Born To Die escrita por Suzanna Stark


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoinhas.
Espero que goste, é apenas um pedacinho da história.
Os capítulos serão maiores, hehe.



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Toda vez que fecho os meus olhos

É como um paraíso sombrio

Ninguém se compara a você

Eu temo que você não estará esperando do outro lado

Procurei minha agenda, não utilizada desde que a ganhei a dois natais atrás de Miranda, no bau na ponta da cama, senti a capa de couro entre os dedos e puxei de debaixo de vários casacos e livros dos anos passados. Suspirei ao olhar para ela, pegando uma pena qualquer da escrivania, e começando a datar tudo corretamente.

Começo: 16 de setembro de 1975.

 7º ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Planos: Executar todos com eficiência e pontualidade.

Eu já estava preparada, sabia aquilo desde o inicio. Estava escrito no meu DNA, podia sentir em cada uma das minhas células, vibrando em meu sangue. Isto era tão certo quanto que o céu era azul, que James casaria com Lilian, ah, minha adorável amiga Lily, que Sirius talvez conseguisse algum juízo com os anos e que Remus pesquisaria na biblioteca sobre o assunto depois de tudo acontecer bem de baixo de seu nariz. Ele ficaria furioso, tenho certeza, de não ter percebido que tudo estava bem demais, de ter aproveitado o momento e não ter ficado alerta, conheço o meu Remus, conheço mais que deveria.

Uma parte de mim não queria aceitar, não queria me obrigar a aceitar. "O que? Não! É tão injusto!" essa parte minha gritava e discutia, chegava a berrar para ser ouvida. Eu ouvia, mas não podia deixar essa parte me dominar, se não seria fraca, seria uma pobre de espirito, não, eu tenho força, tenho a fibra necessária. Tinha que ter controle agora, controle sobre tudo. Tinha que fazer tudo valer a pena, tinha que seguir com a minha parte, com o meu papel.

Eu tinha que seguir sendo a Emily que eles conhece, com a Emily que eles amam. Devia isso a eles, seria meu pagamento por faze-los passar por isso, talvez. Tenho que ser essa Emily Prince e algo mais, marcar a minha presença nesse mundo agora.

Afinal, meus avós me alertaram, assim como meus pais, meus pobres pais, mas não consegui não me envolver, foi mais forte que eu. A melhor época da vida de todos os bruxos, assim como dos trouxas também, é a da escola, mesmo que nós jovens reclamemos tanto dela. É lá que crescemos, nos modificamos, e o melhor: fazemos as mais pura das amizades.

Me lembro como se fosse ontem, ou melhor, como se fosse hoje de manha cedo, o dia em que fui para a plataforma, mesmo que tivesse sido anos atrás.

A plataforma 9 3/4 estava totalmente cheia naquela manhã, várias crianças e seus pais andavam de um lado para o outro na imensa estação de trem. O enorme e lindo Expresso de Hogwarts já estava na estação, somente a espera de que desse 9:00 horas em ponto para que pudesse começar a viagem até a estação de Hogsmead onde os alunos desceriam para seguir para mais um ano, ou no meu caso, de ir pela primeira vez a majestosa escola Hogwarts.

Minha mãe, ao contrario de mim, estava muito preocupada, mas queria que esta tivesse seus melhores anos. Deu-me mil e um conselhos, passava as mãos nervosamente pelos cabelos pretos, e me perguntava de hora em hora se eu queria desistir. Novamente eu afirmava que não, que me faria bem e ela voltava ao sistema de mãos no cabelo e sorrisos nervosos.

Naquele dia sentia meu coração bater forte em meu peito, muito pelo nervosismo. É claro que estava feliz, mas seria o início de sua vida inserido no mundo bruxo 24 horas por dia e não fazia ideia de como era. Meus conhecimentos sobre tal assunto se resumiam ao que lera nos livros escolares, o que não era muito extenso.

Mãe e pai bruxos, mas criada como uma trouxa em um bairro trouxa em uma cidade trouxa. Novamente a proteção em primeiro lugar, apesar de eu ter que embarcar para o mundo bruxo nos meus onze anos, minha mãe adiou o máximo, nem com os trouxas me socializava, estudei em casa todo o tempo. Meus únicos amigos eram Phillip e Evanna, meus primos. Eles me acompanharam até a plataforma, e os vi acenando da janela quando entrei em uma cabine vazia. Vazia é claro, por um tempo, já que minutos depois James, Sirius e Remus apareceram perguntando se poderiam entrar, e foi ali que tudo começou.

Sim, eu faria tudo corretamente. Faria de tudo para que meu legado não caísse em ruínas. Ele seria firme com uma roxa, explicado em cada detalhe.

Agora começa os meses planejados, mas vividos intensamente.

Eu estou pronta.


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Notas finais do capítulo

Então, comentem sobre o que acharam.
Espero que tenham gostado do começo.
Beijos e abraços com sapos de chocolate,
Mô.



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