The Orphan - Season 1 escrita por Stéfane Franco


Capítulo 8
Capítulo 6 - I Will Not Forgive Him


Notas iniciais do capítulo

Bom dia!!! Fiquei muito feliz com todas as reviews, então resolvi postar o próximo capítulo^^ Obs.: não estou seguindo a ordem cronológica dos livros e filmes, ok?



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"Eu não vou perdoá-lo"

– Violet – 7 de outubro de 1993 – Sábado -

Desde o incidente com o terceiro andar na última semana, Draco e os “cãezinhos” cumpririam três meses de detenção com o Snape e McGonagall. Logicamente evitavam-me o tempo todo, com medo das ameaças, e todos os meus amigos me parabenizaram pelo “showzinho” que dei no salão principal.

Fred e Jorge queriam me ajudar a planejar uma vingança, mas os convenci do contrário. McGonagall confiava em mim e eu não iria quebrar sua confiança. Tudo corria bem, as dores já estavam praticamente extintas e meu braço quase bom. Empenhei-me bastante nas aulas, era com certeza a primeira da classe junto com a Hermione.

Quase todos os professores me adoravam, pois tinha um que eu fazia questão de ignorar: Severo Snape. Com todos os outros eu sorria e conversava alegremente, mas a ele só me dirigia se estritamente necessário. Eu queria que ele sentisse culpa, que a raiva o consumisse até ele explodir! Sei que era praticamente impossível ele se desculpar pelo que aconteceu, mas não me importava e continuava tentando. Minhas palavras eram frias e distantes, carregadas por indiferença, e meus olhos o desafiavam silenciosamente.

– Você não acha que está exagerando Violet? – perguntou-me Sophie, a mais doce menina que já conheci, às vezes nem parecia uma Sonserina.

– Não, não estou. Ele tem que aprender que não pode fazer e falar o que quiser para todo mundo. Ele pode até não demonstrar, mas tenho certeza que ele fica consumido de raiva quando o trato com tanta indiferença. – garanti.

– Mas é praticamente impossível que ele se sinta afetado por isso...

– Eu sei, mas algo me diz que ele no mínimo se incomoda com a situação, portanto, até que ele se desculpe, vou tratá-lo com frieza e indiferença.

– Se desculpar? Ele nunca faria isso! – falou Alessa.

– Pode até ser, mas não vou recuar! Eu ainda não esqueci o que ele me fez...

– Por que você se importa? – perguntou Mary, curiosa.

– Sinceramente? Não sei, mas o que ele disse me magoou muito... Suas palavras doeram mais que meu braço. – conclui, com ar melancólico.

Depois dessa conversa, Alessa, Mary e Sophie sabiam quase tudo sobre minha vida e eu sobre a delas. Harry, Rony, Hermione, Fred e Jorge também eram muito próximos, mas eu ainda não confiava inteiramente neles pra confidenciar todos os meus segredos.

– Vocês estão animadas para a visita à Hogsmeade? É amanhã! Finalmente ficaremos um dia inteiro longe da escola, sem regras, sem provas! – perguntou Mary durante o jantar.

Sentávamos logo na ponta da enorme mesa da Sonserina perto dos professores, mais especificamente perto do Snape e do Lupin. Por conta disso, as conversas que envolviam escola e professor eram feitas através de sussurros, mas eu não me incomodava.

Não tenho nada a esconder do “morcegão” e do Lupin.

– Estou super animada, meus pais sempre me falavam desses “passeios” com a escola aos finais de semana, e amanhã é a primeira vez que eu vou. – os olhos de Sophie brilhavam.

– Eu já fui à Hogsmeade, mas era apenas uma criança... Agora a experiência será diferente. – disse Alessa.

– Violet, tem certeza que não quer que eu fique? – perguntou Mary.

– Não se preocupe comigo Mary, ficarei bem. Sempre terão outras oportunidades... Além do mais, não ficarei sozinha, o Harry também não vai. – falei, despreocupando-a.

– Se a professora McGonagall estivesse em Hogwarts com certeza daria um jeito pra você.

– Sophie, mesmo que ela goste muito de mim estaria quebrando as regras da escola. Até eu completar 16 anos só vou sair desse castelo com a permissão da minha tia, e como ela desapareceu... Fico por aqui mesmo. – disse tentando disfarçar o vazio que tinha no peito.

– 8 de outubro de 1993 - Domingo -

– Vejo vocês depois meninas – brinquei, abraçando Mary, Alessa e Sophie. – E me tragam muitos doces hein!

– Pode deixar – disseram elas, afastando-se.

Fiquei alguns minutos observando os alunos se afastarem, todos estavam eufóricos com o passeio. Logo Harry apareceu e começamos a conversar... Decidi que era a hora de compartilhar minha história, afinal, Harry se mostrou um grande amigo. Comecei com minha infância, meus dias no orfanato, falei da minha tia e do colégio interno, e ele entendeu.

– Pelo jeito a Mione tem razão.

– Sobre o que? – perguntei confusa.

– Somos muito parecidos. – comentou carinhosamente – Se eu não soubesse que meus pais não tiveram outros filhos, eu diria que você é minha irmã... – brincou. – Ou uma prima, talvez.

– Quem pode garantir? Sou mais velha que você – provoquei.

Nós realmente éramos como irmãos, e já que ele tinha falado, resolvi analisá-lo melhor. Seus olhos verdes não eram nada parecidos com os meus e sua pele clara contrastava com seu cabelo escuro, mas nada fisicamente semelhante. Ficamos abraçados por vários minutos conversando sobre coisas comuns até que Fred e Jorge apareceram.

– Olha só Fred! Que bonitinho!

– É mesmo Jorge, eles formam um belo casal.

– Engraçadinhos! – brinquei dando um tapa nos dois.

– Desculpa... – falou Fred

– ... Eileen. – completou Jorge

Ah não.

– Eileen? – perguntou Harry, confuso.

– Como vocês sabem? – indaguei.

– Lemos...

–...aqui – disse Fred, mostrando o pequeno caderno que eu fazia anotações sobre meu passado.

– Como você conseguiu isso?!

– Calma, nós encontramos no salão comunal da Grifinória... Você deve ter esquecido lá ontem quando estava nos esperando... – disse Jorge antes que eu arrancasse de suas mãos.

– Juro que não lemos. O Jorge bem que tentou, mas tirei dele antes que fosse pra segunda página.

– Por que Eileen? – perguntou Harry.

– É meu segundo nome, mas não o uso há anos...

– Por quê? É um nome lindo.

– É que no colégio interno todo mundo ria do nome por ser muito diferente. Sem contar que meu nome completo ficaria muito grande: Violet Eileen Evans Prince. Violet Prince é mais fácil. Mas isso é assunto pra outra hora.

– Vocês não vão pra Hogsmeade? – disse Fred, mudando totalmente o rumo da conversa.

– Não, por quê? – perguntou Harry.

– Porque temos um jeito de vocês irem e voltarem...

– ... sem ninguém saber. – completou Fred. – Interessados?

– Com certeza – dissemos Harry e eu, juntos.

Os Gêmeos nos levaram a escada de uma das torres e nos mostraram o Mapa dos Marotos. Fred explicou como utilizá-lo, assim como as passagens secretas. Ao todo, eram sete, mas quatro delas Flinch já conhecia e outra desabou. Sobraram duas, porém, uma delas era embaixo do salgueiro lutador, tornando quase impossível utilizá-la, então seguimos a última: um alçapão dentro de uma das torres que levava diretamente à Dedos de mel. Assim que passamos e saímos da loja, nos deparamos com uma rua coberta de pessoas andando e conversando alegremente enquanto crianças corriam com doces nas mãos.

Hogsmeade parecia um cartão de natal; as casas e lojas de telhado de colmo estavam cobertas por uma camada de neve fresca, havia coroas de azevinho nas portas e fileiras de luzes encantadas penduradas nas árvores.

– Aqui é maravilhoso Harry! – disse eu, com os olhos brilhando.

– Também acho.

Saímos abraçados e no caminho acabamos encontrando com Rony e Hermione. Mione logicamente tentou nos convencer a devolver o Mapa com o argumento de que Sirius Black poderia usar uma das passagens para entrar no castelo e Dumbledore deveria saber.

– Hermione, você viu essa placa? – apontei para um cartaz.

POR ORDEM DO MINISTÉRIO DA MAGIA lembramos aos nossos clientes que, até nova ordem, os dementadores irão patrulhar as ruas de Hogsmeade todas as noites após o pôr do sol. A medida visa garantir a segurança dos habitantes de Hogsmeade e será revogada quando Sirius Black for recapturado, portanto, é aconselhável que os clientes encerrem suas compras bem antes de anoitecer.

– Sirius Black não é burro de tentar usar essa passagem com os dementadores rondando o lugar, sem contar que os donos da Dedos de mel iriam perceber caso invadissem o lugar... – argumentei.

Rony e Harry concordaram, não restando outra opção a ela senão aceitar. Ron nos fez um “tour” completo pelo lugar, mostrando o correio e as demais lojas e, em determinado momento, vimos o Ministro da Magia Cornélio Fudge e a Professora McGonagall chegarem.

Ela voltou!

– Bom dia! Como vão as coisas por aqui? – perguntou Cornélio.

– Estariam melhores se não tivessem dementadores no meu bar todos os dias! – exclamou uma mulher, provavelmente dona do lugar.

– É para a segurança de todos Rosmerta querida...

– Sirius Black não seria louco pra vir até aqui. Que motivos teria?! – perguntou. Logo em seguida Cornélio sussurrou algo. - Harry Potter?!!

– Shhh! – pediu Minerva. – Vamos entrar, é mais seguro.

Assim, Cornélio, Rosmerta e Minerva entraram num dos bares. E quando percebemos, Harry os seguiu.

– Harry! – gritou Rony – Ele ficou louco...

Harry só voltou minutos depois, porém, ainda estava sob a capa da invisibilidade. Seguimos suas pegadas até um lugar isolado perto da casa dos gritos.

– Harry... O que aconteceu? – perguntou Hermione, tirando-lhe a capa.

– Você está chorando! – falei, sentando-me ao seu lado.

– Ele os conhecia. – Harry parecia muito perturbado – Eles eram amigos! Ele os traiu!! – gritou.

Harry nos contou a história de como Sirius e os pais se conheciam, de como ele os traiu e do grau de relacionamento entre eles, afinal, Black era seu padrinho. Eu não acreditei que fosse um assassino e traidor, conheci aquele homem! Mas isso era algo que eu não podia contar ao Harry, pois além de ele estar transtornado, eu estaria traindo a confiança do Sirius.

Vi sinceridade em seus olhos! Tenho certeza que ele não matou ninguém...

Ficamos abraçados até dar o horário de voltar. Como tínhamos quebrado algumas regras, voltei com o Harry pela passagem.

– Harry...

– Não, não precisa falar nada...

– Na verdade eu ia te fazer um convite.

– Um convite?

– Sabe, eu fiquei muito amiga do Professor Lupin e, como eu sei que você não vai parar até enfrentar o Sirius, quero que esteja preparado.

– Você... Você não vai me dizer que é perigoso e que eu não deveria fazer isso? – perguntou confuso.

– E adiantaria? – ri – Você é teimoso como uma porta! Então, como não vai desistir, seria um alívio saber que você pelo menos está preparado para enfrentar um bruxo muito mais experiente. – garanti.

– Obrigado. Mas o que o professor Lupin tem a ver com isso?

– Bom, se você for realmente atrás do Black, os dementadores serão um problema. Por isso, aprender como se livrar deles é um grande começo.

– Mas por que o professor? Você sabe conjurar o Patrono muito bem.

– É claro que eu sei... – rimos – Mas não seria tão eficiente sem um dementador de verdade para treinar... O Lupin tem o bicho-papão que pode se transformar num Dementador sem impor riscos...

– Mas será que ele aceita?

– Claro, é só omitir a parte de você querer procurar o Black.

– Não sei... Nós nem conhecemos ele direito...

Você não conhece, mas eu já fui promovida a grande amiga. – pisquei – Vamos falar com ele e dizer que, como os dementadores demonstraram certo interesse em você, está preocupado. Eles já te atacaram no trem e no jogo de Quadribol... O Lupin vai te ajudar, tenho certeza. – garanti.

– Tá, me convenceu. Quando começamos? – perguntou, animado.

– Primeiro vamos descansar que o dia foi longo, amanhã, depois da aula, conversamos com ele.

– 9 de outubro de 1993 -

Logo que acordamos, contei à Mary, Alessa e Sophie que estive em Hogsmead com Harry. Logicamente elas me bombardearam de perguntas, mas escapei de todas com maestria, não podia revelar o segredo do Harry e muito menos o de Sirius. Logo subimos para a primeira aula, que seria com o professor Lupin, porém, não era ele que estava na sala, e sim Snape. Mary me encarou como se dissesse “Não se meta em confusões” e eu assenti, pois por maior que fosse meu desejo de irritá-lo, não estava disposta a brigar novamente. Sempre que discuto com alguém, acabo com dor de cabeça.

A aula era com a Grifinória, mas não vi Harry em lugar algum. Atrasado... Isso não vai dar certo...

Dito e feito. Dez minutos depois, Harry entrou correndo na sala.

– Me desculpe o atraso professor Lupin, eu... – começou Harry, porém, parou assim que viu quem ocupava a escrivaninha do professor.

– Está atrasado Potter, a aula começou há dez minutos. Menos 10 pontos da Grifinória. Sente-se. – disse Snape friamente.

– Onde está o Prof. Lupin? – perguntou ele, ainda parado.

– Ele disse que hoje está se sentindo muito mal para dar aula. - Aposto que está se divertindo com isso... – Acho que o mandei sentar?

– Que é que ele está sentindo?

Droga Harry, fecha a boca!

– Nada que ameace sua vida. – pela expressão em seu rosto, certamente gostaria que acontecesse. – Menos 5 pontos pra Grifinória, e se eu tiver que mandá-lo sentar-se novamente serão 50. – ameaçou. Harry finalmente aproximou-se de seu lugar, sentando-se. - Como eu ia dizendo antes de ser interrompido, o professor Lupin não registrou os tópicos que já abordou...

– Professor, por favor, já estudamos os bichos-papões, os barretes vermelhos, karppas e os grindylows – começou Hermione -, e íamos começar...

– Fique calada – disse Snape severamente – Não lhe pedi informação, estava apenas comentando a falta de organização do Professor Lupin.

Ele está realmente criticando o professor Lupin?!

– Hoje vamos estudar lobisomens – informou Snape.

– Mas professor – protestou Hermione -, não podemos estudar lobisomens ainda, vamos começar os hinkypunks...

– Srta. Granger, pensei que eu fosse o professor e não a senhorita. – repreendeu-a – E estou dizendo para abrirem os livros na página 394. Agora! - sua raiva era óbvia. - Qual de vocês sabe me dizer como é que se distingue um lobisomem de um lobo verdadeiro? – perguntou. Via-se apenas a mão de Hermione levantada. – Alguém sabe? – disse ele, ignorando-a – Vocês estão me dizendo que o professor Lupin sequer ensinou a vocês a diferença básica entre...

– Nós já lhe informamos – interrompeu uma garota -, ainda não chegamos aos lobisomens, estamos...

– Silêncio! – continuou ele, rispidamente – Nunca pensei que um dia encontraria uma turma de terceiro ano que não soubesse reconhecer um lobisomem quando o visse. Farei questão de informar ao Prof. Dumbledore o quão atrasados estão.

– Professor, por favor, – pediu Hermione, cuja mão continuava erguida - o lobisomem se difere do lobo verdadeiro por pequenos detalhes. Seu focinho...

– Esta é a segunda vez que a senhorita fala sem ser convidada. Menos 5 pontos para Grifinória por ter uma intragável sabe-tudo.

Hermione abaixou os olhos para o chão, sua face estava vermelha, e todos os alunos encararam o professor. Quando ele quer sabe machucar as pessoas.

– O senhor nos fez uma pergunta e Hermione sabe a resposta. Por que perguntou se não queria que ninguém respondesse? – indaguei calmamente.

Mary me olhou torto, mas a ignorei. Percebi também que a turma ficou calada, esperando o provável confronto entre Snape e eu novamente. Dessa vez Harry, Rony e Hermione verão por si minhas famosas “farpas”.

Snape caminhou lentamente até mim, todos continuavam em silêncio.

– Detenção Prince. – falou, com o rosto próximo ao meu, numa tentativa falha de me assustar.

Ele não vai fazer isso de novo.

– Me desculpe professor, mas que eu saiba as aulas são para tirarmos dúvidas com os professores. Por que ganharei uma detenção por expor uma clara questão diante da sala? - falei calmamente, encarando-o.

– Está criticando meu modo de ensinar. E se fizer outra vez, vai realmente se arrepender.

– Não estava criticando o senhor, fiz uma simples pergunta. O senhor indagou quem da sala sabia diferenciar um lobisomem de um lobo comum, pois bem, Hermione sabe. Ela estava respondendo sua questão, o que faz em todas as aulas. O senhor a ignorou e eu o estou indagando o porquê. Como vê, é uma simples pergunta que merece uma simples resposta. – terminei, olhando em seus olhos negros.

– Perguntas como a sua não merecem resposta. – sussurrou. Certamente, ninguém ouviu.

– Então sua detenção é inválida. Farei questão de reportar ao professor Dumbledore que o senhor faz perguntas e não nos deixa responder, além de distribuir detenções livremente. – disse, repetindo sua frase.

Na sala não se ouvia sequer a respiração dos demais alunos. Como estava empenhada em fazê-lo sentir-se culpado, não demonstrei emoção alguma, minha voz era calma e fria, e minha indiferença era clara.

– Não atrapalhe a aula novamente Srta. Prince.

– Certamente Prof. Snape. – conclui, deixando-o visivelmente irritado.

Durante o resto da aula ninguém ousava falar com ele, e quando fazia perguntas, deixava que Hermione as respondesse. Ficamos sentados copiando dados sobre os lobisomens enquanto Snape rondava as carteiras e examinava os trabalhos dos alunos. Criticou todos. Quando a sineta finalmente tocou, reteve a turma.

– Cada aluno vai escrever uma redação para me entregar sobre as maneiras de reconhecer e matar lobisomens. Quero dois rolos de pergaminho sobre o assunto para quarta-feira de manhã. Está na hora de alguém dar um jeito nessa turma...

Dispensou-nos imediatamente, porém não sem antes me encarar, o que retribui com prazer.

Que droga, pior que ele é bom até nessa matéria!

– Hermione, você está bem? – perguntei, aproximando-me do grupo.

– Sim, estou. – garantiu – Obrigada pelo que disse... Você foi incrível!

– E não perdeu a calma. Você está bem? – perguntou Alessa, colocando as mãos na minha testa.

– É claro que estou, como já disse, vou ignorá-lo o máximo que puder. Ele tem que provar do próprio veneno – avisei.

– Fiquei até com medo de você – admitiu Rony – Sua cara não mostrava emoção! Era como se estivesse olhando para o vazio...

– E quando você não tem medo Rony? – brinquei. Rony mostrou a língua.

Assim que acabaram as aulas levei Harry para conversar com Lupin, mas no caminho acabamos encontrando McGonagall e Snape, que aparentemente discutiam.

– Violet! – disse Minerva, assim que me viu – Que bom te ver novamente... – seu sorriso era mais maternal que nunca. Abriu os braços convidando-me para um abraço, que não recusei.

– Minerva! – sorri, indo ao seu encontro e ignorando completamente o professor ao lado.

Snape e Harry nos olhavam com incredulidade, sendo que o primeiro parecia extremamente preocupado com alguma coisa.

– Como você está? Vejo que o braço não incomoda mais... – disse ela, olhando rapidamente para Snape, fazendo-me sorrir.

– Estou ótima, pronta pra próxima – pisquei.

– Não fale assim Violet...

– Desculpe. – sorri. – A senhora sabe se o Lupin está na sala dele? – perguntei

– Está sim.

– Ótimo, obrigada. Vamos Harry? – disse eu, ainda abraçada à professora.

– C-claro – gaguejou, fazendo-me rir.

– Até depois Minerva, foi bom te ver. – sorri, recebendo outro abraço – Prof. Snape. – meu sorriso desapareceu, e a professora ficou visivelmente sem graça.

– Vamos apostar? – perguntei para Harry assim que passamos pelos professores, que pararam no mesmo instante.

– O que? – perguntou, desconfiado.

– O de sempre – meu sorriso era estonteante.

– Dessa vez eu ganho – garantiu.

– Como da última vez? – brinquei, correndo na frente.

– Isso é trapaça!


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Notas finais do capítulo

Por que a Minerva sumiu no final de semana? Por que ela e o Snape estavam discutindo? Por que ele estava "extremamente preocupado"? Não deixem de comentar, afinal, quanto mais reviews, mais rápido postarei o próximo capítulo ^^