Bad Karma escrita por IsaaVianna LB, Cristina V


Capítulo 34
31. Hienas Imprevisíveis


Notas iniciais do capítulo

Genteeee,
Desculpa pela demora, teve o feriado, depois os trabalhos, aí as provas. ARGH.
Como se não bastasse, meu computador resolveu comer todos os arquivos e eu tive que recomeçar o capítulo :(
Enfim, último capítulo no Aterro. Espero que gostem, o outro eu vou postar dentro de 4 dias!
Katie na bad.



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POV Katie Gardner

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— Nossa, você tá bem acabadinho hoje, hein Trevor? – Eu disse me tirando os meus chinelos e me sentando ao lado do Stoll no píer. – Noite ocupada?

Travis permaneceu calado enquanto encarava o horizonte como se fosse a coisa mais incrível do mundo (o que com toda certeza não era, já que eu estava presente e só tinha água e várias árvores na direção onde ele estava olhando).

— Você tem uma razão legítima para me procurar ou só veio pra me chatear?

— Oh então eu te chateio? – Perguntei enquanto colocava meus pés dentro da água.

— Você não imagina o quanto. Está me chateando mais do que todas aquelas mensagens de garotas stalkers que atacam meu inbox a cada cinco minutos... Quer dizer, eu sei que eu sou delicioso e tudo mais, mas eu esperava bem mais de você, Kit-Kat.

Bem, isso foi muito mais a cara do Stoll. Aqui temos um progresso!

— Pra falar a verdade, eu vim aqui pra me desculpar. – Eu finalmente falei, mordendo a língua para não insultá-lo novamente.

— Por que você se desculparia, Kit-Kat? – Travis perguntou, inclinando a cabeça para trás e enfiando um punhado de M&M’s na boca em seguida.

Eu nem vi o inútil abrindo o pacote!

Okay, Katie, é sua oferta de paz. Nada de arrancar da mão dele e correr para as colinas para não compartilhar.

— Parece que eu machuquei os seus sentimentos ontem... – Eu disse, dando de ombros.

— Ah, mas eu não tenho sentimentos, lembra Kit-Kat? Eu sou basicamente um pênis em duas pernas, procurando por sua próxima vítima.

Eu franzi o cenho. Do que diabos esse garoto estava falando? Eu senti um shade, mas preferi não comentar.

— Argh, por favor, para de falar do seu pênis, eu estou tentando ser legal com você, garoto!

— Por que? Falar dele está te dando ideias? – Eu não via o rosto dele, mas podia ouvir o sorriso presunçoso no seu tom de voz. – Admita que você me imagina pelado o tempo todo!

— Idiota! – Eu disse, socando o ombro dele, o que o fez rir.

Hiena idiota.

— De qualquer forma, obrigada pelo pedido de desculpas... – Ele disse, se virando para me encarar.

— Oh, acredite, você não ouvir muitos da minha parte. – Eu disse, sorrindo um pouco.

— Me sinto muito privilegiado. – Ele disse acenando, porém com sorriso presunçoso de sempre estampado no rosto.

— Bom mesmo.

— E isso é por me chamar de idiota. – Ele disse e, antes que eu pudesse raciocinar, ele agarrou a minha cintura e entrou na água me levando junto.

Algumas coisas me passaram pela cabeça quando meu corpo completamente vestido atingiu a água:

Um: Bem, eu estava completamente vestida.

Dois: MEUS M&M’s!

Três: A água estava tão fria que por um instante pareceu que eu estava nadando nas águas da Antárdida com as minhas amigas focas.

Quatro: Se eu tivesse habilidades ninja, isso nunca teria acontecido.

Cinco: Travis Stoll era um homem morto.

Sim, isso mesmo. Eu me dei o trabalho de vir até aqui, engolir todo o meu orgulho para me desculpar e ser gentil e ele simplesmente me joga na água? Me joga na água com os meus M&M’s e tudo mais?

Ele está morto. M.O.R.T.O.

Travis ainda estava me segurando pela cintura enquanto afundávamos cada vez mais na água e tudo o que eu conseguia pensar era que quando subíssemos para respirar eu mataria ele. Eu afogaria o bastardo fedorento.

Meus shorts e camisa estavam me atrasando, mas ainda assim consegui me desvencilhar do Stoll e subir para respirar. Alguns segundos depois, Travis emergiu na superfície, e adivinha só? Ele estava rindo. RINDO.

Estúpido.

Sem hesitar, eu parti para cima dele para afogá-lo, levando os dois para o fundo novamente. Eu tentei me mover mais rápido, puxando os ombros dele para mais baixo, mas os shorts realmente estavam fazendo tudo muito difícil pra mim.

Shorts estúpidos.

Como os garotos conseguem nadar com isso?

Eu comecei a puxar ele mais fundo, mas ele agarrou a minha cintura novamente e rapidamente agora ele que me puxava para baixo. Eu comecei a chutar, empurrar, me sacudir, socar, e logo consegui me libertar e voltar para a superfície, ofegando e desesperada por ar. Eu mal tive tempo para um tomar um fôlego antes de ser puxada para baixo novamente – o idiota me puxou pelo tornozelo dessa vez.

É, provavelmente eu não vou ganhar essa batalha.

Mas a guerra me aguarda.

Ah se aguarda.

Eu odeio admitir isso, mas eu sou uma garota e esse garoto meio que é um dos melhores atletas da escola, além de ser mil vezes mais forte do que eu, por ser gordo. Ok, mentira, mas eu não tinha lá muita chance sem o elemento surpresa a meu favor.

Arrrrgh!

Eu chutei ele no peito e nadei rapidamente de volta até a superfície e depois em direção ao píer, mas antes que eu conseguisse subir completamente, Travis me puxou novamente, me fazendo cair de costas na água enquanto o ouvia rindo.

Eu empurrei ele para longe de mim furiosamente.

— Você tem ideia de quanto problema você arrumou agora? - Perguntei enquanto tentava, inutilmente, secar os meus olhos. – Porque você arrumou tanto problema que até seus filhos e os filhos dos seus filhos vão pagar por isso.

Travis não pôde responder, porque ele estava rindo demais.

— Você é tãaaaao chato! – Eu gritei, afundando a cabeça dele na água e nadando o mais rápido que eu consegui para o píer, finalmente conseguindo sair da água.

Eu me levantei e minha raiva só aumentava enquanto minhas roupas pingavam.

— Olha isso! Agora eu estou toda molhada por causa de você! – Eu gritei, enquanto tirava o excesso de água do meu cabelo.

Roupas molhadas são tão desconfortáveis!

— Você definitivamente não é a primeira garota a me dizer isso... – Travis disse, subindo no píer, ainda sorrindo.

— Meus deuses do Olimpo, será que você não consegue não transformar tudo em alguma coisa sexual? Só uma vez?! – Eu gritei novamente, o empurrando levemente.

— Claro que sim! – Ele respondeu, tirando a camisa. – Mas qual seria a graça?

Ok, eu não vou olhar.

Não vou olhar.

Não vou- Que se dane, tem um tanquinho ótimo exposto bem na minha frente para ser apreciado, eu não vou perder a oportunidade.

Nossa.

Ok, voltemos. Foco, Katie, você odeia ele.

Eu fechei a cara e me virei, andando para longe dele.

O que esse garoto tem que me irrita tanto?! Argh, eu simplesmente não entendo!

— Ah Katie, vamos lá! – Ele disse, indo atrás de mim, ainda rindo. – Para de ser tão estressadinha!

Eu ignorei ele e continuei andando, propositalmente fazendo o galho de que eu desviara se esticasse e batesse na cara dele.

Hahaha.

— AI! Isso foi muito cruel, Kit-Kat! – Ele gritou.

— Bem, você mereceu! – Eu me virei para encará-lo, ele estava com uma mão sobre uma bochecha. – Como se não bastasse tudo o que você já me fez, você me jogou no lago e afogou os meus M&M’s!

— Se é por isso, eu posso te dar outros! – Ele disse, voltando a rir.

Eu revirei os olhos e terminei o que restava da trilha, sem olhar para Travis novamente.

— Ai meus deuses, Katie! O que diabos aconteceu com você? – Will me perguntou, rindo ao ver meu estado deplorável.

— Aquele idiota foi o que aconteceu! – Eu disse ainda com raiva, apontando em direção ao Stoll.

Travis ainda estava rindo, sua camisa molhada pousada sobre um de seus ombros enquanto ele tentava miseravelmente tirar o cabelo do rosto.

Por um mínimo mínimo momento meu cérebro ativou o modo WOW, mas eu mentalmente chutei a minha bunda em seguida.

— Eu desarmei a nossa barraca, suas coisas já estão no carro, mas eu deixei algumas roupas na bolsa de mão. Vista um biquíni agora e vamos aproveitar o dia! – Will disse com aquele sorriso que eu tanto amo. De certa forma, aquilo me acalmou um pouco.

Isso até o imbecil do Stoll passar atrás de mim e bagunçar- ainda mais- o meu ninho de rato capilar.

— ARGH! SEU IMBECIL! – Eu gritei, mas ele já tinha se afastado.

— Calma, Katie! – Will disse se segurando para não rir. – Respira...

— Você tem ideia do quanto eu estou com raiva agora, Will?! – Perguntei retoricamente. – Você imagina o quanto eu quero socar a cara daquele idiota? Sério, eu não tenho ideia de como eu vou me vingar dele, mas acredite, quando eu descobrir, ele vai desejar nunca ter nascido!

— Sabe, você devia se acalmar um pouco. Ele te jogou na água, e daí? Não é o fim do mundo, Katie.

Eu semicerrei os olhos.

— Okay, agora você está me irritando também. – Eu disse e caminhei em direção ao carro para me trocar.

Eu respirei fundo, controlando a vontade de chorar. Eu entrei no carro, tomando o cuidado de checar se todas as janelas estavam fechadas antes de começar a me despir. Os bancos do carro do Will eram de material sintético, então eu não precisava me importar com encharcá-los.

Minutos depois, saí do carro vestindo apenas meu biquíni e uma blusa do Will. Preferi assim, já que na minha mala de mão Will só havia deixado shorts, roupa íntima e uma blusa. Eu usaria elas para voltar pra casa mais tarde. Eu carregava minhas roupas molhadas em minha mão enquanto caminhava para lugar nenhum ao certo. Avistei Will e Reyna conversando de costas para mim, e automaticamente já tinha um destino.

— ...não sei Reyna, acho que deveríamos interferir. – Will disse baixo, ainda alheio ao fato de eu estar me aproximando. – Você não viu como ela ficou por causa de uma brincadeirinha inofensiva, ela está ficando descontrolada!

Eu parei imediatamente.

Suspirei. Então eles estavam falando de mim?

— Will, eu acho que a decisão cabe a ela. – Reyna explicou pacientemente. – Eu sei que você está preocupado, eu também estou, mas a Katie é grandinha, ela consegue fazer as próprias escolhas, não acha? Se ela tiver mesmo parado com os medicamentos, não cabe a nós interferir.

— Argh Reyna, eu só... – Will bagunçou os cabelos, em um ato de completa frustração. – Eu tenho medo. Você viu como ela ficou quando estava com o Ethan, e também depois que ele a deixou. Eu só queria que ela conversasse conosco cobre isso ao invés de tentar lidar com tudo sozinha.

Com a minha visão borrada, eu suspirei fundo e me virei para caminhar na direção oposta. Seria melhor que eles não me vissem, ou eu seria confrontada. Argh, Stoll idiota! A culpa era claramente dele. Se ele não tivesse me irritado tanto, eu estaria bem!

Ainda com as roupas molhadas em mãos, eu comecei a caminhar em direção à mesa de piquenique.

— Nossa, você parece zangada. – Calipso disse quando me sentei ao seu lado.

— Isso é porque eu estou zangada. – Eu disse pegando uma maçã. O que foi? Já fazia quase uma hora que eu não comia!

— Isso significa que eu não vou ter a oportunidade de experimentar os famosos marshmallows com cookies da Katie? – Octavian perguntou fazendo biquinho. Rachel riu ao seu lado, balançando a cabeça.

Minha expressão se suavizou um pouco.

— Não se preocupe, você vai comer um... – Enquanto respondia, vi Travis andando em direção à árvore onde as roupas de todo mundo estavam penduradas para secar. Ele ainda estava rindo. – MAS UMA PESSOA DEVIA SE PREOCUPAR COM O CUSPE QUE EU VOU COLOCAR DE BRINDE NO DELA! – Gritei a última parte para que ele me ouvisse.

Ele só riu mais.

E eu só fechei mais ainda a cara.

Eu terminei de comer minha maçã sem prestar muita atenção no que estavam conversando ao meu redor. Em seguida, prossegui para pendurar minhas roupas nos galhos também.

E foi aí que eu tive uma epifania, quando vi os shorts de banho do Travis pendurados.

Eu ri maliciosamente enquanto caminhava em direção aos bosques.

Eu andei por alguns minutos antes de encontrar o que eu estava procurando: Carrapicho. Aquelas plantas redondinhas na ponta com pequenos espinhos que são como velcro. Bem, ela meio que inspirou o cara que inventou o velcro, e vocês sabem, ela gruda nas roupas quando passamos por ela e espetam os dedos quando tentamos tirar.

Eu tirei um “galho”, me machucando um pouco no processo e depois, ainda rindo sozinha caminhei de volta para a árvore onde as roupas estavam e coloquei todas as plantinhas nos shorts do Travis.

Eu que ia ser a pessoa rindo da desgraça dele assim que ele os vestisse novamente, porque eu sabia como as coisas funcionavam; Todos nós acabaríamos no lago mais tarde para o mergulho de despedida.

E eu teria minha vingança. Minha doce vingança, que tarda, mas não falha.

Caminhei em direção ao círculo onde Jason tentava – e falhava- miseravelmente acender a fogueira. Will e Reyna já estavam sentados no círculo, junto com os outros. Só notei a ausência de Leo e Calipso, o que só podia significar uma coisa: Hmmmm.

— Não se preocupem, pessoas, eu vou trazer o fogo! – Jason disse esfregando os gravetos freneticamente.

— Se você puder fazer isso nesse século, será ótimo. – Replicou Reyna.

— Nós deveríamos jogar cerveja aí... – Disse Percy, bebendo de sua garrafa.

— Nossa, que ideia maravilhosa, Percy! Por que você não faz isso e atesta o quanto isso não vai funcionar considerando o quanto essa cerveja vagabunda tem pouco álcool? – Leo disse, finalmente se juntando a nós. Nem sombra de Calipso, o que era ainda mais suspeito.

Teria Leo matado ela e enterrado o corpo na mata?

— Você parece menos furiosa agora, Katie... – Will comentou. Eu resolvi fingir que não sabia da conversa que ele teve com Reyna, e agir com naturalidade.

— Isso é porque eu percebi que eu estava me zangando muito rápido e sem um motivo aceitável... – Eu disse aumentando o meu sorriso diabólico.

— O que você fez com ele? – Will perguntou sorrindo um pouco enquanto bebia de sua cerveja.

— Nada que vai machucá-lo... Ainda. – Eu disse, agarrando a cerveja da mão dele e bebendo um gole em seguida. Will revirou os olhos, tomando a cerveja da minha mão.

— GENTE, EU CONSEGUI! – Jason disse visivelmente emocionado. – ESTÁ COMEÇANDO!

— Você parece uma garotinha, Jason... – Nico disse, rindo um pouco.

— Vou pegar uma bebida pra você, assim você para de babar na minha. - Will disse, se levantando. Virei para falar com Reyna, mas ela estava rindo de uma dança ridícula que Leo fazia em volta de Nico. 

Olhei em volta, aproveitando por estar ali, com todos essas pessoas idiotas que eu chamava de “amigos”. Mesmo que eu não fosse tão próxima de todas, e eles sendo completos estúpidos, eles sempre conseguiam me fazer rir, sorrir, e esquecer todo o resto, me fazer aproveitar o presente. Nem todos tinham isso...

Eu levantei meus joelhos e apoiei meu queixo sobre eles, olhando o horizonte e toda a sua mistura de cores atrás das árvores, se misturando em um cenário que só o céu poderia transmitir. E assim, eu me sentia feliz de novo, sem me importar com o quanto a minha vida estava bagunçada no momento.

— E então, vocês estão aproveitando a viagem? – Chris disse, abraçando Clarisse, que encostou a cabeça no ombro dele.

Sim, isso é um recado da vida para mim: Hoje não querida, hoje não.

Alguém se senta ao meu lado, e só pela energia satânica eminente, eu sabia de quem se tratava.

— E então, ainda zangada comigo, Kit-Kat? – Travis perguntou.

— Claro que não! – Eu disse com um sorriso angelical.

— Por que eu sinto que deveria ficar com medo disso? – Ele disse, me encarando. Eu não estava olhando para ele, mas senti o seu olhar por algum motivo.

— Não sei. Será que devia? – Agora eu sorria presunçosamente, coisa que aprendera com ele.

— Bem, eu acho que mereço o que quer que seja, certo? Afinal, eu matei seus M&M’s...

— Verdade, eles são bem caros.

— Hey! – Ele protestou. – Você nem pagou por eles.

Eu semicerrei os olhos.

— Como você sabe disso, Stoll?

— E-eu... – Ele hesitou. -Bem, se tivesse comprado, não dividiria comigo.

Fazia sentido...

Eu dei de ombros, e voltei a encarar Chris, que torcia junto com os outros para Nico, que agora virava uma garrafa de Vodka.

— É sério, Katie? Tem como você ser um pouquinho mais óbvia? – Ele disse baixo, para que só eu ouvisse. Isso não faria lá muita diferença, porque ninguém estava prestando atenção em nós.

— Do que você está falando? – Retruquei imediatamente, sentindo a necessidade de abaixar o meu tom de voz também, já que reparei que Silena nos encarava atentamente ao lado de Rachel, me olhando desafiadoramente.

Garota estranha, essa. Pensando bem nas minhas ações de mais cedo, talvez eu devesse pedir desculpas a ela por ter sido uma vaca.

Pff.

Sem chances.

— Você gosta do Chris. – Ele deu de ombros, chamando a minha atenção novamente. – Há muito, muito tempo. Eu só perguntei durante o jogo para confirmar as minhas suspeitas...

Eu revirei os olhos novamente.

— Você perguntou aquilo para me constranger, isso sim. – Eu abaixei as pernas e cruzei as pernas. – E aquilo foi baixo, Stoll, muito baixo.

— Eu precisava ter certeza antes de te oferecer um acordo... – Ele disse com um sorriso genuíno, o que até me assustou um pouco.

— Acordo? – Eu franzi o cenho. – Eu nunca faria uma acordo com você, Trevor.

— Meu nome é Travis. – Ele respondeu entredentes. – E eu acho que esse acordo vai te interessar bastante.

Dizem por aí que a curiosidade matou o gato. Espero que ela não mate Katies, porque eu estou prestes a descobrir do que se trata esse acordo.

— O que seria? – Perguntei, o encarando intensamente. Ele se inclinou e, quando estava muito perto do meu ouvido, disse:

— Vamos separar Chris e Clarisse. Juntos.

Eu arregalei os olhos, sem saber onde ele queria chegar. Quero dizer, até entendi o que ele quis dizer, mas tudo parecia muito estranho para mim. Não era isso que eu queria, eu queria a felicidade de Chris, mas o que Travis ganharia com isso? 

— Por que você faria isso com o seu próprio irmão, Stoll? - Perguntei. Não, eu não estava considerando aquela história ainda, mas a minha curiosidade era maior do que o ego do Justin Bieber.

— Eu gosto da Clarisse. E então, vai me ajudar?

 


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Notas finais do capítulo

E aí, gente? Gostaram? Bem, o próximo capítulo eu ainda não sei quem vai narrar, mas provavelmente é a Silena. Quem vocês querem que apareça no próximo capítulo?
O que vocês acham da proposta do Travis? E do que será que Reyna e Will estavam falando?
Beeijos ;* Por favor, por favooooooor, comentem, galerê!