Born To Die escrita por Suzanna Stark


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi oi gente.
Só dizendo que: eu sei que demorou, tipo, séculos esse capítulo.
E eu realmente SINTO MUITO.
Mas estava em uma época de provas e um incrível bloqueio literário. Acontece, sabe?
Só quero dizer, MUITO OBRIGADA Lena18 PELA RECOMENDAÇÃO.
Sério, chorei quando eu vi, de verdade, amei sua linda.
Desculpe mesmo pela demora de 30 dias nesse capitulo, e ele nem ficou do jeito que eu queria, espero recompensar você depois.
Mas enfim, esse capitulo é para você Lena18.



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Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo, e o que não mata com certeza fortalece. – Charles Chaplin.

Isso ficou claro pra mim já que tive um sono, ou devo dizer desmaio, sem sonhos, e quando sai do preto total me encontrava encarando um teto grandioso e branco que só podia pertencer a Ala Hospitalar de Hogwarts. Droga, como eu vim parar aqui? A ultima coisa que me lembro era de estar muito tonta no chão do banheiro feminino, sentindo como se estivesse morrendo. O que não é muito diferente do normal.

– Oh! Vejo que acordou querida.

Olhei para o lado e vi a enfermeira me olhando com alivio, como se ela mesma estivesse com medo por mim. Ótimo, mais uma para me olhar desse jeito.

– Quanto tempo eu estou aqui? Como eu vim parar aqui? O que...?

– Calma, calma querida. – Pediu, enquanto me trazia uma poção verde musgo que não parecia ter o gosto muito bom, quando tomei meu rosto de contorceu, realmente o gosto não era nada bom. Ela esperou eu acabar com a dose para começar a me responder. Já me encontrava ansiosa para sair daquela sala. Odiava hospitais e qualquer coisa que me lembre, e agora eles apenas... Lembram-me cada vez mais da minha situação. – Você esta aqui há umas três horas, e você deu sorte, a murta que geme estava viajando entre o encanamento do seu andar e a encontrou desmaiada, como eu estava no banheiro também, ela me avisou e eu a trouxe para cá. Aquele fantasma às vezes tem a seus bons momentos... Mas...

Concordei, e esperei ela continuar, mas a enfermeira parou e ficou me olhando com aquele olhar preocupado e me entregou outra poção, dessa vez laranja. A dor em minha cabeça tinha parado e agora eu conseguia mover minhas mãos sem problema, com um suspiro de alivio, tomei a segunda em um só gole, essa não era tão ruim, na verdade nem parecia poção, parecia...

– É suco de abobora na maior parte, só esta misturada com um pouco de poção para relaxar os músculos. Achei que ia precisar de algo gostoso agora. – Ela me deu um sorriso, que tentei retribuir. Realmente era o que eu precisava. – Você vai querer me dizer o que aconteceu querida?

Neguei com a cabeça, e ela concordou apesar de parecer querer insistir no assunto. Suspirei e cinco minutos depois ela me deixou ir embora, já era de noite, e o jantar já ia ser servido. Eu sabia que tinha muito que explicar para todos, deviam ter pensado que fui sequestrada ou algo assim (apesar de ser impossível ser sequestrada em Hogwarts). Alice estaria furiosa e Lílian devia estar rezando para todos os santos trouxas que ela conhecia. Os meninos, eu não sei. Talvez estejam acalmando elas, ou então estão interrogando todos para saber se alguém me viu em algum canto.

Decidi ir direto para o jantar, tirando o fato de eu estar morrendo de fome, era melhor ter testemunhas e professores para eles não darem um ataque para cima de mim.

O caminho para o salão nunca pareceu tão grande, e eu estava tão fraca e desorientada que tropecei umas cinco vezes na escada e seus degraus faltando, e sempre que isso acontecia tinha algum quadro ou armadura idiota para rir da minha cara.

– Idiotas. – Resmunguei alto quando passei por uma que ria asmaticamente e fechei com força o visor da armadura com estrépito.

– Hey, vai com calma, Prince. – Caradoc apareceu vindo em minha direção, correndo pelo corredor em que estávamos antes do salão. Ele riu com o que aconteceu com a armadura risonha. – Me lembre de nunca provocar você ou então ficarei cego.

– Que bom que você aprendeu a lição, Dearborn.

Ele fez um biquinho como se fosse uma criança de cinco anos.

– Quando você fala Dearborn parece que esta até brigando comigo, que isso, cadê o amor?

– Oh, tadinho. – Brinquei, bagunçando seus cabelos loiros enquanto ele revirava seus olhos azuis para mim, como quem diz “boba”. – Esta bem, vou te dar o prazer de lhe chamar de Caradoc. Agora... O que você quer?

– Ouch, por isso você não tem namorado, sua grossa.

– Você quer o mesmo fim que a armadura? – Ameacei com os olhos semicerrados, e ele acenou que não fingindo um rosto de terror.

– Não, que isso. Bom, eu queria te dizer que sua poção esta quase pronta, Robert esta conseguindo os últimos ingredientes.

Bati palmas e o abracei, com ele rindo da minha espontaneidade.

– Caradoc, você é o melhor!

Um barulho de garganta nos separou, e pensamos que era algum professor que iria nos dar uma bronca por ficar parados no corredor de vez ir jantar, mas quando olhei para o lado vi um rapaz de cabelos cor de terra, o rosto um pouco avermelhado e um olhar raivoso para Caradoc Dearborn. Era Remus Lupin.

– Com licença, não queria interromper. – Ele falou um pouco forçado, e percebi que o musculo do seu rosto estava tenso como nunca pensei que poderiam ficar.

– Hãn, atrapalhar? Não atrapalhou nada, Lupin. – Caradoc falou tentando segurar o riso por algum motivo, enquanto suas mãos se juntavam nas suas costas, o olhei intrigada, o que era engraçado ali? – Definitivamente, então, era isso Prince, depois você vê com o... hã... – Ele deu mais um olhar para Remus antes de voltar pra mim. – Bem, com o Robert. Vou pro jantar, até mais, grifanos.

Ele saiu ainda parecendo conter um sorriso, enquanto o olhar de Remus não desviava das suas costas, nem quando ele já havia passado pela porta do salão. Fiquei encarando ele, não sabendo como reagir a aquela postura desconhecida de... raiva? Remus tinha raiva de Caradoc?

– Hey, Rem!

Seu olhar voltou para mim, se suavizando na raiva e ficando mais rancoroso.

Ah, sim, eu sumi e ninguém sabia onde eu estava, e quando eu volto a ser vista estou abraçando um corvino com quem também estava conversando hoje no café da manha. E ninguém sabia nada sobre isso. Droga. Eu tinha algumas coisas para explicar.

– Rem, que tal você vir comigo um pouco lá fora? Eu prometo explicar tudo.

Ele soltou um ar que eu não percebi que ele estava prendendo.

– Olha, Emily. Seja o que for que você...

Sua frase foi interrompida por um ronco horrível de alto que saiu do meu estomago.

O que foi? Eu não como nada desde o café da manha além de um copinho de suco de abobora.

Ele deu um meio sorriso quando ouviu o barulho, e quando ele se repetiu mais duas vezes, soltou uma gargalhada relaxada, enquanto eu ficava envergonhada.

– Hãn, que tal passarmos na cozinha e ai vamos lá fora, em?

– Não quer jantar no salão?

– Preciso te explicar algo antes de ver aquelas duas loucas. – Ele me olhou com um brilho divertido nos olhos, bem diferente do olhar de raiva e o olhar de rancor. Finalmente. – Sério, me salve por pelo menos mais uma hora? Fora que eu quero mesmo falar com você primeiro.

Ele riu novamente, me puxando e passando o braço em volta dos meus ombros, enquanto concordava com a cabeça e nos afastávamos da porta do salão e do jantar.

– Você não soube Emy? A minha vida foi feita para salvar a sua.


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Notas finais do capítulo

Então, ficou pequeno, mas espero que o bloqueio tenha ido para bem longe de mim.
Estou de férias, e que isso signifique capítulos mais rápidos, certo?
Obrigada, novamente a Lena18!
Um grande abraço e beijos, Mô.
tt: @eitagustoso ou @whatmonica



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