Bad Karma escrita por IsaaVianna LB, Cristina V


Capítulo 7
05. Mas Uma Vaca Magra E Esbelta, OK?


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey *-* Então gente, eu geralmente demoraria um pouco mais pra postar esse capítulo, mas como eu RECEBEMOS OUTRA liiiiiiiiinda RECOMENDAÇÃO da diva LittleMoreSex>>>>>> Tcha-DAAAAN: Vou parar de enrolar essa coisa! kkkkkkkkkkkkk Se eu já tava de saco cheio, imagina vocês?! Céus... Enjoy!



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Annabeth não sabia o que sentir. Ela queria esfregar a cara dele no asfalto, mas ao mesmo tempo queria que ele se desculpasse, e queria aceitar suas desculpas. O coração começou a bater mais rápido quando ela saiu da casa de Luke. Percy, já ficando impaciente, continuava a jogar pedras em uma das janelas. Annie suspirou fundo, não ia deixar ser fácil.

−Está tentando acordar meus pais?!- ela perguntou atrás dele, pegando-o de surpresa. –É o quarto deles.

Ela começou a andar na direção da entrada da casa, talvez para dramatizar, mas com esperança que ele a seguisse. E foi o que ele fez.

−Espera Annie! Olha, -Ele se colocou na frente dela- eu preciso me desculpar, ok? –Annie o encarou pela primeira vez, e quase perdeu o fôlego. Ele estava lindo, como sempre, mas tinha algo nos seus olhos que ela não conseguia definir. Repreendeu-se e disse friamente:

−Sinceramente, vai ter que comprá-las a granel se for usar suas desculpas com tanta frequência.

Ali estava a Annabeth de sempre. Irônica e orgulhosa. Percy sabia que aquilo era uma arma... O que ele não sabia era como se defender.

−Olha... Você. –Tomou fôlego. Tinha que ser homem pelo menos uma vez na vida e lutar realmente pelo que queria. E pra começar, teria que assumir sua culpa. –Eu não sei como fazer isso, ok? Não sou como você.

Ele era inacreditável, pensava Annabeth. Agora estava procurando um jeito de virar o jogo pra ela.

−O que você quer dizer com isso? –Ela colocou a mão na cintura. –Que a culpa é minha, é isso?

−Annie, só escuta... Por favor. –Ela tinha o dom de distorcer tudo o que ele falava. –Eu faço um monte de bobagens, ok? E –Respirou fundo, se perguntando o que diabos ele estava falando- quando eu estou com você, eu não quero mais ser esse idiota.

−Meu filho, idiota você é de nascença... Mudar isso vai levar tempo. –Ela o encarou novamente, ele corou de raiva, mas não podia estragar as coisas de novo. –O que você quer ser, Perseu?

−Eu quero ser alguém bom o bastante pra ser visto com você! – Ele aproveitou o choque dela para dizer tudo o que estava entalado. - O meu segredo Annie, é que eu me apaixonei pela minha monitora. E eu só penso nela, o dia todo, o tempo inteiro. Eu conto os minutos para ter aulas com ela, só pra ter a desculpa de vê-la mexer no cabelo e medir as palavras e o tom de voz pra não me xingar quando eu faço algo errado... –Ele riu- E prometo pra mim mesmo que vou dar mais atenção ao conteúdo ministrado do que como ela fica bonita usando azul, ou como o sorriso dela me faz sentir borboletas no estômago... Annabeth, eu sou um idiota, mas quero ser o seu idiota. – Despejou tudo na lata.

Ela piscou algumas vezes. Agora ele estava tentando iludir ela? Ah, mas se ele pensa que é só falar umas mentiras bonitas que ela ia correr para os seus braços, estava muito enganado. Ela revidou:

−DEVIA TER PENSADO NISSO ONTEM A NOITE! –Ela se descontrolou e começou a bater contra o seu peito –forte, pensou- e sentiu mais raiva ainda de si mesmo. –Eu sempre te dou outra chance, mas você acaba estragando tudo! E isso acabou se tornando uma coisa boa, porque agora eu já estou vacinada contra esses seus poderes demoníacos que você faz com olhos e não há nada, NADA, que você possa fazer que vá me surpreender.

Ele tomara as palavras como desafio. A puxou para um beijo caloroso.

Assim, sem mais nem menos. Ela falara um monte, mas tudo o que Percy conseguiu acompanhar foram os movimentos dos lábios dela. Ela não afastou como se tivesse levado um choque, como ele pensou que faria. Ele interrompeu o beijo, com medo de levar um tapa, mas mesmo assim o fez.

Encarou-o perplexa.

−Exceto isso. –Ela abaixou a cabeça, a voz falha e a respiração ofegante- Você não devia ter feito isso, Percy.

−Não... Mas eu queria. –Ele disse.

−É.

...

E dessa vez, ela o beijou. Esse foi mais urgente, um verdadeiro beijo de reconciliação. Ela sentiu seu cérebro derreter enquanto, com uma mão puxava devagar os seus cabelos negros e, com a outra, acariciava a nuca. Percy pareceu encontrar o seu lugar ali, beijando Annabeth Chase enquanto apertava de leve sua cintura. Poderia ficar ali para sempre.

Da janela de seu quarto, Luke assistia aquela cena com náuseas. Revirou os olhos e foi tomar banho para ir ao treino afinal, alguém precisava ser o melhor. Não se importou em deixar um bilhete a sua mãe, apenas tomou uma bebida quente e vestiu o habitual moletom cinza com shorts e tênis. Estava entediado, desde que entrara no time de basquete eram só treinos, garotas, brigas, intrigas... Ele bem que queria voltar a ser o Luke de antes, com poucos amigos, uma mãe super protetora e uma melhor amiga com quem compartilhava o mesmo gosto por boa leitura. Infelizmente, perdera aquela essência. Aquele garoto não existia mais... Tampouco sua melhor amiga, que não perdera o gosto pela leitura, mas agora estava totalmente como as outras garotas... Perdendo as estribeiras por aquele Jackson infame. No começo ela não gostava de Luke estar no time e dizia que ele acabaria como os outros: “popular e descerebrado”. O irônico é que agora ela estava com a carroça arreada pelo rei dos “populares descerebrados”.

Pegou seus fones de ouvido e o telefone celular. Encarou seu reflexo cansado no espelho, hoje ele não deixaria que a nostalgia o pegasse. Iria ao treino e aguentaria olhar para a cara de Percy sem querer socá-lo por magoar sua amiga, passaria no café para pegar algum dinheiro, faria o dever de casa, cortaria a grama e depois iria a uma festa qualquer para encher a cara e aproveitar o lado bom da sua nova vida. Trancou a casa e saiu rumo ao treino ao som de Good Girls Gone Bad.

Silena ainda esperava Percy dar notícias. Não poderia passar para o próximo caso se não tivesse resolvido o primeiro... Mas não podia perder tempo, o grande dia estava se aproximando, teria pelo menos que adiantar as coisas. Forçou a memória para escolher sua nova vítima...



Não poderia ter sido há muito tempo, pois corria o risco dos casais nem se gostarem mais. Era estranho pensar em tudo de ruim já havia feito, mesmo sem arrependimentos, ela reconhecia que era uma grande vaca. Mas uma vaca magra e esbelta, por favor.

Finalmente, levantou-se da cama e discou o número de Clarisse, que chegaria da casa do pai dali a dois dias. A amiga adorava jogar na cara dela todas as vezes que tinha agido mal... Talvez a conversa ajudasse a escolher o próximo casal.

Alô- Disse a voz sonolenta do outro lado da linha.

−Hey Claire! –Respondeu Silena. Mas não teve uma voz como resposta. O que ouviu foi o som de ‘ocupado’. Ela havia desligado na sua cara.

Quase irritada, ela discou novamente o número. Não era de se estranhar a reação de Clarisse afinal, ela era sempre delicada como um coice de mula, mas ela precisava da ajuda da castanha. E era isso que teria. Ela atendeu no terceiro toque.

O que é, infame?

−Não te ensinaram que é feio desligar na cara dos outros? –Repreendeu Silena.

Não te ensinaram que é feio incomodar os outros? –Retrucou Clarisse, agora mais desperta. –Por que ousa incomodar meu sono sagrado?

−Eu tenho algumas coisas pra te contar...

Pelo amor de Deus, sem suspense. Fala logo.

−Então, eu fui até um cartomante-mago-monge-charlatão sei lá, e ele disse que o motivo de todo o meu azar é...

Seu egoísmo?

−NÃO!

Sua prepotência?

−Não.

Arrogância?

−Você não está ajudando. Não importa, ele disse que é carma.

Sério? –gargalhou. –Que grande babaquice!

−Pois é! Ele teve a audácia de me dizer que eu “estou colhendo o que plantei”. –Silena revirou os olhos, se jogando novamente na cama. –Dá pra acreditar?!

Nossa, ele disse isso?! –Ela estava sendo irônica, Silena percebeu. –Não consigo imaginar o por quê...

−Tá, você definitivamente não está me ajudando.

−É o mínimo que eu podia fazer, você me acordou.

−Carma é uma vadia...

−Assim como você.

−Calada!

Tá, podemos conversar melhor mais tarde. Meu pai teve que viajar, vou voltar mais cedo pra casa.

−Quando? –Silena conteve a alegria no voz.

Hoje mesmo já vou ter que aguentar a sua cara.

Clarisse não via no sentido literal, mas tinha certeza que Silena revirava os olhos naquele exato momento.

−Okay, venha direto pra cá. Tenho que te por a par dos meus planos de Reversão de Carma.

Você está me assustando... Mais do que quando canta aquelas músicas ridículas e-

−NÃO INSULTE O N’SYNC!

Clarisse gargalhou.

Calma! Eu só estava brincando... Vou até levar uns brindes dos Backstreet Boys e One Direction pra você... Aí, quem sabe

Dessa vez foi Silena que desligou o telefone, deixando uma Clarisse quase chorando de rir. Ela sabia o quanto as comparações irritavam Silena, mas não se importava. Queria ver o mal... Mesmo que fosse o seu próprio.

Levantou-se da cama e deu uma olhada nas paredes vermelhas e bem decoradas. Olhou o esqueleto que servia de cabide para casacos, e escolheu um dos que estavam lá. Abriu o armário e tirou de lá tudo o que havia trago e mais algumas coisas que da última vez que deixara fizeram falta. Tipo aqueles brincos horríveis que ganhara de presente de Silena.

***



−Você vem sempre aqui? –Perguntou o loiro de olhos azuis.

−Nossa! Que cantada ridícula, pelo amor de Zeus...

−Calma aí bravinha... Só estou tentando ser receptivo. –Ele sentou-se ao lado dela. Ele nunca vira antes aquela garota, mas aqueles olhos eletricamente azuis lhe pareciam estranhamente familiares. Ele já estava de saída para o treino quando ela entrou no café, mas não pensou duas vezes em cantá-la quando a viu entrar no May’s Café. –Você é nova aqui, não?! E eu sei que parece estranho, mas eu acho que nos conhecemos.

Thalia Grace não acreditava nas palavras que acabara de ouvir.

−Você tá brincando com a minha cara, não é? –Ele franziu o cenho e ela percebeu que ele não estava sendo cínico. Realmente não se lembrava dela.

−Não... Quero dizer, sabe quando você olha pra alguém atrás de uma máscara e tudo o que você vê são os olhos? E então você reconhece que é um dos seus amigos, mas você não sabe qual.

−Não. –Thalia respondeu secamente. Francamente, ele estava tentando ser legal? Devia ter se tornado um Don Juan de quinta, mas aquilo não ia colar. Thalia conhecia bem aquela figura irritante.

−Sou Luke Castellan. –Estendeu a mão, esperando que ela respondesse, mas ela simplesmente o lançou um olhar furioso.

−Eu sei muito bem quem você é.

Ele sorriu prepotentemente. Não queria se gabar, mas qualquer garota daquela cidade conhecia a ele. Mas nenhuma garota ousava lhe tratar com indiferença. Quem ela pensava que era? Agora, mais do que nunca, queria saber quem era aquela punk.

−Eu acho que você está se equivocando... –Com o sorriso que ele deu, a maioria das garotas do Olympus já teria desmaiado, mas ela permaneceu inerte. –Eu me lembraria de você.

−Me deixa em paz, Castellan. Some daqui, anda...

Luke franziu o cenho. Como ele podia ter demorado tanto tempo para reconhecer aquela garota irritante. Ah claro, talvez pela falta do suéter verde, o aparelho horroroso e os óculos grandes demais para o seu rosto.

−Espera... Thalia? Thalia Grace? A irmã irritante do Jason?

−Claro que não. –Ela respondeu revirando os olhos.

−Então quem é você?

−O Abominável Homem das Neves.

−Sério?

−NÃO! –Ela pegou seu café e algumas notas para pagá-lo. –Francamente, você continua burro igual uma porta.

Ele ignorou o comentário.

−Quando vocês voltaram? –Os Grace haviam se mudado da cidade algum tempo antes... Três anos, se Luke não estava enganado. Jason era um de seus melhores amigos e a irmã mais velha irritante dele estava sempre atrapalhando seus planos e se metendo onde não era chamada.

−Hoje, mas já estou me arrependendo de ter escutado minha mãe... Não que isso lhe diga respeito. –Disse a morena rispidamente.

Ela saiu do café, segurando firme o copo, quase o quebrando. Aquele Castellan irritante...

Ele, por outro lado, se divertiu com a situação. Faria uma visita a Jason mais tarde afinal, continuavam amigos, certo? Sorriu com a perspectiva. Seria um ano muito interessante, não pôde deixar de pensar... Só esperava que não lhe trouxesse antigos sentimentos.

Bom, pelo menos pra ele, já que Thalia não podia dizer o mesmo.


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Notas finais do capítulo

E então? Eu tô merecendo algum review? AAAHH GENTE VAMOS LÁ! COMENTEM, por favor! O dedinho de vocês não vai se desintegrar se fizerem esse agrado! Se não gostaram, comente! Se gostaram, comente! Eu respondo tudinho *-* e ainda dou spoiler! aushuashuashuas Preciso saber o que estão achando ! Beeeijos sabor... Sabor... Luke! Isso! Beeijos ;** sabor Luke Castellan! IsaaPS. Posto logo! E esse caso só demorou tanto assim pq todo grupo de amigos, precisa de um casal né?! aushuashua Os próximos serão simultâneos!