Bad Karma escrita por IsaaVianna LB, Cristina V


Capítulo 30
27. Blonde and Blonder


Notas iniciais do capítulo

HEEEY
Período de provas está oficialmente terminado! Gente, eu comecei a escrever esse capítulo há semanas atrás e esqueci completamente o que ia fazer nele :/ Então preferi acabar logo e começar outro pq tava ficando muito ruim... Pois é.
É um capítulo meramente introdutório, mas que pelo menos vai dar a resposta para a dúvida do último. Mais tarde eu volto com mais surpresas do Aterro. (ou amanhã)
Boa leitura! ;**
OCTAVIAN NO GIF



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POV Katie Gardner

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— TRAVIS MICK JAGGER STOLL, NÃO OUSE FAZER ISSO! – Chris gritou e, quando todos olhamos para trás, Travis estava escalando uma árvore. Mas não era qualquer árvore, era uma árvore muito, muito, tipo, estupidamente alta.

Minutos antes, todos resolvemos nadar do outro lado do Aterro, onde havia uma pedra gigantesca do tipo que encarna o trampolim quando você sobe e se atira na água. O púnico problema é que aquele lugar não era profundo o suficiente e se alguém pulasse de lá, provavelmente se machucaria feio. Mas os garotos encontraram outro lugar para pular: uma árvore que possuía um tipo de encurvamento que alcançava um lugar seguro, afastado do banco de rochas.

— CARA, SE VOCÊ CAIR E QUEBRAR O PESCOÇO, EU FICO COM AS SUAS FIGURINHAS DE DRAGON BALL Z? – Connor gritou animadamente ao lado de Chris.

— EU QUERO SEU LUGAR NO TIME! – Will gritou, voltando para o meu lado com um sorriso enorme no rosto.

— VOCÊ VAI TER QUE CORRER MUITO MAIS RÁPIDO PARA FICAR COM MEU LUGAR NO TIME, SOLACE. – ele berrou enquanto continuava a subir cada vez mais alto.

Eu ri descaradamente ao encarar a face de afronta do meu melhor amigo. Travis estava certo. Will era um bom jogador, mas ele não conseguiria correr nem que uma legião de Testemunhas de Jeová estivesse perseguindo ele em uma noite de sábado.

Parece que aquela criatura nascera com dois pés esquerdos!

Esquerdos, calejados, atrofiados e em tamanho desproporcional.

— Eu quero sua cerveja! – Leo gritou de dentro do lago.

Bando de idiotas...

Será que eles não percebem que se esse garoto morrer, teremos que passar horas e horas prestando depoimentos enquanto poderíamos estar afogados em um mar de Netflix e pipoca com manteiga?!

Isso sem contar que ele já estaria fedendo quando tivéssemos carregando ele de volta para a cidade.

Porque é óbvio que não perderíamos o nosso fim de semana por causa de uma morte.

Prioridades são prioridades.

— Eu não sou muito boa com comportamento humano, mas eu tenho quase certeza de que alguém deveria estar impedindo esse garoto de fazer algo realmente estúpido... – Reyna disse depois de dar outro gole em seu iogurte.

— Nah... – Will disse. – Ele está bem. Não é mesmo, Katie?

— Claro! – Respondi com um sorriso inocente.

O que foi? Eu quero mesmo é ver sangue. Se ele se matasse, eu não teria que pensar em um plano maligno.

Espera...

Ah não!

Se ele se matasse, eu não poderia me vingar! Ele iria para o Além sem sentir a ira de Katie Gardner. E eu nunca teria meu sutiã do Bob Esponja de novo!

— Você está tentando se matar, seu idiota?! – Esbravejei, atraindo a atenção de todos.

Eles me olharam com certa surpresa. Alguns até franziram o cenho, mas alguém tinha que fazer a coisa certa! Ele ia acabar se matando, aquela árvore era muito alta e o Aterro tinha um fundo rochoso.

Se ele morresse, seria um espírito com negócios inacabados, e sabe quem que ele iria assombrar?

ISSO MESMO.

Aquilo não iria acontecer. A não ser que alguém aí tenha o número dos irmãos Winchesters, eu não apoio a ideia (até porque, para ver os irmãos Winchesters, qualquer monstro valeria a pena.).

Por que o Chris não estava dizendo nada? Geralmente ele era o racional!

Ah, claro! Ele estava com a cara enfiada no pescoço de Clarisse La Rue.

Imediatamente, minha expressão se fechou.

Espero que ele morra engasgado com toda aquela química.

— SIM! ADEUS MUNDO CRUEL! EU NÃO TENHO RAZÕES PARA VIVER! – O Stoll disse em um ato falso de drama, e então ele pulou.

Ele. Pulou.

Todos os caras torceram, aplaudindo o ato.

Eu arfei.

 Os pés de Travis tocaram a água primeiro e todo o corpo dele em seguida. Todos nós esperamos a cabeça dele surgir na superfície, mas nós continuamos esperando e nada de Travis.

Dez segundos, vinte segundos, trinta segundos, e nada de Travis.

— Eu acho que vou beber muita cerveja essa noite... – Leo sussurrou e então todos nós começamos a pirar.

Meu sutiã.

— TRAVIS! TRAVIS! – Eu comecei a gritar junto com os outros, o que era completamente inútil, pensando bem, porque se ele estivesse se afogando ou inconsciente embaixo d’agua eu duvido que ele pudesse nos responder.

Mas vamos ser otimistas. Percy, Chris e Clarisse lideraram um time de busca ao redor do lugar onde o garoto Stoll caíra minutos antes.

— Vamos, Katie... – Will me puxou pelo braço. – Toda ajuda é necessária.

Assenti e comecei a tirar a minha camisa, andando em direção ao lago.

— Você não vem, Reyna? – Perguntei.

— Claro! Estou ansiosa por fazer com que sejam dois corpos afogados ao invés de um só. – Revirei os olhos.

— Eu acho bom o Stoll número quatro convocar os deuses ou os demônios das profundezas dos ambientes aquáticos para trazerem ele de volta, porque eu não vim até esse lugar para ir embora sem um bronzeado decente! – Silena disse, se deitando em uma toalha que estava estendida sobre uma grande pedra próxima a margem do lago.

Eu mergulhei com os olhos abertos para encontrar qualquer resquício de Travis ali.

Que idiota! Eu não disse que isso iria acontecer? O que diabos ele estava pensando?

Se ele já não estivesse morto, eu mataria ele!

Eu fiquei sem ar, então voltei até a superfície e olhei em volta novamente.

— TRAVIS! – todos continuavam gritando, e Mason estava nadando para o banco de pedras, escando-o, para conseguir uma visão melhor do lugar, eu acho...

E você aí fazendo piada sobre loiras burras, tcs...

— TRAVIS, ISSO NÃO É ENGRAÇADO! – Annabeth gritou enquanto eu tomava o máximo possível de ar para mergulhar novamente.

— Bem, pessoalmente eu acho que é sim. – A voz que todos esperávamos ouvir falou e quando eu finalmente encontrei o bastardo ladrão de roupas íntimas. Havia uma grande pedra pontuda com lodo crescendo por todo lado e ali estava ele. Sentado no topo, rindo enquanto nos encarava.

— SEU- SEU... SEU... IDIOTA! – Eu berrei e, de repente, todos estavam xingando ele comigo, exceto por Connor, que sorria e balançava a cabeça lentamente.

Pelo alívio no rosto dele, posso dizer que ele não sabia de nada.

— Qual é o seu problema?! – Nico disse, ainda nadando estilo cachorrinho.

— Vocês deveriam ter se visto. – Travis disse, colocando uma mão em cada bochecha imitando o rosto (e a voz) de uma garota histérica que acabou de ver sua boy band favorita chegando no aeroporto. – Travis! TRAVIS! TRAAAAAAVIS!

E então ele riu ainda mais.

— Você é um bastardo MORTO, TREVOR STOLL!

— MEU NOME É TRAVIS!

Ignorando o comentário dele, comecei a nadar na direção dele, mas ele mergulhou no intuito de despistar toda o exército sanguinário que se formava atrás dele, mas sendo a mais lenta, logo desisti.

Claro que Nico ainda estava nadando cachorrinho, mas hey, ele tinha pernas maiores!

Eu não vou perseguir esse babaca por esse número... Vou compensar esse susto de outra forma.

— Ele é realmente um idiota às vezes... – Will disse, surgindo na superfície, bem na minha frente.

— Nem me fale! – Revirei os olhos. – Eu vou dizendo logo, se ele aparecer com a boca cheia de formigas e sinais de estrangulamento, você vai ter colocar em prática todo aquele treinamento de álibi que desenvolvemos na sexta série...

— Boca cheia de formigas? Bueiro? – Reyna disse, se juntando a nós na água. – Não sejam amadores, eu tenho uma pá!

Nossos sorrisos poderiam competir com os do gato de Cheshire nesse momento. Antes que eu pudesse abrir a boca para apoiar a ideia e disseminar a discórdia, fui cortada. 

— Com licença, desculpe interromper vocês, mas será que alguém pode me ajudar com essa barraca? É complicado demais e meu amigo está muito ocupado explorando o lugar... 

Virei a cabeça rapidamente para encarar a garota. Reyna a encarava com os olhos semicerrados e eu soube instantaneamente que a implicância estava ali.

— Claro! – Will disse, sorrindo genuinamente. - Venham garotas, vamos ajudar a..?

— Calipso.

— Muito prazer, Calipso. – Eu sorri. – Eu sou a Katie e esses são meus amigos Reyna e Will.

A garota sorriu timidamente, corando em seguida.

Awww, ela era fofa! Sabe aquele tipo de pessoa que é tão fofa que você tem vontade de pegar pra criar?

— O prazer é todo meu. Desculpe invadir o acampamento de vocês... – Ela colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha enquanto começamos a caminhar em direção à área das barracas.

— Então, de onde conhece Charles? – Perguntei amistosamente.

— Na verdade, eu o conheci hoje. – Ela sorriu. – Eu sou amiga do Leo, aparentemente ele pediu para que Charles nos desse uma carona.

Eu virei para encarar Will e vi que ele pensou o mesmo. Isso não é bom. 

— Aquele loiro é seu namorado? – Reyna falou pela primeira vez desde que Calipso se fez presente.

Wow. Que pergunta discreta, Rey. Meus parabéns.

— Não! – Calipso riu pelo nariz e balançou a cabeça. – Aquele é o meu melhor amigo. E ele está solteiro, caso queira saber.

Hm... Anotado.

Eu sei que o recado era para a Reyna, mas hey, nunca se sabe!

— Solteiro e bem aqui. – O garoto loiro apareceu com uma mochila nas costas, me fazendo quase pular de susto. – Sou Octavian, prazer em conhecê-los.

 


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Notas finais do capítulo

Octavian e Calipso? JUNTOS? Onde a Silena entra nessa história? aiushdiuashd E a Rachel?
Vingança da Katie vem logo, mas... O Travis vai deixar barato?
Vou começar a escrever o próximo agora, então assim que eu terminar, eu posto. Beeeeeijos ;**
Até o próximo!