Bad Karma escrita por IsaaVianna LB, Cristina V


Capítulo 33
30. Conselhos Das Forças do Uleoverso


Notas iniciais do capítulo

Heeey people!
Então, esta postagem é do futuro u.u
Pessoal, muito obrigada pelos comentários, vocês estão me incentivando muito :')
Então esse capítulo é outro fill in, espero que gostem!
Boa leitura ;**

CONNOR STOLL NO GIF (Sim, eu estou usando o mesmo modelo, porém quero deixar claro que os Stoll NÃO são gêmeos, ok? Gerou uma certa confusão no último capítulo. Isso é citado no Mar De Monstros pg. 64, cap 5)
“Agora o chalé de Hermes era liderado por Travis e Connor Stoll. Eles não eram gêmeos, mas eram tão parecidos que isso não importava.”
Então não é só na fanfic que eles não são gêmeos, eles não são MESMO gêmeos, Travis é mais velho.

Lembrem-se CONNOR no gif!



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POV Katie Gardner

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Katie!

ZZZzzzZz

Oh Morfeu, não me deixe despertar agora.

— Katie, vamos lá, acorda minha filha... Anda!

Algo chacoalha o meu braço e eu, lentamente começo a abrir meus olhos.

— Só mais cinco minutinhos... – Eu disse, me virando para o outro lado e ajustando a minha coberta favorita.

Eu já podia sentir o abraço do mundo dos sonhos, quando o maldito esguicha algo no canto da minha face. Eu não tinha ânimo nenhum para checar a procedência do líquido, mas com a disposição que eu estava, só podia esperar que não fosse cuspe.

Porque isso, sem dúvidas, é algo que Will Solace faria.

— Eu já te dei muito mais do que cinco minutinhos, Katherine Braelyn Gardner. – Meus instintos de panda começaram a bloquear o que ele dizia naquele instante. – Desde a primeira vez que tentei te acordar eu já corri dois quilômetros, nadei, fiz uma trilha de bicicleta com o Octavian e ainda tomei café da manhã.

Opa, café da manhã?

Tentador. Estou até me sentindo mais dispersa, minha barriga deu sinal de vida.

Pfff, é só dormir que a fome passa.

A questão é que eu sempre acreditei que a gravidade nos puxava para baixo por um motivo:

O universo simplesmente não queria que nós nos levantássemos.

Agora eu te pergunto, por que raios eu era obrigada a me levantar às nove horas da madrugada em um dia livre? Ah, claro, o fato de eu estar no Aterro. Não me leve a mal, eu amo o Aterro, amo as companhias, estar cercada de natureza e principalmente ter motivos para não responder à mensagens de texto e ligações, mas eu não era lá muito boa com esse negócio de ficar acordada.

Utilizo todas as minhas forças para enterrar a minha cara no travesseiro. Uma garota não pode mais dormir em paz?

 – Vamos Katie, se você ficar enfurnada nessa barraca o dia inteiro não vai aproveitar o último dia! –Will disse, me cutucando. ARHG, eu odeio que me cutuquem. - Não sabemos quando teremos a oportunidade de voltar aqui, o inverno está chegando...

— Okay, Stark, pode ir lá ser feliz e me deixa voltar pro meu sono de beleza. – Eu murmurei ainda com o rosto enterrado no travesseiro.

— É o quê? – Will disse, mas eu não me dei o trabalho de responder. Assim eu sinto a coberta sendo arrancada de mim, e sou contemplada com o frio da brisa do Alaska. – Vamos Katie, se você não sair de dentro dessa barraca AGORA eu vou te arrastar para fora do jeito que você está!

É, acho que não tenho mais escolhas.

Descanse em paz descanso de Katie.

***

Eu estava sentada em uma das mesas de piquenique, enquanto tomava um grande copo de Pepsi e comia algumas torradas com geleia. Como já passava das dez da manhã, todos pareciam muito bem acordados e na ativa, exceto pelo bom senso de Silena e o cérebro de Percy

Haha, brincadeira.

Não.

Reyna estava tomando sol com as outras garotas (chocante, eu sei), e o Will estava desmontando a nossa barraca para que pudéssemos aproveitar o resto do dia sem termos que nos preocupar com isso. Eu não sabia se conseguiria encarar Chris depois do fiasco do jogo da noite anterior. Com toda certeza não resta mais dúvidas sobre a minha queda por ele. Quanto a Clarisse, eu só esperava que ela fosse um pouco mais lenta...

E que não decidisse me dar uns tabefes por cobiçar seu namorado.

Argh, tudo culpa daquele repetido ridículo do Travis. Mas por mais que eu quisesse matar ele com um taco de baseball e dois litros de gasolina, o que eu dissera não saía da minha cabeça.

O que diabos havia de errado com aquele garoto?

Sim, porque é claro que havia algo de errado, mas como a minha habilidade em ler pessoas se assemelha a habilidade da Katie Perry de cantar ao vivo, eu nunca descobriria sem perguntar.

Mas aí, senhoras e senhores, é onde entra o famigerado orgulho.

— Hey Katie! – Uma saudosa voz quase me faz engasgar com a minha Pepsi, e eu não precisava me virar para saber de quem se tratava.

Sim, porque nenhum outro adolescente no mundo consegue ser tão serelepe e cordial antes do meio dia.

— Yo Leo. – Digo, juntando o máximo de empolgação que conseguira reunir. Ele estendeu o braço e me entregou um pacote de M&M’s.

Definitivamente, aquilo seria o up que o meu dia precisava, mas dessa vez não foi bem assim. Eu sorri levemente e o agradeci enquanto ele se sentava ao meu lado.

— O que houve? – Ele me perguntou um pouco mais sério do que minutos antes.

— Hm? – Perguntei lambendo a geleia da torrada.

— Vamos lá Katie, nem somos tão próximos e é obvio que tem algo te incomodando. – Ele instigou.

— Não é nada, Leo, eu só estou com um pouco de... hm... gastrite. – Gastrite? Sério Katie?

Admito que já fui melhor em bolar desculpas de última hora.

— Oi? – Ele disse colocando a palma da mão aberta ao lado de sua orelha. – Hmm, entendi... Claro que é isso!

Eu olhei para ele como se uma lagarta tivesse acabado de entrar em seu nariz e saído pela boca na forma de uma linda borboleta.

— Sabe, Katie, meus poderes médium acabaram de me dar a confirmação de que isso tem algo a ver com um certo jogo de ontem... – Ele massageou a têmpora com o dedo do meio e um indicador.

Eu revirei os olhos, sem conseguir esconder um sorriso mínimo.

— Tão na cara assim? – Perguntei, me rendendo.

— Nah, eu não diria que seja algo tão óbvio assim para as mentes menos favorecidas, mas tenho que admitir que o fato de Travis não estar muito melhor do que você acabou por deixar tudo meio óbvio. – Valdez deu de ombros. – O que houve entre vocês, Kate?

Normalmente eu teria o fuzilado com o olhar por ter me chamado de “Kate”, mas eu apenas suspirei e me virei para o lado afim de encará-lo melhor.

— Bem eu... – Comecei olhando o Valdez direto nos olhos. -Eu acho que talvez tenha dito algo errado... O Travis se ofende com facilidade?

— O que você quer dizer com isso? – Esse garoto estava fazendo um jogo comigo, só pode. Será que ele não percebe que eu não sou muito boa me expressando?

— Eu não sei... – Hesitei. - Eu disse algo para o Travis e agora ele está zangado comigo...

— E isso é um problema porque...? – Leo me perguntou, pegando uma das torradas para si.

— Ai Leo, você sabe que eu não gosto que as pessoas fiquem zangadas comigo! – Disse, revirando os olhos.

Leo sorri discretamente sem desviar seu olhar da geleia que espalhava generosamente em sua torrada. O cabelo dele estava um pouco maior do que o usual, mas eu tenho que admitir que o novo estilo o deixou muito bem.

— Bem Katie, você tem que admitir que você não colabora muito quando se trata de Travis... Demorou mais do que eu esperava para ele ficar magoado com você. – Eu o encarei, franzindo o cenho. – A metade do tempo que você passa perto dele, você o insulta, isso estava destinado a deixá-lo zangado em algum momento.

— Hey! – Protesto instantaneamente. – Não é como se ele fosse o perfeito cavalheiro! Ele invadiu o meu quarto no meio da noite, roubou o meu sutiã, está sempre pregando peças, transforma tudo em piadas ambíguas e está sempre usando cantadas idiotas!

— É, mas pelo menos ele não está falando “você é um bastardo babaca” a cada dois segundos. – Leo pacientemente me explicou. – Katie, o Sr. Stoll teve Travis fora do casamento, portanto ele é um bastardo, ou pelo menos foi. Para ele não existe a menor graça nisso...

Meu queixo foi passear no chão.

Eu juro que isso nunca, nunca, havia me passado pela cabeça. Ohh céus, eu sou mesmo um monstro de saia.

— De que lado você está, Valdez? – Perguntei, esfregando nervosamente o rosto com as minhas mãos.

Minhas doces mãos cobertas de geleia.

YAY KATIE!

— As forças do universo me dizem que você deveria falar com ele... – Eu semicerrei os olhos. – E elas também me dizem que ele provavelmente está no píer, observando a natureza e pensando na vida... Ou em suicídio.

— Eu te odeio, Valdez. – Eu disse, me levantando do banco e sacudindo os fundos dos meus shorts e me virando para ir até o píer.

— Hey Katie! – Leo gritou e eu me virei, com as mãos posicionadas na cintura. – As forças do universo acabaram de dizer que você deveria levar essa oferta de paz!

Com isso, ele jogou o pacote de M&M’s que havia me dado assim que se aproximara de mim, e eu aparei sorrindo para ele em agradecimento.

— Forças do Universo ou do “Uleoverso”?

— Não existe uma diferença! – Leo ri mostrando aquelas covinhas adoráveis. – Entregue a oferta!

— Claro... – Murmurei, sorrindo diabolicamente.

Aham, até parece que eu vou dividir a minha comida com o Stoll.

Comecei a me dirigir para o píer. Eu estava me sentindo culpada, brava comigo mesmo por ser tão má com o Stoll por causa de um jogo tão idiota. Quero dizer, o Will me salvou, certo? Não é como se o plano de Travis para expor que eu gostava de Chris tivesse dado certo.

Com passos lentos e decididos, passei pelo lugar onde as meninas tomavam sol e a minha intenção era passar despercebida a ponto de não ser obrigada a cumprimentá-las.

O que foi? Não é como se eu fosse fã de Silena e seu bando. Certamente não apreciava ficar na presença de Clarisse - ainda mais com ela exibindo aquele corpo malhado. Piper e Rachel eram o efeito colateral. Pobres garotas, se misturando com esse tipo...

Reyna não estava mais ali, o que me fazia a acreditar que ela subira para pedir a Will que desmontasse a sua barraca também. Calipso e Octavian estavam tirando selfies em uma um ponto afastado e os outros estavam basicamente espalhados no lago.

— Katie! Como você está? Reparou como o dia está lindo? Por que você não coloca um biquíni e vem aproveitar o pouco sol conosco? – Silena disse com um largo sorriso. – Você precisa mesmo de um bronzeado, e eu posso até te dar umas dicas de para você não ficar com aquele aspecto horroroso de pele laranja. Eu odeio laranja! E amarelo é tão ruim quanto, para ser sincera.

Que? O que diabos acabou de acontecer aqui?

Okay Katie, aja naturalmente...

— Sério Silena? Pois amarelo é a minha cor favorita, por isso que eu amo tanto os seus dentes.

... Naturalmente vadia.

Rachel e Piper seguraram o riso, mas a gargalhada histérica de Clarisse impediu que elas conseguissem o fazer por muito tempo. Silena parecia chocada com a minha resposta, o que teria me feito muito feliz, porém, especialmente hoje eu não estava com humor para discussões fúteis.

 – Se desculpe agora, Katie Gardner! – Ela finalmente saiu do estado de choque.

— Eu acho que você que deveria se desculpar, Silena Beaure-sei-lá-o-quê. – Eu cruzo os meus braços. – Em algum lugar por aí existe uma árvore, incansavelmente produzindo oxigênio para você respirar. Ela merece um pedido de desculpas, você não.

BURN BITCH.

BURN!

Não é como se fosse difícil pensar nesse tipo de respostas, eu era uma das líderes de torcida afinal de contas, é quase que um instinto ser malvada.

As risadas de Clarisse só aumentavam, e eu sinceramente gostei um pouco mais dela. Você deve estar se perguntando o motivo de eu estar sendo tão cruel com Silena, já que o meu normal é estar sempre alegre e bem humorada e, para ser sincera, a resposta era bem simples:

Silena não era gentil.

Não era gentil nenhum ser humano e com certeza não comigo. Se ela decidiu que seria hoje, alguma coisa ela estava tramando, então é melhor desencorajá-la o máximo que eu conseguisse enquanto eu ainda podia.

Eva confiou em uma cobra falante e olha onde viemos parar...

Silena mantinha uma expressão impassível, o que era preocupante.

— Bem, tirar sarro de você não tem a mínima graça, porque quando você conseguir entender o que eu disse, pessoas com o QI menor do que o de uma ameba estarão vivendo em Plutão... – Eu dei de ombros e me preparei para retomar o meu rumo, perdera tempo demais com Silena.

— Katherine! – Eu olhei para Silena, rezando para que eu conseguisse esconder toda a apreensão. Nos encaramos por um minuto inteiro antes dos olhos dela divergirem para um ponto atrás de mim e ela continuar, relutantemente. – Amarelo fica bem em você.

Mas para que lado o mundo estava girando hoje?

— Tanto faz... – Continuei o meu caminho, e hesitei quando avistei Travis, Nico, Charles e Mason conversando no píer, ainda molhados por causa do banho no lago. Respirei fundo e caminhei até lá, entrando em um leve desespero ao perceber que eu não havia ensaiado o que diria quando estivesse frente a frente com Travis.

Ahh meus deuses, será que dá tempo de disfarçar?

— Ora ora ora, se não é Katie Gardner! – Mason disse, abrindo o seu sorriso de um milhão de dinheiros. – Will pensou que estivesse morrido dentro daquela barraca, você não saiu nem para comer!

Revirei os olhos, agora era oficial, não havia para onde correr.

— Ora ora ora, se não é Mason Grace! – Imitei o seu tom. – Como pode ver estou vivíssima e bem na sua frente.

Ele franziu o cenho. Nico começou a rir junto com Travis e eu ainda não havia entendido o motivo. Charles sacudiu a cabeça com o meio sorriso.

— Está se dirigindo a mim? – Ele me perguntou erguendo as sobrancelhas loiras.

O que foi? Será que eu estava falando latim aqui? Revirei os olhos e suspirei afim de invocar paciência.

— Está vendo outro Mason Grace por aqui?

Finalmente eu reuni coragem de encarar Travis, que me olhava de um jeito curioso. Ele não parecia zangado... E nem triste. Na verdade parecia muito bem, usava nada mais do que uma touca e shorts de banho e a sombra de um sorriso estava lá. Havia algo diferente nele, mas como eu sou péssima com detalhes, não soube definir o que era.

— O meu nome é Jason.

Oh.

Então é por isso que a minha macumba não havia dado certo. Eu costurei o nome ‘Mason Grace’ na boca de um dos sapos do laboratório de biologia.

Brincadeirinha pessoal, brincadeirinha.

— Não, não é.

— É sim, eu tenho certeza. – Eu olhei para Charles, que me olhava com certo humor e desaprovação ao mesmo tempo. Ele assentiu e eu comecei a rir histericamente.

— Okay, eu me rendo. – Ergui as mãos. – Percebi há anos atrás que nomes não são o meu forte, mas eu nunca esqueço uma feição. É a minha especialidade.

Disse cheia de orgulho.

Não era mentira, conheci Will antes mesmo de começarmos a estudar juntos no jardim de infância e só percebi que o seu nome não era Phill quando estávamos na segunda série.

— De qualquer forma,- eu disse antes que qualquer um deles pudesse abrir a boca. – eu não vim aqui para isso. – Me virei para Travis. – Trevor, teria um minuto? Precisamos conversar.

Hahaha. Sério, eu já disse que chama-lo de “Trevor” nunca vai perder a graça para mim? Os meninos riram novamente, mas ao invés do olhar típico de desaprovação que eu ganhava sempre que o chamava pelo nome errado, ele continuou me olhando com humor e um sorriso mínimo.

— Pra você? Provavelmente. – Ele disse. – Por que não pergunta para ele?

Eu o encaro com a mesma confusão de uma galinha que tem que assistir alguém fritando um ovo.

— Hm... Foi o que eu acabei de fazer..? – Disse mais perguntando do que afirmando.

O sorriso dele se alargou.

— Acho melhor você encontrar outra especialidade, porque eu tenho quase certeza de que sou o Connor.

Ah, que ótimo. Mais um ponto para a minha inobservância.

— Não é como se vocês fosse lá muito diferentes... – Me defendi. – De qualquer forma, onde está o Travis?

— Então você sabe o nome dele? – Connor perguntou, balançando a cabeça.

— Talvez. – Eu dei de ombros, sorrindo um pouco. – Sempre existe uma margem de erro. – Eu dei uma piscadela, enquanto o encarava marotamente.

— Hm... Eu gosto de você, garota. – Ele disse, cruzando os braços, ainda me encarando. - Você é promissora.

— Não é querendo me gabar, mas... Você ainda não viu nada. – Disse a última parte em tom de flerte, entrando na brincadeira. – Mas e aí, onde posso encontrar o outro Stoll?

A essa altura, os garotos tinham nos deixado sozinhos, eu nem ao menos percebera. Connor tinha esse poder; Ele desviava a atenção de tudo para si sem nem ao menos se esforçar. Eu sempre o achara legal enquanto observava a amizade dele com Will. Ele tinha esse espírito leve e conversar com ele não era difícil mesmo. Em todas as minhas fantasias como namorada do Chris, me imaginava combinando peças para pregar e em toda a ajuda que conseguiria do meu cunhado Connor quando precisasse dar uma festa surpresa.

Ah Connor, eu tinha tantos planos para o nosso parentesco...

— Está bem atrás de você, portando esse olhar estranho... – Connor sussurrou alto, o sorriso ainda estava lá.  Eu me virei para trás e dei de cara com Travis, que fuzilava o irmão com o olhar. Connor parou ao meu lado e passou o braço em minha cintura. Eu encarava a sua mão, que estava pousada firmemente em mim quando o seu corpo começou a tremer, o que fez bastante óbvio que ele estava rindo silenciosamente. – Bem minha dama, mais tarde continuamos a nossa conversa, o que acha?

Eu olhei para Connor, rindo verdadeiramente.

— Oh, doce Connor, mal posso esperar! – Eu disse, ainda continuando com a brincadeira.

— Flertem outra hora. – Travis disse sem o mínimo traço de humor. Droga. Como era de se esperar, ele estava zangado. – Eu acredito que você queira falar comigo, Katherine.

Ouch

Katherine?

Minha mãe me chama de Katherine quando a coisa está bem feia para o meu lado.

Travis nunca me chamava de Katherine! Ninguém nunca me chamava assim, a menos que estejam muito bravos, muito magoados, falando muito sério ou a mistura de tudo isso (o que eu sinceramente acredito que seja o caso).

— Não estávamos flertando! – Foi tudo o que eu consegui dizer.

— Eu estava. – Connor deu de ombros, sorrindo, e me lançou uma última piscadela antes de caminhar para o lado oposto.

— Então..? – Travis perguntou, chamando minha atenção de volta para ele.

— Olha Travis, eu... – Supirei, apertando o pacote de M&M’s na minha mão. – Vem, vamos sentar no píer. Isso pode demorar um pouco.

 


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Notas finais do capítulo

*Desvia das pedradas* MUHAHAHA SEGURA ESSE SUSPENSE AÍ, MANAS!
U_U
E aí, xente? Katie sendo sassy, ADORO. Pessoal, existe um motivo pelo qual a Katie é assim, meio loka. Ela sofre de transtorno de bipolaridade, mas isso não vai ser um assunto muito aprofundado na fanfic (no máximo uma citação ou duas) então só queria falar isso para vocês irem entendendo no decorrer das postagens.
Então... Eu vou viajar durante essa semana, só estarei de volta no dia 11/09, MAS NÃO SE PREOCUPEM! Titia Isaa ama vocês e vai deixar a postagem programada :)
O que vocês acharam do capítulo? QUEM AÍ TÁ ANSIOSO PRA UM POUCO DE THALUKE? UHHHHH, me aguardem!
Então gente, beeeeeeijos ;**
Até a próxima, por favor deixem um comentário pra alegrar o meu dia ♥
Isaa