Born To Die escrita por Suzanna Stark


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a >super< demora.
Mas tive uns problemas.
Enfim, tentarei ser bem mais breve na próxima.



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“Sirius? Não sei se começo com um Olá, querido Sirius, ou apenas Olá...

nn

Vamos com o apenas olá, acho que você não merece o querido para aumentar o seu ego. Juro que tentei não fazer a “cara engraçada”, mas... É, eu fiz, e não a nada que você possa fazer contra isso. Não pode me culpar por não esperar cartas suas, posso contar nos dedos as que já recebi de você, não faz muito o tipo que escreve cartas.

nn

Nossa! você narrou suas férias de forma tão deprimente que me deu quase pena de você, e como eu sou uma alma muito boa, decidi responder para lhe dar alguma alegria com as minhas doces palavras. E você que deve conter a emoção, afinal, eu sou uma companhia mais que agradável.

nn

“Imagina quantos outros meninos de Hogwarts queriam estar no seu lugar?!” Sério mesmo? Espero que esteja recebendo a força do meu olhar sobre você agora.

nn

Infelizmente, para você, minhas férias não estão chatas... Sabe, eu consigo achar formas saudáveis de passar o dia, como ler um livro e voar. Como ter tédio com isso?

nn

E sim, eu estava aqui muito bem lendo um romance trouxa, sei que não vai se interessar em ler, mas mesmo assim, o nome é A culpa é das Estrelas. Sabe, é muito bom de um autor trouxa chamado John Green, depois irei começar a ler um dos meus favoritos de um famoso autor também trouxa com o nome William Shakespeare, o livro Romeo e Julieta.

nn

Esse autor disse uma frase muito inteligente que realmente me fez pensar muito sobre a minha vida.

nn

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”

nn

Até mesmo você, Sirius Black, deve ter sentido alguma coisa ao ler essas palavras. Por favor, não de desaponte e diga que sim, nem que seja uma mínima coisa, já morrerei feliz por saber que o fiz pensar um pouco.

nn

E sim, estou rindo da sua cara agora. Há, há.

nn

Agora, vou parar de escrever, já deve estar com sono e arrependido de ter me escrito por agora.

nn

Com grande ironia e sarcasmo que foi aprendido com você,

nn

Sua amiga, Emily Prince”.

nn

nn

Depois de a carta ser devidamente amarrada em minha coruja e ela sair voando pela janela, decidi tomar um banho e descer para preparar algum chá, naquela manha mais cedo, enquanto eu tomava meu café da manha de forma tranquila na cozinha, minha mãe havia dito que queria conversar seriamente comigo... Odeio essas conversas sérias com a minha mãe.

nn

Uma anotação: Não queira encarar o olhar sério de Elizabeth Prince.

nn

Ela faz um olha aterrorizante, a sobrancelha ligeiramente arqueada, os lábios franzidos e o ponto de acusação carregado com preocupação nas íris incrivelmente azuis dela podem deixar quaisquer brutamontes de pernas tremendo.

nn

Eu sei disso porque meu pai me falou que foi assim que ele se interessou por ela, quando a menina de aparência doce o interrogou daquela forma sobre ele ter ajudado um garoto enganar a melhor amiga dela.

nn

Um fato interessante: Esse garoto, que por acaso era melhor amigo de meu pai, agora esta casado com essa melhor amiga dela.

nn

Como o mundo dá voltas.

nn

O banho me ajudou a relaxar, mas ainda temia que fosse fazer meu chá e minha mãe estivesse me esperando para a tal conversa. Devo ter demorado uma hora no banheiro, mas fiz de tudo para enrolar a mim mesma, coloquei minha roupa de férias, que constava em um pijama de flanela muito antigo e que agora estava um pouco curto, mas não me importava. E sequei e penteei meus cabelos.

nn

Meu reflexo no espelho às vezes me deixava intrigada. Eu tenho cabelos longos, pois nunca me dava o trabalho de manter algum corte padrão e curto, eles são negros como céu a noite. A pele era muito branca, um branco quase translucida, mas nada que eu fazia mudava aquilo, nem mesmo passar horas no sol voando mudava o meu tom de pele para algo mais saudável.

nn

Os olhos me eram os mais engraçados, eles eram azuis bem claros, puxados de minha mãe, sempre me diziam que quando olhavam para eles parecia olhar para um lago, um lago que parece estar raso e perto, mas que na verdade guarda muitas coisas por trás. Eu não me achava tão profunda para essa definição, eu via apenas olhos, olhos muito azuis que contrasta com meu cabelo negro.

nn

Mas eu gostava deles, me faziam-me sentir mais como a minha mãe.

nn

Respirei fundo, tentando deixar de bobagens e descer logo, pois minha barriga já reclamava de fome.

nn

Minha surpresa foi, ao sair do banheiro, ver minha coruja já pousada na minha mesa, com uma carta acoplada a perna dela.

nn

Uma resposta de Sirius... Tão rápida.

nn

Decidi pegar a carta e descer com ela para ler enquanto bebia meu chá e comia alguns biscoitos. Soltei-a da perna de Luh, minha coruja de penas marrons, que piou feliz na minha direção, indo para a sua gaiola beber sua água. Olhei para o envelope, tendo certeza agora ao ver a letra de Sirius mais uma vez.

nn

Desci as escadas de madeira, não ouvindo nem ao menos um ruído nos degraus, minha mãe tinha mesmo uma obsessão por sua casa. Ao contrario do que esperava, não havia ninguém no andar de baixo, nem um olhar inquisidor de minha mãe ou uma musica animada saindo desafinada dos lábios de meu pai.

nn

Onde estavam todos? Não me lembro de ninguém ter avisado que iria sair.

nn

Encontrei a resposta por cima da mesa da cozinha, um pequeno pedaço de pergaminho com letras apressadas de meu pai escritas com tinta preta.

nn

nn

“Florzinha, sua mãe e eu saímos rapidinho. Voltaremos o mais breve possível e queremos falar com você. Não saia de casa e nos espere. P.S.: Sua mãe colocou os biscoitos em cima da mesa, esta tampado com um pano.”

nn

nn

Certamente algo estava errado, mas decidi pensar nisso apenas quando eles chegassem para me contar o que estava havendo. Coloquei a água no fogo, esperando até que estivesse boa para o chá. Realmente era horrível não poder fazer magia fora de Hogwarts, não era como se ela fosse matar alguém, só queria esquentar a água de forma mais pratica e rápida.

nn

Não tinha mais nada para fazer, então pegou a carta de Sirius e a abriu lentamente, enquanto pegava um biscoito. Eram de chocolate e estavam mesmo muito deliciosos.

nn

nn

“Querida Emily (ao contrario de você, sou educado e lhe chamo de querida, aprenda isso também).

nn

Suas palavras são tão duras, olha esse ódio nesse coração! E eu faço muito, muito mesmo o tipo que escreve cartas, mas nem todos são dignos de recebê-las. E... Quem tem um superego agora? Há, há para você também.

nn

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”

nn

Pode ficar tranquila que eu tirei um momento para refletir, sim, sobre essa frase. Bem, ela me parece um pouco autoajuda demais, apesar de ser bem impactante. Mas você que deve retirar bastante dela, minha querida, eu que sou o indomável e inconsequente aqui, já você é a controladora que nunca arrisca demais na vida.

nn

Mas ainda faço você arriscar em alguma coisa, leve isso como uma promessa de Sirius Black.

nn

Não fiquei com sono, senhorita, e não se atreva a parar de me escrever. Apesar de que agora terei que sair para a casa de uns amigos estúpidos de meus pais e passar uma enorme e chata noite em um jantar, então, acho que a nossa conversa acaba até eu poder voltar e lhe responder.

nn

Não chore.

nn

De todas as lições que eu posso lhe ensinar, você aprende logo o sarcasmo e ironia?

nn

Mas vamos com calma, não é mesmo?

nn

Com os meus adorados sentimentos,

nn

Seu amigo, Sirius Black.”


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Notas finais do capítulo

Então, ele deveria ser o dobro do tamanho dele, mas não queria atrasar mais do que eu atrasei. Por isso, irei tratar o próximo com muito carinho e amor para que fique maior. Okay?
Espero que me perdoem, hehe.
Beijos, Mô.
Ps: quem quiser me achar, to no meu tt @littlezombi3



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