A Arma Escarlate - As Aventuras Dos Píxies escrita por Erik Alexsander


Capítulo 23
Batalha final alternativa


Notas iniciais do capítulo

Esse é um possivel rascunho da batalha final entre os Pixies e Anhangá. ;)



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XXXIII
A BATALHA DOS PIXIES


– Nós vamos vencer! – gritou Viny. - Precisamos vencer! Se quisermos salvar Annie, Erik e o Lucas, nós precisamos avançar e lutar!
Caimana ficou boquiaberta com o discurso de Viny. Porém, tudo o que saiu da boca dele foram apenas verdades. Somente eles, os pixies, podiam fazer alguma coisa contra aquele mago das trevas que queria destruir tudo ao seu redor. E o medo deveria dar lugar a coragem. Afinal, o futuro de seus amigos e da humanidade dependia deles.
Foi quando o corpo da Caimana parou de tremer. Seus amigos olharam uns para os outros, todos tomados por uma força que os fez se levantarem dos destroços do prédio caído.
Apesar de feridos, eles ainda tinham forças.
Capí mantinha a bola de cristal ainda intacta em uma das mãos, coberta por uma luva de couro de dragão.
– O que estão esperando? Vamos acabar com esse maldito Anhangá! – gritou Índio.
Enquanto Anhangá, em sua forma mais poderosa e gigantesca estava ocupado lançando feitiços pela cidade enquanto caminhava pelo largo rio do Anhangabaú, Caimana convocou sua fiel vassoura com a varinha.
– Eu vou tentar mantê-lo distraído enquanto vocês arrumam alguma forma de tocar a bola de cristal na cabeça dele!
– Mas Cai! Isso é suicídio! – Capí falou. Sua garganta estava seca por conta da poeira, e ele fez um esforço para as palavras saírem.
– Você não vai conseguir distraí-lo sozinha! Você vai morrer na primeira oportunidade que ele tiver! – Viny falou. Um som de algo cortando o ar chegou aos ouvidos dela e ao olhar para o horizonte, ela viu algo voando em sua direção.
– Se eu não conseguir eu morro. Mas se eu vencer eu sobrevivo. – ela olhou nos olhos de Viny. – Não tem como vencermos sem lutar!
E com a aproximação da vassoura de Caimana, ela saltou no momento exato em que a mesma passava veloz por entre eles. Ela se agarrou firme á tempo porém...
– Não! Eu não vou deixá-la! – Viny gritou e segurou a mão dela. Os dois voaram em alta velocidade.
– Eu te amo Caimana! Não vou deixar que vá sozinha!
Ela estendeu a mão para ele, permitindo que ele subisse na vassoura e a acompanhasse.
– Eu também te amo meu loiro! – e ela sorriu quando Viny passou seu braço pela frente dela.
Enquanto isso, Capí e Índio tentavam bolar alguma estratégia. Porém era dificil com o grito de muitas pessoas correndo para fora dos túneis de metrô que acabaram desabando por conta do terremoto causado por Anhangá.
– Já sei! Podemos usar aquela poção que nos foi entregue pelo Atlas! – Capí sugeriu.
– Mas não temos como saber pra quê ela serve. – Índio gritou em meio ao caos.
Nesse exato momento parte de um prédio começou a cair, e o plano que Capí tinha em mente teria de esperar. Se eles não corressem dali, seriam mortos pelo entulho de milhares de tonelada.
Por pouco a janela de um dos andares do prédio não atingiu Índio, uqe mergulhou por trás de um furgão de cachorro quente junto de Capí.
– Rápido! Me passa o frasco!
Índio retirou do bolso interno de sua roupa um pequeno frasco com um líquido prateado e passou para Capí, que destampou com um pouco de dificuldade.
– Para poder atacar Anhangá, precisamos chegar perto o suficiente do rosto dele! – ele falou enquanto jogava o líquido garganta abaixo.
– Sério memso? – Índio perguntou irônico apesar da situação. – E como vamos fazer isso? Caso não tenha visto, não temos vassoura como Caimana!
– E quem disse que é necessário ter vassoura para voar?
Capí começou a se contorcer de dor e a urrar. Índio ficou paralisado. O que será que seu professor tinha colocado naquele frasco? Algum tipo de veneno?
– Capí! Você está bem?
Capí parou de se contorcer e se levantou de cabeça erguida. Atras deles um conjunto de asas com penas brancas abriu-se, com um tamanho de quatro metro, de ponta á ponta.
– UAU! – Índio exclamou.
– Estou muito bem! – Capí olhou para Índio que estava boquiaberto. - O que está esperando? Vamos arrumar um jeito de você voar para me ajudar!
– Não custava nada você ter deixado um pouco daquela coisa para eu beber também! – bufou Índio.
– Se eu fizesse isso o tempo seria menor! Lembra o que o Atlas falou?
– Tudo bem.
– Então vamos! – Capí bateu as asas e puxou Índio pelo braço. Eles subiram cada vez mais no céu de nuvens negras e com raios vermelhos.
– Capí!
– O que foi índio?
– Eu não falei nada!
– Capí!
– O que foi Índio?
– Já disse que não falei nada!
– Então quem está me chamando?
– Não sei, o som está vindo do seu bolso.
Capí fez um pouso forçado no terraço de um edifício. Os dois caíram rolando e quando Capí conseguiu se recompor, retirou do bolso da blusa a Bola de Cristal que serviria para aprisionar Anhangá. Porém, a bola estava brilhando. E o rosto de alguém conhecido surgiu de dentro dela.
Era o rosto do Curupira.
– O que faremos agora? – Caimana gritou para Viny á suas costas.
Eles estavam se aproximando das costas de Anhangá.
– Deixa comigo! Vou atrair a atenção dele!
Ele mirou em um pedra gigante que estava jogada no meio de uma avenida, resultado de um dos ataques do Mago, e com o agitar da varinha fez com que a pedra levitasse no ar e atingisse em cheio a cabeça de Anhangá.
Ele virou-se em camera lenta na direção de quem o havia atingido e se deparou com Viny e Caimana.
– Ora, ora! Se não são os jovens Pixies.
Anhangá desceu suas logas mãos com garras enormes e arrancou metade de uma ponte. Eles olharam espantados para aquela cena.
– Está na hora de vocês morrerem! – Anhangá gritou, lançando a ponte na direção dos jovens bruxos.
O pedaço de ponte se partiu em várias outras partes, porém Viny não sentiu medo, pois sabia que Caimana conseguiria desviar dos destroços. A arte que ela fazia com a vassoura era única e especial.
– Curupira? – Capí e Índio perguntaram juntos. – O que está fazendo?
– Não temos tempo! Você disse que precisaria de ajuda?
– Bom, eu não disse, mas preciso sim! Índio precisa de algo que o ajude á voar! Senão não conseguiremos chegar perto de Anhangá.
– Estou providenciando isso! Mas quero que destruam ele de uma vez por todas! – e a imagem do Curupira tremulou.
– Pode deixar conosco. – Índio murmurou.
KIAAAAHHHHHHHH
Um gritou cortou o ar e Índio viu a silhueta de algo vindo em sua direção. O sol se punha no horizonte tingindo o céu com um vermelho sangue. Atrás da primeira silhueta, surgiram mais tres. Apenas uma delas era a ajuda que eles precisavam... as outras não.
Caimana conseguia desviar das pedras de concreto que foram lançadas contra eles de uma maneira espetacular. Ela desviava a vassoura de maneira tão agil que quase parecia uma dança no céu. Viny esboçava um sorriso na face que logo se apagou. Ela estava conseguindo desviar, mas eram muitos e o ultimo, Caimana percebeu que não conseguiria desviar.
E eles bateram de frente com a vassoura em uma barra de ferro imensa. A queda era muito alta, e dava no tunel do metro que fora destruido enquanto Anhangá caminhava na direção do rio.
Enquanto eles caiam, viram pessoas esmagadas entre a destruição. Viram sangue. Viram morte. Porém, apesar de tudo isso viram que tinham uma chance. Um feitiço que ouviram sendo mencionado apenas uma vez em sala de aula, mas que seria a única esperança de sobreviverem a queda.
E Caimana apontou a varinha na direção do solo que se aproximava cada vez mais. Segurou na mão de Viny que caía ao seu lado e gritou.
– “ARESTO MOMENTUM”.
A queda foi diminuindo de velocidade e pararam de sopetão exatos dez sentimetros de onde estava os trilhos por onde passava o transporte publico dos azêmolas.
E cairam, dando de cara no chão.
– Como fez isso? – Viny se levantou ofegante.
– Nas aulas. – e os restos da vassoura que antes eles montavam caíram na cabeça de Viny.


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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros ortográficos e etc... Não tive tempo de revisar. Além disso é só um rascunho! ;)



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