Caterine Vs Katherine escrita por ZodiacAne, Indy


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

História feita por RP nos nossos Skypes e Facebooks. hahaha



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Caterine Vs. Katherine


Caterine estava treinando na floresta. De repente, um portal se abre e de lá cai uma mulher, cujo nome é Katherine.

–O quê? Mas o que está acontecendo? - diz se virando para a pessoa que acaba de sair do portal - Quem é você?

–Onde... Onde estou? - Fala colocando a mão na testa e levantando.

–Bem vinda ao reino do grande Rei Skinir I. De onde você veio? Suas roupas... São tão... Estranhas.- Disse olhando-a de cima a baixo

–Er.... Provavelmente, devo ter saído de minha dimensão! - Murmurou para si mesma. - Skinir I? E-Eu não conheço!

–Parece que não é mesmo daqui. Começando pelas roupas e depois essa bola estranha de que saiu. Estou tão confusa quanto você! - Falou fazendo careta

–Não é uma bola, é um portal, pelo jeito ultradimensional. E isso é um kimono! - Katherine riu discretamente.

–Ah sim, eu não conheço esse tipo de coisa. E o que seria um portal ultradimensional? - Caterine estava confusa com aquelas palavras difíceis - Alias, sou Caterine. E você?

–Um portal que leva as coisas de uma dimensão a outra. - Disse orgulhosa de seu conhecimento. - Katherine Regan Maeve, ou Katherine Erudon.

–É um prazer, Srta Katherine. Temos o mesmo nome! - deu um leve sorriso - Coisas de uma dimensão a outra? Dimensão seria um outro lugar não é? Então, que leva as coisas de um ao outro. Pelo menos, foi o que entendi. Perdoe-me se estiver errada! E o que devo o ar de sua graça em nosso reino? - Falou tentando ser simpática

–Pelo jeito, devo ter errado um feitiço. Eu devia estar em Ernas! - Falou quase chateada com o erro

–Ernas? Bem, com certeza não é aqui. A senhorita é uma bruxa? - Disse meio perplexa e com medo - Por favor, não me faça mal. Sairei do seu caminho se quiser!

Riu com a surpresa da garota.

–O termo certo é Sacerdotisa! E eu não sou má, mas você me parece uma ótima guerreira!

–Eu sou sim! Eu tenho uma espada muito poderosa e ela só pode ser usada por mim. - Disse sentindo-se orgulhosa - Eu lutei usando-a, pelo bem do meu reino. E derrotarei qualquer um que queria atrapalhar a paz. - Se lembrou do termo de Katherine - Sacerdotisa? De alguma igreja, eu suponho.

–Na verdade, não sou de nenhuma igreja. Tenho certa repulsa por algumas coisas religiosas por causa de uma maldição. - Falou envergonhada. - Ora ora, que coincidência, também tenho uma arma que só pode ser usada por mim!

–Ora, uma grande guerreira também. Que interessante! - Disse ameaçando desembainhar a espada - Estou curiosa para ver suas habilidades. Afinal, abrir um portal ultra-di-men-sio-nal - pausadamente lembrando as sílabas - não é uma coisa para qualquer pessoa.

–É mais fácil quando se tem mais de 500 anos! - Invocou seu livro com uma expressão serena no rosto.

–500 anos? Eu tenho um pouco mais de 20 anos. Sua sabedoria deve ser bem maior que a minha. - Deu uma risada - Mas sabedoria não significa força! - empunhou a espada - Vamos ver se com os anos as forças aumentam também!

–Talvez sim! - Abriu rapidamente o livro e o folheou-o até certa parte. - Secret Dimension! - Sua magia havia feito com que as duas se afastassem daquela dimensão, de modo que a batalha não causasse nenhum dano na dimensão da mais nova.

As duas caíram na Secret dimension e Caterine observou sua volta, muito confusa e perdida.

–Por que estamos aqui? Por que nos trouxe para cá? Aqui não tem nada! - Aumentou sua guarda e forçou mais a postura - Se quiser me matar, eu não vou deixar!

–Não vou te matar! Essa dimensão aumenta tanto as minhas habilidades quanto as suas! - Fechou o livro. - Confie em mim, será só mais uma batalha normal!

–Só por diversão? Ainda bem! - Disse soltando um suspiro - Olha, eu vou confiar em você acerca do que disse da dimensão. - Ela já estava impaciente - Agora, podemos começar o que interessa?

–Apressadinha você, não acha? - Transfigurou seu livro numa espada e com ela, diminuiu a extensão de seu kimono até que o mesmo estivesse na altura de seu joelho. - Agora sim.

–Apressada eu? Imagine! - Disse posicionando a espada e avançou para golpear Katherine - Eu só odeio ficar falando demais. Deixo que a minha lâmina seja minha boca e fale por mim!

Katherine riu convencida e falou:

–Então deixe que nossas lâminas conversem!

Avançou na direção da garota empunhando a espada com força e quando chegou perto da mesma, a ponto de que ela a acertasse, esquivou para trás dela.

Caterine pode não ter visto, mas sentiu o movimento da xará. Inclusive a respiração forte que soltou em suas costas. Virou-se imediatamente, desferindo um golpe contra a adversária. Acertou-a superficialmente.

Notou o corte que a mais nova lhe havia feito e sorriu quase satisfeita. A outra havia tentado lhe acertar novamente mas com um movimento rápido de sua espada desviou o corte, o que acabou cortando um pequeno pedaço da manga de seu kimono.

Caterine ficou com raiva de si por ter apenas acertado a manga do Kimono. Em um acesso de raiva, ela fez diversos golpes, cortantes e perfurantes, avançando em direção a inimiga na tentativa tentar de acertá-la.

Desviou com certa facilidade de cada golpe que a adversária fazia, até que chegara em um ponto que pensou em aquilo estar demorando demais. Transfigurou sua espada numa lança e saltou para trás no intuito de se afastar da menor.

Caterine surpreendeu-se pela transformação repentina da arma de Kat. Percebeu que realmente tinha uma rival forte e que se demorasse muito com aquela luta, ela começaria a ter bastantes problemas por causa da magia dela.

Empunhou a lança com as duas mãos de modo que a arma se aproximasse da arma da adversária, e com dois movimentos de sobe-desce acertou o punho da garota fazendo-a diminuir a força com que segurava a espada, e com outro movimento, atirou a espada da outra para longe e a impediu de ir buscá-la.

Caterine estava completamente vulnerável e seria morta se aquela luta fosse "para valer". Ambas ficaram se encarando, Caterine pensava entre desistir da luta ou correr o risco de pegar sua arma de volta. Só que... Ela se lembrou da outra espada que carregava! A que usara até aquele momento, era apenas uma espada de treino, bem simples. A outra, que ainda estava na bainha, era a espada cuja era provedora: A espada do poder eterno. Não pensou duas vezes, desembainhou a espada e, com velocidade aumentada pelo poder da espada, foi ao ataque. E ela se mexia como um feixe de luz.

Se afastou um pouco mais com outro salto; Enquanto estava no ar, uma estranha névoa a envolveu e logo se transformou numa roupa comum, com dois suportes, um em cada coxa. - Você boa! - Ao 'pousar' simplesmente puxou seu punhal de um dos suportes e avançou na direção da outra, defendendo os ataques com sua lâmina.

–E me parece que você também tem uma arma extra. - disse Cat por entre os golpes que errava. - Tem uma boa visão também. Não estranho já que tem mais de 500 anos.

Caterine notou que seus ataques tinham efeito nulo sobre sua xará. Queria pensar em algo para ter algum efeito. Então, decidiu imitar a técnica que apenas sentirá antes: Ir para trás da inimiga! Sem diminuir a velocidade, foi parar nas costas de Katherine e lhe deu outro corte superficial, que poderia se tornar uma bela cicatriz.

A rosada sentiu a lâmina da outra nas costas, rasgando seu casaco e sua camisa ao mesmo ao mesmo tempo que causava-lhe um belo e grande corte em si. Recuou e encarou a outra com um quase sorriso na face. - Foi um belo golpe! - Se alongou ofegante e, no tempo em que o fez, sua lâmina começou a brilhar. - Extensão. - Sua lâmina agora estava encoberta de gelo, e maior, de um tamanho aproximado ao da espada antes invocada.

–Uh... Lâmina gélida. Gostei! A luta a cada segundo fica mais interessante. Faz tempo que eu não tenho uma luta boa dessas. - Deu um sorriso - Acho que é sua vez agora, não é?

–Talvez. De qualquer modo, agora que a luta fica interessante! - Sacou seu revólver e atirou-o pra longe. No resto da batalha usaria somente sua lâmina. Logo, avançou novamente contra a outra, que se defendeu com a espada brilhante. Com um pulo raso se afastou novamente.

Ao bloquear a outra Lâmina, Caterine sentiu um vento frio correr por seu rosto, pelo poder de gelo que emanava. Soltou um enorme suspiro quando a outra se afastou. Katherine aproveitara mal a sua vez. "Apenas uma tentativa? Não pode ser.", Caterine pensou. Olhou bem no fundo dos olhos de Kat, mas ela não conseguiu ler seu olhar e nem estipular um próximo movimento.

–Extensão. – A crosta de gelo que envolvia sua lâmina ficou ainda maior, e pequenos espinhos a encobriam agora. – Sua vez agora não? – Provocou-a, truque que um amigo imortal lhe ensinara em uma de suas viagens ultra dimensionais, juntamente com os espinhos. Pensou sobre a segunda extensão, talvez tivesse exagerado, mas Caterine era uma boa guerreira, isso não devia ser motivo de preocupação para ela.

"Daqui a pouco ela vai fazer nevar aqui.", Pensou quase se batendo de frio, já que uma leve brisa fria saia da Lâmina de Katherine,"E esses espinhos? Será que eles podem... Me acertar?". Com outro movimento ao nível da luz, Caterine foi parar defronte dela e, aumentando ainda mais sua velocidade, deu uma enxurrada de cortes laterais. Alguns defendidos, outros não!

–Nh.. - Deixou um gemido abafado escapar devido aos golpes que a outra lhe acertou. Cinco no total, mas o fato de cada corte ter sido superficial lhe acalmava de certo modo. As cicatrizes ficariam, mas as feridas fechariam logo. Num movimento rápido e sem muito pensar, acertou a espada da outra com a sua, porém, a mesma se defendeu rapidamente, o que acabou por fazer a espada da outra penetrar na crosta gélida, despedaçando-a por completo. - O-O quê? I-Impossível...

Nem Caterine entendera o que aconteceu. Como a espada da rival se quebrou? Porém, lembrou que a sua era a "espada do poder eterno", ou seja, inquebrável e de poder ilimitado. Sentiu-se culpada por ter destruído a outra arma, só que era uma arma invocada e não confeccionada como a dela. Além de alguns dos pedaços terem ferido levemente seus punhos e braços. Ela foi piedosa com Katherine e falou:

–Invoque novamente uma arma. Assim acho desonesto!

Riu. - Sua espada é mesmo boa, a ponto de quebrar o gelo da minha! - Tirou os restos de gelo que ainda haviam no punhal. - Na verdade, prefiro usar só meu punhal, da última vez, quase cortei um garoto ao meio. - Sorriu sem graça.

Caterine sabia bem do que se tratava um punhal e seria meio uma vantagem para ela, vendo o lado armas daquela batalha. Entretanto, se era uma preferência de Katherine, tudo bem. A famosa filha do conselho tinha o seu punhal também, sempre para um último caso. Embainhou a espada do poder eterno e retirou o punhal de dentro de sua bota.

–Então, iremos de igual para igual. - disse passando o dedo pela lâmina do punhal de bainha azul e preta

–Se prefere assim. - Segurou com um pouco mais de força o cabo de seu punhal e se posicionou para a batalha, mas antes olhou de relance para sua perna, as feridas já haviam se fechado, porém as cicatrizes estavam lá. Por um segundo pensou no que Voschio diria, mas ignorou esse pensamento e esperou o movimento da adversária.

A menor logo notou que era sua vez, somente pelo olhar da mais velha. Trocou a posição em que segurava o punhal colocando a lâmina abaixo de seu braço. Ela queria furar um pouco, também notara a cicatrização rápida da outra. Jogou o corpo, com o braço direito mais a frente e foi tentar perfurar. Porém, com a mesma posição, Katherine defendeu e fez mais força. A s lâminas escorregaram uma pela outra e a de Caterine acabou machucando o seu próprio braço. Ela xingou um pouco e viu que fora uma péssima ideia.

A rosada segurou o braço da adversária passando a mão de leve pela ferida dela, num movimento rápido, abaixou a cabeça e lambeu um pouco do sangue que saía do braço da outra. Um brilho estranho tomou seus olhos e mais rapidamente agarrou-a levando sua boca ao pescoço da outra. Sabia que isso a deixara vulnerável, então, soltou-a e se afastou.

- Desculpe...

Cat ficou muito encabulada com o que Katherine acabara de fazer. Encarou-a completamente rubra e passou a mão por sua ferida no braço, recém-lambida. Trocou a posição em que segurava o punhal, passou a ser como uma faca, e foi ao ataque.

Não muito surpresa com a reação da outra esquivou-se dos ataques que recebia com certa dificuldade, já que a ferida que havia ganho nas costas ainda não cicatrizara por completo. Até que num movimento rápido feito pela outra, foi acertada entre os seios, mas fora uma ferida rasa, já que a rapidez do ataque não aumentou sua força.

A jovem deu um pulo para trás e observou a ponta da lâmina manchada com sangue da ferida que abrira. Rápido, em seu pensamento, contou a quantidade de cortes que acertou. Poderia estar ganhando, mas não era isso. Sabia bem que a sua rival evitava atacá-la e não passava por sua mente o motivo. "Por quê? Ela é tão boa quanto eu".

–Por que você não me ataca? Parece que evita me machucar! Só fui ferida pela espada que quebrou. - era uma pergunta crucial - Poderia me explicar? Eu... Não gosto de ver meu inimigo muito pior do que eu.

Tossiu um pouco por causa do sangue que saía de sua boca devido a ferida, cuspiu-o e respirou fundo. – Você é mortal! Eu uso muita magia e também vários tipos de armas, não quero me gabar, mas além de 500 anos me proporcionarem sabedoria, também ganhei muita força, e até mesmo um feitiço de cura mais complicado poderia te prejudicar. Eu vi como você ficou com frio por causa da magia “Extensão”, descartei meu revólver porque você só usa espadas.

–Uma mortal contra uma imortal? - disse pensando em voz alta - Eu já deveria estar morta caso não tivesse um bom coração. Apesar de eu não ser uma mortal normal, estou dando trabalho. - e riu

Mortais não-normais também dão bastante trabalho! - “Principalmente se estão lutando contra sua mãe...” Pensou lembrando de alguns amigos. – De qualquer modo, nesse round você venceu!

Caterine sorriu satisfeita, não por ter ganho a luta, mas por realmente ter se divertido com aquilo tudo. Encontrou na antes adversária uma amiga.

–Bem... Então... Podemos fazer uma outra batalha algum outro dia. Vejo que eu desgastei mesmo você. Desculpe-me. - Disse coçando a cabeça e em seguida guardando o punhal novamente na bota.

Riu. – Desgastou, mas eu já sofri surras maiores, e de um parente! – Observou os danos causados em suas roupas. – Ihh, já vi que vou levar bronca!

–Não acha melhor voltarmos? Afinal, você tem que ir a outro lugar e logo ficarão preocupados comigo.

–Sim sim. – Invocou novamente seu livro e com um sussurro, ambas voltaram à dimensão que antes estavam.

–Como é bom estar de volta, ainda mais em casa. - disse passando a mão pelo tronco de uma das árvores - E você, Katherine, já vai ir para Ernas?

–Talvez não, tenho um parente por lá e ele vai me encher de perguntas como “Onde você arranjou essas cicatrizes?” ou “Por que está andando por aí com roupas rasgadas?”. – Suspirou. – E também, se eu voltar pra casa, as perguntas serão quase as mesmas!

–Entendo! Isso deve ser chato para você... Eu queria ter parentes, mas eu perdi todos bem pequena. Digamos que, meus parentes são os meus amigos. - disse Caterine ficando um pouco tristonha.

–Na verdade, nem tanto. - Riu. - Eu só tenho um primo, e minha mãe foi morta na minha frente, ele se sente responsável por mim por causa disso!

–Olha, parece que temos alguma coisa em comum: Somos órfãs. - disse com um riso tímido - Não quer conhecer nada por aqui, Katherine?

–Só um minuto. - Transfigurou-se numa pequena loba, e em seguida voltou a forma humana com uma roupa nova. Encarou a menor e riu com a surpresa misturada com o susto dela.

–Pode me dizer quais outras transformações vai fazer? Só não se transforme em mim, por favor. - disse brincando um pouco, inclusive com seu susto - Isso é um sim então?

–Sim, é um sim! - Sacudiu o manto que tinha alguns pelos por cima. - Eu acho que não consigo me transformar em outra pessoa.

– Tudo bem! Vamos!

Caterine e Katherine saíram da floresta. A mais nova guia o caminho. Não demorou muito e logo chegaram a casa de Caterine. Will, marido de Caterine, estava cuidando do pequeno Eric, que tinha a mesma idade de quando a mãe ficou órfã. O homem cumprimentou Katherine devidamente, como o bom cavalheiro que era. Ficaram um pouco do lado de dentro conversando com Will. Em seguida, as damas mudaram o lugar da conversa para o lado de fora.

–Você tem um bom marido, e um belo filho! - Sorriu docemente. - As vezes, eu gostaria de voltar a ser mortal...

–Ora, obrigada! - disse timidamente por conta do elogio - Voltar a ser mortal? Achei que tivesse nascido imortal... Isso são coisas dos seus poderes não?

Assentiu com a cabeça – No dia em que completei meu treinamento, eu e meu mestre fomos atacados, ele teve que se sacrificar por mim... Por pouco eu não morri também...

–E... Eu sou curiosa! Não gosto de ouvir meia história.

–Sacerdotes do tempo são meio que caçadores de vampiros, sempre que um novo completa o treinamento eles saem de seus esconderijos para matá-lo! De qualquer modo, graças a isso eu sou quase meio-loba!

–Isso é um pouco complicado para mim, mas eu entendi. - E se empolgou - Deve ser ótimo ficar caçando vampiros não é? Eu gostava de quando fazia missões como Guerreira-viajante. Em uma destas missões conheci o Will e acabamos nos apaixonando. - Deu uma risada - Sendo sincera, fizemos tudo "na ordem errada".

Riu. – Por que na ordem errada? – Pensou um pouco em seu mestre. – Amor... Antes de morrer, ele disse que me amava...

–É uma história longa... Esperando o Eric, achei que ele morrera. Tive o Eric sozinha. Depois, com outra identidade, ele flertou comigo. Na grande batalha do reino, ele se revelou e depois nos casamos. - E se lembrou do último comentário da mais velha - Parece entristecida por causa do seu mestre... Você o amava também?

–Sempre o amei, desde que o vi... Ele foi tão gentil comigo, até quando eu pensei que ele fosse um velho pervertido! – Riu. – Esperei 500 anos por ele, e agora ele voltou, mas sempre que eu saio ele fica ciumento!

Caterine não conseguiu evitar a risada. - Se ele sente ciúme, não há dúvidas de que ele te ama e se preocupa com você. Mas faça sua parte, diga a ele o que sente. Não sei se já fez isso, Katherine. - Lembrou-se de situação parecida - Afinal, nem são todos que tem "todo o tempo do mundo" para nutrir um amor secretamente. Minha amiga de infância era apaixonada pelo atual rei, sempre foi. No dia da coroação dele aconselhei-a a se declarar. Agora ela é rainha.

–E-Eu já lhe falei, eu simplesmente não entendo pra que tanto ciúmes... – Suspirou. – Ronan e eu somos só primos e eu não tenho mais nada com ninguém de Ernas além de amizade...

–Só uma explicação: Ele é mesmo ciumento! - disse rindo

"Ou não acredita que passei 500 anos esperando por ele" Pensou. - É...

E Caterine olhou para o Sol e viu que ele já estava querendo dar o seu adeus. As horas haviam passado depressa enquanto conhecia a nova amiga e xará.

–Ora, veja só, o Sol já vai se pôr. Eu tenho um compromisso no castelo com a minha amiga esta noite. E sem dúvidas, Katherine, também deves ter outras coisas a fazer.

–Realmente. Foi um prazer conhecê-la, milady! - Reverenciou-a rindo. - Até a próxima batalha!

–Igualmente, senhorita. Levar-la-ei de volta a floresta, a fim de abrir outro portal ultradimensional e também não causar tanto alvoroço. - disse rindo ao final

E brevemente elas retornaram a floresta, num ponto menos distante ao que estavam antes, que era um lugar bem melhor e mais seguro para Katherine sair daquela dimensão.

Rapidamente abriu um grande e brilhante portal e mergulhou nele sorrindo enquanto sussurrava algo. - Adeus, maninha...

–Adeus! Espero vê-la mais vezes. Podemos até treinar um pouco. - respondeu sorrindo

–Você verá... - Mergulhou por completo no portal saindo dele já em sua própria dimensão.


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Notas finais do capítulo

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