastante e foi atingido no peito em cheio. Ainda atônito, ele olhou para Capí.
– Viu, esses feitiços não fazem nada! - Capí deu uma piscada para Filipe. Caimana percebeu que ele dera a ideia do feitiço. - Mas o objetivo é desviar.
– Aff, isso é ridiculo! - Índio resmungou saindo da posição.
– Algum de vocês querem tentar primeiro? - Capí perguntou.
– EU EU EU!!! - Erik gritou levantando a mão.
– Então vai lá - eles bateram as varinhas como os azemolas fazem quando se comprimentam.
– Quem será o corajoso que me enfrentará? Eu sei que todos têm medo de mim, mas não se preocupe, eu não mordo. - ele piscou para Annie.
– Você é muito desaforado né! - ela se levantou e tomou a posição que antes pertencera á Índio.
– Ora ora, quem diria que um dia nos encontrariamos... - Erik brincou em um falsete.
– Cala a boca! Vou acabar com você. - ela ergueu a varinha. - Não vou usar feitiços coloridos seu babaca.
– Okay então, como quiser. - ele se preparou.
– Pessoal, sem feitiços que machuquem! - Capí alertou.
Annie iniciou o ataque. Um raio vermelho saiu de sua varinha e com um mortal bem estruturado, Erik desviou e ao tocar os pés no chão lançou uma jato de luz azul nela. Caimana percebeu que eles não iam se machucar, era tudo encenação. Annie deu um pulinho para o lado, mas se livro do feitiço. Mas antes que pudesse sequer erguer a varinha, Erik já lançava outro feitiço contra ela. Ela se esquivou abaixando e lançou mais um jato contra ele. Ele fez uma estrelinha e conseguiu fugir, lançando ao mesmo tempo, mais um feitiço. Dessa vez Annie tropeçou em um pedra e caiu no chão de bunda.
– HAHAHAHHA Ninguém vence de mim. - Erik riu.
Annie estava emburrada.
–Ocê é um covarde mesmo. Fez ela tropeçar de propósito. - Índio falou.
– Se tá tão incomodado assim "sô", então vem você!
– Aih não Índio - Caimana se intrometeu. - Você não vai dar pití por causa do Erik vai?
– Ele fez a Annie cair! - e dito isso como um ponto final se posicionou contra Erik.
Annie, que se erguera e analizava o arranhão feito no braço foi até umaarvore isolada de todos á fim de curar o ferimento.
– Batá! - Índio gritou. O feitiço atingiu Erik no peito que cambaleou fortemente para trás. Ele ficou bravo com Índio. Com um movimento da varinha ele lançou um feitiço horizontalmente nas pernas do oponente. Porém, Índio saltou rapidamente ao mesmo tempo que lançava um jato de luz. Eles duelavam intensamente e luzes por vezes saiam do controle e escapavam do semicirculo formado pelo grupo. Um som de tambores começou a soar de algum lugar, mas eles não se importaram, estavam atentos á batalha que Erik e Índio travavam. Eles escapavam dos feitiços com uma agilidade impressionante. Era como se usassem alguns movimentos de capoeira. ATé que Índio desferiu um golpe que atingiu Erik e ele voou alguns metros longe. Não se machucou, mas o orgulho estava ferido por ter perdido para Índio.
– HAHAHAHHA! Ninguém vence di mim! - Índio imitou o tom de voz de Erik.
– Chato! - Erik resmungou.
Em meio á aplausos para Índio, Viny falou.
– Caramba Annie! Parece que seu principe encantado ganhou só pra você!
– Cala a boca Viny! - Índio disse.
– Annie? - Caimana procurou pela garota. Ela não estava na arvore onde havia sentado. - Annie? - Eles olharam em volta e Annie não respondeu. O pânico comelou a tomar conta dela. Se Annie entrou na floresta que era proibida para os alunos, então ela estaria em uma enorme encrenca e não só isso... Ela corria risco de morte, pois não sabiam o que vivia ali dentro daquela vasta vegetação.
– Meu Deus! Cadê a Annie? - Capí perguntou pra si mesmo desesperado. ANNNNIIIIEEEEEE!!!!


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