The Orphan - Season 1 escrita por Stéfane Franco


Capítulo 18
Capítulo 16 – I Can’t Lose You Too


Notas iniciais do capítulo

Heyy!! Aqui estou novamente!! Primeiro quero agradecer pelos comentários, amo ler cada um!!

E agora ao capítulo....Espero que gostem ^^



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“Eu não posso perdê-la também”

- Violet –

- Vamos ficar aqui com você Hagrid... – disse Hermione.

Hagrid estava realmente muito mal, suas mãos trêmulas e os olhos úmidos. Bicuço seria “eliminado” naquela tarde ao por do sol e ninguém podia impedir. Harry, Rony e Hermione ainda tinham esperanças de falar com o Ministro e explicar tudo, mas eu não tinha.

- Não, vocês não podem ficar, imaginem o que Dumbledore e Fudge dirão se virem quatro alunos aqui fora a essa hora... Não, a situação já está ruim o suficiente sem vocês se meterem em confusão... – disse ele com a voz rouca.

- Mas Hagrid... – insisti.

- Vocês precisam ir. Rony, acho que ele é seu... – disse ele, pegando um pequeno rato de um dos potes e entregando ao ruivinho.

- Perebas!

- Você deveria tomar mais cuidado Rony...

- Acho que você deve um pedido de desculpas... – provocou Hermione.

- Me desculpe...

- Não a mim, ao Bichento! Você o acusou injustamente!

- Mas ele vivia perseguindo o Perebas!

- Ele é um gato Rony! É natural!

Enquanto discutiam, senti uma pontada no pescoço.

- Ai! – exclamei.

- O que foi? – perguntou Harry

- Nada...

Estranho... Posso jurar que senti uma pedra...

Rony e Hermione continuavam a discutir quando o vaso da sala foi atingido por uma pedra, causando um grande susto em todos.

Tá, agora já é demais. Primeiro acertam no meu pescoço e agora nos assustam? Quem é o palhaço?!

Já estava me irritando quando olhei pela janela e vi Dumbledore, o carrasco e o Ministro descendo as escadas e vindo à direção da cabana.

- Eles estão vindo! – avisei.

- E vocês já estão indo.

- Mas Hagrid, nós podemos contar o que aconteceu, eles não podem executar o Bicuço! – afirmou Rony.

- Não insistam! Agora vão logo antes que o diretor os veja e fiquem de castigo! Vou abrir a porta dos fundos. – sussurrou Hagrid, praticamente nos expulsando de sua casa.

Assim que saímos os três homens entraram na cabana.

- Vamos logo, não vou suportar assistir essa execução... – lamentou Hermione.

- Mas que droga Perebas, sou eu seu rato burro! – exclamou Rony.

- Anda logo Rony!! – repreendi-o.

- Mas ele não fica quieto! – reclamou. – Ai! Ele me mordeu! Perebas!

O que esse rato tem afinal?

O rato corria como se estivesse fugindo de algo, e Rony o perseguia.

- Rony!

Harry Hermione e eu corremos atrás dos dois até chegarmos numa árvore no mínimo estranha.

- Harry... Você sabe que árvore é essa? – disse Hermione temerosa.

- Oh não, isso não é nada bom... Rony corre! – gritou ele.

Mas o que está acontecendo??

- Vocês corram!! – gritou Rony, apontando para as nossas costas.

Fui a primeira a virar, deparando-me com um grande cão negro. Este pulou sobre nossas cabeças e atacou Rony, pegando-o pela perna e o arrastando por uma entrada debaixo da árvore.

Sirius!! Mas o que ele está fazendo?! Ficou louco?

- Harry!!! – gritava Rony.

- Rony! – respondeu Hermione.

Estávamos desesperados e Rony continuava a gritar. Sem pensar, seguimos até a entrada, porém, um galho nos impediu.

- Mas que droga de árvore é essa?! – exclamei, esquivando-me de outro gralho.

- É um Salgueiro Lutador, e ele não gosta muito de visitantes... – disse Harry antes de ser lançado por outro galho.

Começamos então um “jogo” de sobrevivência, pulando e driblando os galhos até conseguirmos entrar pela passagem. Era um buraco fundo e escuro, com as paredes e o solo repletos por pedras e poeira.

- Onde será que isso vai dar? – disse Hermione.

- Eu tenho um palpite... Tomare que eu esteja errado... – respondeu Harry.

Seguimos pelo túnel em silêncio até uma pequena porta.

- Um alçapão! – sussurrei.

Assim que passamos pela portinhola deparamo-nos com a sala de uma casa velha e escura.

- A casa dos gritos... – afirmou Hermione.

- Isso é a casa dos gritos? – debochei.

- Ahh! – gemeu Rony no andar de cima.

- Vamos logo – disse Harry, conduzindo-nos escada acima. – Rony! Rony, você está bem? Cadê o cão?

- Harry, é uma armadilha, ele não é um cão, é um animago! – exclamou Rony assim que nos aproximamos.

Harry e Hermione viraram-se ao mesmo tempo em que eu, dando de cara com um homem de aspecto cansado e raivoso, vestes sujas e cabelos negros desgrenhados.

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- Se você quer matar o Harry terá que nos matar também! – gritou Hermione, posicionando-se protetoramente em frente à ele.

- Não, só uma pessoa morrerá hoje – afirmou Sirius.

Ele está diferente...

- Então será você! – gritou Harry, pulando na direção do homem.

- Não! – exclamei instintivamente.

Harry e Sirius rolavam no chão, até que o primeiro tirou a varinha.

- Você vai me matar vai Harry?

- Expelliarmus! – gritou alguém, rompendo através da porta e laçando para longe a varinha.

Lupin!

- Ora ora Sirius, você está acabado não está? Finalmente o corpo reflete a loucura interior... – disse ele, acenando para que Harry voltasse.

- E você entende muito bem da loucura interior não é Remo?

Lupin estendeu a mão e, com um sorriso, puxou Sirius para um abraço. Os meninos os olhavam com espanto, e eu aliviada.

- Eu o achei, ele está aqui, vamos matá-lo! – afirmava Black.

Matá-lo? Do que está falando?

- Não! Eu confiei no senhor, e esse tempo todo, tem sido amigo dele! Ele é um lobisomem! Por isso não tem dado aula! – revoltou-se Hermione.

- Há quanto tempo você sabe? – indagou Lupin após alguns segundos.

- Desde que o Prof Snape pediu a redação.

Então foi por isso... Snape estava tentando nos avisar que o professor é um lobisomem... Ele... Ele estava tentando nos alertar?!

- É Hermione... Das bruxas da sua idade você é a mais inteligente que eu já conheci... Aliás, vocês duas... – acrescentou encarando-me.

Não... Em seus olhos eu não vejo maldade alguma...

- Chega de conversa Remo, vamos matá-lo!

- Espere...

- Eu esperei muito! 12 anos de espera! – gritou Sirius - Em Azkabán!

Remo parou por um instante, pensando se deveria ou não ajudar. Logo entregou sua varinha ao Sirius.

- Está bem, mate, mas espere um minuto. Harry tem o direito de saber o porquê.

Eu realmente estava confusa. Quando olhava para Sirius via apenas um homem injustiçado e cansado, um homem inocente! Remo não ficava atrás... Então, que história era aquela de matar? E por que Harry merecia saber?

- Eu sei porque. Você traiu meus pais! Por sua causa eles estão mortos! – exclamou Harry.

Minha vontade era gritar que Black não era o culpado, que já o conhecia e confiava nele!

- Não Harry, não foi ele. Alguém realmente traiu os Potter, alguém que até recentemente eu achava que estava morto! – explicou Lupin.

- E quem foi então? – indagou Harry.

- Pedro Pettigrew. – silabou Sirius - E ele está nesse quarto! Vamos, apareça Pedro! Vamos brincar!

Espera... Pettigrew está morto! Não está?

- Expelliarmus! – gritou outra pessoa.

Snape! Mas o que ele faz aqui?! Virou festa agora?

- Ah, como é doce a vingança, sonhei tanto que fosse eu a encontrá-lo...

Vingança? Mas o que... Espera... Será que ele... Ele está falando dela?

- Severo... – tentou intervir Lupin.

- Eu disse a Dumbledore que você estava ajudando seu amiguinho a entrar no castelo, e agora eis a prova... - Snape aproximava-se lentamente com a varinha em mãos, levantada e posicionada para atacar.

- Brilhante Snape, mais uma vez você puxou sua mente aguçada para funcionar e chegou à conclusão errada não é? – provocou Sirius - Agora se me dá licença eu e Remo temos um assusto inacabado para resolver...

- Me dê um motivo, eu imploro... – ironizou, ainda com a varinha no pescoço do Black.

- Severo, não seja tolo... – interviu Lupin

- Ora Remo, isso já virou hábito!

- Cala a boca Sirius.

- Cala a boca você!

- Olhem pra vocês dois, brigando como um casal de velhos... – Snape certamente divertia-se.

- Por que não vai embora brincar com seu kit de química hein? – provocou Sirius.

Será que esses dois não sabem conversar como adultos? Parecem duas crianças birrentas!

- Sabe, eu podia matá-lo... Mas por que negar isso aos dementadores? Eles estão tão ansiosos para por as mãos em você... – ironizou - Estou detectando um sinal de medo? Ah estou sim... O beijo de um dementador! Dizem que é quase insuportável de se presenciar, mas vou fazer um esforço.

Meus olhos não se desviavam deles por um segundo sequer. Temia por Sirius, pois certamente Severo o iria delatar aos dementadores e assim seria preso injustamente, porém, também temia por Snape, pois apesar de tudo, era meu pai.

- Severo, por favor... – tentou Remo novamente.

- Vá na frente! – rosnou Snape para Sirius.

Em seguida acenou para que nós fossemos também, mas antes que eu percebesse Harry levantou sua varinha e apontou para Sirius.

- Expelliarmus! – gritou, alterando seu alvo para Snape.

- Não!! – gritei.

Imediatamente lancei-me na direção homem que acabara de ser atingido, porém, Lupin segurou-me pelos braços e dirigiu-me um olhar repreensivo.

- Ele ficará bem – sussurrou, de modo que apenas eu ouvisse.

- Harry! Você atacou um professor! – disse Hermione.

Lupin soltou-me antes que alguém percebesse.

- Fale desse Pedro Pettigrew. – pediu ele, apontando sua varinha para os dois homens.

- Ele estudou com a gente, achávamos que era nosso amigo! – começou Remo.

- Não, ele está morto! – retrucou Harry.

- Eu também achava isso até que o vi no mapa – respondeu Lupin.

- O mapa estava errado!

- O mapa nunca mente! Pettigrew está vivo! E está bem ai! – gritou Sirius apontando na direção do Rony.

Foi então que tudo começou a fazer sentido... Depois que descobri que Lílian era minha mãe comecei a investigar sobre o que aconteceu. Sirius era o mais próximo aos Potter, logo, pela lógica, seria o Fiel do segredo, mas era óbvio demais...

É claro! Sirius passou a responsabilidade para Pedro, pois ninguém pensaria que ele, justo ele seria o detentor de algo tão importante! Era a estratégia perfeita!

- Eu? Ele é maluco! Eu...

- Você não seu tolo, seu rato! – exclamou Sirius.

Rato... Pettigrew era um animago, se transformava em rato! Depois de trair os Potter, fugir e forjar a própria morte eram o esconderijo perfeito! Nunca desconfiariam!

- O Perebas está na minha família há...

- 12 anos? – falei pela primeira vez. - Uma vida muito longa para um rato não é? E ele tem um dedinho faltando não tem?

- Você também?! E daí?

- Só o que acharam do Pettigrew foi... – começou Harry, abaixando a varinha.

- Seu dedo! – completou Sirius - Esse covarde cortou o dedo para que todos pensassem que estava morto, e depois se transformou num rato!

Lágrimas começavam a rolar em meu rosto, mas não de tristeza e sim de ódio.

Foi ele.

- Rony, me dá o rato – falei estendendo a mão.

- O que? Violet! – reclamou Rony.

Todos, com exceção de Lupin, me olhavam com espanto.

- Me dá esse rato! – elevei o tom de voz. – Anda Rony, se ele não for o Pettigrew nada acontecerá!

- Mas o que está tentando fazer? Perebas! Não! Tire suas mãos dele! – reclamou Rony assim que peguei o rato de suas mãos à força.

Olhei rapidamente para Sirius, num claro sinal de que ele poderia passar para o próximo passo. Joguei-o para o ar e, com um sorriso no rosto, Sirius lançou um feitiço no rato que, tentando escapar, foi pego antes de sair pela porta. Logo o rato tomava forma e transformava-se num homem.

Pettigrew.

Minha raiva crescia a cada momento. Ele era o culpado pela minha mãe estar morta! Mesmo sabendo que se ela estivesse viva não alteraria em nada os acontecimentos, era minha mãe. Vendo aquele verme desprezível ali, vivo, me trazia um ódio enorme.

- Remo? Sirius! Meus velhos amigos! – cumprimentou Pedro tentando se esquivar, porém, Lupin e Black o seguraram a tempo. - Harry! Olha só para você, se parece tanto com seu pai! É igual ao Thiago, éramos tão amigos... – disse aproximando-se de Harry.

- Tire suas mãos do Harry! – gritou Lupin. - Você entregou Thiago e Lilian para Voldemort não foi? – indagou seriamente alterado.

- Eu não queria! Vocês não sabem quais armas ele possui... Diga você Sirius, o que faria?! – tentou desesperadamente fugir.

- Eu morreria! Eu preferia morrer a trair meus amigos!

Pedro correu em direção à porta, mas foi barrado por Harry. Minhas pernas não se moviam, meus olhos eram inundados por lágrimas e minha raiva crescia cada vez mais. Apertei minhas mãos e percebi que minha varinha descansava em uma delas.

- Harry, Thiago não iria querer que me matasse... Seu pai... Ele teria me poupado! – implorou Pedro - Teria me poupado... Você é como ele! Tenha misericórdia!

- Mas eu não sou. – falei com a voz firme e fria, atraindo a atenção dos presentes. – Eu não sou como o Harry e muito menos como o Thiago.

- E quem é você? – perguntou Pettigrew, finalmente percebendo que eu estava presente.

- Violet.Eileen.Evans.Prince. – falei aproximando-me.

- E o que você tem a ver com isso?! – alterou-se ele, sendo segurado por Sirius e Remo ajoelhado no chão.

- Meu irmãozinho pode até ter pena de você, mas eu não tenho. – avisei. – Por sua culpa Sirius foi preso e por sua culpa minha mãe está morta! – gritei.

- Mãe? – perguntou Harry.

- Lillian Evans. – confessei – Ela está morta por sua culpa! Por sua covardia! – gritei, aproximando-me ainda mais. – Mas não vou deixar ninguém te matar, não... – sorri - farei pior – ameacei.

Estávamos frente a frente. Abaixei-me um pouco e o encarei.

- Você merece sofrer! – sussurrei – Sofrer como nunca antes! Vamos te levar para o castelo. Tenho certeza que os dementadores estão famintos! E um lanchinho há essa hora sempre é bem vindo não é? – sorri ameaçadoramente.

- Não, os dementadores não...

- Mas antes, eu preciso fazer uma coisa... – falei.

Pedro olhou-me com terror nos olhos. Sorri novamente e, levantando-me, dei-lhe uma ajoelhada no estômago. Pettigrew curvou-se e, assim que levantou, dei-lhe um tapa digno de uma batedora.

- Ahhhh!! Como uma menina tão pequena como você consegue fazer isso? – gemeu

- Sou Batedora da Sonserina. – sorri. Abaixei-me novamente e, aproximando-me de seu ouvido, ameacei-o novamente – Sabe, se você cruzar meu caminho ou de qualquer pessoa próxima a mim novamente, não serei apenas uma batedora. – sorri - Só mais um detalhe: eu sei executar com perfeição as maldições proibidas... Talvez você queira experimentar... – sugeri.

- Vamos logo – falou Lupin – Precisamos levá-lo ao castelo o mais rápido possível.

Todos concordaram e, um a um, começaram a sair. Harry e Hermione ajudavam Rony, Sirius escoltava Pedro e Lupin ficou para trás comigo.

- Violet, ele ficará bem... Precisamos ir – disse ele assim que percebeu minha intenção de ajudar Snape.

- Mas ele...

- Não se preocupe, ele é duro na queda. Se o acordarmos agora só dará mais confusão. Vamos, depois vocês conversam... – sorriu.

- Você é o único que não parece surpreso... Por quê?

- Eu já desconfiava. Além do mesmo gênio vocês viviam se alfinetando. São muito parecidos. Quanto à sua mãe... Bom, Lillian era a única opção. – riu. – Agora vamos, precisamos alcançá-los.

Seguimos pelo túnel até a saída. Assim que passamos Harry veio até mim.

- Então... É verdade? Você é uma Potter?

- Não. Somos irmãos apenas por parte de mãe. Lillian teve um caso antes de se casar com o Thiago, mas isso é uma história para outra hora... – sorri.

- Harry! – gritou Hermione apontando para a lua.

Assim que a luz da Lua cobriu o lugar, Lupin começou a contorcer-se e gritar. Sirius imediatamente correu até ele.

- Remo meu velho amigo, você tomou sua poção esta noite? Remo, você sabe o homem que você é! É nesse coração aqui que você habita!

Pettigrew aproveitou para pegar a varinha de Sirius. Harry foi mais rápido e o impediu, porém, Pedro se transformou em rato e fugiu enquanto Remo se transformava por completo.

- Você está aqui Potter! – disse Snape, aparecendo inesperadamente.

Imediatamente fui invadida pelo alivio de vê-lo bem.

Lupin rugiu ferozmente, fazendo Snape virar-se e deparar-se com o lobisomem. Instintivamente abriu os braços protetoramente e colocou-se à nossa frente, pondo-se em perigo.

Ele realmente está disposto a nos salvar?

Senti que uma de suas mãos segurava meu braço com força. Nesse momento Lupin ameaçou nos atacar, porém, um grande cão negro apareceu e jogou-se na frente. Ambos começaram a disputar mordidas e arranhões, lutando seriamente.

Por favor, não se machuquem...

Lágrimas corriam pelo meu rosto incessantemente. Black conseguiu desviar a atenção de Lupin, que o seguiu floresta adentro.

- Sirius! – gritou Harry, seguindo-os.

- Volte aqui Potter! – exclamou Snape, tentando segurá-lo.

- Harry! – exclamei.

Instintivamente tentei correr em sua direção, mas algo me impediu. Senti mãos apertarem meus braços fortemente.

- Violet!! – gritou Snape.

- Não, me solta! Ele precisa de mim! – insisti.

Ele é meu irmão!

- Não, não precisa! Granger, leve o Sr. Weasley para o castelo imediatamente! – mandou.

Aproveitei o momento de distração e consegui fugir de seu aperto.

- Harry! – gritei, aproximando-me da floresta.

Novamente, mãos agarraram meus braços e me seguraram.

- Não, você não pode ir!

- Não posso deixá-lo sozinho! Ele pode se machucar! Por favor, me solta!

Lágrimas corriam incessantemente, minha voz já rouca de gritar. Meus braços e pernas se debatiam com muita força, e por incrível que pareça, Snape continuava a me segurar.

- Não vou deixar que você se ponha em perigo! – falou com a voz desesperada.

- E desde quando o que eu faço ou deixo de fazer te interessa?! Estava me ignorando até hoje de manhã! Continue assim! – gritei, virando-me para encará-lo.

- Eu não posso te perder. – confessou.

- Não se perde o que nunca se teve. Sou apenas mais uma das suas alunas. – falei rispidamente – Me solta, por favor, eu preciso ajudar o Harry, ele é a única família que se importa comigo! – implorei, quase sem forças. – Por favor... – sussurrei.

- Não posso... – falou, sua voz também fraca. – Não posso...

Ele... Ele está chorando?!

Snape surpreendeu-me novamente e puxou-me para um abraço, rodeando-me protetoramente com seus braços.

- Por favor... – sussurrei.

- Desculpe-me... – disse ele, soltando-se do abraço e encarado-me – Não posso perdê-la também...

- Por que se importa?!  – insisti.

- Por que você é minha filha!!

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Notas finais do capítulo

Finalmente!!!!

Snape contou a verdade à Violet, mas será que ela irá aceitar?

Toda ação tem sua consequência... Adianto que nesse caso serão muitas... Algum palpite??

Não deixem de comentar, pois os próximos estão imperdíveis!!!!

bjjss!!!