Bad Karma escrita por IsaaVianna LB, Cristina V


Capítulo 24
21. As Aventuras do Billy (Pt. II)


Notas iniciais do capítulo

OLÁR!
Alguém aí pediu Thaluke? aiuhdushd
Capítulo dedicado às linda da Mari e a Lys (infernizadora), que são as fãs número #1 do ship.
Aviso: Alto nível de Inês Brasil no capítulo.
Espero que gostem e
Boa leitura!
ANNABETH CHASE NO GIF!



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POV Luke Castellan

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No último capítulo...

Tudo bem, pantera, eu não sou tão fácil assim. – Ela franze o cenho. – Você terá que me conquistar... Você tem o resto da noite para me fazer ceder. Topa?

Agora...

Ah Luke, pelos deuses! – Ela revira os olhos. – Vamos logo com isso, não me faça implorar!

É pegar ou largar. – Digo aliviado, quando vejo que ela realmente está considerando.

Tudo bem... Vai ser pegar. – Ela revira os olhos e pigarreia. Eu solto os seus braços e me deito ao seu lado na cama. – Você é o google?

Pfffffff

Eu esperava mais da Thalia.

Essa definitivamente é a pior cantada da história das cantadas, Grace.

Idiota. – Ela cruza os braços sobre o peito e fica em silêncio por mais um tempo. Encaro as feições concentradas no rosto dela através do espelho do teto. A testa levemente franzida, os olhos elétricos e principalmente a boca, que estava curvada em uma linha fina.

Eu sou mesmo um idiota.

Ok, vamos lá... – Ela sorri um pouco. – Eu não sou bombeira, mas apagaria o seu fogo com todo prazer!

Sério? Ha ha ha. Essa garota era mesmo ruim na arte da sedução.

Eu te disse que estou com frio! – Eu dissera isso horas antes, mas o álcool realmente me esquentou. Claro. O álcool.

Então venha cá que eu estou fervendo. – Ela diz tentando voltar para cima de mim, mas eu rolei para o lado, fazendo com que ela caísse no vácuo. Ha ha ha.

Você vai ter que se esforçar mais, Thalia. – Eu sinceramente não sei quanto tempo mais posso aguentar, mas enrolar ela é a minha prioridade nesse momento. Se eu chegar a fazer algo estúpido com ela nessas condições, sem dúvida perco todas as minhas chances que já são praticamente nulas.

Se eu te pedisse por sexo, a sua resposta seria a mesma que a resposta para essa questão?

Franzi o cenho. É o que?

Errr, não! – Respondo, não querendo arriscar.

Então a sua resposta seria sim? – O seu olhar travesso, quase me fez desistir e me entregar de vez.

Força Luke... Força!

Você não ouviu o que eu acabei de dizer? – Demando.

Ouvi! – Ela me responde, o sorriso nunca deixando os seus lábios. – Você disse que a resposta não seria a mesma resposta para essa questão, então você diria sim!

Mas que tipo de raciocínio distorcido era esse? Essa garota estava brincando com a minha cara, só pode!

E ela? Ela só segurava uma risada.

Ah, vamos lá! Seja único e diferente, diga sim! – Ela diz com um meio sorriso sedutor, tentando claramente não se acabar em gargalhadas.

A pessoa não respeita mesmo as dificuldades alheias...

Vai sonhando, Grace... – Olho no relógio da parede. Ótimo, mais quatro horas e viriam nos liberar. Veja bem, não é que eu não quisesse que ela me atacasse, mas eu sou um rapaz com muito amor próprio e Thalia me mataria se eu encostasse nela naquele estado.

Se eu tivesse AIDS, você faria sexo comigo? – Eu tive que segurar uma risada, mas me virei para ela, com o olhar mais indiferente o possível.

Não.

Ótimo, eu não tenho, então vamos! – Ela é muito rápida dessa vez. Passa uma perna para um lado, e se senta sobre o Billy.

Arfo novamente.

Meus deuses, eu juro que se conseguir resistir até o fim da noite, dôo a minha bola de basquete autografada pelo M. Jordan ao Percy!

Ainda não fui convencido... – Digo em um fio de voz.

Luke, você é que nem sushi... – Ela sorri e se inclina para frente, sua boca muito próxima do meu lóbulo.– Sou doida para colocar na boca, mas não sei como te pegar.

Se a situação não estivesse tão crítica, eu teria rido. Mas eu estou tão estático, que só consigo fechar os olhos e esperar pelo pior.

Eu posso tocar o seu com a minha se você tocar a minha com o seu...

Agora ela girava meu piercing entre os dedos. Estou realmente começando a me arrepender de ter colocado esse negócio. As garotas adoram, mas isso não está exatamente me ajudando nessa situação.

Ahh, vamos lá Luke! – Ela rebola em cima do Billy. Gente, eu mereço o Prêmio Resistência do Ano. – Você sabe que você quer ser meu arceiro.

Franzi o cenho.

Você quis dizer “parceiro”. – Digo, olhando para todos os lugares, menos para o belo par de seios que estavam bem na minha frente.

O que? – Ela pergunta de volta.

É “parceiro”. Você esqueceu o P.

Oh, não se preocupe querido, eu vou ter o P até o fim dessa noite.

Arregalo os olhos. De onde raios ela tirava essas coisas? O pior: Como ela consegue fazer isso estando drogada? Céus! Vamos lá Luke, foca. Não se entregue.

Thalia, essa sua mente é mais pervertida do que a do seu irmão! – Digo horrorizado.

Você não venha me bancar o santo. – Ela revirou os olhos finalmente se levantando da cama. Ok, eu não sei se isso exatamente ajuda, considerando que ela estava usando uma camisola super reveladora com uma lingerie libertina por baixo.

Me sento na cama, apoiando as costas na cabeceira e estou feliz pelo aumento de distância. A minha felicidade só dura até eu perceber o que ela está fazendo: Ela estava se dirigindo até a bandeja que segurava os dois últimos drinks de Leo. Eu comecei a me levantar, mas ela entornou o líquido como se fosse água.

Se antes eu estava ferrado, agora eu podia começar a cogitar pular da janela.

Thalia, sua louca! – Eu pego o último drink antes que ela o alcançasse e o depositei em cima do frigobar – Você quer entrar em coma alcóolico?!

Claro que não. – Ela perde um pouco o equilíbrio e eu seguro em sua cintura para que ela não caia. Começo a guia-la para o divã e ela se senta.

Boa garota.

Sabe, Castellan, tantas cadeiras no mundo e eu só queria sentar na sua cara... – Engulo seco. Tudo bem, eu consigo. Eu não cheguei tão longe para perder o controle agora.

Thalia... – Digo em tom de aviso. – Você está fora de si.

Você também está fora de mim. Esse é o problema! – E ela começa a rir descontroladamente cruzando uma perna sobre a outra no divã.

Isso é demais para mim, minha sanidade, meu autocontrole e principalmente para o Billy.

Começo a caminhar de um lado para o outro no quarto, preciso me controlar! Bagunço os cabelos e, a essa altura, nem mesmo o óleo grudento, o gliter e a cueca apertada me incomodam mais... Eu preciso sair daqui urgentemente.

Meu celular estava no quarto ao lado.

O de Thalia, descarregado.

O Motel estava completamente livre de hóspedes graças a Silena e o seu “jeitinho”.

Não consigo pensar em-

THALIA, LARGUE ISSO IMEDIATAMENTE OU EU VOU-

HAHAHAHA VAI O QUÊ? – Ela me interrompe ao terminar de beber a última bebida. – VAI ME ATACAR? SE ME ATACAR EU VOU ATACAR!

Os próximos minutos se resumiram em uma Thalia me perseguindo pelo quarto, parando para dançar alguma música ridícula que tocava na rádio Motel Pomba na Concha e se esfregando como uma stripper no poste de pole dance.

Se eu não estivesse tão preocupado com o estado em que ela estava, teria apreciado a visão.

Chega, Thalia, você precisa de um banho para melhorar... – Eu digo me aproximando. A verdade é que ela precisava melhorar, ou eu não sei do que seria capaz.

Você vai me dar banho? – Ela pergunta piscando.

Suspiro. Uma. Duas vezes.

Vou.

Ela não esperou que eu dissesse mais nada, apenas veio em minha direção e se virou de costas, fazendo menção que eu desatasse os nós complicados da sua camisola ao afastar o cabelo para o lado.

E nesse momento, eu desejei que fosse gay.

Você não espera que eu consiga me despir sozinha, não é?

***

Sou tirado dos meus devaneios quando sinto espirros de água nas minhas costas. Eu estava do outro lado do box, esperando que Thalia terminasse o seu banho por motivos de:

É melhor prevenir do que remediar.

Thalia, para de brincar com a água! – Massageio as minhas têmporas, e me olho no espelho. Meu tórax estava completamente arranhado e o Billy ainda estava acordado.

Eu também precisava de um banho gelado, mas por motivos completamente diferentes.

Eu já terminei! – Ela diz. – Mas preciso de uma toalha. – A última parte não soa abafada. Todas as minhas suspeitas se confirmam e minha boca se abre em choque. Ali, na minha frente, está Thalia Grace SEM a lingerie que entrou no box usando e eu me viro rapidamente para o outro lado.

Essa garota quer me matar!

Ela se aproxima de mim e coloca as mãos na minha nuca. Eu entro em pânico. Se ela beijasse, eu não me responsabilizaria.

Espera, Thalia, vamos... Eu vou tomar um banho primeiro. – Ela semicerra os olhos.

Eu vou com você. – Diz, me empurrando para o box.

Claro! – Meu sorriso é nervoso, mas ela não parece perceber. Agarro a sua cintura com força e aproximo nossos rostos. – Mas eu preciso que você pegue os meus chinelos que estão perto da cama primeiro...

hahaha você não vai precisar de chinelos!

Claro que vou! Tenho planos... – Eu disse sorrindo, e mordendo a sua orelha em seguida.

Sendo assim... Já volto! – Ela agarra a toalha e sai do banheiro aos tropeços, e eu mal espero ela sair para fechar e trancar a porta.

Ha ha ha.

Tomo o banho calmamente e estranho o fato de que Thalia não insiste muito na porta. Talvez o banho tenha realmente ajudado ela a voltar ao seu estado “Eu-odeio-o-Luke-Castellan-com-todas-as-minhas-forças”.

Não sei como me sentir em relação a isso.

Visto a única peça de roupa que tenho – vulgo minha cueca preta- e abro a porta do banheiro colocando apenas a cabeça do lado de fora. Não podemos esquecer que existe uma louca aqui.

Thalia? – Chamo cautelosamente, mas não obtenho resposta. Franzo o cenho e saio inteiramente do banheiro, enxugando o cabelo com uma das toalhas perfumadas que encontrei no banheiro.

Claro que a toalha era rosa. Que maravilha!

Olho em volta e sorrio quando a vejo. A alguns metros dali, deitada na cama, há uma Thalia adormecida em posição fetal.

Finalmente.

Caminho em direção à cama. Estava realmente cansado, e meu corpo começava a dar sinais disso. Descanso a cabeça no travesseiro ao sentir sua respiração leve contra o meu rosto. Os lábios dela estavam tão próximos dos meus que eu só precisava me mover dois centímetros e eles se tocariam. Eu corri a minha mão gentilmente sobre o seu cabelo negro, tirando uma mecha que caía sobre a sua testa e em seguida deixo os meus dedos descansando nas bochechas dela enquanto a observo.

Meu polegar para sobre o lábio inferior dela, e eu só conseguia pensar em como eu conseguira ser tão estúpido a ponto de recusar esses lábios sobre os meus. Eu os queria tanto...

Só uma vez. Só um beijo.

Eu poderia?

Será que eu poderia beijar ela rapidamente?

Ninguém saberia...

Ela estava dormindo profundamente...

Só um beijinho inocente...

Eu estava prestes a pressionar os meus lábios contra os dela quando finalmente reuni a coragem necessária, mas antes que concluísse a ação, os lábios dela pressionaram contra os meus primeiro.

Como assim?

Eu congelei por aproximadamente meio segundo antes de começar a corresponder. Ela lentamente se afastou e seus olhos se abriram, um sorriso pequeno e desengonçado brincando em seus lábios.

Aquilo fez com que eu sentisse não só as borboletas, mas zoológico inteiro no meu estômago.

Eu estava muito mais ferrado do que imaginava.

Nenhum de nós ousou dizer alguma coisa; nós só olhamos um para o outro por mais alguns segundos. Então, antes que eu pudesse piscar, nossos lábios se tocaram novamente, dessa vez com mais pressão, mais paixão. As mãos dela que estavam nas minhas bochechas, agora se moviam para a minha nuca, puxando levemente o meu cabelo.

Foda-se o autocontrole, havia sido um bom garoto por tempo demais aquela noite.

Minhas mãos desceram rapidamente pelas suas costas, parando na sua bunda, onde eu apertei sem nenhuma delicadeza, fazendo com que ela arfasse entre o beijo.

Eu teria a minha vingança por toda a provocação da noite, Thalia. Ah, se teria.

Quando ela arfou novamente, não perdi a oportunidade e sem pedir passagem, escorreguei minha língua lentamente para dentro da sua boca. Isso fez com que ela apertasse mais a minha nuca e o nosso beijo ficasse ainda mais intenso. Agora eu subia e descia uma mão sobre sua coxa enquanto a outra apertava a cintura dela por baixo da camisola como se ela tentasse escapar de mim.

O fato de ela não usar nada embaixo daquela camisola não ajudava em nada.

Você não está facilitando as coisas, Luke. – Ela sussurrou entre os meus lábios, arranhando minhas costas, enquanto me beijava com mais vigor.

Essa garota sabe o que fazer.

Eu segurei meu peso nos dois joelhos, ela estava por baixo de mim e nenhum de nós ousou parar aquele beijo. A mão dela escorregou para a barra da minha cueca e foi a minha vez de arfar. Eu estava apreensivo sobre aquilo, mas definitivamente eu não seria a pessoa a parar.

Eu só pararia se ela pedisse.

Movi minha mão direita lentamente para cima por baixo da camisola no intuito de alcançar o fecho do sutiã, mas parei por um segundo quando lembrei que ela não estava usando um.

Deuses...

Eu brincava com um de seus mamilos e acariciava suas costas enquanto ela, bem, ela dera um jeito de inverter as posições e estava fazendo um estrago terrível com a boca no meu pescoço .

Não que eu estivesse reclamando.

Pela segunda vez naquela noite, ela sentou sobre o Billy e o que fez em seguida não me surpreendeu tanto quanto deveria. Ela puxou a camisola pela cabeça e a atirou do outro lado do quarto.

Eu fiquei observando por tempo demais, sem palavras. Eu havia visto Thalia nua antes, mas as circunstâncias agora eram totalmente diferentes. Ela sorriu e se inclinou novamente, capturando a minha boca em um beijo mais calmo, sensual. Eu iria enlouquecer.

Nós não pensávamos sobre o que estava acontecendo, só... Continuamos. Entre beijos e toques cada vez mais íntimos, eu não estava em meu estado mais sano. A mão dela escorregou para dentro da minha cueca e um pouco de sanidade me atingiu.

Thalia, se você quiser parar... – Arfei quando começou a me tocar e voltar a boca para o bendito piercing. – Essa é a hora.

Parar? Isso é a última coisa que eu quero.

Sorri, invertendo novamente as posições. Minha boca desceu para o seu mamilo e depositei um beijo antes de continuar.

Ótimo. Porque eu ainda nem comecei, Grace.

Flashback OFF.

— E o resto você já sabe... – Eu disse, balançando a cabeça. Contara tudo para Annie, omitindo certos detalhes sórdidos.

Annie olhava para mim atentamente.

— Eu ainda não entendi porque você está tão incomodado. – Ela disse bebendo um gole da minha vitamina. – Não é como se você não fosse acostumado a tirar proveito de moças indefesas por aí...

— Indefesas? – Perguntei incrédulo. – Você ouviu o que eu acabei de contar?  

— Você foi fraco. – Ela me olhou com reprovação. – Muito fraco. Mas ainda não entendi o motivo de você estar assim. Não era o que você queria?

A fuzilei com o olhar. Ou ela estava se fazendo de sonsa, ou estava passando tempo demais com o Jackson.

— Não Annie! Ela nunca mais vai olhar na minha cara! – Passei a mão pelos cabelos. – Se ela me odiava antes, agora vai me desprezar.

— E...?

— E... Eu não queria que isso acontecesse. – Digo hesitante.

— Por que? – Vejo a sombra de um sorriso e liguei os pontos. Ela só estava me pressionando para verbalizar o que nós dois sabíamos, mas eu não queria admitir. – Ela foi só um caso de uma noite, certo?

A fuzilei com o olhar. Talvez eu devesse pegar as calcinhas dela também e pendurar junto com as de Katie...

— Eu não vou dizer isso. – Falei emburrado.

— Mas você sabe que é verdade... – Ela riu e balançar a cabeça. – Que diria! Luke Castellan está apaix-

— Nem ouse terminar essa frase. – Ameaço, me levantando. Me senti estranho ao andar, talvez tenha a ver com o fato de que passara o dia sentado naquela cabine. Atravesso a porta do Café, sem nem ao menos me despedir da minha mãe. Precisava espairecer.

Precisava de um tempo para organizar meus pensamentos. Será que Annie estava certa? Será que eu...

Nah. Melhor nem terminar o pensamento.

Eu não podia estar gostando daquela garota. Não mesmo.

Aquilo havia sido apenas mais uma das muitas aventuras do Billy.

 


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Notas finais do capítulo

Aventuras do Billy? Aham Luke, me engana que eu gosto.
*Coro de aleluia*
POSSO OUVIR UM AMÉM?
Então, não quis deixar as coisas muito pesadas por motivos de: a classificação ainda é 16 anos asuihduas
Gostaram do capítulo? Acharam engraçado? Quem vocês querem ver agora?
Acham que a ameaça do Luke para a Katie é vazia? Concordam com a Annie?
Pleeeease, deixem um review pra me fazer feliz, ok? São muito importantes para o desenvolvimento da fanfic e principalmente para a motivação da digníssima autora :3
O que será que vai acontecer agora, hein? muhahahahaha Por hoje é isso, espero que tenham aproveitado. Beeijos ;**
Isaa