Com 5 Pratas Se Faz Uma Maldição escrita por C Never


Capítulo 9
Capítulo 9-Com fogo não se brinca!




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“O caminho do Z.? O que é Z.? Ah! Vou perguntar pro Luca, com certeza ele sabe de alguma coisa!”

Peter pensou, mas quando ia procurar Luca, se lembrou de que havia brigado com ele, e como era muito orgulhoso não daria o gostinho de Luca ter ajudado ele.

Teria que pensar sozinho. Por sua própria capacidade.

“Certo, vamos começar do começo: ‘Se o segredo desejas encontrar, algo deves achar.’ O que que eu tenho que achar? Que agonia, porque esse palhaço não fala logo o que quer? ‘O caminho do Z. ...’ Z, será que esse é o nome de uma rua? Carro? Pessoa? Z, Z,Z? ZAC, CARAMBA!!”

Quando se lembrou de Zac, se lembrou que a pessoa misteriosa deixou também o bilhete de Zac.

“Poxa, tava na cara!”

Ele releu o bilhete de Zac, e se perguntou o que aquilo teria a ver com um segredo? E que segredo era esse?

Tudo aquilo já estava consumindo a mente de Peter. Ele precisava relaxar, porque assim não conseguiria fazer nada. Foi andando sem rumo, pelo jardim. Viu uma manta verde de grama, decorada por lindas Orquideas. Ele não tinha percebido, mas o dia estava perfeito... Alguns sabiás cantavam suas melodias em uma arvore, o clima estava fresco, e alguns ipês desabrochavam suas flores. Por um momento ele pensou que talvez Luca e Elizabeth estivessem ali,  por que seria um passeio perfeito para um casal. Sentou-se em cima da grama,e colocou os cotovelos no joelho. Seus dedos passavam por sua careca nesse movimento.Se deitou na grama e por alguns instantes contemplou a paisagem. Viu alguns passarinhos procurando alimento, e se lembrou de que estava com fome. Se levantou e espanou um pouco de terra que havia ficado em sua calça cinza escuro, e foi andando lentamente até o refeitório do Orfanato.

Foi andando até lá, mas um cheiro começou a incomodar seu nariz, um cheiro que ele conhecia, mas não conseguia se lembrar. Saiu em disparada quando consegui saber que cheiro era aquele. Fumaça. Fogo.

O refeitório estava pegando fogo! Pessoas corriam por todos os lados, tentando ficar longe do fogo. De relance, Peter conseguiu ver Coord. Beatrice caida no chão sem reação, ninguem percebeu-a. Peter não pensou nas consequências e foi correndo ajudá-la. Chegou perto dela, e percebeu que não estava respirando. Tirou sua camisa, e cobriu o rosto dela com a camisa, tentou carregá-la, mas ela era muito pesada, então chamou outros dois garotos e conseguiram tirar Beatrice daquele local. Ligou rapidamente para o corpo de bombeiros, e em menos de cinco minutos eles já estavam lá tentando apagar o fogo.

A ambulância estava lotada de crianças que haviam desmaiado, ou estavm machucadas e queimadas. De um canto estava Luca chorando compulsivamente por Lizzi, que quando tentava fugir, bateu a cabeça em um banco, e caiu inconciente. Peter pensou em ir até lá, mas não conseguiu vencer o orgulho e ficou parado olhando o ex-amigo caindo em prantos.

POV. ON Luca

-A Lizzi tá na ambulância!!! Saiam da frente!!- Gritei para todos, mas ninguém pareceu me perceber ali.

Colocaram Lizzi em uma maca, e foram direto ao hospital. Enquanto eu, fiquei aqui. Passei a tarde inteira preocupado com Lizzi, tentei ligar no celular dela, mas só dava na caixa postal. O jeito foi esperar.

Já que não estou fazendo nada, vou ajudar a limpar o refeitório que ficou coberto por fuligem.

POV. OF Luca

Chegando no refeitório, Luca viu as paredes todas negras, e uma parte estava caida.

Pegou um pano, aguá e um escovão, começou a limpar as paredes, mas quanto mais fazia isso, mais se lembrava do que aconteceu. Desistiu de limpar o refeitório, precisava de uma palavra amiga, alguém que o compreendesse e ajudasse. Lembrou-se de Peter... Porém, lembrou-se da briga que tivera com ele. Pensou por um instante, e resolveu pedir desculpas para Peter, aquilo não importava mais, e nesse momento, ele precisava de um amigo mais do que tudo.

Foi até Peter que estava olhando um pedaço de papel azul, quando o viu, Peter guardou o papel rapidamente, como se não quizesse que Luca visse.

Viu que Peter o olhava com dúvida, e começou:

-Peter, olha... Eu, eu...-Ele tentava falar mas as palavras não saiam.

-Eu, eu..., MEDESCULPEPORTERBRIGADOCOMVOCÊAQUELEDIA-Disse Luca de uma vez só sem nem soltar o ar.

Peter olhou ainda mais confuso e perguntou:

-O que?

-Desculpa cara...-Consegui dizer.

-Am, t-tá..-Respondeu Peter que ainda não tinha entendido o que estava acontecendo, mas por medo de achar que Luca estivesse louco, concordou com ele.

Luca ia dizer mais algumas coisas, mas foi interrompido pelo barulho da sirene de uma ambulância que chegou quase arrebentando o portão do orfanato.


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