Naruto: Resgate Dos Perdidos escrita por SakuraHaruno


Capítulo 4
KURAMA-SENSEI


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer ao Hound pelas dicas com a personalidade do Kurama e as possibilidades que a relação dele com o Naruto podem ter na fic. Ele tem as melhores fics com A demona raposa! E eu AMOOOOOOO o Ketsueki no Omoide - Kaen no Rei! (http://www.fanfiction.com.br/historia/263679/Ketsueki_No_Omoide_-_Kaen_No_Rei)
Este cap é dedicado para o Hound!
E para a Kurama, claro!
PS.
Finalmente reescrevi este cap. Espero que gostem.
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Kurama enviou chakra para o meu corpo, e a cada vez que ela aumentava a dose eu sentia meu corpo pesar e arder.

Pronto, ai está, gaki. Isso e poder o suficiente para você fazer dois mil clones, mas não faça os todos ou você morrerá de fadiga quando libera los.

Concentrei-me um pouco e gritei:

—Taiju Kage bushin no Jutsu!

Apareceram uns mil clones das sombras reais, resolvi dividir eles para ser mais rápido o aprendizado.

—Irei dividir vocês em grupos de duzentos e cinquenta para começar o treinamento, entenderam? – Perguntei.

— HAI! – responderam todos os meus clones bem alto.

—O Primeiro grupo ira treinar os jutsos com kunais e shurikens das sombras em arvores – Disse para um grupo da extrema esquerda –Vocês vão por ali – Disse apontando para um lugar onde tinha varias arvores enfileiradas lado a lado. 

—Vocês – Disse apontando para outro grupo da extrema direita – vão treinar a Arte do Taijutsu em troncos de arvores e depois irão lutar entre sí. Podem ir ordenei e eles saíram correndo para um lugar qualquer.

—Vocês – disse apontando para o grupo da minha direita – Irão treinar o Rasengan e depois que ele estiver completo irão treinar o Oodama Rasengan e assim por diante.

—E vocês da esquerda treinarão o controle de chakra Fuuton. Vão! – Ordenei novamente aos dois grupos.

Eu como o “Naruto principal” voltei para minha barraca para terminar o jantar e dormir, enquanto meus clones iriam adquirir experiências. Assim quando eu acordasse estaria com uma sobra de energia para suportar a carga de exaustão e conhecimento que mil clones irão me passar.

Mas antes de me esquecer eu liberei os clones de vigia. Com a energia que a Kurama me deu e a que foi redistribuida pela liberação dos outros clones daria para manter o clone boa vida por esta noite e amanhã ele iria para o meu antigo campo de treino – o mesmo que eu usava antes de ser genin – para que pudesse substitui lo sem dar na vista com sumiços repentinos. Claro que isso tinha que acontecer antes de liberar os outros mil. Pois do jeito que sou teimoso com meus treinos e so paro quando desmaio ou fico satisfeito, com certeza, meus clones estarão no mesmo estado e então quando forem liberados o cansaço extemo pode desfazer o meu clone boa vida sem que eu queira!

“Já imaginou se meu clone ta na cama ainda e sendo vigiado por Ambus e some de repente? Isso seria imediatamente relatado pro hokage! E ai acabou-se paz e privacidade para treinar!”

— Hehehe, parace que você tem cerebro!

—Como é?! É claro que eu tenho! Sou cheio de...

—Merda na cabeça!!! Hehehe!

—IDÉIAS, IDÉIAS... Sua... Sua maldita baka kitsune!

—Vá dormir, gaki!

(...)

Acordei, me espreguicei e já de pé com minhas roupas amassadas – dormi com elas mesmo – e sai da barraca.

Quando pude ver meus clones treinando com folhas, alguns chutando troncos, alguns jogando Kunais e Sembons em arvores e muitos, mas muitos mesmo, caídos no chão com a mão toda machucada e queimada.

“Eles devem ter treinando muito” – Pensei comigo mesmo.

Mandei que todos parassem e fossem dormir. Assim não receberia uma onda gigantesca de cansaço, apenas uma muuuuuuuuuuuito grande.

Quando todos já tinham dormido, eu fui ate a beirada do riacho ali perto que tinha uma nascente. Eu iria encher meu cantil com ela e aproveitei e mandei o clone substituto para o local da troca. Mas, assim que ele se afastou, eu percebi que havia me esquecido de trazer o cantil!

—Shikusho! Que cabeça que eu tenho, ‘ttebayo!

— Pensei ter respondido isso ontem, mas já que perguntou... É um cabeça de camarão! Hehehe.

—Eu mereço... Baka kitsune humorista!

—É melhor ser baka com cerebro afiado do que um cabeça de camarão com merda na cabeça! Hehehe!

Eu parei com aquela troca de elogios ou ela iria me deixar sem membros e sem comida!

(...)

Recebi as lembranças do clone boa vida – ou seja: a troca já havia sido feita – e então liberei meus clones de treino. Claro que só depois de ter preparada umas quinze tigelas de lamen e sentar do lado do riacho. Isso porque fui muito burro e esqueci de trazer, alem do cantil, os copos tambem!

“Vou ter que mandar um clone pegar copos e cantis em meu apartamento.”

E, depois de tudo feito, liberei o jutso...

Minha garganta queimou ao passar o ar por ela de tão sedenta que ficou, então cai de joelhos pelo cansaço, sentindo como se tivesse tido minhas mãos queimadas por horas na fogueira.

Estas não se mexiam da posição em concha que ficaram e meu corpo estava tão dolorido como se tivesse levado uma surra por dias sem parar.

Por causa disso quis chorar e gritar, mas estas ações gastam energia demais... O que não tenho o mínimo. E meu estomago, então?! Roncou alto pela fome e havia todo o cansaço, a sede de mil kage bunshins tambem que vieram de uma vez para mim quando os liberei.

Toda a energia que ainda possuia foi gasta para que eu, como um condenado, me arrastasse ate a agua e bebesse mais de dez litros dela de uma vez!

Matei so uma parte de toda aquela secura e corri para devorar os lamens. Acabei em menos de um minuto e desmaiei de cansaço perto do riacho mesmo, ficando com a barriga para cima e com um braço eu tampava o sol para que este não incomodasse o meu cochilo!

(NA: Duvido disso. Se colocasse uma lanterna acesa direto no olho dele com a pálpebra aberta ele sequer perceberia.)

Depois de algum tempo deitado – le se dormindo feito pedra –, fiz uma fogueira e coloquei uns dez potes de lamen instantâneo para ferver. Assim que ficaram prontos comecei a devorar tudo igual a um animal. Logo, após fazer minha refeição, me sentei e fiz dois clones: Um eu enviei para casa para pegar cantis e copos que eu tinha esquecido e mais tres mandei para o parquinho para vigiar a Sakura, a Ino e a Hinata. Não que vá achar a ultima ali, mas não custa se prevenir.

Se me lembro bem os Hyuugas tem um parquinho privativo dentro do proprio distrito e, por isso, a Hinata, como futura lider do clã, teria que permanecer afastada de “seres inferiores”... Como eu!

Se ela não tivesse por ali meu clone iria se disfarçar de esquilo e se mandar para o distrito Hyuuga.

Quanto a Tenten, meu clone boa vida iria se ocupar dela hoje. Ele vai começar a aproximação com ela.

(...)

Uns trinta minutos se passaram e meu clone, o que enviei para a aldeia trouxe consigo os copos, tigelas e toalhas. Tambem trouxe mais comida, já que, no ritmo que eu ia o estoque que eu tinha feito para aquela semana acabaria muito cedo!

O restante do dia vou treinar com Kurama mentalmente, para mostrar tudo o que meus clones na noite anterior haviam feito e passado para mim.

Isso porque mesmo que eu não posso abrir aquele maldito selo, eu posso entrar naquela cela dentro da minha mente e é lá que Kurama vai me treinar, ou melhor, me surrar! — Se aquele olhar assassino e aquele sorriso de dar calafrio diz alguma coisa!

“Essa raposa com toda certeza quer fazer de mim seu capacho para ficar tirando com a minha cara e limpando o chão comigo!” – pensei.

(...)

Estava na floresta dentro da cela de Kurama, minha “sensei” – como ela exigiu ser chamada – estava me encarando com as caudas balançando criando ventos que arrancariam arvores pelas raizes, mas que ali so fazia com que elas chacoalhassem muito.

Estava treinando kanenobori e os ventos serviam para testar minha força e controle de chakra em situações críticas. Aquele treino tava enchendo o saco, era muito chato!

—Vamos Kurama! Voce pode fazer melhor!

—Gaki! Ou é maluco ou quer morrer virgem!

—BAKA! Só tenho desseseis anos!

—Aposto que aquele emo Uchiha já pegou alguem! Se foi macho ou femea não importa, só que ele fez antes de você!

Eu fiquei muito puto com isso, mas consegui manter a concentração no treino!

O que é um milagre! Ou não...

É que se eu cair Kurama prometeu me trucidar!

Não sou tão doido assim pra me arriscar de ver se o que ela disse é verdade ou se foi só blefe!

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POV KURAMA

Aquelas arvores estavam ali pela vontade daquele moleque.

Se a vontade dele fosse fraca aquelas arvores se partiriam.

Se fosse forte elas se envergariam sem quebrar...

Só que aquelas arvores apenas balançavam...

Suas folhas flutuavam carregadas pelo vento produzido pelas minhas caudas e dançavam lindamente naquele campo verde coberto por aquele ceu dourado e alaranjado com nuances azul cobalto.

Entardecia...

E ele não saia daquela arvore...

Montanhas foram mais fracas do que esse pingo de gente!

Então o escuto:

—Vamos Kurama! Voce pode fazer melhor!

—Gaki! Ou é maluco ou quer morrer virgem!

—BAKA! Só tenho desseseis anos!

“Moleque irritante!” – pensei e quase falei alto, mas sei de algo que vai cala lo mais rápido que qualquer ameaça e faze lo querer se concentrar mais no treino!

—Aposto que aquele emo Uchiha já pegou alguem! Se foi macho ou femea não importa, só que ele fez antes de você!

Hehehe! Agora ele cai dessa arvore e eu poderei dar uma surra nesse moleque arrogante que pensa poder comigo!

Sou muito mais velha que os shinobis, vivi no tempo áureo dos samurais e aprendi muitas técnicas poderosas de lutas marciais com espadas e criei minhas próprias técnicas muito mais refinadas, eficientes e poderosas que as deles e qualquer humano pudesse imaginar!

Estes tempos shinobi não me agradam. E não falo do meu aprisionamento, mas do desrespeito que os ninjas tem pela espada e suas tecnicas marciais.

Shinobis se veem como armas e por isso enxergam tudo ao seu redor como possiveis instrumentos para serem armas melhores. Eles acreditam num mundo em que ou são usados ou usam os outros!

Madara, Hashirama, Mito, Kushina, Minato, Danzou são exemplos desse pensamento. Eles me viam como uma arma que ou poderiam usar ou seria usado contra eles e por isso me dominaram ou, no caso de Danzou, tentaram me usar.

Meu pai era um humano excepcional, derrotou o Juubi e nos criou. O velho nos deu livre arbitrio, alem de uma consciencia... E não se arrependeu disso!

Naruto me lembra ele, dessa e de outras caracteristicas dele!

Por isso quis apostar nele... No mundo que Naruto quer construir. Que ele será melhor do que este que eu e meus irmãos vivemos por mais de mil anos sendo vistos como armas!

Quero que esse gaki saiba tudo que aprendi e ate me ensine mais coisas. Pois, durante todos estes anos que estive dentro dele, aprendi muito com o que ele viveu e com o que ele escolheu fazer durante as crises e situações difíceis pelas quais passou!

Um humano mais fraco de vontade teria desistido de ter sonhos ou, se os tivesse, os teria abandonado logo, como aconteceu com aquele Sasuke.

Naruto pelo contrario saia mais forte e determinado em realiza los e acrescentou mais sonhos aos originais!

Eu implico com ele so porque é divertido, não porque desmereça seus sonhos.

Esse moleque se tornou para mim muita coisa: um filho; uma lembrança do velho sennin; um irmão; e agora será meu discípulo!

Estou feliz!

Mas nunca vou admitir para esse moleque ou não terei paz, pois ele não vai deixar de encher minha paciencia lembrando disso sempre!

(...)

Passaram se horas desde que começamos o treino mental aqui, dentro da cela, e ele não se cansa.

Eu tenho muito que ensinar pra esse gaki e não posso esperar ate que ele caia desmaido por não desistir!

—Gaki, saia dessa arvore e me mostre o que pode fazer com o sharingan!

—Desistiu Kurama-sensei?

—Gaki, por mais que eu queira te esquartejar pela sua insolência, eu quero mais é julgar o que você já aprendeu ontem.

—Tá, Kurama-sensei!

—Já tou descendo.

A lerdeza daquele moleque estava me deixando louca, mas não posso demonstrar minha impaciencia ou perderei o respeito como sensei. Se fosse como antigamente eu teria o jogado daquela arvore com uma das minhas caudas.

Hum, essa idéia não é tão má!

BAM.

Hehehe.

— Ei, por que fez isso? – pergunta Naruto desenborcando se e levantando se do chão.

—Voce demorou demais. – falei  calmamente, sem mostrar que estou me divertindo muito!

—Humpf! Vamos logo com isso então.

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POV NARUTO

—Gaki, saia dessa arvore e me mostre o que pode fazer com o sharingan!

Aquela ordem me surpreendeu, pensei que fosse um truque e disse só pra provocar:

—Desistiu Kurama-sensei?

Kurama desceu aquele olhão direto na minha cara e com aquele folego e rosnar disse:

—Gaki, por mais que eu queira te esquartejar pela sua insolência, eu quero mais é julgar o que você já aprendeu ontem.

—Tá, Kurama-sensei! – disse tremendo nas minhas bases. Mesmo que fosse um truque Kurama, definitivamente, ia me quebrar todo se eu não obedecesse. – Já tou descendo.

Assim que começo a sair da arvore cautelosamente, morrendo de medo de alguma de suas garras me pegar, eu fico de olho na descida e outro em Kurama. E de repente, num descuido meu, ela me acerta com uma de suas caudas me jogando longe e me fazendo rolar pelo chão.  

— Ei, por que fez isso? – perguntei, desenborcando me e levantando me do chão.

—Voce demorou demais. – falou Kurama  calmamente.

Como se me jogar com a cauda fosse o mesmo que afastar um inseto incomodo!

—Humpf! Vamos logo com isso então.

Limpando minha roupa da poeira – peraí, tou dentro da minha mente! É só pensar e fico limpo!

(NA: Ele Pensa!!!!!).

Comecei a me concentrar e despertar o mangekyo sharingan.

O treino já tinha me dado esse poder, e segundo o Riku-jiji, eu já havia ultrapassado o rinnegan, era só questão de controle e desenvolver o meu corpo para suportar tanto chakra para redesperta los.

Mal posso esperar pelo meu dojutsu!

Então, Kurama me atacou com suas caudas. – Se não fosse por estes olhos eu taria fodi&#! – Desviei e ataquei com o Amatarasu. – essa porr@ dói pra cara#*&! Como Itachi e o Teme conseguem aguentar essa merda? – Claro que Kurama desviou saltando uns cem metros de altura e lá de cima formou um bijuu dama lançando em mim.

Aquilo passou por mim sem fazer qualquer dano, pois aquele sharingan tem o Kamuy do Obito. Quando a bijuu dama explodiu aproveitei e saltei uns cinquenta metros – bendito treinamento – pra interceptar Kurama que já tava caindo. Usando o Susanoo eu peguei uma de suas caudas e ia joga la no chão com força triplicada de sua queda natural, mas Kurama se virou no ar e me deu uma patada que partiu aquele esqueleto negro em dois!

— Gaki, nunca ouviu falar do ditado dizendo que “não se deve atacar a cauda de um tigre?”Imagina que foi originada de quem?

—VOCÊ???????

—Os humanos tolos sempre tentaram me capturar antes que Madara conseguisse. Sempre que um daqueles covardes me atacava por trás eu, que já esperava por isso, retornava o ataque com este que usei em você. O criei ha seculos.

—Para lutar comigo terá que ser do seu antigo jeito!... De frente!

—Hehehe, parece que meu jeito te pegou desprevenida naquela vez que lutei para doma la.

—O que jamais aconteceu!

—Verdade. Ninguem pode, deve ou precisa domar voce. Seu jeito de ser só precisava de direção, porque o restante ta perfeito.

—Obrigado, gaki.

—Então, prepare se! Tajuu kage-bushin no jutsu!

Mil clones surgiram e partiram pro ataque. Cada um com um rasengan nas mãos. Parecia uma reprise daquela batalha que travamos pra doma la. E pensando nisso percebi que novamente tava parado na realidade. Se pelo menos eu pudesse já utilizar o senjutsu...

Vou tentar.

­— Gaki, não faça isso!

—Haaaaaa! To empedrando!

—Saia daqui e te ajudarei a parar isso!

—Hai!

Quando abri meus olhos ainda tava com o mangekyo ativo e a ponta do meu dedão tava virando pedra. Graças a Kurama, que enviou seu chakra e desequilibrou o senjutsu, voltei ao normal e o sharingan se desativou.

Estava sentado ainda em formação de lotus e assim fiquei enquanto ouvi Kurama falar em pensamento.

—Precisa aprender a ter paciencia, gaki. Ou da próxima vez que cometer um erro, por falta dela, podera custar a vida de outro amigo seu.

—Neji. – falei baixinho, ainda triste pela morte dele. —Mesmo que ele esteja vivo agora e sequer tenhamos nos encontrado ainda. —A tristeza vem da possibilidade de sua morte acontecer daquele jeito se eu não mudar as coisas agora.

—Aquela vez suas táticas de última hora não surgiram e não havia nada que voce pudesse fazer, pois não havia pensado em qualquer plano antes.

—Meus planos sempre funcionaram, mas daquela vez minha mente ficou em branco. – falei me defendendo e lamentando.

—Sim. Não digo que seus planos devam ser abandonados, mas que voce deve acrescentar planos de ataque mais elaborados antes de se lançar para a luta.

—Eu sei, mas esse sempre foi o papel do Kakashi-sensei, do teme, do Shikamaru, do Neji e ate da Sakura.

—Isso é bom. Voce sabe que pode contar com ótimos conselheiros, mas deve aprender a não depender deles.

—Nenhum deles estava perto de voce para te dar alguma ideia do que fazer para defender a todos daquele ataque de estacas de madeira... Nem mesmo Neji encontrou uma maneira ou não teria se jogado na frente daquela estaca para proteger voce e a prima dele.

—Voce tem razão. Devo aprender a ser mais paciente e analisar o que vou fazer antes, durante e depois de uma luta, assim como o que fara meu adversário.

—Volte para ca amanhã, gaki, e vamos continuar o treino. Depois desse quase empedramento seu chakra esta desequilibrado e não poderei te ensinar nada de construtivo hoje.

—Hai, Kurama-sensei!

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Depois de comer, tomar banho e estudar um pouco os pergaminhos e controle de chakra com meus clones, fazer a troca diária de clones da aldeia e almoçar, finalmente voltei pro corredor da cela de Kurama pro treino mental ao fechar meus olhos. Eu os reabri e já exstava em frente da cela e entrei.

Kurama estava de pe no meio da floresta me esperando pra continuarmos nossa luta.

Aquela raposa estava enorme. As arvores de tamanho normal cobriam apenas suas garras... E de dar medo!

—Ei, Kurama-sensei! Não tem como voce ficar do meu tamanho? Por melhor que seja o resultado de enfrentar voce assim, meus adversários mais frequentes serão humanos e não bijus, dattebayo!

—Naruto, enfrentar me no meu tamanho normal fara sua força crescer mais rapidamente junto com sua capacidade de raciocinio. Alem do que voce ira enfrentar o Shukako em breve. Eu o estou preparando para essa luta.

— Entendo, mas que tal nos reversarmos com o tipo de luta, hein? Um dia voce tá assim e no outro voce ta do meu tamanho, que tal? Isso se for possivel pra voce fazer um henge.

—Não preciso fazer um henge. Eu tenho a minha forma humana.

—QUEEEEEEEE?

—Algumas vezes me disfarcei de humana... Ora como homem ora como mulher ora como criança ora como velho. Tudo isso fiz usando henge. Mas as vezes, tinha que desfazer o jutsu, outras era descoberta por um shinobi e tinha que fugir.

—Depois de alguns séculos, cansei das fugas e resolvi criar minha propria forma humana. Afinal, ainda sou filha do Deus Shinobi: Rikudaime Senin.

—Escolhi um casal de shinobis com os cabelos vermelhos e grande quantidade de chakra para gerarem meu corpo humano. Eu teria que nascer do jeito normal.

—Que casal era esse? Era de algum clã que conheço?

—Claro! Qual o clã que possui a maior quantidade de chakra que voce conhece?

—Hum... Senju?

—É um baka mesmo! Eu não disse que era um casal de ruivos?

—Pense, Naruto!

—Os Sabakus?

—Quase, gaki... Foi o clã de sua mãe.

—Eu não sabia que eles eram descendentes do velhote, mas a quantia absurda de chakra que aqueles humanos tinham me atraiu para eles.

—Antes que a humana engravidasse, eu tive que colocar a minha essencia dentro do útero dela. Dentro desta essencia havia todas as informações genéticas da forma que eu queria ter misturadas com as informações genéticas dos dois para que eles não desconfiassem de mim.

—Voce fala dos seus pais como se não se importasse com eles.

—Eu não tive muito contato com eles. Sequer fiquei sabendo de seus nomes, já que eles so se tratavam por amorzinho e fofo! – Kurama fez cara de nojo.

—Como assim “não tive muito contato”?

—Quando estava para nascer eles foram atacados por um clã rival que estava em grande número.

—Por morarem longe de qualquer aldeia foram vencidos facilmente por estes rivais. A mulher...

—Sua mãe.

—Minha “mãe” conseguiu se arrastar para longe dos inimigos, mesmo estando muito ferida e próxima de dar a luz.

—Voce nasceu sozinha? Mas se voce era humana e um bebe recem nascido como pode sobreviver? Sua mãe cuidou de voce?

—Não, baka. Eu disse que eles morreram depois desse ataque...

—Então?

—RUAAAAAAAAAAR. Pare de me interromper, gaki. Deixe me contar o resto da historia.

Eu balancei a cabeça com medo de que se desse um pio, ela me esmagasse.

—Como ia dizendo... Minha “mãe” se arrastou para longe dos inimigos, enquanto meu “pai” acabava com o resto deles a custa da propria vida. A minha mãe so teve forças para me dar a luz e me deixar acomodada em seu seio para mamar. Ela morreu no dia seguinte com um sorriso no rosto pensando que tinha dado a luz a sua filha.

Levantei a mão pra pedir pra falar sem ser destroçado pela Kurama. Ela me olhou, fechou os olhos e suspirou.

—Fale, Naruto.

—Voce nasceu dela, tinha usado a mistura genética de ambos pra fazer seu corpo humano. Isso faz de voce filho deles de verdade. Então, não sinta culpa! Voce os deixou felizes somente por nascer.

—Hum, nunca pensei deste modo. – Kurama suspirou com um sorriso pequeno na boca.

—O que houve depois?

—Fui encontrada por um velho samurai que morava próximo dali. Se minha mãe tivesse andado mais alguns metros teria encontrado a cabana deste velho e talvez sobrevivido com a ajuda dele.

—Uma coisa que aprendi ao longo dos anos, Kurama, foi que: Nunca se deve prender ao passado ou se arrepender de escolhas feitas, mas caminhar em frente sem esquecer as lições com este passado e lidar com as consequencias de suas escolhas o melhor possivel.

Kurama aproximou se de meu rosto, pondo aquele olhão dela me encarando.

—Voce tem seus momentos de sabedoria, gaki... Voce tem razão! Obrigado.

Baixei a cabeça encabulado, pois era raro Kurama me fazer um elogio, ainda mais, um dessa importancia! E pra cortar esse embaraço acabei sendo arrogante.

—Hehehe... Eu sou sempre sábio, dattebayo!

Kurama virou seu rosto de frente pra mim e mostrou suas presas.

—Nem tanto, gaki...

—Um sábio teria aceitado o elogio e ficado quieto para não dizer nada que irritasse alguem muito maior, mais forte e mais velho que ele! – ela se aproximou mais de mim me fazendo engolir em seco e continuou dizendo com um sorriso cheio de presas:

—Principalmente se esse alguem pudesse engoli lo inteiro numa so mordidada. – NHAC – ela estalou a mandibula como se fosse um jacaré abocanhando uma presa...

Tive uma visão de mim sendo essa presa... Fiquei branco, verde, amarelo e roxo de uma vez. E me apressei pra desfazer a besteira que fiz.

—Com certeza sou tão sábio quanto voce diz que sou, Kurama-sensei!

—Muito bem dito, gaki.

Ela se afastou voltando a se acomodar sobre suas enormes patas e continouou a historia.

—Esse velho se chamava Toha (NA – 1: Pronuncia se Tôrra. 2: Quem assiste series antigas de herois japoneses sabe que este é o nome do heroi da serie Jiraya, aquele com a espada olimpica) e me criou como sua neta. Respeitei ele, apesar de seu jeito brusco e grosseiro, ele me ensinou muitas coisas sobre os humanos e nos demos bem através do estilo samurai.

—Eu havia visto e convivido com grandes samurais ao longo dos séculos anteriores e tinha desenvolvido minha própria técnica de espada. Talvez, se voce se mostrar um aluno digno e disciplinado eu te ensine minha técnica.

—Aquele velho havia perdido a familia uma vez. Suas tres filhas e a primeira mulher, mas ele não deixou que isso destruísse seu espirito. Ele casou de novo e teve somente um filho que carregou seu sobrenome atraves de sua dscendencia ate hoje! Este...

—Que sobrenome? – perguntei não me aguentando de curiosidade, Kurama so me deu um olhar de advertencia antes que uma de suas caudas me jogasse pras arvores.

—Calado, gaki!

—Como dizia – eu já estava voltando pro meu lugar – Este velho se chamava Namikaze Toha e seu filho era Namikaze Toguro (NA; Sou fã de Yu Yu hakusho), este foi um dos maiores e mais brilhante espadachim e estrategista daquela época... Uma caracteristica que permaneceu em seus descendentes com excessão de voce! Ele já era casado e vivia com com a esposa dele dois filhos em uma cabana não muito longe da do pai.

—Q... – calei a boca quando vi uma garra posta muito próxima da minha cabeça.

—Isso mesmo que voce esta pensando, gaki: Toha foi seu antepassado e o pai dos Namikaze. Pois seu verdadeiro sobrenome era Naminaga e o trocou para Namikaze depois que se mudou comigo ainda adolescente e seu filho e a familia deste para Uzugakure ao descobrir quem eram meus pais... – Naruto ergueu a mão, mas Kurama o cortou dizendo:

—Esta historia de como ele descobriu quem eram meus pais te contarei outro dia.

—Onde parei? Ah, sim... Ele descobriu que meus pais eram do clã Uzumaki e não querendo me separar do meu suposto clã ele me levou para a vila shinobi do País do Furacão. Fomos recebidos pelo clã Uzumaki, mas não havia mais membros vivos daquele ramo Uzumaki, então o velho me adotou como sua filha e vivemos todos naquele país ate a morte de Toha.

—Toguro ficou ali, dois de seus tres filhos sairam em busca de suas proprias aventuras e eu, já adulta e sem o velho para me prender ali, fui embora da vila tambem.

—O ultimo filho de Toguro que nasceuem Uzugakure ficou ali e criou raiz; ele foi antepassado da Mito.

—Os outros dois foram parar no Pais do Fogo, um deles morreu sem deixar descendencia e o outro teve, eventualmente, seus descendentes que se uniram a vila da folha.

 —Como meu chakra permaneceu demoniaco e minha forma era totalmente humana, eu me tornei uma Yukai Kitsune. Poderia ter vivido para sempre em minha forma humana sem envelhecer nem um dia, mas depois de alguns anos tinha que me mudar para que os humanos não percebessem que eu não envelhecia. Quando alguem desconfiava sempre tentava me capturar para descobrir minha “fórmula da juventude”!

—Isso quando não descobria minha verdadeira identidade e tentava me matar ou me controlar. Por conta disso vivi como uma peregrina andando de um lugar para o outro sem criar raiz em nenhum canto. Isso me cansou depois de algumas décadas e por isso deixei de usar minha forma humana.

Kurama abaixou suas caudas que ainda estavam balançando e apoiou sua cabeça nas patas dianteiras ao se deitar próximo de mim. Depois de um suspiro fundo, ela disse:

—Ve, gaki? Por que eu não confio com facilidade nos humanos... Só com raras exceções?

—Hai, sensei!

—Mas voce não respondeu a minha proposta; Voce aceita  revesar de forma em dias alternados pra me treinar a luta contra shinobis e bijuus?

—Voce ganhou, gaki. Amanhã, você verá minha forma humana. Hoje, voce treina comigo nesta forma! – E sem aviso algum, Kurama deu uma patada no local que estive sentado.

Se não tivesse pulado longe quando percebi a intenção de Kurama eu estaria parecendo uma barata esmigalhada!

—Voce é um demonio mesmo.

—Obrigada pelo elogio! Mas isso não vai me fazer pegar leve com voce!

Uma gota esta escorrendo da minha testa e eu estava desconcertado com a interpretação que Kurama deu pra minha provocação!

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Passei uma semana infernal com aquela raposa.

De manhã: treino com quinhentos clones pra dominar o fuuton e despertar o mokuton. Mas pra isso eu tinha que despertar e controlar o Doton e o Suiton.

De tarde: treino com Kurama, ora na forma bijuu ora na forma humana.

De noite: estudar os pergaminhos dos kages pra aprender novos jutsus e praticar a criação e quebra de selamentos.

Quero tirar Kurama de dentro daquela cela de qualquer maneira, mesmo que seja só por pouco tempo ou somente uma parte dela.

Com todos esses treinos e sessões de tortura, vulgo “treino com a sensei”, nã tive tempo de ir pessoalmente me aproximar da Tenten, da Hinata e daquelas siamesas da Ino e da Sakura – aquelas duas não se desgrudam!

O Neji é outro que meus clones não encontram pela vila. Acho que aquele chato vive dentro do distrito Hyuuga e não sai pra nada de lá. A Hinata, pelo menos sai pro parque uma vez por semana. Sempre acompanhada por aquela sombra Hyuuga.

Quanto aos treinos com a sensei estão indo muito bem. Não sou mais pego de surpresa pelas caudas dela e nem arranhado por aquelas garras.

Infelizmente, ainda não consegui acertar nenhum combo de Oodama rasengan nela, pois alem de rápida e experiente, ela é ardilosa e sempre tem um plano de fuga pra quando a cerco de clones usando o mangekyo sharingan. Ora ela faz um Kawarimi ora ela troca de forma: Vai da forma bijuu pra forma humana pra forma chibi.

Esta forma é muito fofa e fico com dó de machuca la.

É que ela fica do meu tamanho com as nove caudas. As vezes não aguento e agarro ela e fico abraçando a. Claro que ela revida me atacando com aquelas garrinhas e dentinhos, mas sempre a largo a tempo de não ser pego por ambos.

(NA: Esta na capa)

E a forma humana dela sempre me desconcerta por ser tão bonita.

Ela fica com os cabelos ruivos da cor de seu pelo de raposa e eles ficam bem longos, na altura da cintura, alem de usar uma roupa super sexy.

Esta roupa é um conjunto de saia e blusa vermelhas. A saia é aberta do lado, e a blusa tem um senhor decote em “V” que mostra os peitões da Kurama. E pra fechar com chave de ouro: ela usa botas pretas parecidas com aquelas que a Sakura usava quando cheguei do treino com o Ero-senin.

E luvas: uma preta pequena só cobrindo a mão; a outra é vermelha cobrindo a mão ate o antebraço e coberta por um protetor de metal.

(NA: É a garota que tá na capa)

Tenho que aprender a ter controle, pois toda vez que to quase pegando a sensei, ela se transforma em mulher e fica mostrando aquele decote e a calcinha (preta) dela e eu tenho um sangramento nasal.

É K.O. sempre!

(...)

Ao fim do treino, quando chega a noite, eu como e pego os pergaminhos dos hokages, – como disse antes, quero tirar a Kurama da cela. – pra ver se encontro algum selamento ou técnica pra reverter selamento que possa tira la dali.

A medida que o tempo passa as emoções dela e as minhas se misturam mais e mais. To ficando cada vez mais selvagem nos ataques a ela e ela fica mais temperamental comigo. E, ainda tem o fator lamen.

Estou misturando ao santo lamen de todos os dias mais carne de caça.

To ficando com medo de que aquela ameaça da Kurama – a de que eu ainda apreciaria uma carne crua – se torne realidade.

—Aquilo não foi uma ameaça, gaki... É um fato! Mais dia menos dia voce será um perfeito raposinho! Hehehe!

—NÃOOOOOO!

Acordei gritando com os pergaminhos em cima de mim e Kurama rugindo na minha mente.

—Acorde, gaki! Isso foi somente um pesadelo!

—Não imaginei que voce ficaria tão sensível com esta possibilidade... Por acaso, seria tão ruim assim para voce ter as minhas caracteriscas fundidas com as suas? – perguntou Kurama num tom magoado.

Não disse que ela tá ficando toda sentimental?

—Não é isso Kurama. Se eu ficar com um pouco da sua inteligencia já será incrivel, mas eu não quero abandonar o meu lamen. Ele é minha marca registrada, dattebayo!

—Pensei que sua marca registrada fossem suas roupas laranjas, seus gritos e ataques impulsivos, alem do “dattebayo” no final de quase toda frase que diz e intercalada com “eu vou ser hokage”! Essa última me enche o saco!

—Humpf! Eu não digo e nem faço sempre isso!

 (NA: Quem se lembra do Itachi descrevendo o Naruto como aquele que gritar e atacar primeiro, hmm?)

—Vá dormir, gaki. Voce já leu muito. Sei que quer encontrar algum jutsu para me tirar daqui, mas com sempre digo: Tenha paciencia! Agora vou dormir e não ouse me assustar de novo!

—Hai.

Quando me acalmei do susto reparei que tinha espalhado os pergaminhos por toda a parte e comecei a recolhe los.

Então um deles chamou minha atenção com as palavras “jutsu de projeção física de chakra”.

Li aquele pergaminho em dois tempos e percebi que ele parecia um pouco com o jutsu dos Akatsukis – aquele que usaram pra lutar com minha equipe e a do Guy na missão do resgate do Gaara – misturado com o kage bushin no jutsu. O único ponto contra ele é que o gasto de Chakra é grande demais pra qualquer um usa lo e precisa de um condutor vivo pra ativa lo. Ou seja, tem que dois individuos fazerem esse jutsu ao mesmo tempo com a mesma quantia de chakra e estarem ligados por algum tipo de laço vital. Ou serem da mesma familia ou terem um selamento que o primeiro controle/prenda o segundo.

Se entendi direito, isso quer dizer que eu e Kurama temos todos os requisitos. É só treinarmos o equilibrio de nossos chakras pra ficarem do mesmo tamanho e as posições de mãos e pronto!

(...)

No dia seguinte e nos dois dias posteriores treinamos duro pra alcançarmos esse equilibrio. Descobrimos que só a forma chibi era capaz de diminuir tanto o proprio chakra pra ficar tamanho do meu.

No quarto dia conseguimos realizar o jutsu com sucesso: Chibi-Kurama estava livre em toda a sua fofurice!

(NA: Isso é tão gay que fiquei preocupada com o Naruto!)

Mas a força fisica, a velocidade, a capacidade pra fazer jutsus e me surrar ficaram as mesmas.

Depois de uma semana conseguimos aperfeiçoar o jutsu – Kurama é brilhante – e agora ela pode entrar e sair a hora que quer. Mas, há limites: ela não consegue ficar fora da cela por mais de 24 horas sem voltar e não consegue formar jutsus mais altos que níveis B alto e A baixo enquanto estava aqui fora.

E a coisa mais estranha de todas: Uma grande parte dela ainda fica dentro de mim em sua forma humana, como se não pudesse se transformar em Kyuubi no Kitsune sem a parte chibi dentro de mim. E ela fica se revezando em conversas mentais comigo.

Uma hora é a humana-Kurama falando na minha cabeça, outra hora era a chibi-Kurama. E eu quase piro quando ambas falam ao mesmo tempo.

Passamos outra semana em treinos e estudos e troca de clones.

Kurama agora me surra dentro e fora da minha cabeça! SHIKUSHO!


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Notas finais do capítulo

Desculpem pela demora deste capítulo, mas tive um problema ao posta lo. Mais de 4 mil palavras foram perdidas e tive que caçar as anotações sobre este cap.
E desculpem pelas cenas de luta, não sou muito boa nelas.
Quanto ao próximo capitulo espero que vocês gostem. Vou esperar pra ver os coments, pois o cap já tá pronto.